Crônicas sobre Futebol

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FÁBULA DO FUTEBOL

A bola vai rolar em campo aberto
sem linhas demarcando esta partida
de futebol sem árbitro e torcida,
mas eu, só de bobeira, estou por perto.

E vejo que rolou a bola, certo
da alegre apoteose sem medida
que o gol ensejará em minha vida,
mantendo a vista atenta, fico esperto.

Jogadas de espetáculo circense
empolgam-me no início, estou contente,
com ânimo de time que só vence.

Depois, eu torço feito um penitente,
mas que jogada heroica há que compense
um campo de traçado e gols ausentes?

Inserida por mskawanami

Não confunda time de futebol com partido político.
No Brasil, o cidadão comum costuma confundir uma coisa com a outra. Futebol é esporte e diversão e a torcida faz parte do jogo e sem ela o futebol não existe, pelo menos como diversão. Já Partido Político é coisa séria ou deveria ser. No futebol a torcida não depende da eficiência do time. Esteja mal ou esteja bem, o torcedor está lá para apoiar. Na Política, isso não acontece ou não devia acontecer. Se um partido dá sinais de ineficiência, se seus integrantes são desonestos, se seu programa de governo é inexequível, e qualquer outro sinal de desgoverno, o cidadão deveria descartá-lo. No Brasil, isso não acontece. Os Partidos mudam para melhor ou para pior. Da mesma forma que os times de futebol, os Partidos também mudam os seus integrantes. Se no time de futebol isso não é motivo para deixarmos de ser torcedor, no Partido político um novo integrante é motivo para passarmos apoiá-lo, continuar apoiá-lo e ou rejeitá-lo.

Oswald Wendel in Elementos de Cidadania

Inserida por DavidFrancisco

não é que eu não gosto de futebol, pelo contrário, sou apaixonado por esta arte, o problema é se importar mais com isso do que com educação, saúde e um país melhor.
Será que o país do futebol pode ser também o da educação ? será que ao invés de se preocupar com "6 estrelas" no futebol não poderíamos ser um país "6 estrelas"?

