Crônicas sobre Futebol

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No campo e na vida
“A queda do viaduto em Belo Horizonte é algo muito mais grave que a queda da Seleção!”
“Não é normal cair um viaduto de $500 milhões!”
“A vida é um combate que aos fracos abate, aos fortes aos bravos só pode exaltar” (Gonçalves Dias)

Tanto para o campo de futebol, como para a vida, precisamos estar preparados.
Não há como conseguirmos uma vitória, em qualquer campeonato, sem preparação, sem concentração, sem garra.
Disse, há alguns dias, que a vida é feita de “jogo duro”. Parece que os jogadores da seleção brasileira perceberam isso hoje, 08 de julho, ao enfrentarem uma Alemanha organizada, concentrada, há anos, para a Copa do Brasil.
Pasmem! Foram 08 (oito) anos juntos, preparando-se para a Copa do Brasil.
Foram oito anos de seriedade em relação ao esporte, à competição, não em relação ao que a vitória pode render em termos de dinheiro e de notoriedade.
Bom será se o aprendizado for o resultado desta percepção, deste “sofrer na pele” a diferença entre a fantasia e a realidade.
Nosso país acordará mais consciente no dia 09 de julho, dia em que se comemora uma das mais importantes revoluções em nosso país, a Revolução Constitucionalista de 1.932, uma revolução que foi feita, exatamente, para voltar as coisas aos seus devidos lugares.
Estará ainda incrédulo, atônito, mas estará mais consciente. Terá, então, a oportunidade histórica de “Cair na Real”, de perceber que “a vida é um eterno combate, que aos fracos abate”, e aceitará, então, que não fizemos por vencer.
Se retrocedermos um pouco, veremos que em nenhum momento a Seleção Brasileira levou a sério este Mundial. Em nenhum momento as opiniões dos torcedores e da imprensa foram respeitadas.
Baladas, visitas de familiares, visitas de vizinhos, oba-oba, samba, esta era a tônica da preparação dos nossos jogadores do “tudo pode”, enquanto as outras seleções treinavam, suavam a camisa, se concentravam para os jogos e estudavam (e muito!) os adversários.
Poucas horas depois de desembarcar no Brasil a Holanda já estava treinando na praia, já estava concentrada nas responsabilidades que tinha perante seu público!
É fundamental que o Brasil caia na real!
É imperioso que nós, brasileiros, paremos um pouco para repensar nosso país, repensar nossos hábitos, repensar nossa filosofia de vida, enfim.
É muito importante que percebamos que não se pode construir um país sério baseado na fantasia.
Não gostamos de levar nada a sério! Achamos bonito e engraçado quando ouvimos falar que o Brasil é o “país do jeitinho”.
Não podemos!
O fato de “Deus ser brasileiro” não nos isenta de nossas responsabilidades, ao contrário, nos torna mais responsáveis ainda! Nossa vida, nossa existência, nossa origem divina não nos permite levar as coisas no “jeitinho”.
Há que se ter seriedade com as coisas públicas! Há que se ter seriedade nos estudos, no trabalho, nos relacionamentos, e em tudo o mais que fazemos. Até nas brincadeiras, nos jogos de carta, e inclusive nos esportes.
Não podemos achar que é normal ficar sem água, ter buracos nas estradas, vivermos na insegurança, não termos hospitais adequados, não termos atendimento médico de qualidade, não termos uma administração pública preocupada com o bem público, não conhecermos o planejamento de nossa cidade, de nosso estado, de nosso país.
Isto não é normal!
Não é normal cair um viaduto de $500milhões (quinhentos milhões)!
A corrupção não é algo que está ligado ao humano. Não é normal, e não podemos aceitar!
Como queremos passar em um concurso público sem estudar? Como queremos “ir levando” um curso universitário, ou qualquer outro, e ter um bom resultado ao final?
Como aprenderemos a ler e escrever sem leitura?
Como podemos ser músicos sem estudo e sem prática?
Como podemos ter resultados em nossas empresas sem seriedade e trabalho duro?
E como podemos vencer uma COPA DO MUNDO sem preparação e seriedade?
Este texto é um convite à reflexão, de verdade! Um convite ao debate, ao repensar, à consciência.
Não estamos perdendo somente nos campos de futebol. Todos nossos índices são piores que os da Alemanha e dos países afins.
Na educação, na produtividade, no desenvolvimento tecnológico, no investimento em pesquisas e desenvolvimento, entre outros.
Queridos leitores, a queda do viaduto em Belo Horizonte é algo muito mais grave que a queda da Seleção!
O desastre estava anunciado e cantado em verso e prosa.
O Brasil acordará, neste Nove de Julho, mais maduro, mais preparado para a vida, mais preparado para as mudanças que o Mundo moderno exige.
Bem mais preparado para se tornar em um País Real!

