Coleção pessoal de pao_diario

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Levando Nossa Carga

No Celta de Vigo da temporada 2001–02 jogavam dois grandes futebolistas brasileiros, mas devido aos planos do treinador, poucas vezes disputaram os jogos na sua totalidade, quase sempre eram reservas ou eram substituídos, embora pelas suas qualidades, poderiam jogar em qualquer equipe do mundo. Falamos de Doriva e Silvinho.

Normalmente, ninguém gosta de ser substituído. Hoje, no entanto, vamos falar de alguém que nos substituiu, e que o fez para o nosso bem; para nos dar vida. Você leu os textos? Eu gostaria que você lesse novamente o capitulo 53 de Isaías e sublinhasse todos os “nós” e “nossos” e os “Ele” que se referem ao Senhor.

É impressionante tudo o que Cristo teve que passar em nosso lugar. Nós éramos os únicos culpados, o pecado era nosso, a cruz era para cada um de nós. No entanto, Jesus foi nosso substituto e recebeu em seu próprio corpo o pagamento e o castigo de nossa maldade. Não existe uma só pessoa no mundo que possa se apresentar como perfeita diante de Deus. A Bíblia diz que todos pecamos e por isso estamos longe da presença de Deus. O único pagamento que o nosso pecado merece é a morte, por isso não tínhamos outro remédio senão morrer — uma morte eterna. É um panorama desanimador, não é? Ninguém pode se salvar, todos merecemos a morte.

É neste momento que o amor de Deus se manifesta. Jesus Cristo levou na cruz o pecado da humanidade. Ele levou nossas dores e o castigo que nos traz a paz foi sobre Ele. Quando aceitamos o que Ele fez, estamos aceitando que pague por nossos pecados perante o juízo de Deus. Isto não quer dizer que agora somos justos, mas que Deus nos justifica porque alguém pagou nossa dívida: Jesus. Ele foi nosso substituto e, graças a esta substituição, temos vida para sempre.

Só mais uma coisa: Jesus morreu e ressuscitou por você também, mas você deve aceitar essa morte e ressurreição. Se você não faz isto, é porque quer seguir “jogando” para si mesmo, sem se dar conta de que é impossível se salvar. Se não quiser ser substituído, você mesmo terá que levar o seu pecado e as consequências dele e terá que ir a juízo sozinho. A morte é certa. Muitos não aceitam que Jesus morreu por eles na cruz e, portanto ainda pesa a condenação sobre suas vidas. E você? Aproveite. Fale agora mesmo com Deus e aceite ser substituído; peça-lhe que o sacrifício de Jesus na cruz tenha valor para você. Peça-lhe que seja o seu Salvador.

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Não te Deixare ir

Juninho Pernambucano é um dos jogadores brasileiros mais queridos na Europa. Chegou à França para fazer parte da equipe do Olympique de Lyon, e junto com outros brasileiros como Edmilson, Caçapa, Fred e Cris, fizeram a equipe que nunca havia ganhado uma taça, ser a campeã da Liga, seis temporadas consecutivas. Juninho é conhecido por sua vontade de ganhar, tanto com sua equipe como com a Seleção Brasileira. Nunca abandonou a luta para conseguir a vitória.

Às vezes perdemos grandes coisas porque não as conhecemos. Nenhum cristão triunfará na sua vida se não treinar ajoelhado. Nenhuma pessoa conhecerá a Deus se não passar horas em comunhão com Ele. Nenhuma situação terá razão de ser se não a colocarmos na presença de Deus. Como estão seus joelhos? Como está sua comunhão com Deus? Quantas vezes você tem se colocado em Sua presença? Não há desculpa. Não existem razões que possam mascarar nossa necessidade de Deus; nunca alguém falou com Deus e o encontrou ocupado. Nunca alguém se aproximou de Deus e ouviu dele estas palavras: “não tenho tempo para você”! Quantas vezes nós, sim, é que estamos ocupados! Quantas vezes dissemos a Deus, direta ou indiretamente, que não tínhamos tempo para Ele? Desprezamos a vitória, desprezamos a bênção, os melhores momentos da vida.

É algo que todos nós precisamos aprender. Se nos ocupamos demais estaremos ocupados demais também para Deus. Em nenhum lugar a palavra de Deus nos diz que é muito espiritual praticar atividade após atividade, destruindo nosso corpo, sem tempo para renovar nosso espírito. Não há espiritualidade em sofrer uma crise nervosa, uma depressão, um colapso mental ou até um problema familiar grave por culpa de nosso “trabalho”. É muito mais carnal do que parece.

