Textos lindos sobre envelhecer com reflexões sobre este privilégio

⁠Onde a vontade permanece viva, até o tempo se curva em respeito — porque os sonhos que dançam dentro de nós recusam-se a envelhecer.

Inserida por DomeniqueHeidy

⁠Quem quer viver muito tempo deve aceitar a velhice, afinal, graças a longevidade, ficamos velhos

Inserida por joaquimcesario

⁠Sempre prestei muita atenção no que os idosos diziam, aprendi muito com todos idosos que convivi, o idoso é uma fonte de conhecimento que não se encontra nos livros e na Internet, chamasse VIVÊNCIA!!!
Só os medíocres não enxergam isso, chamam o idoso de VELHO, esquecem que um dia vão envelhecer!!!

Inserida por ronaperr

⁠"O idoso é um livro vivo, com páginas marcadas pelo tempo e capítulos recheados de sabedoria. Respeitá-lo é reconhecer o valor da experiência, aprender com suas histórias e entender que envelhecer é acumular riquezas que não podem ser medidas, apenas sentidas."

Roberto Y Ikeda

Inserida por RobertoIkeda

Sentir-se desconfortável, desalinhado, desajustado aos padrões impostos não é sinal de fraqueza, mas de que mudar é preciso — mesmo que, no começo, doa. Porque, acima de tudo, prevalece a vontade de encontrar a paz.

Envelheci o suficiente para entender que quem tem paz na vida, independentemente de como a conquista, tem tudo.

Inserida por mairany

⁠O envelhecimento é uma jornada que exige zelo, compreensão e políticas públicas que promovam a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos.

Inserida por srtacas

⁠⁠A carga emocional do cuidado familiar pode ser aliviada com apoio e recursos adequados: é necessário o apoio conjunto da comunidade e da sociedade para criar uma rede de apoio que permita às famílias cuidar de seus idosos com dignidade e amor.

Inserida por srtacas

⁠AQUELA MULHER

Como eu queria te ter aqui, no meu abraço.
Aquela mulher esplendorosa, estonteante!
Graciosamente sorridente e inexplicavelmente envolvente.
A mulher mais cheia de mistérios e muros em volta do coração que já conheci.
Sincera, linda, apaixonante!
Minha certeza de sorrisos sinceros e espontâneos.
Aquela mulher imperfeita, mas perfeita para mim.
Alguém fácil de se desejar um futuro ao lado cheio de planos!
Menina com olhar manhoso, dengoso!
Romântica, que só quer se sentir amada através de gesto carinhoso.
Possuidora da risada mais peculiar que já ouvi.
A deusa responsável por iluminar meus dias e torná-los mais especiais.
Aquela que desejo segurar a mão e nunca mais soltar.
Envelhecer ao teu lado seria uma dádiva.
Virtuosa, você é alguém para a vida inteira!

Inserida por deborahpaledzki

Velhice

Velhice é tempo que pesa no peito,
Silêncio que grita no fim do leito.
É pele que sente, é passo que falha,
É o tempo dizendo que a vida não para.

Fugimos do espelho, mudamos o rosto,
Omitimos a idade como se fosse desgosto.
Mas ela chega — e se não vem,
É porque partimos cedo, também.

Não é o cabelo branco que mais assusta,
É a visão que falha, a memória que custa.
É a dor de perder quem já se foi,
E saber que o tempo não volta, não dói?

Velhice é sorte cercada de amor,
De um neto que estende a mão com fervor,
De um filho que ajuda com o prato na mesa,
Num mundo que esquece a delicadeza.

Envelhecer é poema que poucos leem,
Mas é dádiva dos dias que ainda vêm.
É ver, devagar, quem amamos partir,
E sentir no peito o tempo a ruir.

Elaine Paula 14 julho 2025

Inserida por ElainePaulaSilvest

⁠O Peso dos Dias e a Leveza do Tempo

Nunca gostei de comemorar aniversários.

Não me entendam mal — não é um desprezo pela vida, tampouco um capricho melancólico. É, talvez, um desacordo silencioso com o calendário. A data do nascimento me soa arbitrária demais para conter em si todo o mistério e a beleza de estar vivo. Há algo estranho em reduzir a celebração da existência a um dia fixo, como se a vastidão da vida coubesse numa vela, num bolo ou num parabéns apressado.

Eu prefiro envelhecer a fazer aniversário.

Gosto da ideia de envelhecer porque ela carrega marcas. Rugas, histórias, memórias e silêncios. Envelhecer é a confirmação de que estive aqui — que sangrei, sorri, perdi e me encontrei. Cada linha no rosto é uma frase escrita à mão pelo tempo. Cada ano que passa é mais uma página virada com esforço e sentido. Envelhecer é a prova irrefutável de que vivi — ou ao menos tentei viver.

Mas viver, veja bem, é diferente de estar vivo.

Estar vivo é biológico: pulmões funcionando, sangue correndo, agenda cheia. Viver é outra coisa. É quando a alma respira, quando os olhos se demoram num pôr do sol, quando o silêncio não assusta mais. É quando a dor ensina, quando o amor transforma, quando o tempo passa e você sabe que ele passou por você — e não apenas ao seu lado.

E é exatamente por isso que não temo a morte física. Essa virá para todos, no tempo que não escolhemos. O que realmente me assusta — e profundamente — é a morte em vida. Aquele estado em que os olhos seguem abertos, mas o mundo já não causa espanto; em que o coração bate, mas não se comove; em que se respira, mas não se sente mais o perfume da existência.

Essa morte silenciosa, discreta, cotidiana, me aterroriza. Porque ela se instala devagar, sem anunciar-se. De repente, já não se sonha. Já não se espera. Já não se luta. É essa a morte que me recuso a aceitar.

Por isso celebro o cotidiano. Todo dia é um aniversário da minha consciência desperta. Todo gesto de sensibilidade, toda lágrima sentida, toda esperança cultivada é uma prova de que ainda estou vivo — e não apenas biologicamente funcional, mas inteiro.

Não preciso de presentes nem de aplausos. Preciso apenas do milagre cotidiano de seguir. Porque todo dia que me é dado é, por si só, um aniversário da minha resistência. Um lembrete de que estou aqui — apesar de tudo, apesar de mim.

E assim, envelhecendo sem pressa, vivo celebrando o que realmente importa: a arte rara de continuar sendo.

Inserida por eduardo_medeiros_1

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