Inserida por sidartamartins

Há brasileiros morrendo na construção de estádios, para que empresários bem sucedidos recebam dinheiro, gerado pelos que pagarão para ver jogos de futebol, na Copa do Mundo.

Que bom se a família desses brasileiros mortos recebessem uma comissão gerada pelos que vão gastar dinheiro na Copa!

Inserida por joseguimaraes

Do passar dos tempos nos meios de entretimento, subiu a bola,

Na grama molhada longa e justificada, o coração à devora,

Vozes ao longe me coloca a sorte, que é esporte ou arte pois se é o ignora,

Machados do chão a frente ou não o futebol
nos aflora,
Ódio ou amor desejo ou rancor,
sobre tudo o adora.

Inserida por DanielManoel

Epitáfio

Nem sempre tudo são flores.
É preciso espernear,
se infiltrar nos amores,
conhecer, devanear...

Ouvir quem conta uma história,
seja triste ou indecente.
Ou até um poema insano
desse poeta insolente.

Visitar a Pedra Grande,
despir quem me incendeia.
Balbuciar nos ouvidos:
- Você é linda, Serra Feia!

A indecência chega a ser boa
na medida do prazer.
O epitáfio dos loucos?
Poetar, sonhar, viver.

Autor: Renan Castro
Poema que faz parte do livro Guapó, Nossa Gente, Volume 2, de Claudenilson Fernandes.

Inserida por renan_castro

As ideologias são excelentes conteúdos para serem debatidos e transformados em teoria.
Na prática, nem a esquerda, nem a direita possuem uma solução
para os problemas do Brasil e do mundo.
A solução precisa ser construída.
Precisamos deixar de encarar eleições como se fosse um campeonato de futebol. Nessa disputa não há troféu para o vencedor, mas o prêmio é uma grande responsabilidade para com o país.
Precisamos dar fim a esse ódio ideológico e polarizador que
estamos vivenciando.

Mais política, menos politicagem.
Mais líderes, menos ídolos.
Menos ódio, mais BRASIL!

Inserida por junbru

Brasileiro adora fazer piada da própria desgraça. Para que se preocupar, não é mesmo? Vamos rir, porque no final tudo acaba em pizza, churrasco, carnaval...
Mas quando a desgraça acomete sua vida e de sua família, o brasileiro - que gosta de rir à toa e também se gaba em levar vantagem - vai no mercado e faz estoque (de um ano) de comida, sem querer saber se vai faltar pra outra família brasileira. Vai no posto e quer dar de esperto furando fila, passando a frente de outros brasileiros que chegaram antes. O comerciante brasileiro se aproveita da situação e sobe o preço, porque tem consumidor brasileiro trouxa que paga.
Aqui, nesse país do pão e circo, não há necessidade de desastres ambientais e fenômenos naturais para a destruição da população, porque no Brasil é o próprio brasileiro quem faz isso uns com os outros.
Nunca seremos levados a sério, enquanto estivermos rindo das desgraças do país, brigando por time de futebol, sendo patriotas somente nos jogos da copa e votando por votar.
Somos um povo egoísta, individualista, alienado, ignorante e estúpido!
Esgoto do mundo...

Inserida por ketantonio

MAKTUBE
Estava muito confiante com o destino da seleção Brasileira. Tudo estava saindo bem, alguns problemas aqui e acolá, nada ainda nos preocupava, pois passaríamos agora por uma seleção sem tradição em copas, a “Bélgica”.
Fomos para o jogo já pensando na festa de comemoração e no próximo adversário, pois a Bélgica já era carta fora do baralho. Ledo engano!!!!
Hoje acordei tentando entender a derrota sofrida, pois jogamos bem, tivemos várias chances de gol, mas a bola não entrava, lutamos até o final, não entregamos o jogo, nosso time teve mais volume de jogo mostrado nas estatísticas. O que aconteceu então?
Algumas coisas acontecem diferentemente de nossa vontade. Isto mostra que não somos donos de nossos destinos, e que há algo além de nós com esse poder. Que podemos contribuir, mas não definir o final do que queremos, e ficamos tristes quando nos deparamos com essa frustração que nos mostra que não somos Deus, mas sim seu filho. E só o que nos resta é obedecê-lo com a humildade da aceitação, essa é nossa maior virtude “Dar a outra face”. Aceitar o que já estava escrito no livro de Deus.

