Crônicas sobre a Morte
Quando morrer, por favor lembre de mim com doçura,
Esqueça as flores, pois quero elas apenas em vida,
Quero apreciar a beleza e seu perfume.
Cite apenas das palavras que falei e escrevi,
Fale apenas de como enxergava o mundo,
Que tinha alma de poeta.
Que fui inesquecível.
Não chore a minha falta,
Mais sinta minha saudade.
E quando te lembrares de mim,
Lembre que vivi
Que falei sobre o amor,
Que bendiz a vida,
Que fui humana e viver tudo que a vida me propôs.
Não chore o lamento,
Pense que é um experiencia que todos passa.
E não há nasça e não experimente essa sensação.
Mais por escrevo sobre morte?
Não sei...Talvez porque falo tanto em vida,
Que gostaria de falar sobre partidas,
Dessa que a gente vai pra nunca mais voltar!
Dizem que quando uma pessoa se vai a dor é passageira, logo, logo vai passar.
Mas, percebo que ainda sou frágil. Quem se acostuma?
Quando partiu parece que levou boa parte de mim, não fui mais a mesma, o meu coração tornou- se tão sensível. Fiquei com medo, temor e raiva.
Ainda sendo criança, percebo que não fiz o suficiente, eu errei. Por todas as vezes que ouvi sua voz a chamar, pelas broncas, algumas repreensões... Muitas vezes não respondi seu chamado e outras vezes que fui teimosa, não ouvi seus conselhos... Até, pensei em parar minha vida, interromper todos os meus sonhos e planos.
Mas percebi que ainda vale apena viver, tenho família, amigos, colegas, tenho principalmente o bem maior; Deus.
Ainda que a saudade persista, que venha o choro por dias e dias prometi que não vou deixar me abater, lutarei por quem precisa e por mim. A quem foi embora pensando que ia se livrar dos problemas virou as costas quando mais precisei, apenas entregarei nas mãos de Deus.
Sei que se estivesse comigo continuaria sendo minha melhor amiga, protetora e tudo mais, e eu seria quem sou, porém sem esses medos e raivas. Ainda continua sendo minha inspiração e exemplo, AMO TANTO, e é por esse amor que não posso parar!
O TEMPO VAI PASSANDO
O cérebro não vai lembrando, os cabelos vão branqueando.
As forças vão se acabando, a voz só sussurrando.
As pernas se enfraquecendo, os olhos quase não vendo.
A pele vai se enrugando, os ouvidos quase não escutando.
Os cabelos vão caindo, o sorriso vai se contraindo.
A coluna vai se curvando, as juntas vão se afrouxando.
A aparência vai se indo, os amores vão partindo.
O frio vai aumentando, os dias ficam mais longos.
A morte de longe vai se avistando, os amigos se distanciando.
E o tempo vai passando e a saúde só aumentando
Mas vamos que vamos.
SOBRE A HIPOGLICEMIA
Num contexto psicológico pontual, na convulsão o que sentia era o medo de morrer, o que verificava facilmente com a convulsão. Sendo a glicose o combustível do cérebro, o que sei é se porventura “dormisse”, parasse de me debater, eu morreria. Acho que essa é uma reação inconsciente do organismo – o instinto de sobrevivência -, a sensação de que precisamos nos agarrar àquela única tábua de salvação e garantia de vida, sem a qual tudo ficaria escuro e deixaríamos essa mesma Vida, escorrendo por aquele túnel sombrio e gelado da morte.
NA HORA DO ADEUS!
Ao apagar das luzes,
No meu suspiro derradeiro,
Não serei o último nem o primeiro
A temer o por vir!
Mas quero me sentir por inteiro
Antes de, para sempre, partir!
Na ânsia de, a todos, me despedir
Quero ter ao menos um semblante de paz!
Mas também quero, a vocês, pedir
Que ninguém repare no que deixei pra traz,
Pois esse é um momento que me satisfaz.
Talvez, de todos, o mais importante na vida!
Só quero fechar os olhos e nada mais;
De vocês, o consolo da despedida!
E que eu fique na lembrança enternecida
Do desejo de dias outrora!
Não quero se quer uma lágrima caída
Daquelas dos olhos de quem chora.
Pois vejam que chegou minha hora,
Do adeus, para todos improrrogável!
E para sempre, a partir de agora,
Depois do meu fim inevitável,
De onde estiver serei mais amável
Do que pude ser nesta existência.
