Crônicas de Amizade
O eterno reencontro
Amizade é luz que não se apaga na ausência,
vento que sussurra histórias antigas
e renova o calor do encontro.
Amigo é aquele que vê não apenas o que somos,
mas o que somos capazes de ser
e nos ama nessa possibilidade infinita.
Na desigualdade que nos une,
na diferença que respeitamos,
cresce uma árvore imensa,
cuja sombra acolhe corações cansados.
E quando o mundo tenta separar,
quando a vida desenha rotas distintas,
a amizade verdadeira se faz ponte,
um reencontro eterno, sem fim.
Pois amizade é arte de nunca esquecer
que, em algum lugar, um outro coração
bate no ritmo do nosso,
esperando para sorrir junto mais uma vez.
UMA GRANDE AMIZADE
Isso não tem preço
É o mais nobre sentimento
Se precisa estender as mãos
Ele chega no momento
Mesmo se foi julgado
Não guarda ressentimento.
Amigo não tem preconceito
Ele valoriza a amizade
É algo tão precioso
Ali não cabe a maldade
Amigo que é amigo
Nunca foge da verdade.
Amizade ela nasce
De uma simples forma
Surge como presente
E nossa vida se transforma
Pode ser até virtual
O apoio não demora.
Se tem um amigo assim
Cuide em valorizar
Hoje está em extinção
Difícil de encontrar
Muitos que aparecem
Só querem aproveitar.
Autora-Irá Rodrigues
RESPEITO
Valorizar as diferenças
Não impede a amizade
Do nível cultural a religião
Da cor ou sexualidade
É triste ter preconceito
Respeite a diversidade.
x
Precisamos entender
A diversidade é sinal
Que somos diferentes
Nesse mundo cultural
Cada um com seu jeito
Ser diferente é legal.
x
Diferença no agir e pensar
Cada um com sua tradição
Somos iguais seres humanos
Dentro bate um coração
Um gosta de ler e viajar
O outro tem sua opção.
x
E toda essa diferença
É que faz o mundo legal
Na mistura de raças
Ser feliz é o ideal
Respeitar a diversidade
Nesse mundo desigual.
x
Autoria Irá Rodrigues.
SENHOR
Que o espirito natalino
Invada a alma das pessoas
Que acreditem na amizade
No amor da família
Que eliminem para sempre
A distância entre irmãos
Que seja um Natal de felicidade.
Que a imaginação fértil
Daqueles que usam para o mal
Seja iluminada
Pelas bênçãos do Senhor
Que o amor se perpetue
No seio de cada lar
Que caia temporais de paz
Alagamento de luzes
E chuvas de carinhos
Em cada coração
Que o perdão se fortaleça
Que o reconhecimento seja eterno.
É tão fácil Senhor!
Dar um abraço e dizer:
Feliz Natal!
Desejar o bem
Acolher a quem precisa,
Que a magia natalina
Humanize as pessoas
Deixando-as mais amáveis
Que nunca abortem Jesus Cristo
Dos vossos corações.
Que a família seja o laço
Preso com cordas de compressão
Respeito e atenção.
São os votos sinceros
Da amiga: Irá Rodrigues...
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***************************Feliz Natal!
Amizade é como um bom perfume, têm que provar o seu cheiro na própria pele, a fragrância boa dura tempo e agrada, a ruim o vento logo leva, assim, os perfumes ruins se comparam aos falsos amigos que se mascaram em belos frascos, numa beleza vazia e inútil. Vale a pena ter um bom perfume, porque zelamos por ele, como uma relíquia rara e preciosa.
Otavio Mariano
A reciprocidade é a base de uma boa amizade e convivência, mas quando elas não habitam é melhor se afastar. Há outras alternativas, amar se a sí mesmo, é uma delas, trás benefícios inimagináveis. Prefira estar só do que servir de esteio para alguém que não sente a sua falta. Ou te procura apenas como última alternativa.
Otavio Mariano
A Suprema Forma do Amor: A Amizade
Se, depois de tudo, o que restar for a amizade,
então é sinal de que o amor se transfigurou —
e alcançou uma dimensão supraespiritual.
Uma forma rara e eterna de permanecer.