Inserida por fabio_nery

FARINHA DO MESMO SACO

É um termo que se usa para caracterizar, várias vezes, pessoas com comportamentos e atitudes iguais. Vejo isto aqui também. Já não é novidade, se calhar, para muitos!

As pessoas quando estão fora do campo conseguem observar melhor o jogo e, até, dar opiniões extremamente inteligentes de como um jogador "x" deveria ter chutado a bola para apontar à baliza.

As mesmas pessoas quando colocadas em jogo já não são capazes de fazer o diferente ( =D ). Repetem as mesmas lógicas erradas do jogador que, anteriormente, eles o criticavam.

Talvez aqui faça mais sentido a frase de Socrates: "CONHEÇA-TE A TI MESMO". Penso que é um investimento que deve, sempre, anteceder aqueloutro... Quando isso acontecer pode ser que sejamos farinha de sacos diferentes

Inserida por rogerio_junior

Levantei pela madrugada. Chequei minhas redes sociais, aquela olhada de trinta segundos, coisas de quem não se desconecta nunca.
Meio sonolento, deslizei o polegar pela tela do celular, vi uma coisa aqui, outra acolá, e parei na notícia de um acidente de avião com a tripulação da Chapecoense.
Que isso? Pensei. A notícia dizia ter sido um pouso forçado, que o avião havia sofrido alguma turbulência. Tudo bem, pensei. Um susto. Coisas que a gente faz, distanciamento de coisas fora do nosso eixo.
Fui dormir.
Ao levantar, me deparo com essa tragédia. Meu Deus do céu! Mas não foi apenas um pouso forçado? Como pôde? Céus, 75 mortos e 6 sobreviventes? Inacreditável. Imaginei o horror de seus últimos momentos de vida e pus as mãos sobre os olhos.
A desolação de pais, esposas, filhos, parentes e amigos. E talvez mulheres grávidas que terão de suportar esta dor, que triste.
Que tragédia, meu Deus.
Sonhos interrompidos, o prazer de fazer o que se gosta, uma história em ascensão e um sentimento de que poderiam ter tido outro fim. Mas não deu. Sonhos que ficam num vôo que não chega ao seu destino.
Dor, perda, desespero e a esperança por uma notícia boa. Um misto de sentimentos que ninguém deseja sentir, mas ele insiste em estar ali. A negação de quem não quer acreditar. As orações e a fé de quem acredita até o fim, sem nem conseguir acreditar, talvez. A espera e angústia de um SIM que pode ser NÃO. Ou que simplesmente aconteça um milagre!
Não há como não sentir nada. É impossível não coadunar forças com aqueles que sofrem com esta lamentável tragédia.
Que dor!
Que Deus conforte estas famílias.
Isso tudo é triste demais.
Não é apenas um time que se vai. Repito, são pais, filhos, maridos, parentes e amigos.
Hoje somos todos Chapecoense.



Claiton de Paula

Inserida por Claitondepaula

No campeonato do seu coração
Eu me candidatei
Dinheiro eu não tinha, mas com um sonho de valsa
Minha inscrição eu paguei
Com bola eu sabia que não era jogador de seleção
Porém com um simples lápis ou caneta
Já me falaram que batia um bolão

O primeiro jogo, confesso, estava bem nervoso
Era contra todos os meninos do bairro
E tinha o João, o mlk era engenhoso
Chapelei todos eles a convidando para um açaí
Não tive vergonha, fui audacioso
Aproveitei cada segundo com ela
Sabia que era um tempo precioso
No outro dia ela me ligou e disse
"Gostei de você, menino habilidoso
porém ainda tem mais 2 jogos
esse entre nós, foi apenas um amistoso"

Pro segundo jogo
Eu teria que ser bem minucioso
Era contra seu irmão
O zagueiro do bairro, conhecido por Fabuloso
- Ei, oque acha sabre sua irmã e eu ?
Ele fez uma cara de espantoso
Já me bombardeou de perguntas
Senti que era um carrinho maldoso
Não me intimidei, expus minhas qualidades
Eu era um jogador teimoso
- Olha, você me conhece a anos, sabe que não sou faltoso,
de todos os garoto do bairro, sou o mais estudioso,
e por mais que você negue, eu tenho um futuro maravilhoso
- Confessar isso, é bem doloroso,
mas eu sei que para minha irmã,
você sera um excelente esposo

