Vago

⁠Disperso

Ser um entre muitos
É ser eu mesmo.
Repleto de sentimentos,
Raciocínio vago
Disperso que voa
Na brisa do vento
No céu espreita a 🌒
Que me ilumina na calada da noite,
Com a companhia das estrelas
Perdidas no universo
De ser
São elas pedras preciosas
Que dão sabor ao meu viver
Quando recordo a solidão da solitária
O grandão e o guarda no desdém
Fechando a porta
Aquele que ao fim da viagem quer chegar
Olho para o presente
Gritando para a liberdade
Presa
Por tantas amarras
Que as musas
Soltam a cada instante
Com a compilação de gestos
De aforro perante a vida
Um sem outro não vive
Respirar um pouco
Do afrodisíaco
inalar os feronomas
Estiveste tão ausente
Porque te escondes
Vou buscar o desejo
Encontrar o céu de várias cores
Nos retrocessos quero esquecer o passado
Vivo o presente
Sou outro de outra gente
Acreditar em ti é como se estivesse ouvir um embalo por isso canto
Encanto e danço
Vivo hoje
Para esquecer o ontem
Sonhando no amanhã
És eu sou
Nós somos
Todos somos
Pessoas
Com vontades
Procura acha
Busca encontra
Não te percas em esquecimentos
Procura acha
Busca encontra

⁠Me sinto só ao teu lado
Longe de ti, bastardo
Vago ao passado
Com o coração pesado.

Me envergonho
Da sua vergonha
De dizer que o que sinto
Não deves ser revelado.

"⁠O olhar vago, inseguro, triste, procura abrigo...
Abrigo nas palavras alheias, abrigo no silêncio impostor.
Na claridade imposta pela brancura das paredes e dos lençóis os olhos vagueiam a procura de um sentido para tanta dor.
O pensamento é atormentado pelas incertezas e deixa escapar dos olhos a tristeza represada.
O tempo guia e ensina que a leveza da vida está no olhar... olhar aprofundado, livre de lentes que cegam.
A brancura do lugar mesmo que venha de um ambiente que guarda a dor e o medo entre seu lençóis, pode trazer a oportunidade de ressignificar e perceber que um único momento é permeado por inúmeras facetas e todas transitórias, cíclicas e cabe a nós encontrar um ponto de fusão.
As paredes, os lençóis e a luz branca que adentram a janela são estopins de um tempo finito....
Quando a luz que adentra a janela se esvai, com ela a esperança também, e dá lugar a incerteza de noites intermináveis.... mas logo surgem branca e finda as luz outra vez....
Entre esperanças e incertezas lá se vai a vida no seu tempo".

⁠Sei tão pouco

Sei tão pouco o que estou a fazer neste mundo...
qual um vagabundo
vago pelo submundo.
Sou mal vista
então, em mim não invista...
não insista.
Amo o
insano, o profano.
Sou só engano.
Baixo mundo,
imundo...
criminosa... malcheirosa
por onde passo
deixo espinhos...
roubo o perfume das rosas.
No fundo, não passo de pouca prosa.

⁠O meu amor é vago
Louco e desumano
Frio, tosco e insano
É amargo, vil, seco e imprudente
Insensato, medíocre, rude e doente
É cretino, vadio, estúpido e cruel
Se alojou em meu peito
Foi embora, e nem pagou
o aluguel.

⁠Mundo vago
que em meio a um passo
já fujo do raio do compasso
e começou a outra parte da dança
mesmo que a mente ainda se cansa
de tanta exigência sem ritmo impedida pela distância
me presenteie então, ao menos com sua despedida
já ficaria feliz
pois de tudo o que aconteceu
que meu entendimento não consegue chegar
minha mente instalou bem ali o seu jeito de me olhar.

⁠Num gesto vago, mas nem por isso menos eloquente, num trejeito entre olhares e meneios de cabeça...
Numa palavra cirurgicamente trazida, (es)colhida.
Assim sendo humanos, capciosos, timidamente, fazemos, sem nunca assumir,
nosso especulativo discurso de entrega e consequente sedução.

