Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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POESIA UM ACASO DO DIVINO

⁠Existo fora de mim por completo em um universo que por tantas vidas faz parte de mim, que tanto tempo a vida parou sem ti.
Em órbita por conta de um impulso divino, um papel foi a liga que nos achou perdidos.
A primeira vista, foi o papel parar no chão amassado, porém o além após umas léguas de galáxias nos pôs novamente de frente, então outro papel reverso da parte do meu universo, uma caneta emprestada e pronto, um dentro do outro cada vez mais juntos como dois universos de uma mesma estrela.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠Brota!

Uma poesia, uma realidade,
Um mundo aberto, imaginações e diversas interpretações sendo narradas, citadas ou comentadas,
O despertar de uma janela de conhecimentos escondidos, o saber absorvido cuidadosamente de um fato, um ato, uma memoria ou outra situação, por vezes recebidos com emoção pelos leitores,
O peso ou o alívio saindo das costas, o concreto sendo devidamente explicitado e depois a caneta sofrendo com as dores do abandono,
Mais uma poesia nasce berrando ao soprar dos ventos da madrugada.

Inserida por Ricardossouza

⁠CAOS (soneto - II)

Do fundo da minha poesia, ouço e canto
Uma inspiração em suspiros e peugadas
Da imaginação, nas sofrências magoadas
Em um pélago de devaneio e de encanto

Às vezes, um torpor de o meu pranto
Escorre pelas rimas e pelas calçadas
Dos sonetos, são saudades coalhadas
Clamor da dor que retintim no tanto

Da alma ... assim agonia, glória e luto
Poetam choro e hosana, no meu fado
Numa fermentação de um senso bruto

Então cá pelas bandas do seco cerrado
Os uivos do peito que aqui então escuto
Transforma o caos em um poema alado

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29, junho de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠LEMBRANÇAS

Muito me agrada
Nessa vida..

Os livros mais antigos
Os cadernos de poesia
A calça desbotada.

O abraço dos amigos
Conversas jogadas ao vento
Unidos num só pensamento.

Saudades eu sinto
Da minha doce infância
Como era bom ser criança.

A vida passa feito o vento
E o nosso contentamento
É acreditar em dias melhores.

Farei da Poesia
Minha vida
Minha história.
(Conhecer novos amores)

⁠Covid-19 EM ALITERAÇÃO.
A POESIA DE JUVENIL GONÇALVES.

Corona covarde, carrasco de coroa cromada, cristalizada, crostada, criando carnificina, comandando cobras cascavéis que comem carne crua cuspindo chuva contaminada, cunhando coisas cruéis como chacais carrascos, carniceiros, cancerígenos, capazes de causar cheiro chulo de chulé clonado e coado nas cloacas chocas causando crise de carona no carro corola conduzido com Covid-19... Caramba!

Vírus voraz, viajante, viciado, viscoso, viajando, vagaroso, veloz, vagueando pelas veredas das vidas veladas vacanciosas, voláteis, vendo vítimas vivenciar com vontade vitalícia de volúpia, vacilando nas vísceras dos velhos vulneráveis, voando velozmente no vento venenoso. Víbora, vendo à vista a vontade de vencer o verme de virada chamado vírus vampiro...

Inserida por juvenilcosta

HÁ POESIA EM QUASE TUDO.

Há poesia em quase tudo,
só não há poesia no beijo
nem no corpo da mulher mal-amada
nem no choro da criança
faminta, abandonada.

Há poesia em quase tudo
só não há poesia na falta de carinho
da mãe pelo filho inesperado.
Há poesia em quase tudo
no encontro dos amantes
proibidos, no afago da língua
sobre a rosa, no breve adeus
do poeta desta vida.

Há poesia em quase tudo
menos na falta de amor
do homem pelo homem
e na falta de fé no amanhã.

Há poesia nos lírios dos campos
quando catam, no pôr do sol
amarelado, há poesia na chuva
de outono, mas falta poesia
na primavera do oriente.

Há poesia em quase tudo
menos na falta de amor
do homem pelo homem
e na falta de fé no amanhã.

Inserida por EvandoCarmo

VOZ DOCE DA POESIA.

Amputaram-me os pés,
amputaram-me as mãos
depois furaram-me os olhos
em seguida amputaram-me a língua
perguntaram-me se ainda sentia dor.

Eu não podia andar, era fato,
nem podia ver, nem apalpar
contudo, meu melhor sentido
ainda permanecia, não se alterara
ainda podia ouvir o som do vento,
e a voz doce da poesia.