Chegou a grande final
De todo a minha vida
Seria o jogo mais perigoso
O pai dela, apelidado de Alemão
Por favor, 7x1 não,
Teria que ser cauteloso

Sentei no sofá e começou a partida
Sabia que teria apenas um chance
Sem jogo de volta, apenas o de ida
Ele já apitou um impedimento
- Oque você quer com minha menina ?
- Namorar, noivar e casar
- Garoto corajoso, oque você faz da vida ?
- Trabalho, estudo e jogador serei um dia
- PÊNALTIIII !!! JOGADOR ?
- Sim, jogador, em sua filha jogarei todo o meu amor,
com ela driblarei todas as dificuldades,
dribles dignos de louvor,
nunca a deixarei de escanteio, e teremos
o mesmo entrosamento, que sua esposa tem com o senhor
GOOOOOOOLLLLLL !!!!!
A torcida enlouqueceu
O Alemão um cara sempre duro
Mas percebi que um sorriso apareceu
Fim de partida, pro atacante aqui
A mão da filha, ele concedeu

É Preta
Pra nos segurar, não existe goleiro
Esse final eu já sabia
Nesse assunto sou um velho boleiro
Já vesti outras camisas
Mas a sua, sinto que tem um sentimento verdadeiro
E de hoje em diante te mostrarei
Que tratante de amor, sou um verdadeiro artilheiro

Inserida por AlefNascimentosz

Uma Vez Flamengo...

Ser FLAMENGO é mais que prazer,
É felicidade, é ser alegre é viver,
É mais que adoração, é dever,
É obrigação!
Obrigação de ter esperança,
Crença, fé e confiança,
Mesmo quando nem tudo vai bem…
Perseverar, nas derrotas,
Sorrir nas vitórias,
E entender que até os menos favorecidos,
Merecem vez por outra vencer,
E não serem só vencidos,
Merecem vez por outra ganhar e não só perder,
Porque se não fica sem graça,
Vencer, vencer, vencer!
E nada de ser FLAMENGO doente,
Porque doente é quem não é…
Mas, sempre seguindo, a máxima da letra do hino,
Uma Vez FLAMENGO, FLAMENGO ATÉ MORRER!

Gutemberg Landi
28.10.2016

Inserida por GutembergLandi

A canhota para destros

Um gol perdido pelo capricho da perna destra pode ser um desastre cômico, mesmo para aqueles que possuem total concentração no pé direito. Driblar com a perna direita, trazendo pra dentro, arriscando um arremate com a mesma pode não parecer, mas é inviável - salvo por exceções. Mesmo assim o momento nos força a acreditar que é chutando de canhota que as coisas se complicam. E o risco de, numa situação dessas, bater com a destra, é uma “trivela inversa” - sei que o termo produz uma imagem desengonçada - que, pelo desequilíbrio induzido pelo curso livre da bola, após uma matada ou percurso indefinido, não chega a ser chute mascado ou espirrado, e vou comparar com uma desculpa da sinuca: faltou giz no taco. Como diria um conhecido narrador esportivo em seu comentário: "que beleza!"

Jogar com as duas pernas pode parecer um paradoxo. O jogador cresceu chutando com aquela perna direita, com a qual se sentiu mais à vontade para bater no gol, driblar, tomar a bola do adversário, fazer um passe. Criou uma perna viciada e, em momentos, descontrolada e alienada, egoísta; e com uma personalidade forte mas, nem por isso, livre do castigo da desatenção, que leva ao erro. Porque, ao passar do tempo é como se não lhe fosse permitido atuar com as duas, ou então, uma proeza para os craques (como muito se fala, para não dizer para poucos), ou mesmo que não sejam considerados craques, para pessoas que nasceram com uma habilidade especial, um dom: ser ambidestro. Criou-se um mito em torno do ambidestro, na proporção “8 ou 80”, que permeia o imaginário futebolístico. Por isso, esquece-se com frequência da natureza da perna esquerda; ela é preterida, mas pode ser tão surpreendentemente extraordinária e potente na mesma medida, que pode até apresentar um resultado superior ao comumente obtido pela destra. Fato que faz com que nem mesmo o autor do chute acredite no feito.