Inserida por LucasGabrielAM

PROFESSORES X FUTEBOL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Quando nós, educadores, protestamos pura e simplesmente conta o sucesso financeiro dos atletas, em especial dos jogadores de futebol, depomos contra nós mesmos ao demonstrarmos desprezo pelo talento. Da mesma forma contradizemos nossos discursos contra exclusão; desigualdade; falta de oportunidades para os mais simples.
Aquelas pessoas que neste momento de suas vidas ganham milhões, são quase todas de origem bastante humilde. Filhos de pedreiros, serventes, lavradores, balconistas e afins, todos visionários e atentos aos sinais de que seus filhos têm algo especial: talento. Esses pais atentos apostam; dispõem de todos ou quase todos os seus poucos recursos, até marcarem o gol definitivo, acertando em cheio na grande chance dos filhos. No futuro com que nunca sonharam para si próprios.
Nas salas de aula, falamos quase o tempo inteiro em talento; no entanto, somos elitistas: não aprovamos o talento dessa gente humilde que de uma hora para outra pode ser detentora de uma fortuna que nos dá inveja, sem terem passado por ensino médio, faculdade, às vezes nem mesmo pelo ensino fundamental completo.
Mas esses atletas não chegam lá sem esforço. E muito esforço. Sacrifício. Renúncia. Ainda bem novos deixam famílias, brincadeiras, amigos de infância, e vão trabalhar duro: fazer muitas horas diárias de preparação física, treinos com e sem bolas, educação alimentar e outros cuidados criteriosos com saúde, o que inclui não ter vícios, vida sedentária ou promíscua. Tudo isso, além de aprenderem regras rígidas de convivência. Coleguismo. Ética desportiva. Recolhimento. Meditação. Autocontrole. Respeito por quem está do outro lado. Uma verdadeira universidade que os prepara para viver dignamente, como cidadãos que quase sempre não sabem falar, mas sabem agir. Sabem ser quem são. E quase nunca renegam suas origens.
Temos preconceito desses atletas, porque não foram nossos colegas de faculdade; porque venceram pelo talento sem aprender gramática e raiz quadrada. Porque não foram modelados pela educação formal. Porque ganham mais do que nós, que não percebemos o quanto eles geram em recursos, movimentação financeira, patrocínios de produtos e marcas que eles fazem vender, somados às vendas de ingressos, audiências de rádio, televisão e web, circulação de impressos e influência nas bolsas de valores.
Os milhões que esses jogadores ganham honesta e merecidamente são centavos diante das fortunas dos seus patrocinadores e o sistema que os cerca. Esses, nunca são alvos de nossos protestos, a não ser no aspecto político-partidário, que de nossa parte é sempre questionável: Temos, invariavelmente, uma bandeira partidária que tentamos substituir pela que está no poder.
Quanto ao mais, não conheço nada, além da educação formal, que seja mais educativo do que o esporte. O esporte educa bem mais do que a própria arte, se compararmos o exemplo pessoal obrigatório do esportista com o do artista. O artista, por exemplo, se for sedentário, fumante, promíscuo, viciado em droga ou álcool, continuará artista. O atleta, não. Se ele quiser ser e permanecer atleta, não poderá jamais, ser um exemplo negativo em nenhum destes aspectos. E uma criança ou um adolescente, quando imita uma pessoa que admira, o faz na sua totalidade.
Quem está com o dinheiro do professor na sua conta pessoal não é o jogador de futebol. É o político corrupto deste país, em especial, que desconhece os políticos honestos. Quem nos rouba todos os dias não é o Neymar nem o Thiago Silva. Também não é o jogador de futebol que decide as alíquotas de impostos. Ele pode estar dentro deste sistema, como todos nós que compramos, vendemos e vivemos, mas não é ele quem decide.
Nós, educadores, merecemos ser muito mais valorizados; ter salários muito melhores; ter condições muito mais humanas, dignas e honestas de trabalho, mas nosso grito de basta e de protesto tem que ser por nós. Não contra o outro. Temos que lutar pelo que é nosso, sabedores de que esse tesouro é usurpado pelo poder público e pelos poderes econômicos que mandam neste pais e estão muito acima dos jogadores de futebol. Quero ter mais, sem desejar que nenhum deles tenha menos, pois isto seria possível se os poderes constituídos não estivessem inchados de corrupção e os grandes grupos econômicos não estivessem fechados com os tais poderes.
Porém, se mesmo assim queremos protestar contra os esportes, que tal se fôssemos menos elitistas e voltássemos nossos protestos contra a fórmula 1, o golfe e outros esportes de ricos que sempre foram ricos e cujas riquezas não sabemos de onde vieram?

Inserida por demetriosena

Eu tbm acho que discutir religião, futebol ou política não seja dos assuntos mais agradáveis. Até pq, eu parto do princípio de que pessoas na minha idade já aprenderam, faz tempo, que respeitar a opinião alheia é fundamental pra viver em sociedade – rss! Mas como eu escrevo pra mim, então me dou o direito de expor as minhas opiniões.

Eu acho muito curioso que alguém se diga ATEU. Sério mesmo, pq mesmo não tendo resposta para todas as perguntas nesse mundo, eu realmente fico surpresa em ouvir que alguém seja ATEU. Mas, talvez, seja mesmo fácil ser um ATEÍSTA quando se tem saúde, quando se tem uma ótima profissão, um excelente emprego, um salário maravilhoso, casa própria, carro maneiro, contas pagas sem dificuldades, uma família que não dá problema... Acho que deva ser um tanto mais fácil mesmo. Mas a minha vontade é de juntar todos os que se dizem ATEUS e encher um “boeing” deles e quando passar das nuvens desligar o motor. Aí é que eu quero ver quem vai praticar o ateísmo. Quero encontrar um ATEU quando ele estiver com um filho entre a vida e a morte. Quero bater um papo com um ATEU quando ele estiver cara a cara com um fuzil. Quero conhecer um ATEU desempregado, cheio de dívidas durante anos. Bem, das duas uma: ou o ATEU vai se suicidar ou vai pedir arrego pra Deus, meu camarada! Não existe meio termo na guerra, no desespero, no caminho da morte... Ou é Deus, ou é Deus! E como esse texto é meu, digo e afirmo: pare de palhaçada, pq Deus é Deus, mesmo vc se dizendo ateu. E é graças a Ele que vc, senhor ateu, tem o fôlego da vida! ;)