Não aprendemos ainda o que significa a renovação espiritual de nossa mente, e a restauração de nossa alma e corpo. Agora que você é jovem, tem a possibilidade de edificar as bases mais importantes de sua vida, separar sempre um tempo para renovação e restauração na presença de Deus. “Não te deixarei ir, se me não abençoares”, é a verdadeira atitude de alguém que sabe o que é realmente importante na vida. Você se identifica com essas palavras?

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Deus precisa de você!

Se alguém vos perguntar: Por que fazeis isso? Respondei: O Senhor precisa dele… —Marcos 11:3

Jesus escolheu um jumento como transporte real em Sua entrada triunfal em Jerusalém. Seus discípulos foram instruídos a dizer: “O Senhor precisa dele” (Marcos 11:3). Não é espantoso que o Filho de Deus usasse meios tão humildes para cumprir Seus propósitos? O comentarista Alexandre Maclaren escreveu: “Cristo vem a nós de maneira semelhante, e põe de lado todas as nossas desculpas convenientes. Ele diz, ‘Eu quero você, e isso basta.’”

Pense nisto! O Criador do universo precisa de nós e deseja nos encaixar em Seu plano eterno! Embora seja todo- -poderoso e não dependa de qualquer criatura, Ele escolheu humildes instrumentos humanos para realizar Seus planos. Se não fosse assim, Ele teria nos chamado para o céu logo após salvar-nos por Sua graça.

Alguém perguntou certa vez a Francisco de Assis, como ele era capaz de fazer tanto. Ele respondeu: “Pode ser que o motivo seja este: O Senhor olhou do céu e disse: ‘Onde posso achar o mais fraco, o menor homem da terra?’ Então Ele me viu e disse: ‘Eu o encontrei. Trabalharei através dele, e ele não ficará orgulhoso com isso. Ele verá que Eu o estou usando somente devido a sua insignificância’”.

Pode ser que você seja pequeno aos seus próprios olhos, mas Deus precisa de você!

Deus está procurando pessoas comuns para trabalhos incomuns. Paul Van Gorder

Amoroso Deus

Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. —1 João 4:11

No começo de nosso casamento, eu pensava que conhecia o melhor atalho para o coração da minha esposa. Certa noite cheguei a casa segurando um buquê com uma dúzia de rosas vermelhas atrás de minhas costas. Quando a presenteei com flores, ela me agradeceu graciosamente, cheirou-as e depois as levou para a cozinha. Não era bem a reação que eu esperava.

Foi uma lição introdutória para descobrir que as flores não são a principal linguagem de amor de minha esposa. Embora ela tenha apreciado o meu gesto, estava mentalmente calculando o custo de um caro buquê de flores — um desequilíbrio, na economia de um jovem casal seminarista! Como descobri com o passar dos anos, ela se interessa muito mais pelo meu tempo e atenção. Quando me dedico a ela de maneira ininterrupta e atenciosa, ela realmente se sente amada.

Você alguma vez se perguntou como Deus quer que lhe demonstremos nosso amor? Veja esta orientação: “Aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão” (1 João 4:21). É simples assim. Amar nossos irmãos e irmãs em Cristo é uma das maneiras fundamentais de demonstrar nosso amor a Deus. Agradamos ao nosso Pai celeste quando genuinamente amamos uns aos outros.

Fique atento às oportunidades de declarar seu amor a Jesus. Ele vale infinitamente mais, que qualquer preço.

Para demonstrar o seu amor por Deus, compartilhe-o. Joe Stowell

Isso não é Justo!

Campeonato de Basquete nos anos 70: Real Madrid e Juventud de Badalona estão empatados em primeiro lugar. Em um dos últimos jogos, o Juventud está ganhando do Real por uma grande diferença; o campeonato já é quase do Juventud, mas algo acontece: Cardona, o árbitro auxiliar, apita um monte de faltas contra o Juventud e acaba expulsando vários jogadores da equipe. Assim, o Real Madrid ganha o jogo e o Campeonato. Foi o último jogo que aquele árbitro apitou. A injustiça foi tão grande que ele foi excluído para sempre.

Muitas vezes nos encontramos em situações nas quais a injustiça é tão chocante, que gostaríamos de fazer algo para remediá-la. Quase nunca é possível, e o que nos resta é protestar: “É injusto! Isto não se faz!”

Estas situações aparecem no trabalho, na escola, na política, na sociedade… E sempre, sempre, sempre dizemos: “algum dia Deus o fará pagar por isso”.

