Levo esse Sorriso porque Ja Chorei demais
Poxa tentei sair um pouco daqui, juro, mas não deu, e assistir um pouco de TV, coisa que já deixei de fazer sistematicamente a mais de 15 anos. Sentei ainda agora no sofá da sala pra saber um pouco, no Fantástico, sobre a vida, a trajetória do líder da Revolução Cubana Fidel Castro, entre outras coisas, até relevantes, interessantes, ai teve uma hora que começou a falar das amantes dele, uma a uma, depoimentos das senhoras, ainda vivas, nossa como pude viver até agora sem saber dessa futilidade, nem imaginava que ele tinha namoradas :O. Depois, logo em seguida, entrou outra matéria sobre pais que se recusam a pagar a pensão alimentícia dos filhos, agora poderão usar também tornozeleiras, se acaso presos, e ficarem em liberdade. Difícil imaginar como é que o cidadão bota um filho no mundo e não assume, não tem peso na consciência de não dar o básico, cumprir com suas obrigações, e ter que ser forçado a chegar junto, por terceiros a sustentar a sua prole. Um filho é uma extensão do corpo, como o braço, a perna, é sua continuação ali, não pediu pra vir ao mundo, é o cumulo da irresponsabilidade, um pai assim é um psicopata, tem um desvio de caráter, ou não tem caráter mesmo, não é normal. Nem um animal, age assim, por instinto, as vezes até assume a cria dos outros. E muitos ainda tem orgulho de dizer que tem uns filhos por ai, encher a boca e se dizer pai, pai é quem cria, como se diz. Um imbecil, que nem participa, que se faz presente no sentido de marcar presença. Falando em presente... Conheci um que trabalhou comigo e mostrava a todo mundo a foto da filha, na carteira, uma filha que ele tinha por ai, como dizia, como se isso fosse um troféu. Um dia, não sei como, essa filha conseguiu localizado e disse que queria conhece-lo, ele combinou no intervalo do almoço, de se encontrarem na frente das Lojas Americanas. Chegando lá foi logo entrando na loja, tou imaginando sem nem beijar a menina, e lhe oferecer um PlayStation, esse poste, essa anta, essa porta em forma de gente, ia dar a filha um presente de menino, e ela disse, com a maturidade e sensibilidade que faltava a esse que se dizia seu pai, que não queria o presente, queria era passar a tarde com esse o desnaturado, comer uma pizza, conhece-lo melhor, e esse Pai com aço, palhaço, sabe o que fez? Deixou a moça lá, devolveu o PlayStation e foi embora, chegado na sala irado dizendo que a menina recusou seu presente caro, coisa e tal. Posteriormente casou com uma senhora e descobriu, depois, que ela não podia ter filho, e teve que adotar um menino o qual cobriu de todo mimo e conforto. Muito nobre esse gesto, valido, mas, sei lá, que coincidência interessante. Voltei pro quarto e agora tou ouvindo daqui outra coisa sem graça, enervante, Domingo Espetacular com um quadro com Paulo Henrique Amorim com aquela voz irritante, pior que é a voz dele mesmo, não tá imitando, tentando ser engraçado num quadro sobre uns bichinhos engraçadinhos, maior leseira, meninice. Vou me esconder por aqui mesmo até a hora de dormir. Desculpe pelo desabafo e meu status quilométrico a lá discurso de Fidel Castro, rs.
Tudo o que é comum um dia foi incomum, a transição é natural, já o contrário, transformar algo comum em incomum, requer esforços.
Já experimentou comer algo que não goste? É como querer ser político ou professor sem gostar de pessoas.
Já basta, é hora de acabar, hora de deixar para trás tudo que vivi intensamente, é hora de olhar para o amanhã e enxergar o que o eu semeei o que eu plantei e tenho por merecimento ter agora comigo.
Esqueço as lembranças, as mágoas e más companhias... esqueço dos amores perdidos.
