Carlos Drummond Sofre por Viver
"Poeme-se
Leminski-se
Drummond-se
E que o mundo
Quintane-se...
Musique-se
Buarque-se
Lenine-se
E que o mundo
Caetane-se."
Invada minhas ruas
(Victor Bhering Drummond)
Cruze todas as minha ruas
Tropece em meus cruzamentos
Feche minhas avenidas, artérias
Vielas e becos pra você passar
Interrompa o guarda da esquina
Avance os sinais
Devore minha faixas de pedestre
Piche as paredes das minhas fantasias
Mas simplesmente não deixe o fluxo parar
Ele corre solto de dentro de mim pra você
E volta como uma enxurrada caudalosa
Pra mim, de dias ardentes e tempestuosos
De verão e paixão.
Crítica teatral para peça “Las Heridas del viento”
(Víctor Bhering Drummond -Buenos Aires, 08.04.2018)
Fui convidado (ou presenteado) pelo grande e sensível ator Miguel Jórdan para a estreia de sua peça “Las heridas del viento” no @teatrobuenosaires
Dirigida por Gastón Marioni e protagonizada por Miguel e seu ótimo parceiro de cena, Mariano Fernández, a obra do autor espanhol Juan Carlos Rubio é um grande questionamento sobre as crenças que temos sobre o amor.
E leva este poderoso sentimento à um lugar vazio do espaço. À uma página em branco. Onde fisica e emocionalmente os personagens de Miguel e Mariano se lançam ao completo desconhecido. E nestas páginas em branco, as sensações e projeções do amor podem ser escritas e interpretadas de acordo com o desejo do coração de cada um.
“Las heridas del viento” é uma comédia dramática em que se questiona o que é o amor e como ele ecoa para cada ser. Os caminhos de personagens que nunca se encontraram se cruzam quando o pai de David (Mariano) morre e este, incumbido de repartir os bens, encontra tórridas cartas de amor que seu pai recebia de outro homem (papel de Miguel).
Nessa longa e dolorosa estrada, os personagens apresentam de maneira brilhante e orgânica (a leveza, segurança e poesia de Miguel são emocionantes - tanto é que levou o prêmio Estrella del Mar por sua interpretação na estreia em Mar del Plata. - e a convicção de Mariano em defender o filho cheio de dúvidas e amargores existenciais flui com muita naturalidade) a necessidade de entender quem é o falecido pai-amante, a reavaliação do que é o amor, o perdão e a revisão dos conceitos sobre solidão, paixão, entrega, paciência e como curar com valentia, coragem e claro, sofrimento, as feridas deixadas por ecos de amores silenciados.
(Domingos a las 19 horas | $ 300.- Promoción: 2 localidades x $ 400.-
Rodríguez Peña 411 - CABA / 5218-5238)
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Ah, esse tal de amor
Tão escrito por Neruda
E, também por Quintana…
Drummond e tantos outros
Eu mesmo sou um fiel seguidor
Acredito em sua existência
O amor só o é
Só é verdadeiro
quando os amantes
moram um no outro
Com desejo e paixão
Amor… é flor …
e beleza no coração
(23/03/2019)
Menina-Fran
(Victor Bhering Drummond)
Menina querida, menina do coração.
Mulher do belo sorriso, da gargalhada leve, doce, gostosa.
Menina-Fran, menina-Franca,
Menina-fã da alegria, que contagia, que perfuma a vida de outros.
Tantos, tantos risos e sorrisos,
Tantas brincadeiras,
Bobeiras e momentos de falar sério.
Nesta data sua, tão sua,
Há mais do que motivos pra sorrir.
Porque seu caminho se perfuma e se “primavera” ainda mais.
No auge da estação-luz,
Nasceu a menina-flor,
Cheia de energia e calor,
Irradiados para o mundo,
Aquecendo a vida de todo mundo que é tocado por ela.
Cabelos ao vento,
Lindos, livres, vivos,
Tingidos pela cor da noite,
Aveludados pelo luar.
Ah! tanta coisa pra viver,
Tanta coisa pra contar,
Tanta coisa pra cantar.