É certo que Deus é onisciente e, portanto, vê e sabe de tudo: sabe quando nos enganam, quando falam mal de nós, quando nos perseguem. Deus sabe quantos pequenos ditadores há no mundo, vivendo e agindo de acordo com o que lhes vem à cabeça. Ele conhece as injustiças desta terra, todas e cada uma delas. De Deus foi a primeira palavra no mundo e também dele será a última. Ninguém pode se esquecer disto: não haverá injustiça que não seja reparada, mal que não seja julgado. Nada escapará da grandiosa justiça de Deus.

Mas no texto de hoje (Daniel 3:17-18), há outra lição que temos que aprender. Os três amigos de Daniel foram injustamente denunciados e enviados à morte, e, em lugar de se queixarem, disseram: “Sabemos que Deus quer livrar-nos!” Todos nós poderíamos dizer isto, não é verdade? Mas, e a segunda parte da resposta? “Se Deus não nos livrar, nós seguiremos lhe obedecendo e conἀando somente nele.” Esta é a maior lição de confiança que existe.

É fácil acreditar que a Justiça de Deus acontecerá, mas é difícil dar o passo seguinte e pensar: “ainda que Deus não resolva esta situação, eu continuarei confiando nele”. Pode ser que neste momento estejamos na equipe perdedora devido à injustiça; mas é neste momento que comprovamos nossa confiança em Deus. A nossa mensagem ao mundo continua sendo muito simples: Deus sabe tudo e Sua justiça vencerá um dia, não há nenhuma dúvida sobre isso e por enquanto eu seguirei com confiança, porque sei que o Senhor tem poder para me livrar!

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Correndo contra o relógio

Um dos maiores vencedores dos Jogos Olímpicos ao longo de toda a história foi Paavo Nurmi, ganhador de nove medalhas (sete de ouro) em corridas de longa distância, durante as Olimpíadas entre 1920 e 1928. Quando Paavo corria, uma característica sua chamava a atenção imediatamente: tinha sempre o cronômetro em sua mão. Sem que ninguém lhe dissesse nada, ele já sabia se corria bem ou mal.

Na vida cristã deve acontecer algo semelhante. Não quer dizer que devamos ter um cronômetro de verdade, mas sim, que devemos julgar-nos a nós mesmos diante de todas as situações da vida. Não existe qualquer outra forma de seguir em frente, senão examinando minuciosamente o que fazemos, nossas motivações e a meta para a qual nos dirigimos. Quando nos colocamos diante de Deus e reconhecemos nossos erros, já percorremos um bom caminho em direção à nossa correção e capacidade de crescimento.

Um dos maiores perigos na nossa vida é olharmos mais para os outros, do que para nós mesmos. É muito fácil notar os erros das outras pessoas, mas difícil é vermos o que nós fazemos de errado. Deus proíbe que julguemos aos outros, só somos juízes de nós mesmos; então, toda a energia que gastamos olhando para fora, devemos utilizá-la para olhar para o nosso interior e identificar o que estamos fazendo de errado, para que haja correção.

O fato de não olharmos para nosso interior e não corrigirmos nossos próprios erros nos fará sofrer as consequências de nosso pecado — inclu-sive, levando-nos à morte! A Bíblia diz que se não julgamos a nós mesmos e estamos julgando aos outros, estamos “fazendo” nosso próprio juízo! Todos nós sabemos qual será o veredicto: somos culpados!

Creio que nossa vida cristã (a vida “normal”, até mesmo a vida cotidiana) mudará radicalmente quando formos capazes de aprender esta lição. É um mandamento de Deus que diz: tudo o que fizermos, seja confrontado com o que Ele diz e quer de nós. Em nossa vida espiritual, nos nossos relaciona-mentos diários com os outros, no nosso trabalho e no nosso serviço na igreja — em tudo o que fazermos, devemos examinar-nos à luz da Palavra de Deus. Só assim poderemos corrigir, aprender e reconhecer o que fazemos, bem ou mal, a fim de alcançar a meta proposta!

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Dinheiro, dinheiro, dinheiro

O norte-americano Bruce Jenner, ganhador da medalha de ouro no Decátlon nos Jogos Olímpicos de 1976 em Montreal, vendia seguros para sustentar a família. Obviamente, tudo mudou quando ganhou a Olimpíada em uma modalidade tão difícil. Essa história de atletas pobres que passam a faturar milhões em contratos, com cifras inacreditáveis, é muito comum no esporte.

Não existe basicamente mal algum em ganhar milhões, o problema está sempre em nossa atitude. Quando buscamos única e exclusivamente o dinheiro e ele se transforma no “rei” de nossa vida, estamos perdidos. E isto pode acontecer com muito ou pouco dinheiro! A Bíblia diz que o mal está na busca do dinheiro acima de todas as outras coisas, no desejo de ter e possuir; um desejo que nunca se sacia.

