Escrevo e parece que não Leio

⁠Espero ⁠que todo mundo possa sentir um pouco da sensação quando lê, que sinto quando escrevo.

⁠Escrevo um poema, dito um dilema
Tudo que eu não gostaria de ser.
Mais pena que eu apenas aprendi a querer.
Tudo que quero é menos tédio na vida
Sabe eu não digo, falo e nem ligo, pra mim tanto faz, se mundo acabar, ou até mesmo começar
Mais em verdade, sempre falei, que algum dia, aconteceria do amor me encontrar aaaaa
Meu nome tá dito, na ação do poeta, no dia, na melodia, na arquibancada calada, na mania ou simplesmente na melatonina liberada pela natureza, pela mãe natureza, pelo sol, pelo sufoco de cada momento, no outro, no ouro, no amor.
Mais repito, tudo que o amor proporciona é dor, uma dor que é boa, não um dor doida muito menos sofrida, um dor viciante, tipo um cigano só que de tanto exagero demorou e acabou a liberdade.
De tanto, escrever acabei acabando as folhas do meu caderno, e sinto que todos que tiver irei encher, não de palavras aleatórias, mais de sentimentos em formatos de poesia.
Se um dia você ler, saiba que, sempre estarei, mesmo sem ter.

16) ⁠Escrevo para me encontrar, mas cada palavra me afasta de quem eu era antes dela."

⁠Não vivo nem me alimento das palavras que escrevo, mas sim da lisura dos meus atos.

⁠O pouco que escrevo, são experiências de vida prática.
Prefiro-o, a extensas teorias amorfas que não passam do papel.

⁠Nunca aproves nem reproves aquilo que escrevo, sem primeiro estudares ou tentares, pelo menos, adivinhar a razão do espírito que eu senti no momento em que escrevi.

⁠Escrevo várias lápides por dia. Este será o meu legado.

⁠Escrevo frases que gostaria de te dizer um dia. Mas, talvez, te diga à noite.

⁠Escrevo um Livro da Perguntas Irrespondíveis.

Definitivamente

Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.⁠

Escrevo pensamentos por generosidade muitas vezes sem a devida atenção e correção sintática e ortográfica. Ora por aproveitamento da ideia que flui em um hiato e ao mesmo movimento para aproveitar o tempo hábil que tenho para escrever, afinal minha equipe desde o principio é diminuta de três - Deus, minha estrela e eu. Sendo assim, quando meu pensamento for bom mas assassina a nossa bela língua portuguesa, me corrijam generosamente também, por favor.

Já Eu, bem, escrevo com meu fígado,
Estômago, pâncreas e todo líquido biliar,
Ácido gástrico e pancreático,
Que seja humanamente possível secretar.

⁠Não escrevo mais
O que vem da inspiração,
Pira-me a tua tenaz convicção.

⁠
Em meu diário escrevo Jú
Ao redigir resumo Jú
Uso ensejos vejo Jú
No quintalejo bejo Jú, bejo

⁠Eu não escrevo
para ser admirado,
aceito ou compreendido,
escrevo para Ser.

[⁠Núcleo Colapsado
de uma Estrela de Nêutrons]

escrevo somente
sob o efeito alucinógeno
e efervescente
da inspiração.

quando estou
completamente
fora de mim,
é quando me encontro.

então me encasulo,
enclausuro-me neste invólucro,
me encapsulo.

e quando estou enfim,
completamente
dentro de mim,
é quando me perco.

(Michel F.M. - Trilogia Ensaio sobre a Distração - 10/11/23)

⁠escrevo somente
sob o efeito alucinógeno
e efervescente
da inspiração.

⁠Já tem um tempo que não escrevo.
É porque, às vezes, eu me perco
nos meus próprios pensamentos.
A única certeza é o tempo.
Ele não para, mas acaba — e a pergunta é:
em qual nível você quer estar quando ele acabar?

Quando escrevo estou alforriando alguns sentimentos que não podem ser aprisionados.

Alguns sentem, outros leem o que eu escrevo, cada um com o seu ponto.