Coleção pessoal de FirmaJean

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Amar é reencontrar a própria alma através da alma do amado, quando o amado vai embora, perde-se a alma.

Guarde o meu amor...
Ele é um vinho caro e raro
Custa uma vida e sua safra é de 30 anos...
Tem cor de rubi e valor de diamante.
Guarde bem esse amor...
Ele renasceu em momento de dor
Como um bálsamo...
Deu vida e transformou espinhos em flor.
Guarde bem... nosso amor!

A vida
Sabe amor, a vida é tão preciosa
Mas não para e nem espera.
E passando numa dessas esquinas da vida
Lembrei daquele encontro,
Tão breve e tão lindo...
Então pensei: Bem que a vida poderia ter parado...
E esperado nosso sonho acontecer de verdade!

Como o sol que desaparece durante a noite
Deixaste assim a escuridão em minha vida
Um ócio desgastante e um vazio na alma.
Não há saída amor... não há...
De ti só tristeza e de mim só saudade!

Como descrever um eclipse?
Como fotografar uma emoção?
Como medir a felicidade?
Como interpretar um olhar?
Como faço para interferir
no tempo? no espaço? no pensamento?
Como?
Ah o amor! Meu Deus!!!

Loucura é estender os braços
e não conseguir te abraçar
sentir teu cheiro
e não poder te beijar
caminhar
e não te encontrar...
Loucura é entorpecer um coração
que só pensa em ti
é não dizer nada
quando se quer gritar
é viver e não poder te amar.

E no instante
do meu grito reprimido,
você chega
e coloca reticências
onde eu teimo
em colocar ponto final.

O meu silêncio
é a ressaca
do choro de ontem...
é que dormi embriagada
com todos os sonhos
que você me permitiu sonhar.

É proibido sofrer
querer e não poder...
esperar e não chegar...
Amar e desamar
É proibido pensar
em tudo que faça chorar.

Ele sempre me quis...
como os poetas querem a noite:
Assim linda... triste e distante!
E eu sempre o quis...
Simplesmente!

Percebo que minha alma
já não anda tão à toa
que meu olhar encontra
outros olhares...
já consigo caminhar à noite
sem medo da escuridão
Porque encontrei em meio
aos escombros de minha solidão
uma viola, uma caneta e
versos pra uma canção!

E tudo fez-se silêncio
Ouço atordoada uma ausência
que fala
que pede: -Afaste-se!
Entendo como tudo agora
é notório.
E não reclamo.
Só aceito!

E tudo que eu queria agora
era dormir...
e amanhecer cravejada
de beijos teus!

Sempre que você vem ao meu encontro
Deparo-me com a realidade cruciante
Feito vidraça blindada
Fico sempre onde estou
E você não se move
O coração pede pra sair do peito
Virar borboleta... ir buscar o teu pólen
Mas de repente...
Sei o quanto ainda preciso aprender
E você sabe o que precisa fazer!

E por que temos que ignorar
A escuridão da noite
Se a lâmpada acesa ainda clareia
E o astro rei há de surgir um dia?
Por que temos que fingir
Se tudo o que queríamos era sentir?
Por que temos que matar esse amor
Se ele pode nos dar vida?
Por quê?

Tenho medo
De percorrer uma estrada e não te encontrar
De sonhar... sonhar... e um dia acordar
De tudo ser apenas um doce engano
Tenho medo
Deste amor cheio de preconceitos
Deste querer indeciso
Do desejo que nunca acaba
Desta espera sem fim...
Tenho medo
Das palavras que sempre murmuro
Da verdade que nos cerca
Das vontades que nos envolve
Do permanecer imóvel diante da realidade
Tenho medo
Desta falta de coragem
Desta fragilidade imatura
Da crença ingênua
O meu medo... talvez...
Seja te amar sem medo
E não ter medo do segredo de te amar!

O nosso amor

Esperei o renascer do nosso grande amor
Vi você correndo ao meu encontro
Parecia que em teus olhos
Habitava o meu horizonte...
Porque eu te quis
Como a terra quis o sol
O nosso encontro foi o único
Foi o mais bonito
De todos os encontros
Houve encanto!
Mas você me olhou, sorriu, me abraçou...
Falou com a voz do vento
Cantou minha suave melodia
Decantou o mundo em versos frios e calmos
Abraçou-me ainda mais forte e silenciou...
E foi nesse instante que o nosso amor
Pediu para não morrer!

Ternura Antiga

Ai, a rua escura o vento frio
Esta saudade este vazio
Esta vontade de chorar
Ai tua distância tão amiga
Esta ternura tão antiga
E o desencanto de esperar
Sim, eu não te amo porque quero
Ai, se eu pudesse esqueceria
Vivo e vivo só porque te espero
Ai, esta amargura esta agonia

Hei de lembrar como tudo era antes...
Se bem me recordo, você vinha e eu ia.
Por que paramos mesmo?
Você olhava a aurora... eu o crepúsculo.
Você buscava estrelas... eu as flores.
O que me disseste? E o que eu falei?
Ah não lembro!
Fiquei aqui... estática,
No mesmo lugar que paraste.
Preciso que largue minha mão!
Deixe-me prosseguir... e por favor
Continue caminhando...

Meu coração voltou
a morar no peito.
A impressão é que ele
andava a vagar por aí...
Cansado de tanto amar
tornou-se andarilho,
máquina descompassada...
Agora sinto-o calmo
palpitante e feliz.