Machado de Assi Poema a Carta

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POEMA SEM COMANDO
Tem um barulho doido dentro do meu ouvido. Dissonante.
Ressoando toda uma confusão de cartas outrora já marcadas.
Não sei se é o ampl de guitarra ou as minhas cordas vocais, adulteradas.
Não sei.
Aliás, saber é algo que deveria passar pelos ouvidos. Olvido. Esqueço.
Álias, lembrar é papo pra outra sessão de análise.

Estou literária
minha mente
suspensa.

tô nessa de deixar fluir no papel
abstrato
o que tratei desde a cura
há tempos
remediada.

eu medeio sem medida o tédio das distorções, em mais sílabas, acredita?
eu leio, eu laço a palavra a gerar sinônimos de desentendimento,

e você?
me entende?

sei lá
o que há
aqui
talvez o vazio
amortecido
do que já vivi
lívido
e decapitado
descrito com letras duplicas e maiúsculas.

pequena
eu.

e um mundo inteiro de esperanças
parado
no ponteiro exato
quem sabe
um dia...
amanhã?

não.
a negação presentifica o desejo de existir
paradoxal
é o nada...
nada consta
em teus olhos
só há espaços.

eis o sábio parágrafo repetido pela minha própria ignorância
em manusear a palavra com cuidado
palavra dada
gera dados
e estes,
- enfim -
demandam
fatos.

e eu
desmando
- o tal malandro -

Nem eu
nem você...

Inserida por natyparreiras

EXTRAVIO
Eu preciso de um poema
Forte
Inanimado
E absolutamente vazio.

Eu pressinto um poema
Na liturgia velada do teu jogo de sombras
Posto que sei imenso do azul.

Eu esgoto o meu desejo
E arrebento o desconforto
De ter tido saudade
De ter tido o tempo exato
De desmerecer o cálculo.

Eu imploro o poema digno de nada
Digerido em minha ossatura tenra
E despreparada.

Eu impugno o poema que me cospe
O sabor errático da vitória.
(Em mim, gangrena)

Eu mastigo o fracasso
Como quem disseca
A ultima doçura daquela goma
- já incolor -
A grudar intestinos.

Eu encolho o poema
E sem as rimas
Disfarço
A dimensão de meus pormenores.

Eu esqueço o poema
No bolso da calça preta
E amarrotada
Que um dia já existiu na minha lembrança.

Eu preciso o poema
Na falta
Na tua falta
Em não presença
De estar aqui.

Eu
Simplesmente
Perdi
O poema
Num achado de esperanças.

Inserida por natyparreiras

Através desse poema vou me descrever,
Sou um ser soberano e muitos ainda hão de me conhecer
As tragédias que estão acontecendo, não foram nada,
muito ainda irá acontecer.
Fique atento, pois a próxima tragédia pode estar perto de você.
Eu posso tirar, colocar, roubar, matar, causar.
Também posso temporariamente lhe agradar,
Vou deixar de “arrodeio” e logo me mostrar,
Sou a conhecida e apelidada morte.
Aquela que muitos ainda minha mão irá apertar.
Vou lhe buscar onde quer que esteja, disso num duvide não,
Vou lhe buscar mesmo se estiver no chão, num carro ou em um avião.

Inserida por EduardoPaixao

Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor

Estou preso num sistema
Onde tudo sempre é igual
Não existe nenhum vírus
Que me tire do normal

Tudo é constante
Um circulo vicioso
E um ponteiro parado no tempo
Aponta um desconforto

Nesse mundo particular
Tempo é relativo
O perto se torna longe
E o distante bem intimo

É fácil falar
Quando se está quebrado
As palavras fluem histericamente
Como que um desabafo

Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor

Inserida por ThomazPark

Pessoa (geminiano)

Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Inserida por MariadaPenhaBoina

O Poema de sonho
Autor:LCF

1
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Um simples e pequeno verso;
A imaginação ultrapassa o Universo.

2
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Uma única e simbólica frase;
A gente enche-se de ênfase.

3
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Uma fantástica e maravilhosa linha;
A nossa alma, alegremente caminha.

