Espelho
Evoluir não é querer ser melhor que todos, mas se espelhar em todos para vencermos o nosso maior inimigo amigo: o eu!
O reverso da medalha
Algumas pessoas enxergam em si mesmas a imagem que gostariam de verem refletidas no espelho e não a que realmente vê. Como se isso não bastasse, querem fazer todos a sua volta acreditarem que aquela caricatura desenhada por sua fantasiosa imaginação é, de fato, sua verdadeira face. Daí surgem os conflitos do indivíduo pois se instala nele uma séria divergência entre o que é e o gostaria de ser ou como queria ser visto, como se fosse um dedo querendo se encaixar em outra digital. Muitas vezes a própria pessoa acredita tanto nessa imagem distorcida criada por seu ego que passa a concebê-la como se verdade fosse. Essa falta de consciência de si mesmo gera o medo de não ser aceito e pode levar à violência, visto que esta nasce do medo seja ele real ou fantasioso.
Em um caso desses qualquer ameaça que venha colocar em risco essa suposta visão que a pessoa construiu de si mesmo o angustia ao ponto de chegar ao total desequilíbrio mental e fazer coisas inacreditáveis para preservar a imagem que somente ele vê no espelho.
Aquele sorriso...,
De pasta de dente,
O mexer no cabelo...
O olho vivo, que olha pra gente
O mexer das mãos
A "arte" através da nossa lente ..
E mesmo que olhe para o maior de todos os espelhos só poderá ver uma fração distorcida de si. Para se enxergar verdadeiramente é preciso olhar para dentro onde está o universo e as raizes que formam seu ser.
𝙄 𝘿𝙤𝙣'𝙩 𝘾𝙖𝙧𝙚!
𝙄𝙛 𝙔𝙤𝙪 𝘿𝙖𝙧𝙚!
Quanto aquele dia de sol...
Quanto aquele si bemol...
Quanto à razão de viver...
Quanto ao doer por saber,
Se serei o que sou contigo.
Uma trégua pro castigo,
Outrora meninice,
De um tal e qual quanto sei,
Se é que alguma vez pensei no que te disse...
Ou se na verdade precisarei,
Do gramado verde e da tolice.
Tal e qual como preciso agora,
Do teu olhar de meninice.
Ver naquilo que pensei
Não sabendo se me lembro no que algum dia eu te disse!
Enquanto penso se a verdade é ser só dois,
Rogo ao senhor da poltrona lá sentado,
Que me devolva a puerícia.
Com a magia do bater do seu cajado,
Rogo um indulto à razão de ser tolice
E dou por ser verdade,
Dou por ser castigo.
Dou a vida à humanidade,
Dou comigo a ser contigo,
Dou comigo a ser julgado.
Luto por ti com um martelo,
Contra a percussão
Do bater de um cajado!
De fronte para o ver:
Quantos de nós crescemos,
De costas viradas para o espelho?
Quantos de nós nos tememos,
Ao querer vermo-nos livres de vãos concelhos?
Sem vísceras que sobrassem,
Nem cargas que suportassem o arriar dos joelhos.
Enquanto no reduto forte de um chão,
Se esparramava um diamante em bruto...
Enquanto nas lezírias solitárias de um colchão,
Se esparramava a esperança em luto...
Enquanto no taciturno da solidão,
Se esparramava um pranto enxuto...
Enquanto outro bater de um outro coração,
Se dava ao luxo de subjugar estatuto!
Uma outra razão,
Sem razões pra dissabor,
Desconhecendo seu amor,
Recruto de pulsões,
Com medo e vergonha...
De ser chão,
De ser forte,
De ser reduto.
Absurdo!
Absoluto!
E nisto...
A flor de laranjeira,
Dá seu fruto.
Dá seu grito ao tempo!
Dá seu tronco,
Ao calor de uma lareira
E lugar...
À Romãzeira!
A Romãzeira cresce ser saber,
Que aquele lugar,
Já deu fruto.
Que naquele lugar,
Já teve luto
E que também ela um dia dará flor,
Cor de laranja!
O tempo,
Lugar ao fruto
E enquanto a gente que passa esquece,
O fruto aquece.
Fende
E revela-se por dentro ao espelho.