Muitas vezes, não nos damos conta de que tudo o que temos e possuímos não os temos nem os possuímos! Não é um jogo de palavras. A vida nos ensina que tudo aquilo que cremos que é nosso pode desaparecer em um instante, inclusive a nossa vida pode desaparecer também! Daí a tolice de “adquirir mais” como única motivação na vida. Um dia, quando tudo acabar, quando tivermos que deixar tudo e pedirem nossa alma, o que será de nós?

Deus diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e por uma razão muito simples: nosso pecado transforma os bens materiais em senhor de nossas vidas. A aparência e o desejo de ostentar diante dos outros é pecado. O luxo e o desejo de que os outros observem que possuímos mais do que eles também é pecado; a avareza e o desejo de ganhar mais do que os outros também o são. Assim como a inveja dos outros e o desejo de não ser menos do que eles, também são características do pecado. Muitas vezes, o luxo, as aparências, a avareza e a inveja são companheiros de nosso dinheiro, e Deus diz que isto é iniquidade. É por isto que uma vida de santidade se mede também, pelo que fazemos com nossas finanças.

Talvez você, que está lendo esta página, seja uma pessoa que tem muito dinheiro. Talvez tenha confiado nele toda sua vida e pensa que com ele pode comprar tudo. Inclusive acha que pode comprar a saúde, os amigos, atrasar sua própria morte ou comprar o céu. (Existem pessoas que acreditam que com suas esmolas e contribuições, podem comprar Deus — algo impossível). Não se engane. Pode ser que esta noite venham buscar a sua alma, e tudo o que você tem agora, para quem será?

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Diálogo contínuo

…não cessamos de orar por vós… —Colossenses 1:9

Um artigo de jornal relatava sobre uma menina de uns 15 anos de idade que enviou e recebeu 6.473 mensagens de texto no celular em um único mês. A menina descreve sua constante comunicação com amigos: “Eu morreria sem isso.” E ela não é a única. Pesquisadores dizem que adolescentes dos Estados Unidos que possuem telefones celulares enviam em média 2.200 mensagens de texto por mês.

Para mim, essa contínua conversação digital serve como uma notável ilustração do que a oração poderia e deveria ser para cada seguidor de Cristo. Paulo parecia estar em constante atitude de oração pelos outros: “…não cessamos de orar por vós…” (Colossenses 1:9). “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito…” (Efésios 6:18). “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17). Mas como isso seria possível?

O missionário Frank Laubach descreveu seu hábito de “lançar” orações pelas pessoas que encontrava em algum momento do dia. Em um sentido ele estava “teclando com Deus”, em favor delas, permanecendo em constante comunicação com o Pai. Laubach cria que a oração é a força mais poderosa no mundo, e disse: “Minha responsabilidade é viver nesta hora, em contínua conversação interior com Deus e perfeitamente responsivo à Sua vontade”.

Ore sem cessar. Talvez o que Paulo nos ensinou seja possível praticar.

A oração deveria se tornar tão natural quanto à respiração. David C. McCasland

O leite espiritual

Desejai ardentemente, como crianças recém- -nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento… —1 Pedro 2:2

Descobriu-se recentemente que alguns produtores de leite na China estavam diluindo o leite de vaca e adicionando o elemento químico industrial Melamina. Esse elemento era adicionado porque melhorava artificialmente os níveis de proteína na análise do leite. Muitos bebês morreram e outros ficaram seriamente doentes. Tais adulterações não são novidades. Outros países já adicionam Melamina à ração animal por pelo menos 40 anos com o mesmo propósito, o que resulta em morte de animais.

Outra espécie de adulteração é quando as pessoas acrescentam à Palavra de Deus, “o genuíno leite espiritual” como Pedro a descreve (1 Pedro 2:2). A palavra genuíno significa “não- -adulterado” ou “não-contaminado”. A igreja primitiva tinha que lidar com os que consideravam a circuncisão necessária para a salvação (Atos 15:1). Essa ideia foi rejeitada porque não estava de acordo com a Palavra de Deus, que afirma que a salvação é unicamente pela graça. Pedro encorajou seus irmãos no Senhor: “Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo…? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus…” (Atos 15:10-11).

Examine cuidadosamente qualquer ensino que lhe peça para fazer mais do que a Palavra de Deus ensina. Se assim não o fizer, isto poderá ser mortal ao seu bem-estar espiritual.

A Palavra de Deus não precisa de acréscimos nem subtrações. C. P. Hia

Como Deus quer!

Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. —Gênesis 2:24

O filme A Noiva Princesa tem uma cena de casamento em que o ministro que está oficiando diz: “O casamento… nos une aqui hoje.”