Já me livrarei do peso inimaginável
Deste corpo, nesta pobre experiência,
Onde tudo acaba, mas sobra a essência
Do ser, construída eternamente!
Sabendo que meu corpo entrou em falência
E ficou impossível conservar a semente,
Partirei desta para sempre!
E a vocês, deixo o meu adeus!
Quando nos tornamos especiais?
Certamente quando morremos...
Não quero perder amigos, não quero perder ninguém...
Como é difícil lidar com a morte, meu Deus, como é difícil.
Pra quem vê de fora é nossa única certeza... E que um dia também partiremos, mais que saco ter que ouvir isso e ouvir que a missão foi cumprida e que é assim mesmo.
Não é tão simples, quando dói o coração e chega bater na alma.
Algumas pessoas não ligam para saber se estou bem e se eu partisse agora??? Choveria mensagens e homenagens e saudades...
Tarde seria, eu não conseguiria ler, tão pouco responder.
Até eu mesma faço isso não consigo dar atenção que gostaria para todos que amo.
Mas a partir de hoje preciso dar um jeito... Preciso mudar.
Porque o amanha pode não chegar, pode ser que eu sinta saudade de alguem ou pode ser que eu deixe saudade se partir assim sem avisar...
Néiah Lima
O horizonte visto hoje será apenas a miragem do amanhã?!
Devagar o velho caminha, procurando um destino,
lentamente ele se perde, num encontro de ruínas.
Que estrada infinita, ele não vê a direção.
Apenas sente-se distrair aos olhares que se vão.
Desconhecidos esses trilhos, que o empurraram a andejar.
O nobre, escassamente segue.
Sem enxergar além, apenas permanece.
- Que direito então o homem tem?
- Incontestável!
O horizonte visto hoje é a miragem do amanhã...
Ele continua a vagar.
Sempre, sempre...
Até a esperada morte, finalmente,
então o levar.
- Ainda gota -
Quantas gotas debaixo da ponte...
onde a água passou há tanto e ainda passa ?
Quantas vidas até ser de novo água ?
Muitas vezes não quis ser gota, nem me via assim...
preferia ser a madeira, o concreto da ponte,
suportar e não ser suportado...
mas de nada adianta esse meu querer...
Sempre o mesmo e triste trajeto.
Porque não me busca essa corrente abaixo de mim ?
Não aguento mais esperar preso nessa corrente.
Lembrança
Sei que estás aqui ao meu lado. Todo o tempo tive a convicção de que não fostes embora. Quão palhaço tem sido ao esconder-se de mim! Um dia eu encontro seu esconderijo... Confesso: não tem sido fácil aceitar essa brincadeira boba de não voltar pra casa. Mas eu estarei aqui esperando. Não esqueci do presente de aniversário, nem do cinema que marcamos... Quero ver até quando conseguirei enganar a mim mesmo; só de pensar que ninguém virá aqui dar-me a notícia de que você está de volta... o jeito é aceitar a infidelidade da vida; a fragilidade de ser; a mediocridade de ter e a infinita presença do que não volta mais.
A jovialidade e a coragem da vida, características da juventude, devem-se em parte ao fato de estarmos a subir a colina, sem ver a morte situada no sopé do outro lado. Porém, ao transpormos o cume, avistamos de fato a morte, até então conhecida só de ouvir dizer. Ora, como ao mesmo tempo a força vital começa a diminuir, a coragem também decresce, de modo que, nesse momento, uma seriedade sombria reprime a audácia juvenil e estampa-se no nosso rosto. Enquanto somos jovens, digam o que quiserem, consideramos a vida como sem fim e usamos o nosso tempo com prodigalidade.
Contudo, quanto mais velhos ficamos, mais o economizamos. Na velhice, cada dia vivido desperta uma sensação semelhante à do delinquente ao dirigir-se ao julgamento. Do ponto de vista da juventude, a vida é um futuro infinitamente longo; do da velhice, é um passado bastante breve. Desse modo, o começo apresenta-se-nos como as coisas ao serem vistas pela lente objetiva do binóculo de ópera; o fim, entretanto, como se vistas pela ocular.
É preciso ter envelhecido, portanto ter vivido muito, para reconhecer como a vida é breve. O próprio tempo, na juventude, dá passos bem mais lentos. Por conseguinte, o primeiro quartel da vida é não só o mais feliz, mas também o mais longo, e deixa muito mais lembranças, sendo que cada um poderia contar muito mais coisas sobre ele do que sobre o segundo quartel.