Seu escarlate vermelho,
Pende... sobre o gramado verde
E parece tudo uma tolice,
Daquelas que eu um dia disse
E aparecem risos e sorrisos,
Das lezírias caudais
E alegrias causais
Daqueles sentimentos,
Tamanhos tais!
And i don't care,
I won't care,
Fruto, flor e laranjeira,
É tudo arguto da mesma mulher!
If you dare!
I will care!
"Por onde quer que passemos, esforcemo-nos.
Deixemos o nosso melhor.
E o que podemos ter de bom, senão espelhar a presença e o amor de Jesus em nós ?
Que diminuamos e Ele cresça.
Que sejamos sal e Ele apareça.
Que sejamos luz e Ele resplandeça. "
Insta:@andreatavares_despertadebora
Falamos tanto em reflexões sobre a vida, suas alegrias e tristezas .
Não é apenas enxergando nossa imagem no espelho da vida que
isto acontece.
Mas, sim quando tentamos por instantes sentir realmente as dores
do outro.
São : os medos, os traumas , as desilusões, as perdas e tantos outros sentimentos que causam "cicatrizes na alma."
Sermos ou tentarmos sermos felizes também é podermos ou pelo menos tentarmos amenizar as dores das almas amigas.
Se não conseguirmos; que sejamos então, gentis a fim de gerarmos
ao menos esperança de dias melhores em almas tão reprimidas
pelas difíceis situações da vida.
5/12/16
Quando você consegue ser útil pra si mesma, você já está sendo útil para a humanidade. Sabe por quê?
Porque você será o espelho de uma pessoa livre..
O BEM E O MAL, ESCOLHA SEU CAMINHO!
É um direito de cada um não acreditar no Criador porque não o vê; então se torna um dever não acreditar na existência do diabo, pois, se o bem invisível não existe; então o mal só será visto quando você se olhar no espelho.
Eu sempre imagino que você vai chegar
pela porta me dar um beijo e dizer vamos para casa
mas a ficha cai, eu caio
e tudo fica nublado por horas
a brisa passa refletida no espelho
eu to bem melhor agora.
Espelhado osrev\verso
Verso no osrever
do
odahleps(e)spelhado...
vai no osrevni da mão
inacabada inspiração...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
“Esteja repleto de quem mais lhe faz bem.
Admire o sorriso da mesma diariamente.
Guarde seus segredos, como em um cofre.
Nunca a abandone.
E se até agora não imagina quem seja, ela lhe aguarda fielmente em frente ao espelho mais próximo”.
SOBRE ELA
Ela soube, desde o começo ser:
Ser partícula no universo de versos.
E ser desigual às partículas que só sabem querer ser.
Ela tem a voz do Universo em seu ser.
Ouvindo-a, na enxada ou na patrola nivela caminhos...
Caminhos que a levam a aprender e fazer acontecer.
Sentindo-a ser uma partícula.
Sem saber, se de átonos.
Se apassivadora ou se elementar.
Acharam ser ela, fragmento ou migalha.
Acharam que fora, podiam ela colocar.
Partículas desiguais são analfabetas no sistema.
Ela é mais que podiam achar.
E ante a tese perdida, dela ser partícula.
Conceberam ela ser, um cometa com calda extensa.
Precedendo o próximo cometa passar.
E aspirantes à astronauta, há anos...
Arquitetam planos, soberbos contra ela.
Sobre ela, aspirantes, nada há de saber.
Ela é partícula do universo de versos.
E ela é conveniência na decência.
Até quando contrário possa parecer.
E quando pensavam ela ser partícula:
Ela era antipartícula no conjunto de um todo.
Nos nomes próprios que ela tem.
Ela é vidro polido e metalizado.
Reflete luz e imagem reproduz.
Ela é espelho que buscam se espelhar.
E quando pensam ela ser cometa: é órbita.
Ora hipérbole, de distância fixa e constante.
Ora parabólica antena que tudo captou.
E em eletricidade novamente se transformou.
Novos canais ela buscou e se reinventou.
E nela o Universo reverso do verso despontou.
Renasceu conjunto de todos os astros.
Com tudo que neles exista.
E órbita, se transformou em sistema solar.
Com planetas e satélites, sistema do mundo veio se tornar.
E ela é o mundo, nada imundo.
Ela é o sol, reluzente ofuscante aos olhos aspirantes.