Embora a intenção dessa frase tenha sido a de ser engraçada, ele disse uma grande verdade. O casamento é com certeza um grande unificador. É uma instituição solene, respeitável, criada pelo próprio Deus, torna o homem e a mulher uma maravilhosa unidade.

Algumas vezes é bom nos lembrarmos do grande plano para o casamento apresentado nas Escrituras.

O casamento gera uma nova família, de duas outras: Adão disse: “…esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne […] Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher…” (Gênesis 2:23-24).

A família é um canal onde se pode externar um desejo designado por Deus: “Mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Coríntios 7:2).

A família é um local de ajuda mútua: “O coração do seu marido confia nela […] Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Provérbios 31:11-12).

O casamento nos moldes de Deus une um homem e uma mulher para honrar a Deus e ajudar a sociedade. Celebremos o casamento pelas maneiras como ele nos une em nome de Deus.

Deus criou o marido e a mulher para complementar um ao outro. Dave Branon

Só resta chorar

Um grande jogador de futebol, brasileiro, quase abandonou sua carreira há pouco mais de dois anos. Estamos falando de Zé Maria, que devido a uma lesão muito importante, foi aconselhado pelos médicos a deixar o futebol. Felizmente, zé orou para que Deus colocasse a Sua mão sobre ele, e Deus o sarou. Pouco depois, ele continuava jogando no Perugia (Itália) e na Seleção Brasileira.

As lesões são inimigas conhecidas da maioria dos atletas. Mais ainda, quando são tão graves que os deixam “afastados” durante meses, dando a impressão que só lhes resta chorar.

Muitas vezes nos encontramos em situações parecidas. Talvez não se-jam as muitas cirurgias ou problemas físicos que nos fazem chorar, mas as circunstâncias, os problemas, as desilusões, e uma lista interminável de ini-migos nos fazem chorar. Assim como aconteceu com o escritor do Salmo: “As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite”.

Existe uma ideia muito comum, mas equivocada, a respeito de Deus. Achamos que Ele só nos aceitará quando tudo for bem, ou quando soubermos reagir diante de tudo o que acontecer conosco. Às vezes, pensamos que só quando parecemos fortes, Deus está conosco, e isto é um grande erro. Deus diz claramente em Sua Palavra que deseja que sejamos sinceros com Ele. Deus nunca disciplina Seus filhos por se sentirem desanimados, Deus não “foge” de nós quando choramos diante dele. É exatamente o contrário — a Bíblia diz que, quando as lágrimas são nossas companheiras, Deus está ali, conosco, tentando nos fazer compreender que há uma saída e que as lágri-mas nunca são o final de uma situação.

Existe alguma circunstância tão difícil em sua vida que você acha que não vai suportá-la? Há pessoas que não entendem o que você tenta fazer? Você dá tudo o que tem e recebe o mal em troca? Pode se aproximar de Deus e chorar. Não há amigo que possa entendê-lo como Ele. Não há pessoa que possa ajudá-lo como Ele. Não existe alguém como Ele que possa esclarecer melhor qualquer situação.

A razão pela qual Deus é a fonte de nosso consolo é muito simples; tanto que até nos esquecemos: Ele sofreu em nosso lugar, muito mais do que poderemos compreender. Quando levou toda nossa tristeza, nossos equí-vocos, nossa maldade, nosso pecado, soube, melhor que qualquer um do mundo, o que significa viver desprezado e só. E fez tudo por amor a nós! Deus só permite em nossas vidas, lágrimas que podemos vencer. Mas com uma condição: que as levemos a Ele; Ele saberá nos consolar.

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Quem é você?

…vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. —Mateus 4:19

Se alguém lhe perguntasse: “Quem é você?” acho que você falaria um pouco sobre você mesmo e o que faz — “Sou um eletricista” ou “Sou uma enfermeira”. Mas na verdade, você realmente não é — isso é o que você faz. O que nos leva a perguntar: Se o que você faz, é o que você é quem será você quando parar de fazer o que está fazendo?

Quem você é pode ser constatado em seu relacionamento com Jesus. Essa percepção de identidade orientará o seu comportamento. Veja Mateus, por exemplo. Como coletor de impostos durante o Império Romano, sua vida era impulsionada pela ganância. Tudo, porém, mudou no dia em que Jesus apareceu e o convidou a segui-lo (Mateus 9:9). De repente, Mateus tinha uma identidade completamente nova como um seguidor de Cristo! E ele não era o único. Lemos também sobre quatro pescadores, em Mateus 4:18-25, Pedro, André, Tiago e João, que deixaram suas redes para segui-lo.

