Ares
Uma seta singrando os ares
na direção das estrelas,
quatro patas troteando
pelas verdes pastagens do mundo: Sagitário.
Amo viajar, trocar de ares, paisagem, pessoas novas, cultura diferente...pegar a estrada , colocar a mochila nas costas... isso me da prazer muito prazer... Contudo, a viagem que mais me tira o fôlego é, a que acontece dentro de mim.
A ÁGUIA
Pelos ares
deste lugar inóspito
baila majestosa
uma águia
deslizando pelo vento
imperturbável
Bela e majestosa
- a águia -
é mais que um pingente
a águia é o parópio céu
A ÁGUIA
Pelos ares
deste lugar inóspito
baila majestosa
uma águia
deslizando pelo vento
imperturbável
Bela e majestosa
- a águia -
é mais que um pingente
a águia é o próprio céu
Menina boa
Há se ser o vento que leva aos ares
Que sopra aos lugares
Que diz às pessoas
Que hoje não estou tão boa.
Me soa a toa
Que quer que seja
Seja qualquer pessoa
Pra mim é presa
Dentro de uma canoa
Vai com as marés
Insulta quem és
Mesmo boa pessoa
Quando por coisa à toa
Magoa a menina boa.
Musli da tarde, coalhada e mel.
A mastigadas sonoras
vou chegando ao fim do bol.
Ares andinos povoam meus pensamentos.
Libertar-me dessa prisão,
Conhecer novos ares,
Novos lugares
Enfim me buscar
Reconhecer que é possível,
Ainda que o impossível
Tente Tirar forças
Resta-me tentar.
Como se tudo fosse apenas um teatro,
Uma peça, uma ficção.
Mas não
Esse ai no espelho... Sou eu...
BA - BAMBOLEAR DA MENTE
Daqui a pouco estarei em outro lugar
Respirarei outros ares e devagar
É o premio merecido que me dou
Afinal só eu sei pelo o meu corpo passou
Foram exames que não acabaram mais
E foram dores e medos sem falar os ais
Mas estou aqui indo para a Bahia contente
Vendo que apesar de tudo sou indigente
Passei pela minha dor só na solidão
Vou para o resort encontrar a mansidão
Minha mente estará num alegre bambolear
E cada descoberta ira muito me alegrar
Afinal sou indigente graça a Deus
Ao meu mal eu consegui dar um adeus.
Bahia, eu daqui a pouco estarei ai!
André Zanarella 03-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4431948
Uma multidão possui muitos ares as vezes parecem gelo, outras fogo, e nesses diferenciais de temperaturas, que a hostilidade parece viver. MARBREDA
Preciso de vida, voz ativa, novo ares, novas pessoas, ter mais paixão, sem perder o foco, ter mais confiança, sem deixar que vire arrogância, novo corte de cabelo, roupa nova, casa nova, qualquer resquício de inovação.
Dirigível nos ares a deriva
São folhas levadas ao vento
Metáforas vivas é a vida
E a vida
Em cada vida uma eternidade
Em cada eternidade uma vida breve
Porém imortal
É a vida
Que se vive e se sabe como viver
Quanto tempo te esperei
já nem sei...
cruzei os mares
busquei outros ares
te encontrei.
E agora o que farei
com este mar que entre nós está?
Já sei...
sairei a velejar...
navegarei, navegarei
até em teus braços descansar.
LIGADA A MIM
Lhe dei corda para que pudesse subir e você voou
Assim preferiu, ganhar novos ares, então partiu
Aonde o vento lhe levar, permitirás
Até que possa encontrar seus sonhos
O vento sopra e te leva pra lá e pra cá
Cuido para que não se soltes de mim
Pois há algo que nos liga
Assim permanecerei cuidando de ti
Quando não puder mais suportar o forte vento
Estarei pronto para lhe mostrar o caminho a voltar
Se assim não puder com suas próprias forças
Irei ao seu encontro para te buscar
Lhe dei impulso para poder subir
Me mantive distante para de longe lhe guardar
Mais quando quiser voltar
Sempre a tenho ligada à mim
DE MUDANÇA
Decidi que vou me mudar.
Mudar de ares. Sem medo e sem receio de deixar memórias e/ou pessoas pra trás. O que deles for verdadeiro, me acompanhará, eu sei. Se tiver que manter qualquer coisa à distância, sei que conseguirei. Entretanto, às vezes é preciso se libertar. É necessário cortar o cordão umbilical, mesmo que se deixe sentimentos órfãos do lado de lá.
Estou correndo de aventura. Ao contrário, quero é achar um lugar para fixar residência e laços. Pode ser que eu bata em vinte municípios e cidadelas antes de conseguir me atrelar definitivamente. Ouço as propostas, não me prendo aos quereres, exceto o meu de ter angariado forças ao longo dos últimos tempos e ter chegado a essa conclusão. Diria brilhante, não fosse comum.
É apenas uma decisão.
Pretendo contar lá em casa quando for a hora certa. Sei o pânico que vai gerar nos meus pais eu sair da asa deles. O que, na verdade, é um tanto engraçado visto que moro sozinho há três anos e já pago minha contas, dou um jeito na minha comida e, principalmente, de ter roupas limpas. Apesar da mamãe reclamar do jeito que a Ana passa minhas blusas, ela já admitiu – uma única vez – que eu tenho me saído bem nessa tarefa.
Decidi mudar não por ter poucos amigos ou chances. Nem ao menos por ter enjoado do lugar onde moro. É que, aqui e do jeito como as coisas estão, eu sei exatamente como chegar e estacionar na minha zona de conforto. E antes que você aponte um dedo pra mim dizendo que é só sair dela, olhe para si mesmo e me diga se você também não se sente tentado a encostar nesse lugarzinho tão confortável.
É normal, acredite.
Se nada der certo, eu volto. Não tenho vergonha de dizer que até voltar a dividir um teto com meus pais eu voltaria. Cara, não é retrocesso, mas a gente nunca sabe como será o dia de amanhã. Todas as possibilidades precisam ser analisadas. Boa sorte, vai dizer meu pai. Talvez seja pelo fato dele ter saído da cidade dele e ter parado onde moramos agora. Ele sabe bem como é isso de querer trilhar a própria estrada.
Eu vou encarnar meu desejo e achar meu caminho. E vou achar.
Um ar de perfeição cuja a aurora...
desdenha um profundo sentimento,
nos ares do deserto a solidão domina
com fronteira do coração perdido de paixão.
Entre saltos, belas pernas e lindíssimas latas de cerveja, um balão, que voa ao tocar dos ares-condicionados, passares de mulheres e valores baixos. Conversas paralelas surgiam. "De onde você é?" - "Eu sou do mundo, ele me trouxe até aqui, não sei onde me levará."
Ao entornar uma lágrima... Por minutos, este, é o seu único sorriso. Talvez o menor. Jogado aos ares você não o detém, não, apenas o sufoca. Como quando pequenos, gritantes pensamentos expandidos, ou, mil coisas a se pensar. Talvez eu saiba o motivo da entonação de sua voz, porque hoje, a criança aqui goteja o sentimento de ser livre. Já me comuniquei com o mundo a fora, já sai de meu casulo ,então, entenda , meu sorriso nunca será igual ao seu, criado para fingir uma dor que em seu íntimo perdura a séculos. Quem seria o louco a duvidar do surrealismo dentro de nossas mentes, reinventando um novo desejo de se sobressaltar e, ou, um novo sorriso, com sede de vingança
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