Perto dela não consegue chegar!
Ela é o céu, e às estrelas a brilhar.
Ela é a lua, de luz refletida pelo sol.
Ela é o ciclo lunar, nas suas fases de mudar.
E ela é quarto crescente e minguante.
Que causa impacto cultural.
Ela é lua nova, inova, no social.
E ela é lua cheia, equinócio de março.
Ela é paixão e ela é pascoal.
Na conveniência que tem.
Em eletricidade transformada, ela é no mundo reinventada...
O conjunto dos quatros elementos que na natureza há:
E ela é Cleuta e é Inêz!
Ela é Christina e é Paixão!
E toda junto traz amor e paz no coração, na mente a razão.
E ela é Cleuta, dominadora e soberana.
E Cleuta é o elemento Terra no sistema solar.
E ela é substância em seus habitantes a orquestrar.
E ela é terra pisoteada, e é fértil.
E nela tudo que planta, colher-se-á.
E ela é Inêz, pura.
E Inêz é o elemento Água no sistema natural.
E ela é substância formadora de rios e mares.
E ela é água pura para beber.
E dela regam plantam para crescer, frutificar e todos alimentarem.
E ela é Christina, ungida do Senhor.
E Christina é o elemento Ar no sistema natural.
E ela é substância composta por nitrogênio e oxigênio.
E ela é ar puro de se respirar.
E nela há unção que abarca a Cleuta, a Inêz e a Paixão.
Ela é Paixão, de nascimento e de intenso sentimento.
E Paixão é o elemento Fogo no sistema natural.
E ela é substância de combustão viva.
E ela é Fogo ardente e explosivo.
E nela aspirantes não conseguem inflamar com difamação.
E ela, junto ou separada é uma só.
E ela é conveniência do domínio:
Material intelectual e moral.
E ela é tudo e é o estudo de tudo que há.
E ela constituída com as outras substâncias...
É a razão da natureza em todo caminhar.
E ela em conjunto com elas é jurídica.
E ela é relato de ato legal:
Ato seu e de seus aspirantes de insano constante.
Que planos arquitetam, para ela prejudicar.
Ela é o verso e é o reverso,
para sua história contar e desenfardar.
Amor verdadeiro a gente percebe no beijo, no abraço, no sorriso, mas principalmente no brilho dos olhos quando o outro nos olha e como em um espelho reflete a nossa própria imagem, dando-nos a certeza de que ali encontramos enfim o nosso lugar, que com aquela pessoa queremos viver e fazê-la feliz todos os dias de sua vida...
ANDARILHO
era segunda
era noite
juntava as moedas
catava as migalhas
tinha fome
tinha sono
mente cansada
alta madrugada
deixei a barba crescer
pura preguiça
abandonei o espelho
pra não me ver adoecer
e assim adormeci
sem ver,
nem sentir
sem ser eu
Era mais que um hábito, uma necessidade cotidiana.
Um ritual que que se repetia absurdamente todas as manhãs.
Ele passava por diversas vezes na frente do espelho que ficava na ampla sala daquela casa sem nome e tão exageradamente ressentida da ausência de vida.
Fixava os olhos na imagem refletida como se buscasse desvendar um misterioso segredo. Procurava a si próprio da mesma forma que um velho procura os óculos pendurado na ponta do próprio nariz. As marcas na face deixavam transparecer os anos gastos na busca dos próprios enigmas e com coisas que o seu subconsciente gritava pela falta de plenitude.
E naquela dia fez o que comumente faziam os moradores daquela localidade. Nada obstante, diferentemente da contumácia de olhar-se no espelho, não contemplava a vasta praia que a natureza tão generosamente presenteou àquela cidade. Naquele manhã, em frente ao mar, contemplando-o, percebeu o quanto era pequeno aquele espelho da sala. Descobriu que para refletir a sua imagem precisava de algo do seu tamanho.
(Trecho de As Ruas Invisíveis)
É necessário voltarmos nossos sentidos para a real vida, para a nossa essência, para que quando chegarmos ao crepúsculo de nossas vidas, olharmos no espelho e contar as marcas fincadas em nossa face e enumerá-las uma a uma, como um troféu de honra ao mérito, por ter vencido essa longa batalha chamada vida.