Jesus é uma Pessoa motivadora e procura seguidores. Ele quer transformar sua vida, dando-lhe a identidade de um seguidor de Jesus. Isso não significa abandonar sua carreira, mas que você fará o seu trabalho — e tudo na vida — de acordo com a Sua vontade e Seus caminhos.

Da próxima vez, então, que alguém perguntar: “Quem é você?” espero que a sua resposta seja: “Sou um seguidor de Jesus”!

Se você é um seguidor de Jesus — essa identidade é suficiente. Joe Stowell

Medo de Ganhar

Um dos esportes mais radicais do mundo é o esqui na neve. É impressionante a velocidade que se chega a alcançar na descida do morro, voando por cima da neve a quase 100 km/h. A verdade é que ninguém pode ser um bom esquiador se tiver medo de atingir seu limite, no qual não há mais controle sobre as circunstâncias e nem mesmo sobre o corpo. Muitos esquiadores não triunfam devido ao medo, pois ao atingir velocidade mais lenta, seus tempos são piores que os dos adversários.

Mas não é só no esqui que o medo nos derrota, muitas vezes o medo de ganhar faz os esportistas perderem suas habilidades, justamente quando mais necessitam delas: no final dos jogos. Outras vezes, se o atleta espelha a imagem da derrota, percebe-se antecipadamente, que será perdedor, pois já demonstra que vive derrotado.

Um dos segredos da vida cristã tem sua origem em nossa maneira de pensar. Há muitos cristãos que “jogam” e são sempre vencidos. Derrotados pelo medo — dos outros, do que dizem de nós, de que nos considerem “es-tranhos”, de nos machucarmos, do inimigo, do futuro. Temor por toda parte! E é curioso que os ἀlhos daquele que é o Ser mais vitorioso que existe no universo, vivam como derrotados.

Na vida cristã não existe meio termo. A Bíblia não menciona que há cris-tãos de segunda categoria: fala somente de ἀlhos do rei. Há ocasiões em que nos conformamos em viver de migalhas quando Deus quer nos dar grandes banquetes, muitas vezes vivemos tristes e sós, quando Ele deixou milhares de promessas escritas que estão guardadas para nós, até que façamos a nossa parte. Não tenha medo de ganhar!

Mas como fazer isto? Na história, foram dadas muitas respostas: mil e uma fórmulas sobre como ter uma vida vitoriosa, mil e um mandamentos im-prescindíveis de recordar. Mas creio que, no fundo, tudo é muito mais simples e se resume a uma só atitude: lutar usando o poder de Deus e não o nosso. Viver a vida de Deus, sentir e pensar como Ele sente e pensa. Ser como o Pai! Podemos oferecer muito pouco a Deus, somente nosso medo e ansiedade, mas Ele os transforma e nos enche de poder, poder de vencedor! Temos direito a uma vida de triunfo!

Tudo continua: os mesmos problemas, as mesmas situações difíceis, as mesmas frustrações, mas há uma diferença, uma grande diferença: nós as enfrentamos com o poder de Deus.

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Um verdadeiro herói

Convém que ele cresça e que eu diminua. —João 3:30

Louis B. Neumiller era conhecido por sua humildade, integridade e compromisso com qualidade. Era presidente da Companhia de Tratores Caterpillar entre 1941–1954 e conduziu os fabricantes desse equipamento de remoção de terra através dos desafios da Segunda Guerra Mundial a uma verdadeira expansão global. No livro O Apogeu do Capitalismo (Editora Campus/Elsevier 2008), os autores Mayo e Nohria descrevem a liderança de Neumiller como “um sucesso sem fanfarra”. Sua marca de grandeza, eles ressaltam, foi ter retirado sua identidade do negócio e “ter deixado a companhia tornar-se a heroína, ao invés dele próprio tornar-se o herói.”

Vemos a mesma qualidade de abnegação em João Batista, o dinâmico pregador que declarou, repetidamente, sua missão de preparar o caminho para o Messias. Quando os seguidores de João preocuparam-se por Jesus estar batizando pessoas e as multidões seguindo-o, João respondeu: “Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3:28,30).

Estamos exaltando Cristo ao segui-lo ou buscando honra para nós mesmos? Ao invés de nos desapontarmos quando nossa contribuição passa despercebida, deveríamos ficar felizes, porque nosso maior privilégio é exaltar o Senhor. Ele é o herói!

Honrá-lo é uma marca da grandeza.

Cristão verdadeiro é humilde o suficiente para permitir a grandiosidade de Deus em sua vida. David C. McCasland

A Maior Mudança de Equipe

Todos nós já ouvimos falar da “transferência do ano”, referindo-se à troca de uma “estrela do futebol” por vários jogadores de outra equipe, ou por muito dinheiro. Um dos jogadores mais caros de todos os tempos foi Ronaldo. A transferência dele do Barcelona para o Inter de Milão em 1998 rendeu cerca de 30 milhões de dólares aos cofres do Barcelona; uma cifra de mexer com a cabeça de qualquer um.