Inserida por megglima

ALEMANHA 7X1 BRASIL

Não houve nada de anormal nessa partida de futebol.
Se ponderarmos que a saída de Thiago Silva e Neymar,
serviu somente para mostrar a realidade da qualidade
técnica dos jogadores brasileiros.
Senão vejamos:
Os técnicos dos times adversários do Brasil, nos jogos
anteriores ao da Alemanha, sempre se
preocuparam com as marcações cerradas nos melhores
jogadores brasileiros, não porque eram tão bons assim,
mas, porque eram ágeis e tinha melhor percepção espacial
e posicional dos demais jogadores, e eram bons de passes.
Como sabemos, um time é composto de 11 jogadores.
Então, escalavam de 3 a 4 jogadores para "colarem" em
Neymar e 1 ou 2 para marcação em Thiago Silva.
Portanto, dos onze, um era o goleiro, e seis em marcações
em dois jogadores brasileiros, sobravam apenas 4 jogadores
para levarem a bola até o gol... Praticamente impossível.
Com a ausência de Neymar e Tiago Silva, o técnico alemão
viu que não existia a necessidade de marcações. Portanto,
jogou com 10 jogadores em campo com total liberdade e
fizeram a festa. ( Restou alguma dúvida ? )
Os demais jogadores da seleção brasileira não tiveram culpa,
foram sim mal escalados (convocados ) para o embate da copa.
Periga acontecer o mesmo com a Holanda.
Luis Felipe Scolari, foi sim, e sempre foi, turrão, teimoso, arrogante e
prepotente, dono exclusivo da própria verdade, com a
Imprensa, público e jogadores. Ahh faltou o "mal educado".

Inserida por marcosmarques

Sempre os mesmos.

Nesses dias de Copa e pós Copa vendo esse “sambadocriolodoido” que é o futebol brasileiro lembrei da Tânia, namorada nos anos oitenta que não perdia a oportunidade de me lembrar sempre, numa crítica velada e bem-humorada, o grupo dos meus amigos que formavam uma tropa desvairada.
Sempre os mesmos! Criticava ela...sempre os mesmos...
Unidos pelas motocicletas de grande cilindrada, carros potentes, discotecas da moda, Aquarius, Banana Power, Papagaio, Ta Ma Tete, Hipopótamus, Gallery e claro pelo álcool que rolava solto.
A turma do futebol brasileiro é a dos “sempre os mesmos”.
Mesmos técnicos, mesmos dirigentes, mesmos “investidores”, mesmos críticos, locutores e “entendidos” de todo o gênero.
E na política heim? Sempre os mesmíssimos. Quando aparece uma figura nova é dos mesmos que já vinham frequentando o noticiário como ativistas, grevistas, sindicalistas, ladrões e baderneiros em geral.
Sempre os mesmos...Por onde andará a Tânia? Se eu tivesse que adivinhar diria que ela, diferente de mim era a novidadeira, da turma dos “sempre outros”.
Sempre outros cabeleireiros, outras lojas de grife, outras amizades, outros namorados.
Foi nessa que eu dancei. Eu sempre com os mesmos, ela sempre com os outros...Rsss...
Não foi de todo mal!

Inserida por marinhoguzman

Uma mão lava a outra e as duas escondem a cara.

País da impunidade, terra do futebol, celeiro do mundo. O melhor dentre os piores.
Em algum momento o lema Ordem e Progresso se perdeu na multidão de corruptos que aproveitam a ignorância do povo e aprovam com maciça votação ex jogadores de futebol, palhaços e bandidos de várias especialidades para legislar e administrar a coisa pública.
Isso todo mundo sabe, todo mundo vê.
Alguns lavam as próprias mãos e outros se escondem em conluio, porque ainda não chegou a vez de pagar com a própria vida ou com seu patrimônio o esse descaso.
O que fazer? É uma minoria que pergunta e não há outra resposta que não cada um fazer a sua parte esperando que se realize a máxima, a que Deus seria brasileiro.