4
O Poema de sonho;
É aquele que;
Quando se escreve;
Se sonha.

Inserida por LCF-Poesia

Luz da insônia

Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

REGAÇO MEU


Meu corpo é um poema sem palavras...
A minha alma escuta o meu silêncio..
As lágrimas inundam o meu regaço.
Rezo o rosário da dor da minha alma
Onde silenciosa sepultei os meus poemas
Gosto quando me olhas com os teus sentidos
Tocas-me com os teus pensamentos....
E beijas-me com o teu silêncio...
Tango de uma alma traída quando a afastam
Um mergulho no tempo....
Feito num momento.... de um lamento
Um sofrimento num cansaço....
Pranto de um desejo, de um abraço
O grito silencioso de uma lágrima reprimida...
De uma dor aprisionada
Onde a poesia é a minha companheira...
Das madrugadas mal dormidas..
A solidão sempre foi meu caminho...
Onde sigo.....a rota do vento....
E atravesso a tempestade.
Agora enxugo minhas lágrimas cheias de saudades.
De tristeza entregue a uma dor intensa...
Onde só queria uma pausa para poder colher a lua.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Isso não é um poema

Quebra minhas costelas em um abraço de consolo
Não estou bem, estou além
Absorta, dispersa em mim
E em tudo que sou um pouco me deprime
Meu peito rouco assiste fazer-me de mim migalhas.
Eu só queria um abraço firme de alguém solto
Perdido no mar de pessoas e sonhos...
Pode acordar a minha alma do suplício?
Cada dia, ouço o despertador, e desisto
Um consolo, só um consolo
Arrebatador.
Estou destituída de tudo que sou.
Ouve alguém os meus pecados e me abraça
Eu sentirei que o mundo perdoou a minha ausência.
Depois me joga no precipício dos mistérios
Quero dormir a eternidade terna.
Deixa os vermes morrerem em mim
Agonizando de mãos dadas
Quero sair no pleito da vida
E me despeço com esperança
De que seja a última despedida.

Inserida por Eu1695

Ailton Webber Silva
" minha tão perfeita esposa, a você dedico este poema

Não quero perder você minha vida"
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz da vela, revelou-os tão rapidamente que não pude ver.
Peço perdão por vezes te fazer chorar, por ser as vezes
meio amargo
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesmo,
e como poderei entregar-me a você minha vida, se fosse preciso
e quantas vezes for preciso peço de novo perdão
não sei perder " VOCÊ " minha vida.

Inserida por ailtondasilva

Poema das faces ocultas
(Baseado no poema de Drummond)

Quando nasci, minha vida mudou
Disseram-me para ser qualquer coisa
Ou qualquer pessoa.

Uma vez pedi a Deus
Para não deixar-me
Mas não posso deduzir
Que ele viva minha vida
Me senti sozinha
Abandonada
Vendo muitos olhares
Menos o meu.

Há uma menina
Séria, simples e forte
Que nunca se esquece de uma conversa
Tem pouco, raros amigos
Atrás daquele olhar.

Desejos são momentos excitantes
Meu deus, Por que rimar não resolve?
Mas vasto é meu coração
Rimarei até achar uma solução.

Inserida por poesiasdejade

TRATADO SOBRE UM POEMA

quis um poema sem razão nem fim
um canto surdo de areia e noites
bem mais veloz que a ilusão do tempo
que fosse a vida muito além da morte

quis um poema que tivesse o fim
de ser apenas um rascunho torto
entre as lembranças de qualquer rascunho
entre os rascunhos de alguém já morto

quis um poema de tempo e de tempos
regado a vinho – se possível tinto –
do instante imune, que não foi instante
do tempo impuro, do mais puro cisco

quis um poema que fosse um poema
de pele clara, de cabelo ruivo
que fosse a pedra fecundando o húmus
e a luz gestante fecundando a luz

quis um poema... se quis um poema
foi assim quase... meio, fim e meio
sangrei a noite, mas fisguei o verbo
quis um poema lacerado ao meio

Inserida por Poesianacional

ENCONTRO





Vou repetir as palavras
num poema diferente,
entregar as fantasias e criar novamente
o amor.

Vou escrever em versos, em prosa, em detalhes
tudo o que se vai dentro de um coração.