Inserida por EvandoCarmo

Ela

Menina, seu sorriso é poesia,
sua voz é melodia.
Canta a luz dos seus olhos
nos tons do dia.
Tu é dança, rima, poema, sinesia.

A dança, suas mil faces encanta, e canta somente com o falar.
O conjunto dessa obra
faz arrepiar.
Sinto o cheiro de seu ser,
delicadamente bruto
como gosta de ser.

É rosa com espinho, pois é beleza que faz doer e no verde de seus olhos faz o homem esmorecer

Ele não se cansa de ti e só a ti, está a olhar, visa sua pele branca e delicada, chega a ter medo de tocar.

Sabe que és menina, mas sempre foi mulher, sabes que és rosa e de rosa nada é!

A'Kawaza

Inserida por kawaza

FRÁGEIS ASAS ★

A poesia é um estilo
A vida é essencial
A morte é irremediável
A solidão é inútil
A mão suporta o tempo
Os ombros o mundo
Que a nossa revolta
Seja uma cascata dourada
E o caminho uma memória curta
Pois que frágeis são as asas
E nós que nem sabemos voar
Neste poema de vida
Da minha, da tua ou nossa existência
Onde a saudade deixa marcas de felicidade
Nas frágeis asas que nos deixam voar em sonhos

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Codinome poesia

Renato Russo faria mais sentido se estivesse aqui
Nando Reis me prova que é na saudade
Que devo te encontrar quando não está
Ah se você soubesse minha forma de amar.

O príncipe virou um chato? E o sapo?
Talvez quisesse me dizer que é criança
Pois é assim que te conto que sou poeta
E o tempo que tenho é só para (amar).

Por onde andava? Eu como sempre atrasada
(Será) que o que tentei foi pouco? Em vão
Nesse tempo perdido ganhei sua falta.

Eu não sei dizer o que sinto, o amor real
Sentimentos em um congestionamento
Sou poesia lembrando cada momento.

Inserida por leticia_marconato

Sol de Domingo


Quem diga que uma poesia, só pode ter sintonia, se as pessoas estiverem conectadas.

De certa vez, fui me encantando pelo teu sorriso, teu jeito, teu carisma, e do nada me dei por vencido. Vi aquele sorriso que vai de canto a canto de boca.

Ela prefere as cores, do que as dores, o sol do girassol, ela é intensa como uma corrente elétrica que pulsa energias positivas para as pessoas ao seu redor.

A voz dela é como o canto dos pássaros numa manhã ensolarada de domingo.

O melhor de tudo é quando ela usa a maquiagem de seus olhos lindos que transmite a verdade.

Inserida por Fernand0S

"Tantos poucos."

Alguns a filosofia
em outros jaz mais pura poesia
em alguns raiva outros amor.

A tantas paixões platônicas
e quantas paixões irônicas.

Tantos caminhos
tantos trechos
curvas,risos,sorrisos.

Enredos, cantorias
quantas alegrias
tantos a quanto não sorria
Só vivia...tanto...tanto
Tanto mais.

Inserida por gleicyari_silva

De verso e poesia presente, A nossa história vai se desenhando, As cores dos nossos desejos aos poucos se misturando-estamos nos apaixonando.

...



Só pelo teu olhar castanho, Faço questão de deslindar o que há de oculto, Como presa no transe do caçador, Entrego-me sem medida ao teu amor.

...



Mergulhada na magnitude desse mistério, Sei que o amor nos conduz bem alto, E que te amar é cultivar o jardim da cumplicidade...

...



Trago uma rosa na mão, Você está tatuado no meu coração, A tua liberdade é mágica, Só de pensar em você, Viro verso - fruição...

...



Faço da minha rebeldia, um desafio sutil. É uma forma colorida para fazer-te diligente e que me tomes por tua, e me faça obediente.

...



Sei que o teu coração fica a embalar, E quando fechas os olhos a pele fica a faiscar - destino de alguém que irá se apaixonar...

...

Não abro mão dessa sublime loucura de te provocar, Vou te amando vagarosamente até você 'não aguentar'...

...

Dessa tentação - quero esse doce penar. Na cadência desses versos fortes, escritos por esse amor cigano para sempre te amar.

...



É nesse verso malícia que te provoco o teu despertar, Este é um dos primeiros passos do encanto para fazer o teu corpo iluminar...

...



O teu corpo tem o poder do transe perfeito, Lábios que me rendem, Olhos que me seduzem e mãos que me prendem.

...



No mel desse amor, Quero flutuar nesse céu de carícias - te amando assimetricamente - sei que chegará a hora de nos amarmos perdidamente.

...



Com a tua mão que desliza, Vou escrevendo versos sobre nós, E sem dó de ser provocativa, Exalto a tua pele macia...

