Fiz
No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa, depois entrei para o exército.
Sempre fiz o meu caminho
desenhando passo a passo
no chão onde pisava
cada nota do compasso
Compus a minha melodia
olhando o sol e estrelas
captando toda a poesia
só minha, tinha direito de tê-las
Não mirei a vida de ninguém
em silêncio fiz a minha
sabendo e muito bem
quem atrás de mim vinha
A vida é sempre assim
parece um rodamoinho
meio irreal, mas há sim
quem deseje nosso caminho
porque não tem ideal
Já sambei com velha guarda, descalço no calçadão
Ouvi fita, gravei fita, já fiz fita sem intenção
Fitas, discos e cds sempre foram minha paixão
Íris de cor
Borboletas embrulham
Só pra você, oferto o mais belo de mim
Só pra você, fiz essa canção
É amor, emoção
Sons de trovão
Peguei minha caixa de giz
Estendi a mão, se deixa ir
Eu sempre fiz trabalho voluntário. Eu sempre me importei com as pessoas. Eu acredito que todas as pessoas merecem o melhor.
RETRIBUIR
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós também.
—João 13:15
A Corrente do Bem é um filme sobre os planos de um menino de 12 anos de fazer diferença no mundo. Incentivado por um professor da escola onde estudava, o garoto convida um morador de rua para dormir na garagem da casa dele. Sem saber deste acordo, uma noite sua mãe acorda e encontra o homem consertando o caminhão da família. Ameaçando-o com uma arma, ela pede que o sem-teto se explique. Ele lhe mostra que conseguiu consertar o caminhão e lhe conta sobre o ato bondoso de seu filho. E diz: “Estou apenas retribuindo.”
Acho que Jesus tinha a retribuição em mente numa das Suas últimas conversas com os Seus discípulos. Ele queria mostrar-lhes a total amplitude do Seu amor. Então, antes da Sua última refeição juntos, tirou a túnica, amarrou uma toalha na cintura e começou a lavar os pés dos Seus discípulos. Isto era chocante, pois apenas os escravos lavavam os pés de outros. Era um ato de servidão e um símbolo que apontava para o sacrifício, a paixão e a humilhação de Jesus na cruz. O pedido que fez aos Seus discípulos foi: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros” (João 13:14). Os discípulos deveriam retribuir.
Imagine como o mundo seria diferente se dedicássemos aos outros o tipo de amor com o qual Deus nos amou através de Jesus. —ML
Para conhecer o amor, abra seu coração para Jesus.
Para demonstrar amor, abra seu coração para os outros. Marvin Williams
"Nada que fiz ou tenho é de mérito próprio pois Deus me concedeu tudo , a medida que viu meu esforço".
Por que eu?
Por que tenho que pagar conta que não fiz? Eu não escravizei ninguém; não invadi nenhuma terra; não matei; não roubei; nunca me interessou a opção sexual de alguém, a não ser de quem seja do meu interesse amoroso.
Por que eu?
Eu não invadi essa terra, hoje, Brasil. Não matei índios. Não fui buscar escravos e nem os comprei para trabalhar de graça onde quer que fosse. Nunca tive escravos. Nunca escravizei.
Por que eu?
Nunca matei um bicho grande, só alguns pequeninos, assim, mesmo, por necessidade, como formiga, lagarta e nem os fiz sofrer.
Por que eu?
Por que tenho que pagar pelo que não fiz?
Por que tenho que carregar e pagar dívidas de tempos que eu nem existia?
Por que eu?
Nunca portei nenhuma bandeira em nome de uma causa. Nunca invadi nenhum lugar. Nunca empunhei uma arma para tirar alguma vida.
Minto!
Empunhei, sim, faca para fazer algum alimento; empunhei enxada para arrancar algum tubérculo da terra. Cortei cordão umbilical de frutas que se ligavam ao corpo de suas mães. Joguei água quente em esqueleto de animais, mas não os matei, já estavam mortos. Tudo pela sobrevivência que aprendi. Mas nunca matei por dinheiro, por vingança ou maldade ou ambição. Nunca!
Por que eu, se nem de briga eu gosto?
Por que tenho que pagar por coisas que nem tenho?
Por que tenho que pagar terras para índios e assentados se nem eu tenho terra?
Por que tenho que pagar casa para sem teto, se nem tenho uma?
Por que tenho que pagar ou tratar de 'anistiados', se foram eles a empunhar suas armas contra gente que eu nem sabia quem era?
Por que eu tenho que tratar de presos e bandidos que nunca vi na vida - graças a Deus - nunca coloquei armas nas suas mãos e nunca disse:
-Tire a vida daquela pessoa, ali?