E assim,
talvez poder expressar qualquer e todas as emoções.
Quem sabe resgatar o riso,
resgatar a vontade de viver e de sonhar.

Talvez ainda, poder trazer à tona
o verdadeiro e único sentimento do universo;
o AMOR de todas as coisas e pessoas,
a qualidade do se entregar sem se preocupar,
o encanto de tornar cada momento
o mais importante,
e além de todas as guerras e de todos os sofrimentos
poder sentir fluir da pele o que já estava morrendo.

Tentei em palavras dizer ao mundo
nas muitas vezes que passei a noite em claro
imaginando um mundo melhor,
fazendo poemas,
inventando frases,
na tentativa de encontrar o Eu que se perdia,
a metade de uma pessoa que não mais vivia,
um Eu que insistia em se manifestar,
mas, outras forças impediam.
Um Eu
que encontrei
em versos,
em poemas,
em músicas,
em mim mesma,
quando finalmente encontrei Deus!

E Ele está para minha vida assim como poderá estar para todos que O buscarem...

Inserida por vilmagalvao

Nas mãos de Deus
(poema para namorados)



Estamos nas mãos de Deus...
Talvez ele tenha mesmo nos preparado para tudo isso,
para que fôssemos ao encontro um do outro,
e para que tudo acontecesse como aconteceu.

Em nosso passado,
fatos tão parecidos.
Em nosso presente,
a mesma busca.
Em nosso futuro,
muitos sonhos semelhantes.

Tudo isso já é fato,
já percebemos que em nós existe uma ligação,
basta agora, pedir a Deus que nos ilumine
e nos dê a certeza de que estamos fazendo
as coisas certas, para que mais tarde não nos
arrependamos de nada que tenhamos feito.

Senti por você, algo que há muito tempo não sentia,
e você também, parece ter sentido a mesma coisa.

O que seremos,
o que faremos
e o até onde poderemos chegar eu não sei,
mas sinto que preciso estar com você,
sinto saudades,
sinto sua falta.

Não posso dizer que é amor,
pois agora, já nem sei o que é o amor,
acho que na verdade, nunca amei.
Sei que sinto algo de muito bom dentro de mim,
que faz crescer a vontade de te ver novamente,
que me impulsiona a sorrir ao pensar em você,
que me dá leveza na alma ao lembrar dos nossos momentos.

Será amor...
Talvez...

Vamos deixar que isso cresça e que nos mostre
o porque de tudo,
e enquanto isso, tentarmos preencher o nosso tempo
lembrando de tudo e fazendo acontecer outros momentos.

Gosto muito de você,
isso você pode ter certeza!

Inserida por vilmagalvao

Desejei ser o Mia couto pra escrever um poema em seu nome.
Ser o messi pra enventar uma finta com seu nome.
Ser o pitagoras pra inventar uma formula que explicasse o amor com teu nome.
Até desejei ser presidente da republica pà construir um memorial em seu nome,
Mas vi que nada disso valia a pena pois mesmo assim eles não saberiam exprexar o amor que sinto por vocè.
Então decidi ser eu, pra enviar te essa simples mensagem , não so pra dizer que adoro te, mas tanbém pra dizer o quanto vocè é especial prà mim.

Inserida por Adolfomanguel

Uma lágrima...
Com o aroma de um orvalho
Houve um poema escrito
Que era perfeito em cada palavra

Escrita de tinta às cores como pétalas
Das flores da memória de um coral
Onde o rio entrega-se ao mar

Repousa o tempo das horas tristes e alegres
Noite nostálgica onde a lua encobre a agonia
No extravaso dos sentimentos da emoção

Onde os meus poemas encobrem o dia
Sente-se um perfume a jasmim do jardim encantado
De uma lágrima caída na madrugada orvalhada.!!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

Poema triste.

Quando escrevo um poema triste,
às vezes sinto, outras eu minto.
Mas, a ferida sempre existe.
quase que uma sombra no instinto.

A tristeza, não sei explicar.
Quando sinto, às vezes requinto.
Assim consigo simular,
a alegria, que às vezes minto.