Eu já suportei perder amores.
Mas não me perdoaria jamais se perdesse um amigo.
Como dizia Vinicius,e como repito com o coração inteiro:
considero a amizade o maior amor do mundo.
Muitos me perguntam por que prefiro cães a gatos.
A resposta é simples —
porque cães são leais, são presença, são entrega.
Eles amam sem cálculo, sem exigência,
amam como quem apenas existe para ser amor.
E talvez não seja coincidência:
no Horóscopo Chinês, eu sou um cão.
Leal por instinto, intensa por natureza.
Amo meus amigos com o coração desarmado.
Tudo que faço por eles é fruto
de um amor sem condição, sem cobrança, sem espera.
Daria minha vida por qualquer um.
Eles não precisam fazer nada por mim.
Aliás — só o fato de existirem,
de terem cruzado meu caminho,
já me consola, já me honra, já me basta.
Saber que escrevi um pequeno capítulo
na história de alguém que amo,
é — para mim —
razão suficiente e necessária para ser feliz.
Nunca precisei retribuir favores
aos meus verdadeiros amigos.
Eles chegaram em silêncio,
em horas precisas,
e com gestos simples me disseram: “estou aqui.”
Jamais precisei corromper meu caráter,
negar minha lealdade,
ou vender minha alma para conquistar algo.
Deus foi tão generoso comigo,
que em cada curva da estrada
colocou anjos de carne e osso —
e como não podia chamá-los de anjos,
chamei-os de amigos.
Sou grata a Deus.
Sou grata a cada um que tocou minha vida.
Porque a Tamara que o mundo conhece
é uma construção feita, tijolo por tijolo,
pelas mãos generosas da amizade.
Talvez você esteja se perguntando:
“Mas por que ela está escrevendo isso agora?
Hoje nem é dia do amigo…”
E eu te digo: escrevo porque hoje perdi um grande amor.
Mas ganhei — no mesmo gesto —
um amigo maravilhoso.
E se isso não é milagre,
então eu não sei mais o que é amor.
Amizade é um valor que se descreve,
com a bondade que afaga o coração;
dá-nos calor com a cor da fria neve,
nesses momentos de retiro e solidão.
Dá-nos apoio, um delicado sentimento,
compartilhado na ternura, no carinho;
adoça o tempo, a faguice do momento,
onde as palavras soam ternas e baixinho.
Sentimos luz em cada pingo de desvelo,
admirando o resplendor, a claridade;
e cabe sempre mais um amigo no Castelo,
dentro da alma, onde vive esta Amizade.
Sonhei o mundo novo sem maldade e corrupção.
Só o amor e a amizade morando em cada coração.
Sem ciumes e sem vingança,só tolerância e perdão.
Que pra ninguém faltasse o cuidado e a alimentação.
Que crianças não chorassem pela falta de amor e pão.
Sementes de amores todos plantassem em toda nação.
Que não pensassem colher frutos sem fazer plantação.
Que a honestidade fosse marca registrada de cada cidadão.
A amizade é um elemento fundamental na vida humana, pois traz consigo apoio emocional, companheirismo e momentos de felicidade compartilhada.
A verdadeira amizade reflete a ética e o caráter de seus envolvidos, pessoas capazes de estabelecer laços baseados na confiança e no respeito mútuos, diferentemente de relações superficiais marcadas pela desconfiança e falta de integridade.
A amizade genuína é uma ligação entre indivíduos que se mantêm próximos e confiáveis, preservando a individualidade de cada amigo.
"Ser justo não é favor, é base."
Na relação, no negócio, na amizade ou na palavra dada.
Justiça é tratar o outro como você gostaria de ser tratado: com verdade, respeito e equilíbrio.
Não se cresce passando por cima, se cresce sabendo medir, ouvindo, dividindo.
Quem é justo não precisa se explicar muito a postura fala.
E quem joga limpo pode até demorar mais, mas chega inteiro, sem rastro de mentira nem peso de engano.
Porque o que vem fácil demais ou é truque ou tem dívida escondida.
Na real?
Ser justo é o que separa os grandes dos espertos.
Na real .