Inserida por marinhoguzman

Enquanto ficamos aqui preocupados com a novela, e com o campeonato de futebol, carnaval na Sapucaí, etc... O Congresso arquiteta maquiavélicamente seus planos covardes...E aí eu me pergunto, como vão os nossos jovens? E percebo que alguns deles, apenas uns gatos pingados, estão nas ruas, lutando pra melhorar esse país de corruptos, sendo pisoteados, xingados e massacrados. E os outros, onde estão?? Ah os outros fazem parte, dos desempregados, exilados, drogados, alienados...E mais os outros, que estão na mesma panela, coniventes com a corrupção, no tráfico de drogas, e barganhando campanha de políticos corruptos!
E os mais velhos, os ditos homens maduros???
Ah esses somos" Nós"... Que já "desistimos" há muito tempo...Fazemos de conta que não é comigo, pois estou fazendo a minha parte...Dá-lhe hipocrisia!
Enquanto triste, e solitário , vive o idoso, já abandonado há tempos, por tratar-se de um inútil pra sociedade...
Somos parte desse todo sim, já sem sem força, sem coragem, e de muito hipócrita, e alienado. #VAMOSPENSARCOMCONSCIÊNCIA — com Alcione Alípio.

Inserida por jbx

Sonhos...

Todos nós temos um sonho...

Eu por exemplo, meu sonho era de ser jogador de futebol...
Mais perdi minha chance, deixei o tempo correr e fiquei parado.
Hoje não sou mais tão novo pra fazer desse sonho uma realidade...
Mais ainda é meu sonho, e apesar de tudo, nunca desisto dele, estou sempre
Pronto e animado...

Quero dizer com isso, que não importa qual seu sonho, não importa quanto tempo
Faz ou como ele é...

O que realmente importa é sua vontade, sua coragem...
Não seja covarde pra desistir daquilo que quer, se você deseja, lute, lute até conseguir!
Tenha fé, tenha animo, tenha esperança...

Se você tiver isso conseguira tudo, a vida é um sonho, vivemos de sonhos...
Sonhos para os covardes, pra gente que não tem medo de lutar, são planos
Nossos planos, porque se desejamos e lutamos para conseguir, não é sonho
são planos...

Para os covardes que só sonham e não lutam, não correm atrás do que quer, vivem só
De ilusões...São os famosos sonhadores da lua...

Não vamos ser assim, um sonhador da lua, temos a capacidade de lutar pelo que queremos, então vamos lutar, e só olhar pra frente...nossos objetivos estão na frente.

E pode ter certeza, seu sonho se realizará, seus planos se cumpriram, seus desejos serão realizados de acordo com sua vontade...

Não tenha medo de lutar, a vida já é um verdadeiro campo de guerra minado, apenas
Se prepare e enfrente sua batalha sem medo do final...

Inserida por Diogo7

Intensamente cada segundo.

Hei, vamos jogar futebol de rua
Pegamos aquela bola
Da época do Pelé
Reunimos a galera
Vocês já sabem como é (sacoméné)

Os cacos de tijolo
Eram os gols
E também servia para marcar o campo
Ligamos o som para dar ritmo ao jogo
Sempre naquele estilo Black

A felicidade transbordava
Em cada emoção
“Brigas, risadas, canelas machucas”
Marcadas em cada sensação

A partir de quatro amigos
Tudo foi se multiplicando
Por vários meses
Passamos então da pré historia
Para a modernidade
Nem tanta modernidade assim (rsrsrsr)

Mas tudo ia se transformando
As pedras deram lugar
Para as balizas de ferro
Tempos em que ninguém pensava em nada

Aquelas noites não era somente futebol
Passávamos momentos de fraternidade
Amizade e alegria
E se falava de tudo

Virou o centro de reuniões
O som incomodava os vizinhos
Que ficavam loucos
Policia era nossa companhia diária

Hoje o que resta, é o silêncio, a escuridão
E uma simples rua
Nada mais do que isso
Até os vizinhos sentem falta

Esse filme acaba
Quando atravesso a rua.