Como na primavera do ano, também na da vida os dias acabam por tornarem-se incomodamente longos. No outono de ambos, tornam-se mais breves, porém mais serenos e constantes.
Apenas meu soneto ©
...lembro a primeira vez que te vi, e meus olhos não me obedeciam mais...
Lembro que o mundo parava e meu pensamento não obedecia mais...
Eu soava frio, tremia, o coração disparava e meu corpo não obedecia mais...
Aí sem pensar nem perguntar se você queria, arranquei meu coração e entreguei nas suas mãos, e você sem saber o que fazer com ele, colocou num canto frio e solitário e meu coração pouco a pouco já não batia mais.
Um dia você percebeu que seu coração já não era o mesmo, já não trabalhava como antes e lembrou do coração que te dei. Você pegou ele com todo cuidado e colocou no seu peito, ao lado do seu coração, mas ele já tinha se habituado a solidão, a viver fora do peito e ficou perdido sem saber como agir.
Aos poucos ele foi reaprendendo a bater, e o seu coração se recuperou, e embora aquele coração nunca mais ter sido o mesmo, ele jamais se negou a apoiar seu coração até que ele estivesse sadio novamente, mesmo percebendo que cada dia ele morria um pouco mais.
Hoje seu coração se recuperou, se tornou forte e o meu coração resolveu dar espaço pra o seu coração se espalhar, e mais uma vez ele voltou para o canto vazio e solitário e hoje espera a sorte de você lembrar de tudo o que ele fez e o ajude a voltar a bater.
Pensamentos vãos
01:54,
Noite quente,
Vazio estridente,
De um pequeno quarto.
Passaram-se 3 minutos,
90 segundos,
Que se parecerem horas,
Onde a mortalidade atormenta as mortais hordas.
Um homem,
Talvez não tão homem,
mas tão mortal quanto os outros homens,
pensa no hoje e no ontem.
Pensou no que teve,
no que já perdeu,
no que talvez nem existiu,
verdades ou mentiras que leu.
Morre por seus pensamentos,
como a cada dia já morreu,
apenas para acordar no outro dia,
e perceber que infelizmente não pereceu.
Ela foi até os lugares que só iria se ele estivesse ao seu lado.
Ela esperava encontrar ele lá, mas ela sabia que era impossível.
Sentou-se e experimentou o sorvete que ele tanto falava mais ela nunca quis tomar, jamais imaginou que o sabor daquele sorvete era tão péssimo assim, jamais imaginou que ter ele ao seu lado era tão valioso, se soubesse teria aproveitado mais.
Ela não sabia se ele tinha ido para cima ou para baixo, sabia apenas que ele tinha ido embora para sempre, mesmo assim, ela o desejava, mesmo que fosse por um instante, apenas para abraçá-lo como se aquela vida não fosse ter fim.
O coração
Eu seguirei o meu, onde ele me manda, pois quando deixei de o seguir, morri, vivi morto, fui um zombie no percurso da vida.
Renasci dos mortos, despertei de novo para a vida, agora sigo o coração.
Obrigado, a quem me ressuscitou, espero em breve receber o abraço da vida.
Sigo o meu coração, segui-lo-ei até á morte.
O luto, o pé diabético, as feridas e suas similaridades.
O luto é uma ferida que não tem cura, é como um pé diabético: precisa sempre de cuidados, pois se você não cuidar a ferida só aumenta. Todavia, se você cuidar direitinho é possível continuar vivendo.
No inicio é uma ferida aberta, que jorra sangue dia e noite. E você não sabe bem o que fazer com toda aquela dor, sangue e medo. Você paralisa, chora, grita e nada faz passar, não existe xilocaína para o luto. Não há fluoxetina que resolva.
Os dias vão passando e a sensação é que você está abobado, não pensa, não tem ação e tudo que você consegue pensar é: Por que não eu? Por que eu ainda preciso continuar vivendo? Como eu vou conseguir enfrentar a vida sem àquela que foi meu porto seguro? Bem, eu poderia ser atropelada ou cair de um prédio.
Todavia, como o capitalismo não permite que você possa sofrer. Logo, logo é preciso ligar o cérebro na tomada e voltar a pensar, a produzir e a trabalhar. Então, você descobre um jeito de fazer um curativo na ferida. Esse jeito é próprio de cada um e não existem receitas prontas. Apenas você é capaz de fazer.