No cerne da vida estão os valores e aspectos emocionais e espirituais, como amizade, solidariedade, liberdade e felicidade. São eles que dão substância à existência.
Contudo, para viabilizá-los, contamos com o fundamental: as ferramentas, como dinheiro, emprego e carreira. Estes são os pilares que sustentam nossas aspirações e possibilitam a concretização dos nossos ideais.
Buscar esse equilíbrio entre o fundamental e o essencial é essencial para que nossa vida não seja superficial.
É a busca constante por esta harmonia que enriquece nossa experiência e nos faz verdadeiramente plenos.
Um relacionamento
deve ser construído
com base na amizade
Em querer o bem do outro.
Sem cobranças.....
Cometemos erros?
Claro!! Afinal de contas
Somos seres falhos...
Aqui estamos para aprender.
Muita gente acha que o homem
não pode ser amigo de uma mulher.
Porque não?
Muitas vezes eu já vi amizades perdurarem
por anos, um dos dois estando apaixonado
Porque antes de qualquer coisa deve existir
o respeito a emoção do outro....
Portanto antes de ser um homem e uma mulher
São dois seres humanos que estão ali um precisando do apoio do outro...
Amizade é muito forte, principalmente quando é verdadeira....
Com carinho
pensem nisso!!
AMIZADE PLATÔNICA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Foram anos de olhares tão só meus,
de carinho isolado, sem resposta,
uma cumplicidade no vazio
de quem gosta e não gosta; só se deixa...
Fui amigo platônico, distante,
mesmo próximo, pleno de presença;
tive afetos restantes dos descuidos
ou de surtos da tua solidão...
Sob as perdas, os danos que sofri,
rabisquei as versões de realidade
que não vi, mas vivi de não viver...
Minha mente seguiu meu coração
sob o vão das imagens afetivas,
e teus nãos me nutriram de silêncios...
DAS RELAÇÕES HUMANAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Para entrar numa relação, seja de amizade, amor e até trabalho, é preciso que haja um consenso. Que os dois, três ou mais queiram; de preferência, na mesma proporção. E a cada peça desse complicado engenho é permitido até fingir não querer, se for o melhor para quem o faz.
Para sair não é assim. A liberdade ocorre de outra maneira. Deixa de ser coletiva. É pessoal. Cada um sai quando quer; não há nem deve haver consenso. Por isso, ninguém precisa fingir querer até criar uma forma confortável de sair. Nem é justo e decente arquitetar situações para que outro assuma sua desistência. Dramatizar a verdade, pelo simples plano de sair bem... ou sair “por cima”.
Pra dizer a verdade, não há saídas por cima, por baixo nem pelas tangentes. No que tange as relações humanas de qualquer natureza, só existem duas saídas... ou duas portas: uma delas é a da frente... naturalmente, a outra é a dos fundos.
Relembrando
a amizade
com um filho
de Caxias,
Para acordar
que na Pátria
vizinha
tem gente
padecendo
a noite brumosa,
e a tropa
sofrendo
da mesma forma.
A devastação
do regime
do meu país
deixou mais
rastros nele
do que em
qualquer outro;
E se vivo aqui
ele estivesse
estaria em
desgosto só
de saber que
a história se
repete até
em outro país.
Desapareceram
com o General
e que estão
ocultando
isso há 73 dias,
e que todos
sabem que
ele foi preso
injustamente
e jamais fugiria;
A liberdade ainda
não chegou
para a juíza,
o jornalista,
os médicos
e tantos outros
que por motivos
diferentes
são vítimas
da mesma sina.
Para desmistificar o amor
e o estado de amizade
que carregamos no peito
a poesia sentou praça:
para falar de quem
forage de si mesmo
e por ambição está
querendo ignorar
quem merece valor.
Pois neste mundo
que não há mais
tantas distâncias.
Quem se exime
de dar satisfação
de uma vida que
está em suas mãos,
não tem condição
de reger uma Nação,
E não pode nem um pouco
se queixar de rejeição.
O pacto de amizade entre
Grozny e Mariupol
não gerará esquecimento,
porque neste bastidor
de letras tem o suficiente
para que não haja
nunca mais apagamento.