Como é bom viver,
Como é bom viver
Sendo seu amigo,
Sem saber nem como nem quanto,
Simplesmente te amando
E desejando FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
25 de novembro de 2007
Tinha um caminho no meio da pedra
Ou uma pedra no meio do caminho
Ou uma foto do Drummond no meio do livro
Sei que meus olhos tropeçaram em algum ponto da página
Nem com todas as palavras eu me encanto. Sou fã de Drummond e adoro Caetano.
Nem com todas as filosofias eu repenso meus atos diante dos seus. Eu sou discípulo de Cristo.
Mas tem um jeito de me olhar que convence. Porque os olhos, eles simplesmente não mentem.
ADEUS CIRCO
Se Drummond estivesse errado
Não teria ficado um pouco dele
Aqui em mim
“Às vezes um botão. Às vezes um rato”
Ficou um risinho calado
Um fato histórico
Ficou um pouco de mágica
De circo
De carnaval
Lembranças tão coloridas quanto distantes
Um pouco dos (mala)bares
Um pouco dos rituais
E juntando tanto pouco
Fica um tantinho mais.
Não conto o tempo pelas ciências exatas de Pitágoras, conto pela ciência abstrata de Drummond.
Charles Valente
Estou com Drummond e não abro quando o poeta diz que certas amizades comprometem a ideia de amizade. Certas amizades corrompem o caráter e pervertem a personalidade.
Tenho dentro de mim
uma Clarice que duvida,
um Drummond que espreita as pedras,
um Vinicius que ama até o adeus,
e um Shakespeare que sonha com os olhos abertos.
Fui casa caída, bandeira ao vento,
fui rua sem nome e jardim sem dono.
Mas reguei minha ausência com esperança,
e plantei amor até no chão do abandono.
Não me peça lógica — sou flor.
Sou verbo em carne viva.
Sou reza de Cora no silêncio da cozinha.
Sou verso de Mario escapando pela fresta.
E mesmo quando a dor fizer morada,
ainda assim —
com olhos molhados e alma lavada —
deixarei a porta aberta.
Momentos
Tem momentos na vida que o tempo passa correndo,
obrigando a corrida contra o próprio tempo.
O tempo presente é tão efêmero que logo estará tão ausente quanto os fatos que passam como filme à voar.
Vivemos reclamando do tempo, afinal...
O que é o tempo para um ato qualquer, senão uma fração de segundo para alguma decisão à tomar.
É difícil? ... é, às vezes são passos decisivos!
O futuro é nebuloso, incerto, tornando os passos presente tão temerosos quanto:
"equilibrar em corda bamba em dia de ventania",
"caminhar em fio de navalha",
"caminhar pisando em ovos!"
E vai por aí o que nos espera para desafiar e enfrentar.
A decisão do presente pede cautela, calma, mas o tempo não pode esperar e, no embalo da vida proclamamos: "Seja o que Deus quiser"
Na condução da vida somos donos e condutores de nossos destinos,
ousamos torná-la de sucesso,
então, venha o que vier, o negócio e seguir sempre em frente,
seguindo o velho lema:
"Fé em Deus e pé na tábua!"
Vai com Deus para o novo dia na certeza de que:
"TUDO VAI DAR CERTO"!
Quem escreve tenta se convencer do que sempre escreveu.
Quem chora tenta se convencer que nunca sorriu.
Assim como quem sorri se convence de que nunca chorou.
Você é apenas o sentimento que te inspira...
Assim, quem respira, jamais tem medo de se afogar;
Quem tem sorte, não tem medo do azar;
Quem ama, vive o medo de sofrer.
Quem nunca se apaixona sofre, antes, o medo de viver.
Assim tu és apenas o sentimento que te inspiras...
A felicidade está mais próxima do "não" do que do "sim"; aquele que tolera o desprazer consegue viver melhor. Quem só busca o prazer, sofre muito mais; afinal, a vida sempre nos apresenta negativas.
Parte sofre e insiste fazer-se em pedaço,
O mundo não é capaz de interpretar tal viver,
Estas minhas linhas que o riso ficou escasso,
A vida é passageira, quando a gente menos espera já passou os dias, as horas os anos. Viva sem medo do que as pessoas irão dizer, pois cada um presta contas individual com Deus, talvez aquele que não viveu por medo de não ir para o céu, acaba indo para o inferno por que se esqueceu que a língua também tem a capacidade de levar até lá.
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