@machadisses_ac

⁠Tuas mentiras completam o espaço vago deste meu coração,
sem deixar os mínimos rastros,
Deixa em vão este meu amor
Que tanto acreditou nessas tuas ciladas

Por isso;
Sem deixar rastros
Fui embora, deixando apenas
Aquele sentimento de vazio
Assim como deixava antes;
Agora e depois.

⁠Um pensamento voa vago. Leve, solto, solto, longo, breve...
O pensamento voa livre, mesmo em branco como a neve.

⁠E então ele me deixou, levou meu coração e apagou o brilho dos meus olhos. E hoje vago na imensidão do meu vazio onde existia tudo e agora nada.

⁠Tudo é vário
Temporário
Pequeno
Vago
Raso
Pouco
Inexato
Imaginário
Inenarrável
Ausente
Indecifrável
Ser humano
Ser
Humano.

⁠Tudo é vago para definir o amor.

⁠A noite, o pesar de um sentimento, pensamento vago e ao mesmo tempo singular
A insistente dúbia inconsciente de em tudo pensar
Contínua busca do alento, a contagem do respirar
Quase se vê
Um silêncio que não vem de você
Quase se tem a resposta de qualquer porquê
A noite você vai passar
Vai ensinar
O que é luz se imporá
Tudo se renovará, vai passar
Só a certeza da companhia de Deus permanecerá

⁠Dia do Ferroviário

Os trilhos se estendem pelo horizonte,
e a locomotiva ronca forte,
os vagões seguem seu caminho constante,
transportando sonhos de toda gente.

Hoje é o dia do ferroviário,
homem valente que faz a linha seguir,
com trabalho árduo e necessário,
garante o sucesso do transporte ferroviário.

Não importa se é sol ou chuva,
o ferroviário não desanima,
sua força faz a roda girar,
e o trem seguir em frente sem parar.

É ele o guardião dos trilhos,
o mestre da condução,
e nesse dia especial,
merece toda nossa admiração.

Viva o ferroviário e todo seu trabalho,
levando pessoas e cargas de um lugar a outro,
cumprindo sua missão,
com amor e muita dedicação.

⁠o cheiro da febre em meu corpo é vago,
nao sei de onde
acabei de acordar
e por leve instante nao sei onde estou
nos meus sonhos é tudo muitoconfuso
na minha mente conturbada nao se me dirigir a paz
há dentro de mim
mas quando as ideias se misturam
viro alguem que sempre fui
mas dessa vez
meu corpo manisfesta
soa
o amor me deixou
a solidao me abraça diariamente
peço entao para que essa solitude que habita em meu peito
demore a passar
peço e grito com todas as forcas
para que nao se va
ah solitude
ousada como pedras de esmeralda s
me mostrou um mundo ao qual jamais vira
me leve para nuvens
que habitam dentro de mim
me leve para minha mente
e que eu nao saia mais dea
me envolva como te envolvo
e cuide de mim
mesmo que as vezes nao cuide tanto de ti
me perdoe solitude,
por te deixar só tantas vezes

⁠Noite escura, pensamentos a milhão,
Busco em mim um pingo de concentração.
Vago pelas ruas, entendendo a mente,
Fortaleço o que me é mais decente

⁠Um ''Eu Te Amo'' Vago.