Embora nos apeguemos à simetria, ou seja, uma perna “igual” à outra, - pelo menos aparente, poupe-me da necessidade dos detalhes - de forma oposta, não há como negar que possuem mentalidades diferentes (ou pelo menos é a hipótese que sugiro - estranhas uma à outra). Quem nunca experimentou escrever com a mão esquerda, ou até mesmo, viu-se forçado a isso por alguma circunstância do destino ou do acaso? Em um primeiro momento é uma sensação desconfortante, comparável a andar em um ambiente escuro, desconhecido. Parece tudo ao contrário, se desenvolve para o outro lado, a caligrafia por mais que se tente com esmero, não se compara à escrita destra - atente que meu ponto de vista é o de um destro. Portanto, praticar a escrita com a mão esquerda é algo que se faz quando não se tem o que fazer (em situações muito isoladas, e é uma prática que ao passar do tempo é deixada de lado na medida em que o sujeito amadurece). E, em situações que exigem alta concentração, praticidade, agilidade e excelência, não é a esquerda que entra em ação, é a destra. E a perna canhota, partindo desta análise subjetiva dos membros superiores, pelo histórico do jogador de estar habituado a bater de direita, passa despercebida, esquecida. É como se o jogador, em seu imaginário, acreditasse que não há opção, se não bater de direita. Para o destro nato, bater de canhota não chega a ser considerada nem como última alternativa na maioria dos casos.

Por fim, a favor da canhota, há de se ressaltar o seguinte: imprevisibilidade. Aquele que ousa chutar com as duas pernas, entendendo a maneira como os pés buscam estratégias para bater na bola, torna difícil a reação do adversário quando esse exerce marcação, que tende, inconscientemente, a focá-la prevendo o chute com uma das pernas (a destra). Você já ouviu aquele ditado: Ele não sabia que era impossível, foi lá e fez. Pois, transpondo para o nosso texto, num “insight” futebolístico (me permito escrever): ele não sabia que era possível bater de canhota, foi lá e (não só bateu) fez um golaço.

Inserida por Klaesius

Ser mascote é amar incondicionalmente o universo dos esportes!
Ser mascote em primeiro lugar é saber respeitar todos os filhos das torcidas do mundo!
Ser mascote é deter o domínio de nunca deixar a tristeza se criar dentro de nós.
Pois, oque ecoamos reflete em nossas torcidas.
E em nosso destino de mascotes, devemos estar sempre ecoando alegria, mesmo nas derrotas de nossa pátria esportiva.
Pois, os Deuses dos esportes nos ofertaram a dadiva de poder ver de dentro de nossas fantasias a alegria de nossos ídolos e torcidas ecoarem suas vitorias!
Mas, os Deuses dos esportes em suas sabedorias, nos empoçaram também de sorrimos mesmo com as dores das derrotas.
Nós mascotes detemos a sinergia de levantar milhares de torcedores rumo à motivação de empurrarem nosso time do coração rumo à virada histórica!
Pois nossas fantasias são na verdade nossas armaduras empoderadas da sinergia de amor aos esportes.
Ser mascote na realidade é ser o verdadeiro ELO entre os ídolos e as massas torcedoras.
Enquanto os jogos escrevem seus poemas, nós mascotes conseguimos ver os semblantes de alegrias, apreensões, tristezas, entusiasmos e outros milhares de sentimentos que nossas torcidas fazem fluir enquanto o relógio crava o tempo.
De dentro de nossas fantasias também podemos ter a oportunidade de ver nossos atletas sendo empoderados de suas conquistas únicas!
Nós mascotes somos únicos, e quando convocados para expandir a emoção das massas sorrimos em nosso anonimato!
Somos amados, mas nunca poderemos mostrar nossas faces, pois assim a magia ira acabar!
Ser mascote é sorrir feliz de dentro de uma fantasia a mais de 45 graus de temperatura.
Ser mascote é ser feliz encharcado com a chuva (enviada pelos desuses dos esportes) que cai durante as partidas.
Ser mascote e passar frio e saber se aquecer com o calor vindo da massa torcedora.
Ser mascote é saber respeitar a zoação das torcidas rivais e nunca revidar, mas sim saber levar na esportiva as ofertas dos campos que visitamos.
Mascotes é na realidade a sinergia que os Deuses dos esportes empoderam para fazerem os jogos serem mais alegres a todos.
Não somos os bobos da corte, mas somos sim, a correria que sonha ver todos sorrirem enquanto os jogos escrevem suas historias.
Somos assim, meros mascotes, mas somos a representação em carne, osso e fantasia dos símbolos que representam milhares de massas torcedoras pelo mundo.
Pois somos filhos de uma paixão única, que ecoa todos os sentimentos humanos quando o universo dos esportes pulsa vida.

