Música Antiga
MINHA HISTÓRIA COM A LITERATURA
A minha história com a literatura é coisa antiga e se deu pelo gosto aos gibis; pelo exemplo do prazer de ler que papai tinha; pelo tio escritor e por brincar, juntando uma palavras com outra, formando frases e textos (27.02.17).
Talvez o tempo faça o favor...
De sarar um coração...
Transformando uma antiga dor...
Em uma nova paixão!
Pedro Marcos
Um romântico
Eu quero jantar a luz de velas, sim ainda tenho espaço para um romance a moda antiga. Sem celular, sem mimimi, apenas uma troca de olhar, um suspiro profundo, um sorriso de canto de boca, um pulsar mais forte do coração... Ainda existe dentro de mim o desejo de estar com alguém que perceba os sinais, pequenos detalhes e que faça de tudo para que um momento especial valha a pena. Sem estresse, serena, fiel a seus princípios e cheia de sonhos. Capaz de correr o mundo em busca de sua felicidade.
Um certo alguém que saiba desfrutar de momentos alegres e que realmente valha a pena. Pessoa afável, de bem com a vida, alegre e sem amarras. Que curta pequenos e preciosos momentos e que no início íntimo, deseje se aprofundar no mais nobre dos sentimentos.
Alguém disposta a sair pela noite, olhando as luzes da cidade, passear de mãos dadas e perceber o ar puro do amor. Que não se perca em suas vaidades, mas ao invés disso, seja livre para voltar sempre que quiser.
03/08/2017
Dan Lemes
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Andando por aí, ouvi uma antiga história que dizia:
Um homem ao chegar ao Reino dos Céus procurou o templo de Deus e esperou sua vez para ser atendido. Depois de uma longa conversa, entre perguntas e respostas, Deus entregou-lhe uma lista com todas as dádivas previstas a ele, desde o momento de seu nascimento até seu último dia na Terra, ao passar os olhos pela lista, logo identificou alguns itens dos quais não conseguia se lembrar, bênçãos não recebidas, situações não vividas, tão logo questiona:
- Perdoe-me Senhor, esta não deve ser a minha lista, há alguns itens nela que não tive a proeza de vivenciar...
Deus olhou-o sereno e disse:
- Sim, esta é exatamente sua lista. As dádivas aí não recebidas, seriam suas, mas você não possuía Fé suficiente para acreditar que as alcançaria, deixou levar-se, muitas vezes, pelo sentimento do fracasso, descontente pelas perdas da vida. Deixou de pedir-me e eu estava aqui, pronto para auxiliá-lo. Não digo que deveria implorar por tudo isso, mas meu propósito pra você era maior, bastava você ACREDITAR e conquistaria tudo. TUDO!
MUDADO
N'aquela antiga rua,
quase tudo mudou...
Mudou, novos, mudou velhos
os rabiscos nas paredes
mudou cadeira de balanços
e os cabides das velhas redes.
As cores cheias de mistérios
os palavras dos homens sérios
os olhares dos transeuntes
algum mudou para longe
outros para o cemitérios.
N'aquela rua...
As portas e as janelas,
mudou, mudou os passos d'ela...
Os postes das velha calçadas
o jeito das falcatruas
e as velhas saias rodadas.
Os brinquedos das meninas
bonecas e as cordas puladas
o carrossel da vida e da sina
Os brincos da molecada
e as magias de todas as fadas.
Mudou a musica ouvida
o riso da gargalhada
as manobras mais queridas
para o rumo antigo do nada.
Antonio Montes
A ESPIRAL DA INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA SEM FIM
Conta uma antiga lenda que havia um burro amarrado a uma árvore numa fazenda.
O demônio apareceu e soltou o bicho.
O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.
A mulher do camponês dono da horta, quando viu aquilo, pegou a espingarda e atirou.
O fazendeiro dono do burro ouviu o tiro, saiu, e viu o animal morto.
Enfurecido, pegou o seu rifle e disparou contra a mulher do camponês.
Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.
Os filhos do fazendeiro, encontrando o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.
O camponês, em represália, também os matou.
Aí, perguntaram ao diabo o que ele havia feito e ele respondeu com um risinho irônico:
– Não fiz nada, só soltei o burro.
Moral da história: para espalhar a intolerância e destruir um país, basta soltar os burros.
Alma antiga... Velha alma!
Não acumulaste sabedoria -
haja vista os erros grosseiros que comete!
Acumulaste, apenas dores - nada etéreas
Da longa caminhada até aqui
A qual te propuseste.
Até a expurgação total de cada [...]
