Cegueira
O amor pode ser tudo, pode conter tudo. Até mesmo a cegueira, a surdez, a mudez. O amor transporta sentidos e a arte tem os meios de captar esses caminhos por onde andam as emoções humanas...
A fortaleza não está em abafar a realidade, nem na cegueira de uma paixão. Ela está na ação de decidir por amor a si mesmo.
A bondade é fortaleza, O amor tudo é capaz. E que a cegueira da certeza não sufoque os ideais do amor.
O mundo hoje sofre a cegueira. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Olhem pelo coração, não pelo dedo indicador!
Aqueles lagos gêmeos feitos de cristal liquido e reluzente... Aquele brilho, causador da cegueira de todo o meu sentimento, onde o reflexo da perfeição de Deus se torna algo praticamente palpável. Eu mergulharia naqueles lagos de luz sem hesitar e sem medo algum de me afogar. Aliás, seria algo tentador morrer SUFOCADO naquelas águas. Aqueles olhos de cor indefinida me envenenam docemente como o canto sedutor de uma sereia. Eu me renderia sem esforço algum àquele precipício iluminado.
As vezes eu tenho a impressão de que tenho um tipo raro ainda não identificado de cegueira.
Não a cegueira da escuridão de quem tem problemas na córnea, nem a cegueira branca leitosa do Saramago, mas uma cegueira que: me faz ver o que não existe, e não ver o que está ali bem na minha frente...
Se não for um tipo novo de cegueira, é burrice mesmo!
LE TEMPS DE LA DANSEUSE
Sim, como queiras! Faço parte dos degenerados
Melhor que a cegueira de tecer frágeis rimas
Neste ridículo circo de infindáveis pantomimas
É pertencer ao mundo dos hábeis desequilibrados
Vês? Percebes? Sentes como a maldade contamina?
Ainda ontem tu sorrias com ares debochados
E agora, jovem mancebo, porque estas amargurado?
Oh, pobre coitado! Ao passado, espertina?
Come então a carne com o sangue que feriste a esmo
Prova do mesmo cardápio, larapio de sonhos
demi-plié ao sabor do desamor, a ti, ao mesmo
Dança bailarina; aplomb ao derredor do ser bisonho
Encima a valsa da vingança, rompe e lança ao supremo
O extremo do amor, sissone en avant, com ódio tristonho
Enamorado
Estou enamorado por alguém
Na cegueira da minha paixão
Faço tudo o que quer também
Sem ter qualquer preocupação
Na certeza de ser correspondido
Busco um amor de excelência
As vezes me sinto confundido
Por me sentir feliz, sem carência!
Entre a louca paixão e o amor
Prefiro ficar com a solidez
Para ter essa certeza com louvor
O tempo é o senhor da razão
Entre nós tudo é muito rápido
Mas não quero viver na ilusão
Livrai - me Senhor!
Da mágoa que fenece alma,
e entristece o coração.
Da cegueira dos incrédulos,
e da falta de união.
Do mal disfarçado de bem,
e da falta do perdão.
Da falta de amor ao próximo,
que envenena o coração!
Entre a " escravidão", prisão ,e a cegueira espiritual dos versículos religiosos,com discernimento eu escolhi liberdade que sómente o amor e a felicidade, nos proporciona .
Eu escolhi o amor...
o amor venceu !
Gilberto Braga
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