Por que eu tenho que tratar de ladrão, se eu me mato de trabalhar e lutar para colocar comida em minha mesa e até de outras mesas ou bocas?
Por que eu?
Por que tenho que aturar calada os assaltos e roubalheiras de diversas formas, inclusive políticas, se vou debaixo de chuva/ debaixo de sol para buscar o meu pão, minhas conquistas?
Por que eu?
Se já derramei tanto suor nessa terra que, sendo ela tão abençoada e fértil por Deus, às vezes se torna ácida pelo sal que desce de meu corpo.
Por que eu?
Se a Holanda, e demais companheiros de exploração, estão nessas terras desde seu descobrimento, explorando as suas riquezas a não pagar nada e ainda a se achar no direito de mandar em território alheio?
Por que eu?
Frases que nunca falei
Carinhos que nunca fiz
Beijos que nunca te dei
O amor que te neguei
Agora eu quero te dar
E te fazer feliz
Eu não estava disposta a me forçar a nada. Mas tudo que fiz dentro daquele quarto durante dias, foi olhar o mundo pela aquela janela e escrever. Fiz o que mais costumava fazer durante minhas crises, imaginar uma vida ideal. Tentando salvar minha sanidade de se afogar naquelas águas turvas. E por isso que as vezes fico desligada por alguns minutos ou segundos. Pelo motivo de que nos últimos anos, desenvolvi a mania de ficar criando vidas alternativas em minha cabeça. Como se eu pudesse voltar no tempo em determinados momentos da minha vida, e tivesse o poder de alterar minhas decisões.
Eu viajo entre essas possibilidades, crio diálogos e acontecimentos que nunca existiram ou existirão. Tudo isso para me manter aliviada, sobre o fato de não ter controle sobre a minha vida. Eu volto, avanço e imagino todos esses universos alternativos, quase como se minha vida fosse se tornar algum deles em determinado momento. Mas esses cenários são outras realidades paralelas. Eu sou a “Jolene” na vida que não deu certo. Vivendo muito mais a sua imaginação do que a sua própria vida.
Não me arrependo de nenhum bem que fiz,
Me arrependo do bem que não fiz,
Gostaria de ter feito mais,
Gostaria de ter feito melhor,
Mas, impossível voltar no tempo para consertar outros momentos,
Então escolho seguir em frente,
Escolho não olhar pra trás,
No plantio da vida, escolho plantar a boa semente, a que gera bons frutos,
Essa semente não é como a do João do pé de feijão,
Não é imediata,
A boa semente é como a semente da Tamareira,
Ela demora à aparecer, não tem pressa, mas, sua raiz é tão forte, quase impossível derrubar,
Eu escolho o certo, ainda que o mundo inteiro escolha o errado,
Eu tropecei, falhei, caí, levantei, é uma guerra e eu sou uma soldado, hora ferida sim! Mas, nunca vencida, pois, luto no exercito do meu Rei.
Não importa quantas pessoas eu desagrade ao escolher a justiça, a palavra, o caráter, o Amor e a verdade vencem tudo,
E no final ao meu redor, pela verdade aplicada em minha vida,
só os verdadeiros ficarão.
Obrigada meu Deus! Sei que o Senhor tem o melhor pra mim,
ajude-me à manter os olhos fitos em Ti, para que eu não desvie o caminho, tropeçando em pedra alguma.
Espero ter lhe ajudado
Desculpe se não foi o bastante
Mas tentei ajudar
Desculpe se o que fiz
Foi enfim falhar
Tentei ser um cara perfeito
Eu fiz as coisas do seu jeito
Queria ser mais importante
Mas não fui pra você
Eu já fiz até promessas já tentei todas as rezas peço a Deus pra me ajudar. Num remédio pro meu peito que consiga dar um jeito de você me libertar.
EU ASSIM
Fiz pedaços de mim e me distribuí inteira.
Já não sou mais sozinha.
Em cada canto da cidade eu existo,
Eu resido,
Eu vivo.
Sou assim:
Metade inteira e metade completa.
Não sou por acaso.
Sou o meu próprio suado.
Sou o meu intenso,
O meu avesso e o meu relento.
Em cada parte que me dou,
Eu penso
Em ser um pouco do que sou
E do quem já não estou.
A quem me entrego inteira
Sou a história primeira.
Sim!
Sou essa mesmo, assim:
Assim meio eu,
Assim meio outra,
Mas verdadeira,
Faceira
E louca!
Nara Minervino
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