Ondeia o trigo das estepes
e o azul da Soberania na Bandeira
para lembrar onde começa
e onde se celebra a Independência.
Enfeitei os meus cabelos
com girassóis e fiz um
canteiro com camomilas
porque ainda não vou
parar de escrever poesias.
As minhas poesias
imparáveis serão espalhadas
de boca em boca
porque são indomáveis,
esta poética imparável
é Motanka giratória.
Se por acaso conseguirem
fazer com que eu pare
de escrever: as minhas
poesias continuarão
sendo escritas sozinhas.
Os mercenários muito tarde
tomaram posse da realidade
e foram pelos ares,
e eu ainda testemunho
povos querendo conquistar
as suas liberdades.
Para cada um que chora
os seus mortos aceno
o meu respeito e entrego
este poema como quem
planta um lírio pacífico
e profundo para que findem
de uma vez com a guerra do destino.
Quem não fez questão
do seu amor ou da sua
amizade não é agora
que vai de fato fazer,
As lições da Natureza
foram dadas
para quem sabe ler,
Dê igual importância
que um dia foi
dada para você,
O vento sopra as flores
e o Ipê-do-cerrado
não volta para recolher.
Depois de um certo tempo
Depois de um certo tempo não se diz mais, "meu amigo!", porque tudo quanto era novo tornou-se tão comum que chega a ser trivial qualquer que seja o gesto. Depois de um certo tempo as alegrias não se dispõem mais tão fáceis, porque tudo quanto era riso já foi tão rido que agora a graça das coisas já se tem perdido por aí, ensossa, no meio do que é real. Depois de um certo tempo, é verdade, tudo murcha exacerbadamente. Como que os sentimentos tivessem células e que elas envelhecessem junto com nossa pele. É como se caducassem os sentimentos. E então tudo se dissipa, no que era verbo se vê silêncio, no que se admirava se negligencia, no que era afeto se vê pedra. Pedra, daquelas que não se junta por inutilidade, nem se senta, nem se chuta, nem se vê. Pedra. Como aquelas à beira da estrada, que só são colhidas por quem as quer atirar, tão somente pelo peso que elas têm. Venhamos a convir, depois de um certo tempo, quando se conhece, quando é possível enxergar além da ponta do iceberg, quando o outro se desfia em sua própria verdade, quanto se torna transparente as limitações, fragilidades, as mazelas interiores, quando o que há é um outro eu todo perfurado, é então que se sabe o que é um amigo ou que se percebe se ele existe ou não. Depois de um certo tempo, tudo o que há são queixas aos buracos do outro, mas, já não se os propõe tapar. Depois de um certo tempo, o não-eu [o amigo?], aquele a quem às expectativas se frustraram, torna-se plutão. É, assim, depois de um certo tempo, que se sai da superfície a qual todos parecem viver. É reconhecendo o que há além da ponta do iceberg, e somente sob esta vista, que se pode julgar "amigo", porque esta não é palavra santa, nem pesa-lhe o sagrado, mas não se deveria pronunciar antes de um mergulho, um profundo mergulho. Porque é só depois de um certo tempo que percebemos que somos Narciso, que o que buscamos para as vezes é a nós mesmos, projetados no outro, dispostos, e quando damos conta que o outro é outro, saímos a procura de novos eus, expostos nas vitrines da vida. E contemplamos o raso espaço do pote, o nada de nós mesmos. É bem aí então que se desce um grande embrulho, um problema humano, uma incógnita existencial, é depois de um certo tempo, quando perdemos pelo fluir do mundo ou o pesar da morte, um grande amigo, que nos damos conta que gastamos tanto tempo condenando que não vivemos nada quanto fosse considerado verdadeiramente real. Depois de um bom tempo é que percebemos que podemos até ter um milhão de amigos, mas se não houver mergulho, se não houver profundidade, tudo quanto conhecemos é a superfície, que reflete, por ser água, um pouco da nossa própria imagem, mas não dispõe, ao mínimo que seja, de todo o grande mundo que é a Felicidade, ou ainda, a Verdade.
Depois de um certo tempo, até deus, de si pra si, morreria de solidão.
Onde estão os amigos?
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