...



O teu irial sorriso fascina, alucina e cativa, Apreciar rendida é uma dádiva que confirma que te amar tem o signo celestial - é especial.

...



Apreciar o teu corpo é uma êxtase que não se esvai, A cada eco da tua respiração, Não me canso de dizer: - Você me atrai...

...



A cada véu revelado, O mistério reverberado ao pé do ouvido, É nesse profundo dos castanhos dos teus olhos - o amor será a cada dia revelado

...



No melhor do amor-fruição. Ouso com generosa provocação fazê-lo que não consiga tocar os pés no chão. Eis o amor que cumpre a levitação.

...



É nesse cio poético que faço questão de me perder em verso, Para que me voltes, sem reverso, Para que eu me perca só com você, Eu me entrego.

...



Quero me perder nessa travessura amante, E me encontrar nessa doçura radiante, E nos teus braços ter sempre a coragem para seguir adiante.

...



A cobiça elegante de escutar esses teus ais semitonados, Acariciam poeticamente os meus desejos ocultados, Sei que estamos apaixonados.

...

A noite surge de mãos dadas com a poesia, Sob a regência das estrelas, Ela vem com graça me presentear com a sua companhia.

...

A noite embala o coração, O teu nome soa como uma canção, Te trago tatuado no peito, Você é meu, não tem mais jeito.

...

Esse amor que não se encerra nas PALAVRAS, Carregamos no pensamento, O amor vai valsando e contagiando os mais discretos sentidos-secretos.

...

É chegado o tempo do amor, Do amor assimétrico, Do amor florido, Do amor que compõe verso, Que vai além das linhas e do que é estético.

...


O amor é infinito, sublime e incansável. Ele enxerga na escuridão e se alimenta de devoção.

...

E quando reparares que eu existo em teu peito, Será chegada a sagração da primavera, E a quimera derrotada.

...

Quem vive de amor infinito, Traz no peito uma constelação, Sorri para as dificuldades, Faz dos pequenos momentos uma grande celebração...

...

O amor que carrego protegido na fortaleza do coração - está bem protegido pelas flores de mim. De todos os amores que tive, o teu é sem fim...

...



O teu coração reconhecerá que o amor quando for amor de verdade, virá acompanhado de paz plena e de singelo contentamento - felicidade.

...



A alma poética é feliz com todos os amores... Ela vive de contentamento com os amores que embelezam o mundo - plenitude.

...



Doce aparição amorosa, A minh'alma serena o teu nome, O amor brota no jardim na forma de um poema cor-de-rosa._doce reverberação.

...

O destino te trouxe para mim, O meu coração se derrama por teus mistérios, Viver sem teu amor é lira sem fim, Mas um dia você virá para mim.

...

A saudade é para o poeta um convite repleto de sutileza, Ela surge sempre para dizer ao poeta que é preciso viver a tua ausência com beleza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A POESIA NOS INVEJA

Como é lei no amor, o mundo termina em nós,
em lençóis...
A paixão no estado de demência, nem aí para o mundo capitalista, tudo é nada em nossa verdade, somos presentes.
Sem reservas nem medidas, nos mordemos em carícias,
nossos corpos já não sentem à essa altura, apenas em transe flutuam na essência do gozo do amor...
O universo nos uniu, nosso olhar, nossa pele, nossa cor...
Enfim, deixa a noite cair, o luar na roda das estrelas à cirandar nossa inocência, pureza, transparência, verdade,... viver... nada igual...

Poeta
NILO DEYSON MONTEIRO

In the mood for love

I

como hei de dizer poesia?
o toque fino nas costas
do desenho abstrato
nasce uma orquídea nos dedos

II

os gatos nos distraem
se distraem
até que pegam no sono por nós quatro

III

eu gosto é de ficar aqui
com você
e os últimos desejos
namorados das estrelas

IV

a alegria nem sempre alegra
é aí que nos abraçamos e aumentamos o volume pela casa
já é tarde, no outro dia
você diz que meu sorriso desnuda o seu

V

decoramos a casa
com os nossos beijos
e muita bagunça na cama

VI

você me deu a sua máquina de poemas
eu te mostrei o meu maior segredo
você se esconde dentro de mim

VII

na rua
espalho a multidão
deixo você passar
e parar quando quiser

caso queira, vejo contigo as vitrinas mudarem de estação
aliás, vemos a chuva, a rua molhada, a luz da noite derramar na chuva a luz da lua
fazemos a chuva parar
e voltamos pra casa

VIII

do olho mágico
te vejo sair
e te espero voltar

IX

o que me deixa mais feliz?

o fim da noite
quando no teu peito
sinto o teu coração bater
e respondo, noite bem!

