Coleção pessoal de luizguglielmetti
Qualquer homem pode disputar o corpo de uma mulher, mas só a conquista aquele que invadir a sua alma.
A felicidade ou a tristeza não são destinos, são apenas trechos da nossa jornada, logo tanto uma, quanto a outra, passam.
Relações superficiais não permitem conexões profundas e, independente da constância, nem sempre significam alguma coisa.
Se lêssemos entrelinhas, seríamos capazes de sentir o encontro dos lábios, as carícias e o toque deslizando sobre a pele, nos conheceríaramos além do nome, saberíamos onde iríamos chegar, sem dizer uma única palavra, apenas lendo o brilho dos olhos.
Nestes tempos de prazeres efêmeros, amar se tornou sinônimo de tocar apenas o corpo, sem experimentar, antes, invadir a alma.
Se não controlamos o que pensamos ou sentimos, como poderíamos ter a ilusão de controlar o sentimento alheio, quando cobramos algo que deveria ser recíproco?
No relacionamento moderno, podemos conhecer o corpo, um do outro, do avesso, mas querer enxergar a alma ou, falar de sentimentos, é um absurdo sem medida.
Nós vivenciamos uma completa inversão de valores, o que significa que somos afetados profundamente, quando amar e demonstrar afeto parecer ser um defeito, enquanto a incapacidade de amar é que indicava um desequilíbrio. De qualquer modo, uma pessoa que passa nas nossas vidas, pode nos ensinar o que é apenas um interesse imediato, uma amizade sincera ou amor de fato, por demonstrá-los ou pela sua absoluta falta de compromisso.
O desejo é fadado à morte,
o amor é destinado à vida.
Satisfazer um desejo é matá-lo,
amar é, simplesmente, viver.
Ela não é perfeita, nem a melhor, mas tem foco no que faz e reconhece do que é capaz. Já superou dificuldades, tristezas,ausências e saudades, por isso a sua vida se resume na família, no trabalho e na incessante busca de autoconhecimento, no equilíbrio da sua satisfação pessoal e na paz do seu espírito.
Talvez nunca perdemos alguém num relacionamento e isso não é uma forma de confortarmos o nosso ego. Não podemos perder algo que nunca nos pertenceu e, sempre que uma porta se fecha, outra se abre, noutro lugar. As pessoas são livres para irem e virem e se quiserem, podem ficar. A única coisa que não podemos fazer é insistir numa porta que não quer abrir ou regar uma planta morta.
Nós tememos viajar ao passado e,
nele, mudar algo, por menor que seja e, com isso, alterarmos todo o nosso futuro. A verdade é que, com pequenas mudanças no nosso presente, podemos, sim, alterar o futuro.
Ela que era falante,
emudece,
a pele antes viva,
empalidece,
seus gestos desaceleram,
o corpo estremece,
o olhar se perde
num imenso vazio,
quando ela aprecia
as borbulhas do vinho.
Algumas pessoas
não querem muito:
apenas que as ouçam
com atenção,
que complete
as suas frases
eentendam
o seu silêncio.
É fácil se encantar
pela aparência jovem e bela
e, pelo corpo, aparentemente,
perfeito. Difícil é enxergar
o outro como é, o seu
modo de agir, a sua conduta
e o seu jeito de ser.
O Direito tem a proeza
de ser, ao mesmo tempo, perfeito, como uma poesia
e incoerente, quando o intérprete se mancomuna com a política.
O ego ferido é apenas uma necessidade de controle e poder, de nos sentirmos valorizados. Em geral não depende da ação alheia, mas da nossa próprio autoestima.