Inserida por dionyperoli

⁠O que futebol tem a ver com empreendedorismo? Emoção. Conexão. Engajamento. Identidade. Sentimento de pertencimento. Storytelling. Resumidamente, futebol é coração. Já comparou todos os outros esportes, basquete, vôlei, tênis com o futebol? Como parecem muito menos valorizados do que o esporte mais popular do mundo? É o foco da atenção de todos.O principal elemento fortalecedor do futebol é a conexão emocional, que arrebata torcedores de times e seleções mundo a fora em partidas de futebol, bem como na criação de uma aura de envolvimento inexplicável. O modesto time do interior vence por 1 a 0 o poderoso time da capital e o elimina. Davi e Golias revivido. O que podemos tirar de aprendizado da força do futebol e aproveitar para a realidade das empresas? Devemos ganhar o coração do cliente. O interno (colaboradores) e o externo (quem paga as contas).Muitas das vezes, o cliente não opta pelo melhor produto ou serviço, mas por aquele que faz seu coração vibrar, apesar de suas falhas e imperfeições. Conte a sua história, faça com que a sua marca seja parte da identidade dos seus clientes e de quem trabalha com você, orgulhosamente. Como um torcedor quando se apresenta como corintiano ou flamenguista.Clientes não querem robôs que só fazem aquilo é esperado. Tudo muito previsível. Querem ser surpreendidos como seu time de futebol, que está perdendo de 2 a 0 e quase milagrosamente vira para 3 a 2. Querem se conectar com humanos como ele. Quer acreditar que você é como ele.
Ontem, 19 de julho, foi comemorado o dia nacional do futebol, esporte que é quase uma religião. Atletas que ganham milhões de reais por serem os artistas do espetáculo que proporciona emoções imprevisíveis para milhões de pessoas que pagam por isso. É justo? Claro que é. Se geram muito mais dinheiro do que recebem, o fazem por merecer.Agora a bola está com você. Como o seu negócio pode despertar emoções no seu cliente que torne a concorrência irrelevante e sua empresa se torne única aos olhos dele? (Artigo "Futebol é coração")

Inserida por marcotulio

⁠Lei Rouanet, concebida pra roubar você.
O país do futebol, é o país da corrupção.
O país do futebol, é o país da corrupção.
Enquanto o povo torce e retorce, pelo time amado, Os bandidos travestidos de politicos, deixam os cofres públicos completamente esvaziado.
Falta saúde, segurança, emprego e educação, enquanto artistas e politicoa nadam de braçada na grana da população.
O país do futebol, é o país da corrupção.
O país do futebol, é o país da corrupção.
Brasil, terra adorada, pátria explorada e mui aviltada.

Inserida por Claudiokoda

Juízes;;;⁠

Os mais antigos que acompanhavam jogos de futebol sabem que existia a figura do juiz caseiro. O juiz caseiro era aquele que era muito simpático e tolerante com o time da casa; mas, julgava e punia o time de fora com rigor. Espiritualmente, ocorre o mesmo! Há cristãos que são absurdamente simpáticos e complacentes com s de casa; e escandalosamente punitivos e severos com os de fora. Será mesmo que eles não compreendem que Deus esta vendo suas atitudes parciais?

Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura

Inserida por ValdemarFontoura

⁠Em minha infância os meus problemas era esquecido na rua, na bolinha de gude, no futebol de rua. Na minha adolescência até minha fase meio adulto foi o momento de desaguar todo o meu sofrimento de indeferença, foi o meu momento de perdição, cheguei no fundo do poço. Agora nessa minha fase, fiz o poço ser meu amigo, o poço me forneceu um pouco de luz, água, eu de companhia e me ensinou a escalar.
Tenho muito para julgar e criticar mas oque aprendi com a minha vida, foi que reclamar do que não te pertence e nada me pertence é um erro, agora eu enxergo o futuro porque vivo o presente. Então antes de apontar o seu dedo para mim e interpretar a minha história do seu jeito, você está apontando quatro dedos para você e deixando o seu braço suspenso sobre a força do seu querer e o querer é oque te tornar ser.
E só para finalizar, digo que quanto mais difícil for mais forte fico e eu não tenho medo da minha queda pois já passei pelo caminho da subida. Quem eu sou e onde estarei destinado estar, nao mudará.