X

estamos no segundo inverno
aquietando a chuva
na rosa mais vermelha do coração

Inserida por pensador

O limite diáfano

Movo-me nos bastidores da poesia,
e coro se de leve a escuto.
Mas o pão de cada dia
à noite está consumido,
e a alvorada seguinte
banha as suas escórias.
Palco só o da minha morte,
se no leito!,
com seu asseio sem derrame...
O lado para que durmo
é um limite diáfano:
aí os versos espigam.
Isso me basta. Acordo
antes que a seara amadureça
e na extensão pairem,
de Van Gogh, os corvos.

Inserida por pensador

A INSPIRAÇÃO DA POESIA

São de cacos, dos nacos
Esparramados pelo chão...
A inspiração das minhas poesias
E o segredo das lindas canções dos outros.

São das lágrimas marejadas
Das cicatrizes do corpo
Das feridas da alma...
Das histórias frustradas de amor.

São das horas silenciosas
São dos burburinhos que vem das ruas
São das massas eufóricas
São dos gritos de alegrias
São dos sons dos ventos.

São dos sonhos realizados
São dos sonhos molhados
São dos sonhos adiados
São dos sonhos nas saudades
São dos contos arrependidos.

As inspirações das poesias
Volto a dizer:
São dos cacos, dos nacos
Esparramados pelo chão.
São dos grãos de areia na palma das mãos.

Inserida por regismeireles

A poesia e minha velha amiga
Sempre nos encontramos na hora do café
Senta comigo , me diz coisas sobre a vida
Reflexivas, quem ouve todo dia
sabe que ela tem muito a contar

As vezes me faz rir
As vezes me faz chorar
As vezes me faz amar
Só nao tem o dom para me fazer odiar

Observo ela, a descrever tudo que cabe em seu olhar
O gosto doce do café, brinca e descreve lentamente de acordo com o vivenciar
Do açúcar a água
Da água ao pó

Me faz entorpecer de café
Igual me faz escutar
mais do que posso falar

Autor: Kleyton Souza

Inserida por kleyton_souza

Quanto vale uma poesia

Diria que existe conteúdos de várias naturezas.
Um bilhão não pagaria algumas franquezas.
Mas também algumas vazias.
O sentimento não alcança, nada venha a ser.
Então eu diria que nem centavo venha valer.

Estou vendendo por um real.
Mas está gratuito nesse jornal.
Uma ideia que tive de estipular.
Queria ver quanto vale meu pensar.

Olha que é arriscado essa escadaria.
Pois se tem preço ninguém pagaria.
Mas não se trata do dinheiro e fama.
É que nas palavras envolve uma trama.
E o valor emana de uma pontaria.

Aponta se pela condição.
Da mente e coração.
Do sentir e agir.
Do ler e reagir.
De montar o pensar pela coesão.

Enfim dinheiro sim.
Hipocrisia não.
Queria saber o valor de um real e o valor de um milhão.
O que é a poesia? Uma fantasia ou vida ao coração.
Alimento da mente, nem toda alma sente, mas vale bilhão.
Pois aqui há franqueza, você pagando ou não.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

A Poesia dos Grilos.

Tem horas que a vida
Não é que ela parece
Que perdeu todo sentido
Tem horas que eu olho pro mundo
E a impressão que eu tenho
É dela nunca ter tido
Minh'alma descalça e nua
Passeia em olhares perdidos
Por breves trechos, preces leves, tão compridas
Curtos pedaços da vida, uma viagem
Pelas ruas, pelo céu, pelo passado e presente
Perdidos no correr da vida
Outro dia, talvez a gente encontre algum sentido nela
Vou buscar na lembrança dos meus olhos
Um resto de olhares felizes
Eu me vejo quando embarco numa balsa e atravesso
Um pequeno espaço... tão vasto é este universo
Valsa a atmosfera
Meu olhar espera ao menos
Ver estrelas parecer felizes
Cá da terra as sei como são falsas meretrizes
Intocadas, infelizes
Inspirando aos grilos a mais linda poesia
Profundas como as jamais ouvidas
Deste meu lado da vida
Belas como aquelas
Que eu quis fazer e não fiz
Pode ser que por amor
Pode ser de solidão
Pode ser que de cansaço
Pode ser de pés no chão
Pode ser de limitada alma de gente
Tem horas que a bela vida
Não faz sentido
Eu disse só isso, somente
Como a terra abrisse a boca e me engolisse
Sobre a gente desistir?
Não, nada disso eu disse.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

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