Coleção pessoal de profvaler14

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Por uma Cidade Livre

Enfim o povo brasileiro deixará de sangrar junto ao arrastado processo de impeachment. A iminência do afastamento definitivo de Dilma reserva para o fim deste mês o dia em que viraremos esta página, orgulhosos de termos ido às ruas para dizer “Basta!” a um governo federal pouco afeito à democracia; que presume independência dos poderes sem que haja o aluguel de parlamentares. A comprovação do crime que imputará a pena da presidente é branda ao ignorar tantos outros malfeitos que passaram incólumes pelo Senado e que justificariam, tanto quanto ou mais, a cassação do mandato.

Todo modo a satisfação de termos protegido nossa república e sua jovem democracia não nos dá o direito de descansar ao mirar Brasília. Faz-se necessária enorme atenção para que o novo governo, hoje interino, possa escutar e atender aos anseios das ruas. O caminho da liberdade não pode retroceder.

Tampouco é possível que esqueçamos o primordial: nossa comunidade. As eleições municipais são aonde as mudanças mais profundas se iniciam. Elegermos pessoas comprometidas com uma cidade livre é o que nos proporciona, por exemplo, clamar para que essa liberdade se traduza em um novo pacto federativo, em que os municípios legislem com maior autonomia levando em conta sua gente e suas particularidades.

Não por acaso me preocupa observar a interferência nacional que o PT, partido do atual prefeito, envia para nosso município no intuito de reelegê-lo. São José dos Campos e seu próspero orçamento de cidade empreendedora e industrial não podem servir como suporte àqueles que governam para os de camisetas vermelhas e iludem os descamisados. Não é para manter o projeto fracassado e rejeitado de um partido, além da sinecura de seus militantes, que pagamos — a contragosto — altíssimas taxas e impostos que retornam em burocracia e precariedade no serviço público.

Percebam. Minha intenção não é pintar o pior dos quadros no que diz respeito à gestão pública. Houve acertos, ainda que em menor número perante os erros. Acontece que os escassos pontos positivos, mesmo que preponderantes, não justificam ou mitigam o gravíssimo cenário de comprometimento do prefeito com as ordens externas da direção partidária. A reeleição de Carlinhos traria à cidade figuras que enxotamos de Brasília há poucos meses. Os exonerados de Temer ocupariam nossas secretarias municipais.

Este compromisso ideológico acima dos interesses municipais impede que alcancemos uma cidade livre. Não há como evitar casos como o kit escolar, por exemplo, quando é necessário preencher com forasteiros os cargos comissionados das secretarias responsáveis pelos processos licitatórios.

Dias atrás, um caminhão responsável pela iluminação passou na vizinhança e ignorou o poste apagado. Parada pelos cidadãos, a equipe disse não haver ordem de serviço. O problema escancarado e a burocracia atravancando. Eis uma mazela corriqueira causada pela obesidade de uma administração lotada de militante incapacitado.

Não por acaso os novos movimentos sociais cumprem o anseio popular ao levar aos candidatos o pedido das ruas: menos dinheiro nas mãos de políticos. Se a atual lógica do transporte coletivo, por exemplo, não vem funcionando e tende sempre a subir o preço, porque não ser receptivo aos serviços privados, como Uber? Ideias como essa vencem o lobby de classes egoístas, ensejando um cidadão tão livre quanto nossa cidade merece ser.

A "lei de Dulce" quer limitar o número de carros Uber em nossa cidade. Enquanto 400 táxis rodam, apenas 140 ubers fariam o mesmo.
Deste modo, a oferta seria baixa e a demanda seria enorme numa noite de sábado, por exemplo. Isso ativaria a tarifa dinâmica e ADEUS preço baixo.
Vocês acham que isso é ajudar o cidadão? Você acha que uma regulamentação solicitada e comemorada pelos taxistas não é uma forma de ferrar com o aplicativo?
Entre os acordos de Dulce, sindicato e Cristiano Pinto Ferreira, advogado dos taxistas, quem tem a perder somos nós, o povo. Pra variar.

Hoje, na diplomação dos eleitos em São José dos Campos, o prefeito Felício acertou mais uma. Disse querer uma prefeitura que olhe aos que mais necessitam, mas que não atrapalhe àqueles que não precisam da presença do poder público.
É evidente que num país tão desigual é fundamental ter sensibilidade social como governante. Para fazê-lo, não é preciso esfolar a classe-média e os ricos, basta deixá-los livres para empreender, criar e gerar emprego e riqueza, sem tanta burocracia ou impostos.
Político que não atrapalha a quem não precisa da presença do poder público, ao fazê-lo também está olhando ao mais necessitado, colaborando com uma sociedade mais próspera e, por consequência, com a mitigação da pobreza. Tomara!