Todo dia você refaz o curativo e acompanha a situação da ferida. Levantar da cama continua sendo difícil, ainda assim, você levanta. Comer parece o maior obstáculo do mundo, ainda assim, você come. Dormir é algo que acontece, ás vezes sim e ás vezes não, pois mesmo com curativo, ainda dói e dói muito.
Dia após dia a ferida vai melhorando. Ela não tem cura, mas melhora. Tem dias que ela sangra e doí muito, mas você já aprendeu a lidar com ela. Seu coração, seu corpo e sua mente se acostumaram à tamanha dor, então já não dói tanto e finalmente você se dá conta de que terá que viver com aquela ferida aberta para sempre. Mais do que isso, você terá que viver e viver bem.
Será preciso aprender a sorrir, a comemorar e se divertir. Sinceramente? Essa é a parte mais difícil. É complicado responder a pergunta cotidiana: como você está?
A vontade é dizer, to sofrendo muito será que você não percebe?
Mas você aprende que no fundo as pessoas não querem saber como você está, elas só desejam ouvir um “tó bem, e vc?”. Assim, sem significado mesmo.
Você aprende, fica mais forte e encontra forças, só Deus sabe de onde. E de repente, não mais que de repente, olhar para a ferida passa a ser bom, pois ela remete a todo seu processo de amadurecimento e a todo amor que você sentiu por aquela pessoa que um dia partiu.
É bonito sabe?
O silencio naquele lugar se predomina a cada instante, mas não é um silencio normal como o de uma sala de cinema. É uma coisa mais reprimida, um silencio agoniante que te incomoda em estar presente.
Ruim ao ponto de você chegar perto e perceber que tem algo errado com aquele lugar.
As pessoas que estão presente agem de uma forma triste, no olhar delas reflete uma dor inexplicável, mas por incrível que pareça algumas pessoas não intendem, não conseguem ver ou saber o porque daquilo.
O silencio e a dor que são refletidos pela morte.
Ser bandido
Ser bandido é não se conhecer,
É desprezar a essência do ser,
Ser bandido é tapar o rosto,
É assumir que é um nada, e achar que pode ter um posto,
Ser bandido é a loucura extrema,
É viver a vida gerando para a morte um tema.
Ser bandido é pensar que é mais forte,
Mas não aguentar das menores feridas um corte.
Ser bandido é intimidar, é roubar, é matar,
Mas ser intimidado, roubado e morto por a si mesmo confrontar.
Ser bandido é só pensar em fama,
É esquecer que seu coração e vida estão na lama.
Ser bandido é ter um talento,
Mas jogá-lo fora para viver ao relento.
Ser bandido é arma que falha,
É pingo de glória,
É não ter uma história,
Ser bandido é esquecer de si mesmo,
É estar condenado,
É viver maltratando e maltratado.
Ser bandido é o resto,
É a sobra de lixo,
É como um carrapicho.
Ser bandido é bandalha,
É ser mera gentalha,
É indigência no próprio coração.
Me estrangule e me parta !!!
Ah... o olor imaginário de teus cabelos!
loiros como ti mesma , está a me afagar em um veemente debelo
como outrora , em que muitos homens se escondiam por tua carícia .
Ignorantes vermes de teu sorriso e mal interpretes de tua malícia.
Más, do imaginário , só pude no máximo ser abstrato ,
jamais viria tuas amostragens orais de tua voz , quão brandura!!
sequestrando meus alentos da abrasada e atroz chibata do mal trato
retorcendo tudo em urros.Ah feridas sem cura!!
Quero mais que tudo ,a foz de nossas bocas
em um choque sensitivo e revoltado das fatídicas línguas
resvaladias e de peculiar sabor dado ao tempero de minhas mínguas,
ascendendo minha vital inspiração e poesias de tuas curvas mais rotas
Gabriel Silva Corrêa Lima
O ANCIÃO DO TEMPO E AS 7 REVELAÇÕES - Almany Sol, 01/01/2001
Nesses últimos dias do ano tenho feito meditações profundas
e em todas estou canalizando ciente, as forças universais,
das quais obtenho muita luz de entendimento e clarezas.
Tenho realizado conexões positivas e esclarecedoras em geral,
as quais me são ditas e passadas pelo senhor ancião do tempo.