Mas não é somente no esporte que se fazem trocas e transferências por valores exorbitantes. O preço mais alto de toda história da humanidade foi pago por você. Surpreso? Por essa você não esperava, não é mesmo? Deus diz que dá “homens por ti e nações pela tua vida”. Por aí, dá para perceber o quanto você é importante para Ele. A Bíblia diz que Deus se interessa por cada uma das pessoas que vivem no universo e que Ele está disposto a fazer todo o possível para que nós o conheçamos.

Alguém disse que não existe maior amor do que dar a vida por seus amigos. Mas Deus demonstrou um amor muito maior, deixando Jesus morrer por nós, quando éramos inimigos Seus! Sim, Deus não só deu “homens por você”, deu também o melhor que tinha: o Seu próprio Filho, Jesus Cristo, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Este é o valor que temos para Deus. Como você pode ainda pensar que não é importante para Ele? Uma demonstração de amor tão grande não pode ser ignorada! Não seja insensível diante daquele que foi capaz de dar tudo por você!

Não há nada na história comparável ao amor de Deus. Lembre-se que tudo o que Ele fez foi por amor a cada uma das pessoas deste mundo, e, portanto, por amor a você também. Qual será a sua resposta diante disso? Você está disposto a entregar sua vida para ter a vida eterna?

Agora, qual será a sua reação? Estamos começando um novo ano e como vamos vivê-lo? Se Deus nos deu tudo, Ele merece que nós entreguemos tudo o que somos. A única resposta aceitável é dar-lhe todo o nosso ser, nossas coisas, nossas forças, pois tudo lhe pertence. A nossa vida é dele: ninguém pagou um preço tão alto por ela quanto Jesus.

Tudo o que sou e o que tenho é para ti, Senhor Jesus. Quero recordar esta decisão todos os dias da minha vida.

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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido

Privilégios singulares

[Deus] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo… —Efésios 1:5

Em Jovem Para Sempre: Minha Amizade com John F. Kennedy Jr., Billy Noonan lembra-se das experiências que compartilhou com o filho do Presidente John Kennedy.

Em 1980, como conta uma das histórias, John Jr. e Billy foram convidados a subir a bordo do porta-aviões USS John F. Kennedy. Em visita monitorada pelo navio, os dois rapazes e seu guia invadiram inadvertidamente uma área restrita. Quando um oficial os parou, o guia apontou para John e disse: “Este navio é do pai dele.” Batendo continência, o oficial saudou John e explicou o seguinte; se um navio da Marinha dos Estados Unidos é batizado com o nome de alguém, considera-se que esse navio pertence àquela pessoa. Então, como filho do homem que dera nome ao navio, John Jr. tinha privilégios especiais.

Este acontecimento ilustra um princípio espiritual vital. Como filhos adotados na família de Deus, nós que fomos salvos, temos a posição de filhos. Paulo escreveu que, como cristãos, Ele nos “predestinou […] para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Efésios 1:5). Por virtude dessa filiação, temos os privilégios singulares destinados aos filhos do Rei dos reis.

Na desafiante viagem por esta vida, podemos nos animar porque nosso “Abba, Pai” (Romanos 8:15) é o dono do navio e reparte tudo conosco. Louvado seja Deus, somos co-herdeiros com Cristo!

A herança do cristão está garantida para sempre! Dennis Fisher

Mãos seguras

…a tua destra me salva. —Salmo 138:7

Edwin van der Sar, um goleiro da equipe de futebol do Manchester United, tinha duas mãos “seguras”. Ele impediu que a bola entrasse no gol da sua equipe por 1.302 minutos, o recorde mundial de uma temporada! O que significa que por quase 15 jogos, de 90 minutos cada, ninguém foi capaz de marcar nem um gol sequer, contra a sua equipe, enquanto ele estava defendendo as traves. Porém, um gol em março de 2009 pôs fim a esse recorde.

O salmista Davi encontrou conforto nas mãos mais poderosas — as mãos de Deus. Ele escreveu a respeito da proteção de Deus no Salmo 138: “…estendes a mão […] a tua destra me salva” (v.7). Assim como Davi, podemos esperar que as poderosas mãos de Deus nos guardem do perigo espiritual e da derrota.

Encontramos outra garantia da Palavra de Deus para os que seguem a Cristo em Judas 1:24-25: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém”. Não significa que jamais tropeçaremos. Porém, significa que não tropeçaremos de maneira que Deus não nos possa levantar.