O Estado do RS está prestes a realizar uma profunda reforma, privatizando e extinguindo empresas estatais. Enquanto isso, sindicatos pelegos e movimentos vermelhos insistem em lutar contra o enxugamento do Estado, buscando manter o privilégio do funcionalismo preguiçoso e os cabides de emprego dos partidos políticos. É sempre o mesmo argumento embolorado do "petróleo é nosso" enquanto o benefício é apenas deles. Essa gente atrasa o Brasil.

Quem fala em combater a corrupção mas não fala em combater o estatismo, o gigantismo do Estado e a burocracia, é um demagogo ou carece de informação.
A corrupção é a filha odienta do estatismo. Onde políticos e burocratas se metem nas regras de mercado, os impostos são inúmeros e tudo se espera do poder público, haverá pessoas anti-éticas se aproveitando dos tubos de dinheiro e imenso poder que lhes é atribuído.
Tome cuidado.

O que mais dói não é a pancada. É a iminência.

Aquele dia em que nenhuma canção de amor é mais bonita que o amor que você ama.

As pessoas se relacionam porque se amam, se gostam, se apaixonam. É possível amar a boemia como algo material, ou este sentimento é efêmero?

Não confio em mulher que não chora. A mulher tem que chorar, às vezes, sem motivo. Ou por qualquer motivo bobo e passageiro. Chego a pensar que as mulheres deveriam andar por aí com uma lágrima risonha, equilibrada na pálpebra de um dos olhos.

Entre o sentir e o pensar que sente, existe uma linha tênue absolutamente confusa para a razão humana.

O que é o sábado sem a cerveja?

Só a saudade dá o prazer do reencontro

Realidade feminina: Uma parte da população as persegue obcecada e continuamente; outra parte quer imitá-las.

Pergunte a uma criança quantos anos ela tem: Se mostrar com os dedos das mãos, trabalhará com exatas; se responder falando, trabalhará com humanas; se não souber, fará educação física.

O craque deveria ser imune as punições do árbitro.

A égua branca mimosa, da Revolução dos Bichos, foi a primeira anti-feminista. Queriam lhe impingir a revolução, mas ela só queria — naturalmente vaidosa — pôr um laço de fita na crina.

Todo racista que já conheci era de esquerda. Nunca vi tanta discriminação racial quanto num grupinho de progressistas. Há um cuidado, uma cautela, para com o amigo negro, e um medo de tropeçar em seu racismo amordaçado, de tal modo que o tratam sem nenhuma naturalidade, com um zelo forçoso e calculado, mascarando de "dívida histórica", a dívida que ele tem (e esconde) de si próprio.
O sujeito livre de todo e qualquer racismo, passado ou presente, convive naturalmente, e do mesmo modo, com gente de qualquer cor de pele, sem ponderar palavras ou gestos por... cor de pele. Isso é tão óbvio, tão lógico, que dizê-lo, em tempos relativistas, soa absurdo.

A ideia da classe política é simples: Subjugar nossa autonomia sob impostos e burocracias para que sejamos eternamente dependentes do populismo benevolente que os perpetuam no poder. Atrapalham o individuo de toda forma, para que ele tenha que pedir ajuda do governo, que posará de salvador da pátria ao te ajudar no problema que ele mesmo criou.

"RELIGIÃO E POLÍTICA NÃO SE MISTURAM". Esta é uma frase que, basta um idiota urrar numa roda de amigos, para ser aclamado e festejado como detentor de uma verdade cristalina e absoluta, em defesa do "Estado laico". Nada mais falso e ignorante. Quem repetiria a mesmíssima frase seria Stalin, Mao Tsé-Tung, e outros genocidas famosos.
A laicidade estatal não exclui as religiões ou impede que elas se envolvam na política. É EXATAMENTE O CONTRÁRIO. O Estado laico garante que TODAS as crenças possam participar do exercício democrático; isto é, religião e política não só se misturam, como DEVEM se misturar.
Até porque todo aquele que tem uma fé, é — ou pretende ser — guiado por ela em todas as atitudes e decisões que toma. A partir do momento que você assume tua fé como a Verdade (com maiúscula), é impossível ignorá-la no exercício do serviço público ou em qualquer coisa que faça.
Portanto, misturar política e religião é precisamente o que nossa Constituição nos garante. Dizer o contrário é flertar com o totalitarismo que matou milhões no século passado por motivo de fé. Não caia nessa.

Não é o estado que avaliza a Família, é a Família que avaliza o estado. O embrião do estado nasceu a partir das famílias numerosas, que construíam cidades para viverem entre si. Termos de nos subjugar ao que burocratas estatais decidem ser família demonstra a que ponto chegaram os tentáculos do estatismo que nos sufoca.