Que vai te devolver a ti
como nascestes...
Pura, como da fonte,
a cristalina água...
Leve como a pluma
da asa do teu anjo,
teu guia na caminhada...
Quantas batidas em uma porta de tela antiga?
Depende quão alto você a fechar.
Quantas fatias em um pão?
Depende quão finas você as cortar.
Quanto bem dentro de um dia?
Depende quão bem você os viver.
Quanto amor dentro de um amigo?
Depende de quanto você lhe der.
No Tempo dos Trens...
Era ali uma antiga e desativada estação
Bancos em madeira desgastadas, pés de ferro
Placas indicando setores, alertando cuidados
Pisos cimentados, cinza, mal conservados
Recordo dos dias em que muitos ali iam
Se postavam em espera sob a coberta plataforma
Uns, com bagagens, outros, à espera do apito
Que, soava em meio à fumaça da locomotiva
Havia ali a presença de ambulantes e passageiros
De anfitriões, de amigos saudosos, gente simples
Olhares sendo trocados... ansiosos por abraços
Meninos curiosos, pais saudosos, férreos trilhos
Namoradas vestidas de “para ver Deus”
Sem maquilagem, inquietas, prendadas
Acompanhadas, como manda o bom alvitre
Desejosas do beijo que teria de esperar
O tempo, discretamente, levou a estação
Desativou a alegria de chegada e partida
O progresso fez da ferrovia vaga lembrança
Onde parava o trem, hoje, passa vento e boiada
Cinderela
Tu sempre tolhida,
Inferiorizada mesmo
bonita. Criada à moda antiga,
num mundo que não é teu.
Um mundo que tem medo
por isso a guarda em segredo.
Dedicada e empenhada, uma batalhadora.
Mesmo sem acesso ao pódio da vitória é a real vencedora.
Gesta em ti algo que ninguém pode medir,
nem mesmo você.
Esse é o real medo desse mundo que a guarda em segredo.
Cinderela atual que não precisa de fadas, príncipes e tal.
Nem sapato de cristal. Onde pisa, sua luz faz irradiar.
Seu final será feliz e não o que seu mundo diz.
Guerreira por natureza, já que a vida não lhe permitiu moleza.
Contém-se por gentileza aonde pode dominar.
E é por isso que tem medo todo mundo que a guarda em segredo,
sabendo que o seu dia vai chegar.
Nunca em nenhuma fase da história, seja, da Idade Antiga à Contemporaneidade, a população mundial ficou 100% agradada com algo feito por alguém.
Sempre querem criticar mas nunca conseguem fazer melhor do que, quem recebeu a crítica.
Então, ninguém deve ter a ilusão de querer agradar a todos e fazer o bem, já que, sempre terá um "pé no saco" para tentar te criticar ou até derrubar-te..
Sejamos firmes e fiéis aos nossos princípios porque hoje em dia, sinceramente, não devemos buscar agradar ninguém além daqueles que achamos realmente importantes para conosco. Ao restante, um leve e sincero, silêncio.
VALA DE OSSOS
Descobriram n'aquela vala antiga
uma pia de ossos de gente...
E algumas casas de formigas.
Os ossos, todos iguais,
com exceção, da diferença de tamanho
mas na cor, todos brancos e com certeza
... As lagrimas de todos, eram d'água.
Ossos, todos esqueléticos,
sem pele, sem sangue, sem carne
Não dá para saber as cores dos
olhos e da vida dos donos...
De quem vivia em castelo
ou de quem vivia em abandono,
quem era pobre ou rico...
Católico, crente ou descrente
quem nasceu primeiro, ou depois
a única diferença que se dá para notar
é d'aqueles que urinavam no penico.
Aquela vala cheia de ossos de gente
é mesmo aquilo que pode se falar...
Que aqui, somos todos inocente!
Que somos iguais perante a terra
e que todos um dia, irão se acabar.
Antonio Montes
Na entrada de uma antiga cidadezinha, na divisa entre a Itália e a Suíça, há uma placa com os dizeres que em português corresponde a : " Nada a temer, se praticas o bem".
Não lembro mais o nome da cidade, mas tal pensamento passou a me acompanhar. Diante de um receio qualquer
pergunto-me se ele provém de algo ruim que eu possa ter feito.
Caso a resposta seja "não", imediatamente afasto-o da minha mente e sigo em paz.
Cika Parolin
Nem vi
Desculpem minha falta de memória
Repito os velhos versos
Como a canção antiga
Que cantei na infância.
Desculpem minhas frágeis lembranças,
Vividas desde dos tempos de crianças
Que não querem se apagar.