As mãos seguras de Deus nunca falham — jamais!

Nenhum lugar é mais seguro do que estar nas mãos de Deus. C. P. Hia

Unidade em Cristo

Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja […] divisões. —1 Coríntios 1:10

A coruja pintada está desaparecendo dos Estados Unidos. Pensou-se originalmente que o crescimento do desmatamento fosse sua grande ameaça. As pesquisas mostram, no entanto, que um dos parentes da coruja pode ser o problema. Durante os últimos 15 anos, a coruja listrada migra em número cada vez maior em direção ao oeste. Corujas listradas, que costumavam viver exclusivamente ao leste do Mississipi, competem pelo mesmo alimento que as corujas pintadas, mas são mais agressivas e adaptáveis.

De modo semelhante, nossos maiores conflitos espirituais vêm, não de fora da igreja, mas de outros cristãos. O mesmo acontecia na igreja de Corinto, e Paulo parou para dar atenção a esse espírito divisor que havia crescido nessa congregação. Esse espírito ameaçava a unidade da igreja. Paulo, com um empurrãozinho pastoral, encorajou-os a concordar quanto aos elementos essenciais e a não se dividirem quanto aos não essenciais. As pessoas estavam discutindo por que estavam se alinhando a diferentes líderes cristãos — Paulo, Apolo, Pedro, e até Cristo. Ao criar tais divisões, eles passavam a valorizar seu líder favorito acima da unidade em Cristo.

Paulo disse que o elemento essencial que deveria unificar a igreja é a pregação das boas-novas. Esse deveria ser o nosso alvo também.

Uma igreja unida é uma igreja forte. Marvin Williams

Misericórdias de Deus

Sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade… —Gênesis 32:10

“Menos do que a mais ínfima das misericórdias de Deus.” Esse era o mote que o poeta e clérigo inglês do Século 17, George Herbert, gravou em seu anel de selar; e era a frase com que assinava suas cartas e seus livros. Jacó falou essas palavras quando ponderou a respeito da bondade de Deus, apesar de seu próprio pecado e vergonha: “Sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade, que tens usado para com teu servo” (Gênesis 32:10).

A palavra “misericórdia” vem da palavra hebraica chesed, que significa o amor tolerante de Deus. Acho significativo ela ter brotado do coração de alguém que se considerou completamente indigno.

Apoiando-se unicamente no fiel amor de Deus, Jacó clama: “Livra-me”! Que estranha combinação de pensamentos: “Sou indigno…

…Livra-me” (Gênesis 32:10-11). Diferente de alguns que parecem ter tudo sob controle, Jacó sabia que tudo que trazia para Deus havia sido arruinado pelo pecado. Ele pensava a respeito de si mesmo como um homem que não merecia a graça de Deus. Mas sua esperança não estava em seu valor, e sim na promessa que Deus fizera de olhar com favor para aqueles que se lançavam à Sua misericórdia. Humildade e contrição são as chaves que abrem o coração de Deus.

Assim como fez com Jacó, Deus nos ouve quando humildemente clamamos a Ele por misericórdia.

Misericórdia é uma bênção imerecida que Deus concede a vasos indignos. David H. Roper

Lembretes

…sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas… —2 Pedro 1:12

Jill Price tem uma memória extraordinária que espanta os cientistas. Em 2006, sua memória superdesenvolvida foi descrita em um artigo de um jornal científico: “Um Caso Incomum de Lembrança Autobiográfica.” Price não tem qualquer aptidão especial para memorizar palavras, números, fatos ou línguas, mas lembra-se do que lhe aconteceu, em qualquer dia, nos últimos 30 anos. Dê-lhe uma data qualquer e Price dirá o dia da semana, a temperatura, o que comera no café da manhã, os programas de TV que assistira, e as pessoas com quem falara.

Poucos têm memória como essa. Por esse motivo precisamos de lembretes para completar simples tarefas e cumprir nossos compromissos. Isto é especialmente verdadeiro quando se trata de verdades espirituais. O apóstolo Pedro demonstrou que compreendia a necessidade de lembretes espirituais ao escrever: “Sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas cousas. […] despertar-vos com essas lembranças. […] De minha parte, esforçar-me-ei […] conserveis lembrança de tudo” (2 Pedro 1:12-15).

Não importa que tipo de memória nós temos, precisamos ser lembrados dos princípios bíblicos. Leitura diária da Bíblia, estudos em grupos pequenos e envolvimento em uma igreja local podem ajudar-nos a lembrar das importantes verdades de Deus.

Permita que a Palavra de Deus encha sua memória, dirija seu coração e guie seus passos. Dennis Fisher