Somente quem foi e é mascote poderá entender minha palavras escritas aqui nesse texto...

Namaste a todos!

Sullivan Mascote

Inserida por Sullivan-o-Sonhador

Hj passou na tv
"Violência entre torcidas.. ódio... brigas... pancadarias"
N se assuste com isso é normal hj se ver
O ser humano virando bicho e o bicho deixando de ser.
Na verdade nunca o foi
N se pode afirmar só prq n se vê.
O bicho homem q diz q pensa
Mata por causa de uma preferência
A cor de uma roupa é a sentença
Q te tira a inocência
De aqui poder viver.
O q chamas de selvagem
Q n pensam.. só reagem
Mas só matam p comer.
Me ponho a refletir
Na real forma de existir
Quem é o bicho aqui?

Inserida por Phsarcanjo

⁠_colorados_
rivalidade tem história e tem o pq
me falaram que colorados são
frios e falsos
eu fui tola e me aproximei de um
foi uma paixão de cabeça
tínhamos tudo para dar certo
mas todo grenal é complicado
aquele colorado me mostrou ser diferente
fez me apegar e me entregar
e no final aquele colorado é tudo aquilo que me disseram

Inserida por fran_santos

⁠Alegria do Povo
O povo-criança,por ser comportado
Ganhou um presente de pouco valor
Uma bola,uma trave,uma taça,uma faixa
E um grito de gol.
E o povo,coitado,pensou,enganado,
que a rua era sua,que a noite era dia
E gritou,e pulou e berrou e gritou
E bebeu e morreu,no seu jeito triste
de ser alegria.
A tristeza saiu pelas ruas
sentindo alegrias de Carnaval
A fome saiu pelas ruas
comendo fatias de vendaval
A Esperança ficou bem quietinha
virando poesia de Festival.
Esperança em que um dia esse povo
Contente de novo,cantando na rua
(que então será sua),
tenha outros motivos para festejar
Não tema as palavras, não fique calado
Nem grite esse grito,estranho,orquestrado
nem espere mais.
Na noite que é dia
O grito de gol se transforme em Poesia
Em grito de guerra,em cantiga de paz.

Inserida por touchegrs

Na rua

⁠E eis quelá vai o menino,
Jogando bola narua...
Terra, lama eele continua,
correndo no sol a pino.

Para muitos um desatino...
Nada que para ele influa;
desarma, toca e passa;flutua...
Todolance um novodestino.

E ao longo de tantas jornadas...
Eu ja fui ele, e nele aindaestou;
reproduzido em jogadas.

De seu espontâneo show...
Ultrapassando calçadas,
driblando em busca do gol.

Inserida por ClayWerley

⁠O Coelho e a Tartaruga

Uma crônica de julho de 2006 - Copa da Alemanha

O coelho desfrutava da fama de ser o mais veloz entre todos os animais. Todos diziam que não havia quem pudesse vencê-lo em uma corrida. Um dia, como acontecia de tempos em tempos, apresentou-se um desafiante: a tartaruga, é claro. Marcada a data do desafio, todos voltaram sua atenção para o coelho, que fazia apresentações públicas, executando piruetas e outras peripécias diante de multidões. Na tartaruga poucos apostavam; na verdade, só as tartarugas mesmo.

Chegado o momento da competição, a tartaruga, careca, como são as melhores tartarugas, posicionou-se na linha de largada, ajeitando-se dentro do seu pesado casco. Ao lado dela, o coelho, dentuço, como são os melhores coelhos, usando a sua tradicional e temida camisa amarelo-pamonha e uma tiara no cabelo. A tartaruga saiu na frente. Os comentaristas diziam que o coelho precisava de 10 ou 15 minutos para atingir o seu melhor desempenho.