Desculpem – me
Nem vi a vida passar.
IRONIA IRÔNICA
Fulano da época antiga: Bom dia para você também, desculpe-me, sou da época antiga, a qual as pessoas que chegavam em um lugar, cumprimentava os outros ali já presentes, hoje o mundo evoluiu e os jovens mudaram né?
Fulano da época moderna : Que ótimo, eu gostaria e muito de viver está época, onde um BOM DIA era dado com sinceridade e a hipocrisia não existia.
Me desculpe, a era realmente evoluiu e graças a Deus hoje em dia damos BOM DIA para quem realmente merece e um sinal para manter a educação, educação está que o modismo de dar um BOM DIA não influência mais.
LÍRICO
A golpes lentos, divago:
antiga a paz que me guia.
À sombra o rosto e o lago
onde Narciso, o mirado,
me desvia.
De onde venho, me mato.
E onde me acham, há dor.
Alguém apaga meus passos
(um mago?) com uma flor.
E os golpes, cadenciados,
fundem o lago e o rosto
à voz de um outro, sem lábios.
Namoro à moda antiga
Hoje não quero brincar de novo,
nesta noite eu só quero colo.
Me cansei deste jogo bobo,
de não poder fazer o que eu gosto.
Me cansei de brincar com a vida,
de viver a me iludir.
Quero você minha vida,
quero-te dentro de mim.
A noite fria apavora,
este coração carente de amor.
Saiba, meu coração só clama
por uma vida cheia de loucuras de amor.
Hoje eu cansei desse jogo bobo,
de não me dizer o que quer.
Querido, eu não sou adivinha.
Me diz logo o que você quer!
Esse seu medo me paralisa,
Eu já me cansei de esperar.
Ou você se declara agora,
ou sozinho ficará.
Vamos parar com este jogo,
Se você não é capaz de dizer,
Digo eu! Eu te quero junto comigo,
E nunca mais quero ter de te dizer adeus.
Sabe quero um namoro à moda antiga,
daqueles com beijos no portão.
Aqueles amores com juras de amor ao pé do ouvido
que mexem com o coração.
Eu cansei deste jogo bobo,
de viver uma vida sem emoção.
Tudo o que eu quero de novo
é sentir o calor das tuas mãos.
Ao despertar de criatura uma antiga
Uma criatura antiga renasce com poder do antigo necronomicon,
Munição pesada não adianta sobre ele,
Só magia pode com magia,
Um ar místico já foi liberado,
Espíritos apareceram para dizer o que pode ser feito,
Espíritos do mais celebrem ocultistas que já existiram no mundo,
As pessoas que o veem são as que herdaram o poder oculto da magia,
Seja branca, ou negra,
Seja alta magia, ou baixa magia,
Tem de ser mais rápido do que imagina,
Faltam poucos minutos para o fim do mundo,
O portão para o inferno já fora aberto,
Os necromantes se reuniram para uma rápida reunião,
Ambos e os demais praticantes de cada sistema mágico,
Decidem a melhor maneira de acabar com este acontecimento,
A solução é...
Várias nações se juntam ao líder com necronomicon nas mãos,
Para uma ação que decidirá o destino do mundo,
Mágicos e feiticeiros entram em transe,
Todos estão no ponto mais elevado da concentração,
Enquanto exércitos e mais exércitos descarregam suas munições sobre ele,
Uma luz aparece!
O mais sábio humano da terra Salomão,
Ele é a chave para destruição da criatura antiga,
Com seu poderoso anel de dois lados,
É estendido braço majestoso,
São ditas as palavras para o poder do anel ser liberado,
Com a chave de Salomão em seu braço esquerdo,
Uma luz vermelha rodeia a criatura, um círculo se forma com um triangulo no meio,
O sinal de sua prisão eterna é invocada,
Um portal se abre a espera da criatura antiga,
Junto com ele se vai o livro dos livros necronomicon,
e Salomão desaparece já para seu descanso eterno
necronomicon o Livro dos Nomes Mortos.
Fantasmas
Vejo pelas vidraças da janela
Na antiga igreja
Um menino a brincar na chuva
Será ele um fantasma?
Pois só um morto
Consegue aproveitar a vida
Que os vivos mataram...
☾.•°*”˜˜”*°•.✫
Brincar de fazer e levar a Paz é uma diplomacia
antiga e que não mudou muito nos dias hoje.
O que mudou foi a forma de morrer ...
✫ . ¸ ¸ . • ´ ¯ ` » Paulo Ursaia