Já é hora de estar vivo.. de ouvir os pássaros, uma boa música e aproveitar aquilo que eu não conhecia mas que era importante.
Um brinde a vida, a família e ao amor!
O amor consciente nos concede a vida, a sabedoria para não nos ferirmos na estrada da vida. Já o coração é o responsável pelo descontrole, as derrapagens na pista.
Se tivéssemos a capacidade de apagar todas as mágoas já registradas por nossa mente em nao fazer parte de nossa memória, seríamos mais felizes, porque a cada dia seria um novo dia.
Penso que a vida e apenas uma passagem para o fim.
Ou a vida ja é o fim de um começo que nunca existiu!
Caipirinha da cidade
Caipirinha da cidade não sou eu
Caipirinha da cidade já morreu
Fui cabloca lá do morro
Da minha origem eu não corro
Da colheita fiz fartura
Trabalhei com compostura
E pra cidade me mudei!
Sei que de caipirinha me chamou
Do meu jeito até zombou
Mas, o tempo passou e aqui estou
Cidadã do mundo é o que eu sou
A caipirinha da roça a vida transformou...
Bati o limão e a pinga e tu o açúcar colocou!
Fiquei doce, doce, e todos gostam assim
Sou caipirinha da roça, sou sim!
Não sou a caipirinha da cidade,
mas em qualquer tristeza boto fim!
Maria Lu T S Nishimura
Segunda carta para Aline
Já te falei né? Que, de cá emano amor e luz e luz e amor e de novo repetido, que eu te amo e rezo 7 e quantas vezes for preciso.
A verdade é que eu podia contar os segundos, minutos e a hora sempre que estou com você, mas não consigo, por mais que eu tente é impossível contar quando não se ver, então finjo que ele não existe e o deixo passar e junto dele esse turbilhão de emoções que são nossos dias.
Eu podia te falar das flores, mas acho que nem mesmo sei cuidar delas. Sabe aquela que comprei? Elas estão todas minhas e nem sei o que fazer, então é melhor te contar do meu dia e saber como foi o seu.
A verdade mesmo que esse senhor tempo tem nos proporcionado tantas emoções nunca vistas ou sentidas, mas também tem nos ensinado algo verdadeiro, sentimentos bons e saudáveis e isso nos fez crescer e sermos quem somos uma pra outra.
Acredito no amor, no nosso, mesmo quando não sabemos nem o que é amar de fato, acho na verdade que amar ou como amar é só uma questão de opnião, tenho gostado da nossa, que nem sempre se encaixam, mas sempre buscam o mesmo objetivo, o de está bem e fazer o bem.
Amo tu, teu cabelo bagunçado, tuas manias e todo o teu ser que junto com o meu forma uma bolha de uma imensa luz. Estarei aqui hoje e sempre pra você e por nós, ao infinito e além.
Já vivi bastante para perceber o quanto cabe de maldade dentro de um ser.
Por certo também, me fartei em vida a contemplar a bondade transbordar no ser que compreende a palavra amar.
Eu já sofri bastante, suportei dores que pareciam incuráveis, derramei lágrimas, pensei fugir, em desistir de tudo. Passei por momentos difíceis e achei que nunca conseguiria sair de onde eu estava, não foi fácil enfrentar o que enfrentei. Hoje sinto que não dói mais, é como se a ferida estivesse cicatrizada. Não ando mais amargurado, triste e solitário como antes. Não tenho mais vontade de largar tudo e sair pelo mundo.
A descoberta do novo é possível a partir de uma mudança no olhar para o que já existe dentro de nós.
Presente
O passado já foi
O futuro está distante
Viva apenas o presente
Pois o amanhã
Pode ao não existir...
minha alma criança
ficou escondida nas aventuras
da minha infância.
hoje, já quase não mora mais em mim.
têm dias que se abraça nas lembranças de outrora
e brinca de heroína nas batalhas
imaginárias dos meus sonhos de menino. Ivo
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