Passados os 15 minutos, a tartaruga continuava na frente e ganhando distância, dando o melhor de si. Alguns diziam que o coelho, cinco vezes campeão mundial, não era atleta de se preocupar com os adversários e que sua vitória viria naturalmente, dada a sua superioridade sobre o oponente. Um comentarista de uma floresta hermana dizia que “cuando comenzar a correr, no habrá quien lo detenga”. O público assistia a tudo em suspense, aguardando o momento em que o coelho mostraria o seu verdadeiro potencial e tomaria a frente da tartaruga rumo à linha de chegada. Mas, inexplicavelmente, o dentuço não parecia páreo para o seu adversário. No futuro, alguns animais diriam que ele estivera dormindo na pista.

Chegando à metade da prova, ponto que a tartaruga já tinha há muito ultrapassado, o coelho fez uma rápida (não muito) parada para trocar os tênis prateados pelos dourados, mas o seu desempenho não melhorou absolutamente nada. A tartaruga já se aproximava da linha de chegada quando os comentaristas lembravam que ainda havia tempo para que o coelho vencesse a prova. Segundo eles, a alegria, a ginga, a irreverência... coisas assim do coelho, poderiam colocá-lo à frente da tartaruga, sabe-se lá de que maneira.

Nos últimos instantes, quando a tartaruga já se aproximava dos metros finais da prova, e o público, em silêncio, constatava a última oportunidade para uma reação espetacular, o coelho parou para ajeitar as meias e nem viu quando o seu adversário cruzou a linha de chegada, triunfante, conquistando para o reino das tartarugas o título de “animais mais velozes do planeta”. Mais tarde, na entrevista coletiva, o dentuço diria que se sentia muito triste por não ter dado aos coelhos a alegria que eles tanto esperavam – o título de campeões naquilo que eles sabem fazer melhor –, mas que desde que comprara uma Ferrari, perdera o hábito de correr com as próprias pernas.

Inserida por CarlosAlbertoSilva

⁠Significado da torcida

Se buscar o significado de torcida na história vai dizer que as esposas assistiam os jogos de seus esposos e ficavam torcendo a camiseta ás vezes do suor do marido, ás vezes por nervosismo. Já se buscar no dicionário vai dizer que torcida é:
[Brasil]Ato ou efeito de torcer.
Grupo de torcedores, conjunto de adeptos de um clube esportivo.
Mas qual o sentido de torcer, antes via meu pai assistindo diversos jogos com emoção torcendo, mas eu nunca entendi o sentido disso, eu não entendia para quer torcer no futebol, ele até assisti outros jogos sem ser do time que ele torce. Eu só torcia quando eu jogava, e obviamente para o meu time, mesmo assim eu torcia para o Flamengo e ASA, porém diferente dele eu só ficava querendo que eles vencesse, nem chegava a assistir ao jogo, mas obviamente quando meu pai me levava para assistir o ASA jogar eu não sabia o que acontecia que ficava totalmente vidrada no jogo, torcendo sem parar para o ASA.
Não sei quando, ou o porque, eu comecei a torcer feito meu pai nos jogos da TV, igual como ficava no estádio, quando você torce no estádio, com a sua torcida e motivação pode mudar o resultado do jogo, em casa eu acho que independente de onde esteja vendo o jogo a emoção continua, afinal o mesmo jogo que se passa no estádio se passa na TV.
Mesmo torcedora ás vezes tenho raiva do meu time por ter perdido um gol, por levar faltas, e as vezes até raiva do juiz mas isso só aumenta minha emoção e torcida. Acredito que nunca, jamais, em hipótese alguma, abondarei o futebol, nem como torcida. Eu torço ao rubro negro Flamengo e meu time de município ASA, mas não importa eu sei que se mesmo eu parar de torcer para esses times eu sempre torcerei para a Seleção Brasileira.
Algo que é certo é que o futebol necessita da torcida.
Algo que é fato é que várias pessoas do país todo brigam por futebol, uns com respeito e “flores”, já outros com brutalidade e “pedras", mas no fim todos torcem para um time em comum, Brasil.

Inserida por manur351

⁠Nem todo Reinado acaba com a morte de um Rei, pois nem todo Rei pode ser sucedido. Assim será com sua majestade Pelé.

Que o céu tenha o mais perfeito dos campos de futebol, com toda a grama sentindo-se orgulhosa e pouco merecedora de receber a pisada dos pés mais famosos do planeta.

Vai Pelé, faça seu gol enquanto vê a trave, naturalmente, se curvando a você, um Rei, "nosso" Rei.
(Renata Fraia - 29/12/2022)

Inserida por Renata_Fraia