Inseto
EU VI DEUS...
Deus estava na flor, na bioindústria natural,
no inseto polinizador...
Na força do operário;
No mel da abelha, na matéria prima...
Na água da fonte,no rio a correr,
na centelha que ilumina,
o meu viver.
Vi Deus na estrela d'alva, na Natureza;
na união da família, na fé, e no café da manhã,
em volta da mesa.
O vi, no templo: no sermão do pregador,
na oração e no louvor... E, no evento da dor, estava no cântico dolente da despedida...
Vi Deus arrependido, desolado, chorando,
por ter dado tanta autonomia ao homem;
Inclusive, para pecar (desobedecê-lo).
Mas, vi um Deus alegre sorridente: onde numa grande festa, Ele, de braços abertos, recepcionava um povo de vestes brancas... Iluminado pelo perdão!
12.07.16
Queria um dia ser um inseto, para poder ver a vida do mais baixo ângulo, onde não existe meios de manipulação em massa, onde vivemos do que a natureza nos proporciona e o dinheiro já não é mais uma prioridade. Como seria bom, viver sem medo de doenças ou até medo de pessoas que estão a o seu lado e o mesmo tempo é seu pior inimigo, seria algo sutil e puro, onde a hipocrisia e a pobreza de espírito não existe e poder admirar as maravilhas da natureza sem destruí-las, seria algo surreal, pois a vida se resumiria nas coisas simples, que não tem preço.
Duvido que não se sente envergonhado como um inseto esmagado no chão, por ver que toda a sua decepção e solidão enchem os meus olhos.
Cantarão meus lábios debalde?
Suspirarei ais em vão?
Viverei tal qual um inseto de verão?
Chega! Quero minha centelha de amor.
Sapo
Quando o meteoro riscou o universo
O sapo e o inseto se olhavam fixamente
Foi de repente
A língua do batráquio engoliu capricórnio...
Mimi sorriu pra mim meio displicente
E num bocejo o mosquito invadiu seu coração
a emoção que eu tinha
Morreu com sua tosse
Não tomei posse
calei meu grito
no infinito catei constelação.
No coaxar do sapo tem a história do universo,
Na sua língua morre o inseto
E o meteoro que viaja na imensidão,
Reluz tal qual estrelas a satisfazer desejos...
Como um inseto colocado nas mãos para ser posto em liberdade junto à natureza, assim são os justos nas mãos de Deus, para desfrutarem de sua liberdade em Cristo.
Nós somos o peixe em frente uma cachoeira
Nós somos o inseto dentro de uma gaiola
Nós somos as sobras de uma grande onda
Os agregados da caveira
O fluxo de poder e a baleira que tudo engole.
Nós somos o boi com cinco chifres
Nós somos o monstro que atea o fogo,
as crianças que lamentam.
Sim… nós estamos envenenados pela luz da lua.
de estado estático contempla-se o caos
calmo como um inseto ao exercício de seu nicho
olhos espalhados por corpos em sinestesia
compartilho da vibração
tudo é energia que há de fluir incessantemente
o pulsar dos corações vazios
acompanharão as caixas em estresse
grave que estremece a areia
fechei os olhos...
e lá estavam sua cores em negativo
sua silhueta refletida em mim
minguante.
Como um inseto
o instinto o leva a fazer
um trabalho bem feito
ele não consegue parar
coisas de inseto.
Cavando um imenso buraco
em seu próprio quintal
em apenas um momento
ele se ver tão fundo
mas ele não pensa em como sair
O inverno vai passar e ele não ganhou suas asas
O inferno chegou então ele vai queimar
não existe receio
o que são arrependimentos?
existem vozes em sua cabeça
elas querem que continue
coisas de inseto
Cavando um imenso buraco
em seu próprio quintal
em apenas um momento
ele se ver tão fundo
mas ele pensa em sair
O inverno vai passar e ele não ganhou suas asas
O inferno chegou então ele vai queimar
não existe descanso
sentindo-se observado
todos querem saber
até onde ele vai chegar
coisas de inseto
O inverno vai passar e ele não ganhou suas asas
O inferno chegou então ele vai queimar
ÁPORO
Um inseto cava
cava sem alarme
perfurando a terra
sem achar escape.
Que fazer, exausto,
em país bloqueado,
enlace de noite
raiz e minério?
Eis que o labirinto
(oh razão, mistério)
presto se desata:
em verde, sozinha,
antieuclidiana,
uma orquídea forma-se.
Quando um inseto fica batendo insistentemente na lâmpada, ele não quer quebrá-la... Ele quer a luz que só vem dela...
No sussurro da noite
No raiar do dia
Peço silêncio
Ouço o grilo cantar.
Inseto, devorador das mentes frágeis,
Manipulador de serpentes
Que semeiam devaneios suspiros e delírios ...
Vejo vultos , Ouço vozes
Tenores a cantarolar, cantas e espantas todos os males
Tua arte é cantar
Que bom se fosse eterno!
Vê-lo partir, dilacerou meu coração, que de emoção
Sangra como o novilho no abatedouro, pingos, gotas sagradas, vinho santo! Criancisse...ócio do ofício fadas a bailar
Ver- te sendo abatido
O teu último bramido ouvi, ouvi e ouvi... teu derradeiro cri cri, o meu ensejo, o teu cantar.
070624
O momento de uma eternidade pode ser a eternidade de um momento. Para um inseto efemeróptero, suas 24 horas de vida serão tão eternas quanto os 100 anos de um jabuti. Assim como, perante o universo, 1 milhão de anos é apenas um piscar de olhos.
Insetos
Eles estão por toda parte,
Sinto eles nas minhas costas,
Agora me arrepio,
Sentindo sua leve presença em meu corpo.
O coração está a palpitar,
A boca seca, mãos tremulas,
Corpo gelado e paralisado.
Sinto outros a entrar em
Minhas entranhas, é sufocante,
Ensurdecedor, o fedor
Simplesmente insuportável...
Agora já é tarde, o veneno está
Entrando lentamente em minha
Corrente sanguínea, por meio
De picadas e mordiscadas,
Meu belo corpo se decompõe,
Lentamente caindo aos pedaços,
Servindo-os.
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