Quando o espelho me mostra triste,
raramente eu olho e desminto.
Minha alma sabe, mas resiste,
o que sinto, e ao mundo minto.
José Luiz da Luz

Inserida por joseluizdaluz

Vivi e vivo para sonhar,
vivi e vivo para amar
sonhei que escrevia na areia
um poema nas ondas deste mar
memórias perdidas, deitadas ao vento

Poesia atirada para as trevas da noite
vozes que serão silenciadas nos olhos
do desejo, da fome, de um beijo, um abraço
revelam-se na tempestade aos ventos na emoção

Palavras arrumadas feitas em poesia da razão
luz resplandecente para quem sente e vê
com alma e coração, as lágrimas escritas no papel..!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

“ - O amor então seria ilógico. Mais um poema desnecessário, caótico e sem sentido.

Antônio construiu feridas ao invés de amores. Corrompeu a alma e envenenou o bom senso com pequenas gotas de ilusão. Levantou uma muralha de pedra e a camuflou com as cores do arco-íris. Eu nunca saberia diferenciar as multicores da parede gélida, porém fina. Eu nunca chegaria a imaginar que o meu olhar de poetiza fazia-me atravessar paredes, quebrar barreiras e chegar ao local onde ele escondia a sete chaves um segredo. O único defeito que ele trazia consigo era ter amado e até demais, flutuado e despencar em queda livre, corresponder e não ser recíproco. Ele possuía um nome guardado bem lá no fundo da sua alma, nome este que ecoava a cada vez que seu coração palpitava mais forte. Nome proibido, palavrão, gesto esse que o fazia assassinar cada sentimento puro disposto a orquestrar em sua vida. O serial killer das probabilidades que habitava nele não gostava de se machucar, trancava a porta, acorrentava as janelas e qualquer mínima fresta que fizesse a paz de seu ser acabar de vez. Mas quem disse que ele tinha paz? Ele queria viver na imensidão de um local qualquer, onde o vazio humano fosse preenchido pelo colorido da natureza ao tentar alcançar as nuvens, o azul infinito. Garanto que conseguiria, mas nunca sem amor. Contudo ele não sabia que esse sentimento era poderoso, talvez soubesse, porém esquecera assim que o último fio de esperança atravessou porta à fora sem olhar pra trás. Pensou numa certeza.
E no fim, o desengano.
Não milimétrico, que bom se fosse, mas foi um erro de grandes dimensões num campo pequeno, desproporcional a este lapso. Não só de memória, mas também humano. Real.
Um erro que chocou a esperança que estava florescendo, que foi de encontro a projetos. Como um projétil de grande potência impulsionado com grande força contra o corpo inanimado de pedra. Mas o problema é que o homem não é de pedra, mas sim um ser que pensa e sente. A chicotada irreal é um erro abstrato. O homem é apenas um homem. Sem certezas.
Que os corações aflitos e escorregadios um dia se encontrem.
Que eu bata na tua porta e me deixes entrar. Sem muitas explicações, eu não preciso, apenas me envolva em teus braços e diga que me aceita e estais pronto. Pega esse medo que te corrompe e o desfaz. Incendeia. Reserva um cantinho da eternidade para minha presença. Deixa eu tirar o teu sossego assim como tu o faz nos meus sonhos. Deixa eu retroceder até aquele dia que o teu sorriso enigmático me fez ficar intrigada por cogitar não ser verdadeiro e deixa eu desvendá-lo a cada dia do calendário até não existir mais chão. Deixa. Porque você sabe, bem no fundo, que aquela tarde de 25 de junho não fora em vão..

Epitáfio: Antônio foi espectro de homem, mas não foi homem. Só passou pela vida, mas não viveu. Fez tudo que queria e não teve tempo de apreciar o amor.

Inserida por AmandaSeguezzi

VERSOS DE OBITUÁRIO

Nos versos de um poema
Que não nasceu
Um obituário se faz
Pra morrer outras vezes

Se viver a morte
Num verso controverso
Num pensar disperso
Nos versos feito a corte

Já morri muitas vezes
Parece até controverso
Que não sei dizer
Foi a morte o derradeiro verso
Foi a morte o primeiro verso...

Inserida por bmdfbas