Inserida por ian_schekiera

⁠O Rei do Futebol

Da cadeira de rodas eu só via
As crianças na rua brincando
Em jogar bola vivia sonhando
Mas fazer aquilo eu não podia

Minha mãe me dizia chorando
Que eu sofria de microcefalia
E eu nunca fazia o que queria
Só fazia ver o tempo passando

Mas num dia eles me chamaram
E no jogo todo mundo me ajudou
Até para pênalti me selecionaram

Chutei bem fraquinho mas fiz o gol
Rostos felizes, eles me aclamaram
E pensei: "O Rei do Futebol eu sou"

Inserida por RomuloBourbon

Na infância o garotinho birrento ganha uma bola nova do pai, e não sabe nada de futebol, vai jogar com os amiguinhos e o primeiro que marcar um gol está expulso do time e qualquer outro que marcar outro gol ou jogar melhor do que ele, será também expulso do time e ao final do jogo não existe mais time
ao garotinho birrento e mal educado resta então a opção de pegar a bola e voltar pra casa. Quando crescem as vezes esses garotinhos birrentos resolvem entrar na política

Inserida por GervasioXavierSoares

⁠⁠ 20 40 60 anos, uma hora a morte bate em sua porta.
Futebol aos domingos, baile as sextas, maquiagem aos sábados, unha nas segundas, tantos quando se entra no hospital não é algo que se arrependeu algo que se possa voltar atrás.

Como um conta gotas de um soro sua vida pingando ao fim, passa pela cabeça se a alguém que lembra de mim.

A vida que sempre foi sua pra fazer o que bem entender agora depende de outros que tem dúvidas do que tem que fazer.

Uma hora está mal clamando por ajuda, sedado agora ninguém lembra da sua luta, não escrevemos no prontuário o que fez ou deixou de fazer não importa quantos ajudou ou quantos na sua mão deixou de morrer, não vemos sua cor ou sua profissão, se é polícia ou ladrão, aqui não é jogo de criança.

Aqui é onde a ciência termina e começa a fé, porque não décimos se estará conosco no próximo plantão

Inserida por AnthonySanches

⁠Um doce de vó.
Minha vó morava perto do campo de futebol. Era comum, depois de brincarmos no campo que ficava no local onde é o colégio hoje, passar na casa dela. Uma vez, eu e mais um amigo, achamos uma bola de capotão furada e com o couro bem desgastado. Demoramos um tempão para arrumá-la e poder brincar. Fomos, então, até a casa da minha vó, onde existia um quintal bastante grande. Marcamos o gol com nossas camisetas e começamos a "chute em gol". Bate três e depois troca o batedor. Na troca de jogador, minha vó apareceu no nosso campinho com uma faca nas mãos, pegou a bola e furou umas dez vezes a coitadinha., sem antes dar uns cloques na minha cabeça com seus dedos duros. . Acabou com a festa. Passados uns dias eu encontrei a bola que ela havia"matado". Estava jogada debaixo do assoalho da casa dela. Ressuscitei aquele pedaço de couro..Chamei meu amigo, de "bater falta", fizemos um enxerto, agora com areia,e a colocávamos num ponto estratégico da rua, onde existia mais alguns meninos e fingíamos que estávamos jogando. Logo aparecia alguém querendo mostrar suas habilidades em "faltas" e chutava a bola. Aquilo era tudo que queríamos, nós e os outros meninos que já conheciam aquela brincadeira. Um dia, um menino bem maior do que nós, depois de quase torcer o pé, deus uns tapas nos menores, incluindo ali, eu e meu amigo batedor de faltas, pior, ainda levou nossa bola de areia embora. /i

Inserida por IvoMattos

2020, o ano do "de repente"

E de repente o grande jogador de futebol não teve mais tanta importância.
E de repente a pessoa que faz a limpeza da sua cidade começou a ser respeitada.
E de repente alguns profissionais que não eram valorizados começaram a ser aplaudidos.

E de repente as pessoas ficaram mais solidárias.
E de repente houve questionamentos sobre as pessoas que não têm casa.
E de repente todos começaram a se preocupar com os idosos.
E de repente não se escuta mais falar em guerras.

E de repente as olimpíadas não são mais a prioridade.
E de repente a televisão começou a priorizar a vida.
E de repente a mídia começou a fazer campanhas para reforçar que primeiro vem a saúde e depois a economia.

E de repente os governantes se uniram, criando estratégias para cuidar da população.
E de repente apareceu dinheiro para o governo ajudar as pessoas que mais precisam.
E de repente os estados e municípios conseguiram reformar e construir novos hospitais.
E de repente os acidentes de trânsito diminuíram.
E de repente o planeta ficou menos poluído.

E ao redor do mundo, todos começaram a rezar para que, de repente, a ciência encontre a cura de uma doença que, ironicamente, mostrou que a sociedade pode ser menos doente.

Crasso Santiago

Inserida por Crasso

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