Sem questionar nada e como um mero ouvinte e optovisionário
vejo e escuto em silencio suas clarividentes manifestações,
que me são passadas, como revelações versadas em sétima partes.
Resumidamente transcrevi toda essa manifestação transcendente:
A VIDA - Disse-me Ele, que a vida não é uma criação.
A vida é a origem de tudo e que o universo inteiro é vida.
Falou que ao contrário do que imagina toda a humanidade,
a vida não é impulsão continua, e sim vibração reativa.
A existência é uma combinação de energias invisíveis,
que são determinantes a todas as coisas proeminentes.
Finalizou ele dizendo, que a vida não é resistiva e nem vã
e que sua determinação tá na reação ao próprio ambiente exo.
OS SENTIMENTOS - Declarou-me Ele que em todo universo,
predomina apenas um sentimento, que é o da conformidade
e que somente os seres humanos o relega ao plurarismo,
onde o mais nobre se chama amor, porém tão corruptível,
que dele são todos os outros, inclusive o seu cunho adverso.
O senso é passível aos momentos e seu rumo também será,
porque o que o determina são suas consequências finais.
OS MISTÉRIOS - Esclareceu-me Ele que não há mistérios,
mas que a humanidade sempre buscou uma razão para tê-los.
Ante a sua insignificante sabedoria o ser humano cria,
e delega então a sua criação todo o poder que é incapaz.
Afirmou Ele que a real lei universal nunca foi escrita
e que jamais dela a verdade foi revelada como doutrina.
Concluiu que o universo apenas respeita o holismo uno
do qual somente a integridade se faz valer como perfeição.
O CONHECIMENTO - Afirmou-me Ele que o entendimento humano
é vago e se baseia na discordância entre o ser e o poder.
Disse-me então que a religião, bem como a ciência, se cruzam,
quando usam argumentos provindos do intelecto insciente,
porém imaginativo, fruto de teorias e lógicas propositivas.
Falou que a sabedoria humana não chega a uma terça parte,
que nela caberia menos de um por cento dos conceitos permitidos.
A EVOLUÇÃO - Informou-me Ele que na verdade não existe evolução,
e que apenas tudo se expande tornando-se claro o que já existe,
mas que porém, não haveria sido notado devido as mistificações.
A coerência é a maior razão para se alcançar todos os limites,
até os inimagináveis, por ser ela o nexo de todo o objetivismo.
A fé ou a crença são falhas e também são pontos contundentes,
quando a formalidade exstencial for completamente abjugada.
A amplidão existe e dentro dela somos ínfimos e irreconhecíveis,
e em nada podemos alterar a relevância do métrico poder infinito.
O TEMPO - cientificou-me Ele, que tudo é atemporal, sem medidas
e sem prazos determinantes, por ser uma consequência ondulativa,
que variega conforme a sua própria ascendência ou decadência.
O tempo é pulsativo e apresenta variantes tão dessincronizadas,
que se classifica do efêmero ao eterno dentro do mesmo espaço.
Seu cálculo é medido conforme a velocidade dos seus componentes.
A inconstância é a maior prova que determina o fator temporário,
simplesmente porque há uma necessecidade de compará-lo em ciclos.
A MORTE - Reservou-me Ele está última revelação como sétima final,
para justificar toda a preponderância existencial de nossa verdade,
porque não somos tão facundos com a seguimentação do todo absoluto.
Existimos para compor um processo natural, mas que por exacerbações,
tentamos provocá as mutações no estado físico e formal das dimensões,
onde o desígnio final é o cabível e inevitável finito do antagonismo.
CONCLUSÃO: Diante de tanta luminescência sideral e clarividência astral,
pude entender que nossa consciência se limita ao nosso restrito poder
do qual acreditamos ser a maior motivação de nossa realidade libertária,
mas que na verdade nos torna cada vez mais, escravos de nossas ilusões!
Minha mãe
"Filho manda uma mensagem no face pra tua tia por mim."
- Tudo bem mãe depois eu mando.
- 5 min depois
"Filho já mandou a mensagem pra tua tia?"
- Mãe vou entrar na internet agora.
- 10 min depois
"Filho já almoçou?"
- Já sim mãe
"E a mensagem pra tua tia, já mandou?"
...
- Mães sempre com o costume de perguntar a mesma coisa 1001 vezes no mesmo dia.
Mas vale a pena obedecer porque um dia elas vão
partir mas poderemos dizer que fomos bons filhos.
Te amo mãe!