Literatura epigrafes
A arte é uma força eterna que transcende as fronteiras do tempo e do espaço. As obras dos grandes artistas são testemunhas silenciosas de nossa história coletiva, oferecendo-nos uma visão única do passado e uma inspiração para o futuro (trecho do livro Prosas, Poemas, Poesias: Declarações de Amor de Miguel Dantè Machado)
Nossa inspiração exige momentos intensos de transpiração, uma transpiração que supera a própria inspiração. Os livros nos proporcionam um mundo mais rico, e espero que a cada dia mais pessoas se apaixonem por esse universo de papel e tinta repleto de histórias. Que possamos sempre estar rodeados por esse tesouro de papel.
Aprendi a nunca desistir daquilo que considero benéfico para os partidários, para aqueles que transformam seus sonhos em um benefício coletivo. E, nessa jornada, encontramos pessoas boas, aquelas que se dedicam sem esperar nada em troca. Da mesma forma, encontramos indivíduos rudes, com o coração cheio de vilipêndios.
O ideal
é a gente se encontrar
parar pra conversar
tomar um chá
Temos muito pra falar
da vida, de lugares
na verdade o ideal
é matarmos a saudade
O ideal
é nos abraçar
deixar as ideais fluirem
sorrir, ser feliz.
O ideal
é a gente se envolver
deixar acontecer
viver.
Os livros são os tesouros mais preciosos do mundo; cada autor compartilha, em um punhado de páginas, as partes mais valiosas e os pensamentos mais profundos de suas vidas. Em poucas horas, transferem a nós, leitores, conhecimentos e experiências acumulados ao longo de meses, anos ou até décadas.
CHORO
Cachoeira salgada
Delicado declínio
Se forma pingada
Me afoga em fascínio.
Cada alma que escorre
Na saliência do rosto
Num lenço se morre
Cada uma a seu gosto.
São almas que saem
É corpo que fica
Na mente que moro.
Lágrimas caem
Lembrança é rica
E por isso choro.
A CARECA
Brilhante obra alva
Do vácuo feito em novelos
Grande cabeça calva
De ideias e de cabelos.
Universo velho sisudo
Cabeça nova p3lada
Ele abraça tudo
Ela reflete nada.
A careca não tem vista
Nem orelha
E nem língua.
Ela é a dor do artista
Da centelha
Que só míngua.
Ao teu lado
A escuridão transforma-se diáfana
Os lençóis lúgubres tornam-se escassos
A ojeriza que transcende o mundo
Desfaz-se num mar contínuo de paixão
Os pássaros cantam em sincronia
A mais bela canção que nos envolve
Viver ao teu lado é lembrar que
É impossível existir sem resistir a você.
Memória no olhar, lugar de aprender e visualizar.
A memória provoca dores e amores, alívios e dissabores.
Há memória que enunciam gritos, tornam-se escritas palavras.
Há memória alinhada ao dever de ser esquecida ou revelada, cores jamais apontadas...
A memória avisa, protege, retalha, acaricia, alucina e nós decompõe.
A dor é uma experiência que nos faz sentir vivos, que nos faz reconhecer os nossos limites, que nos faz buscar o nosso propósito. A dor é uma oportunidade de crescer, de mudar, de evoluir. A dor é uma companheira que nos acompanha, mas não nos domina. A dor é uma transição, mas não um fim.”
O que é a Consciência?
O que é a consciência?
Um dom ou uma maldição?
Uma ilusão ou uma realidade?
Uma ponte ou um abismo?
O que é a consciência?
Um eco do passado
Um sopro do presente
Um sonho do futuro
O que é a consciência?
Um espelho da alma
Um olhar do outro
Um enigma de si mesmo
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Um paradoxo sem solução
Uma dúvida sem razão
Uma resposta sem questão
Quem sou eu?
Um fragmento do infinito
Uma partícula do absoluto
Uma expressão do indizível
Quem sou eu?
Um desafio à lógica
Uma surpresa à ética
Uma provocação à estética.
Escrever, portanto, é a arte de saber ordenar e interligar um emaranhado de cenas, é tipo montar um quebra-cabeça, você precisa descobrir onde encaixar cada pecinha, para no fim, transformá-las em algo belo e admirável.
Um livro, então, é o resultado de uma variedade infinita de cenas, unidas para contar uma infinita variedade de histórias.
E assim vem ao meu encontro, caminhando sorridente,
se virando feito um girassol, procurando o calor do sol.
Maliciosamente ela vem com o fogo do seu corpo,
se deita próximo ao meu caule, beija a minha boca pedindo que eu a ame
e sua linda flor se abrocha derramando seu néctar em desejo.
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A internet desacerba aos poucos letrados, o intenso analfabetismo funcional. Principalmente aos aposentados, que pelo gesto simples de gostar, copiar e colar confundem frases, pensamentos e textos oriundos de grandes obras literárias de autores com oportunos dizeres derivados de mediunidade psicografadas.
O artista mais vanguardista brasileiro do século XX, foi sem duvida Oswaldo Goeldi que com a técnica da xilografia, modus operandi da arte mais popular da literatura de cordel elevou a técnica para a temática da melhor inspiração expressionista, para a historia da arte no Brasil e no mundo inteiro.