Eu não acho que você está se humilhando, se vocêquer que eu mande ''eu te amo'', isso não é o problema, porque eu realmente amo, o seu problema é só em eu dizer? O que eu sinto não é como você diz, só que eu acho que amar alguém não é só dizer, você já parou pra pensar nas inúmeras vezes que eu te deixei chateada? Eu acho que sentimentos são convertidos em ações, o que adianta eu declarar constantemente que eu te amo e nada mudar? Me parece um tanto quanto vago. O que eu faço por você e para te fazer bem? Realmente, você não merece só isso, e eu valorizo, e concordo, com o seu valor. Eu sempre te disse, você muita das vezes, diz uma coisa, mas tem atitudes que não condizem com o que você diz, e eu acho muito contraditório da minha parte fazer o mesmo. Eu não estou bem, mas sempre vou dizer que estou, e também não estou muito confortável com você, essa é a verdade, mas eu não posso dizer nada, eu cansei de ser taxada como alguém que só cobra, e se eu falar um ''a'', você já me agride com palavras, e diz que nada do que você faz é suficiente, e isso é muito angustiante. De que está adiantando ''todo esse amor''? Sabe como eu me vejo? Como alguém ruim, uma pessoa deplorável, parece que eu só sou coisas ruins, principalmente para você, o que adianta eu ser assim e vir com ''eu te amo''. Que tipo de relação nós queremos construir? Eu sendo uma pessoa que invade seu espaço e sua privacidade, não te dou paz, duvidode muita coisa mal explicada, coisas que não estão claras, eu cismo com tudo que a pessoa me deixa insegura, só sei reclamar, não sei dar meu amor, né? Sou o que mais? Possessiva, não quero e não quero que seja de mais ninguém, você melhor que ninguém pode me falar sobre esse meu lado escuro. Que tipo de relação queremos construir, repito? Eu não sendo uma boa pessoa e desagradável, não temos confiança um com o outro. Eu não posso controlar, mas um dia eu escolhi te amar, e agora não tem mais jeito, está em mim, e eu não posso mudar o que eu sinto, mesmo que tudo pareça o contrário, e eu até te entendo, sabe por quê? Porque é dureza não ouvir coisas boas, mesmo que só palavras, é dureza quando suas atitudes não compensamsuas palavras. Eu não sei se você não enxerga a realidade, ou só percebe o que convém, ou se é realmente assim que você se sente diante de tudo, eu não sei, é como você falar que se importa com o que eu estou passando, e que jura que talvez pudesse ajudar, como você acha que poderia? Me vendo todos os dias? Me dando um abraço? Como? Porque não é só assim que podemos ajudar. Você não é presente, hoje eu vejo que você tem sua vida, e eu entendo o seu tempo, porém a gente que faz o nosso tempo, e eu vejo o quanto 5 minutos de intensidade fazem falta. Eu não quero que tenhamos uma relação de consideração pelo o que passou, eu sei o que é se sentir humilhada, menosprezada e principalmente rejeitada. E não é por ter menos do mínimo que eu preciso me conformar com tão pouco, porque essas situações também me machucam. Reiterando, amar não é só dizer.

Tudo tão vago...

Nossa Senhora
Na beira do rio
Lavando os paninhos
Do bento filhinho

São João estendia
São José enxugava
E o menino chorava
Do frio que fazia

Dorme criança
Dorme meu amor
Que a faca que corta
Dá talho sem dor
(de uma cantiga de ninar)

Tudo tão vago... Sei que havia um rio...
Um choro aflito... Alguém cantou, no entanto...
E ao monótono embalo do acalanto
O choro pouco a pouco se extinguiu...

O Menino dormira... Mas o canto
Natural como as águas prosseguiu...
E ia purificando como um rio
Meu coração que enegrecera tanto...

E era a voz que eu ouvi em pequenino...
E era Maria, junto à correnteza,
Lavando as roupas de Jesus Menino...

Eras tu... que ao me ver neste abandono,
Daí do Céu cantavas com certeza
Para embalar inda uma vez meu sono!...

⁠Terminar para mim é um sentido vago pelo simples fato: tudo que existe é a sequência de algo que não se terminou apenas evoluiu a um novo formato,portanto não finda e se não finda a vida e processo nos leva a continuar sem terminar.

⁠Quando penso na matriz,
Eu, pobre mortal e feliz,
Vago entre o errado e o certo,
E todo o mal que já fiz.

Quando penso na partida,
Essa mucama fiel,
Sinto um arrepio de pavor,
Giro entre a sorte e a dor.

Quando penso na ligeireza
Com que a vida corre solta em mim,
Penso que calar é o certo,
Enquanto a cada dia me aproximo do fim.

Quando luto para melhorar,
Sem sorte, mas me esforçando,
Sinto que vou e volto,
Sem ter certeza alcançar.

Assim, fico firme no destino,
Evitando o desatino,
De levar pouco,
Pois, se muito tive, tudo ficará.

É a vida,
Doída,
Corroída,
À deriva.

Onde nada somos,
Nada levamos,
Mas tudo queremos,
Na ilusão que tivemos.

Lupaganini - Casa do Poeta

22/08/24