Coleção pessoal de Lupaganini

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⁠A principal caridade começa com as palavras.
Seja empático em suas considerações. Na dúvida, cale-se.

⁠Cuide da sua energia interior, tem muita gente querendo puxar um fio e fazer um "gato" nela.

⁠Tem pessoas que não partem, nos partem.

Para hoje só
o hoje. Somos muito frágeis e falhos para carregarmos o futuro.

⁠Dores que não se curam, obscuras em completo ,às vezes,sina,às vezes descuido.mas perduram e nunca se curam.
No silêncio,mesmo longe,lá estão elas a cutucar, cortando aos poucos.
Carma,quem sabe herança, quem sabe crença. Quem sabe se o desprezo as destroem? Quem sabe?

⁠Acordo,
O sono foi leve feito a bruma do asfalto,
Escura a sonhar como um insano, que próspero, procura o excesso.

Aqueço-me,
Talvez o frio faz-me gritar por um cobertor que insisto em não dividir e puxo puxo e puxo...

Descubro-me.
Meu pés gélidos mostram a face mais triste do sono, a mísera dúvida do não acordar,

Meus olhos lacrimejam e o bicho papão ousa tocar minha mente.
Corro, corro muito. Meu destino é certo, o cansaço do incerto. A dúvida cruel se amanhã,estarei forte ou fraco,se a doença me abaterá ou se eu viajarei na incerteza ,dia após dia,noite após noite...

Lá fora é frio e o cinza perpétua...lá fora as conturbadas intenções mostram uma densa faixa de incertezas.

Deito pelo lado contrário da cama, algo me incomoda do lado rotineiro.Dormir aos pés da cama faz-me inovar e isto muito me agrada.

Lá fora é frio,
Lá fora muitos estão gelados...
Lá fora muitos se esfolam para sentir o aconchego de uma sopa quente, um cobertor para esquentar as incertezas da alma.

Lá fora está frio e quantos cobertores tenho em minha falta de empatia?
Quantas mantas eu tenho dobradas e estocadas em meu egoísmo.

Lá fora está frio...
E eu aqui quente sem pensar em meu irmão.
Quantos agasalhos tenho no armário de meu frio coração.
Lá fora está frio...doe-se , coloque em sua mala o calor da caridade e doe o que está dobrado,esperando o desuso do passar da necessidade,doe.

Lá fora está frio ...está frio...está demasiadamente frio.

Lupaganini - Casa do Poeta

Caridade.

⁠Um minuto de silêncio...formate uma vida prospera e feliz sendo generoso. A generosidade abre caminhos, trás felicidade, paz de espírito e uma abundância inexplicável. Sede generoso,o que vem vai ,é a lei do retorno. É a outra parte da estrada, é o eco,é sombra. É uma força inexplicável que arrebata qualquer barreira. Faça o bem, do amigo ao inimigo do passivo ao ativo , do trabalhador ao preguiçoso.Aceite a generosidade, doe e siga em frente, mas lembre-se: Generosidade não é um empréstimo, não crie expectativas de ser reconhecido, a generosidade,nem sempre vem da mesma pessoa que a recebeu.

Lupaganini

⁠Quando me senti prisioneira, não sei de que, a tristeza me envergava.Todo lugar era trancado e a chave que parecia sumida estava ali, sem que eu a pudesse encontrar fora do perdão.

⁠Sou pura essência, sentimento arraigado no ar que aspiro e espiro.
Sou fragmentos de momentos felizes e tristezas, me quebro e me emendo todos os dias. Acordo pela manhã com amnésia nada do que me entristeceu no dia pregresso me lembro,às vezes, uma sensação pequena ,um "déjà vu". Meu coração tem lotação garantida para bons momentos. Não guardo rancor, não tenho temor e não penso em nada, nem ninguém que me magoou , simplesmente porque me reconheço pecador . Me reconstruo a cada dia e meus fragmentos são montados com mais requinte a cada montagem. Em mim existem várias de mim, a irada que dura muito pouco, a transparente que causa inimizades, a louca que causa afastamentos, a generosa que aproxima os necessitados, a animada que faz amigos... Sou assim , sou eu...procuro a evolução por isto minhas portas estão sempre abertas. Meu perfume dura menos,exala com facilidade ,minha luz costuma iluminar muitos, e meu sorriso nunca é pra mim. Aprendo com o passar dos anos a cheirar uma rosa sem deixar que seu perfume acabe. Procuro a convivência prazerosa. Uns entendem meu livro,outros não. Detesto injustiças, malícias, cobiças, e nunca me afasto de ninguém, espero que o façam. Sou assim, prefiro o maltrato a maltratar, prefiro o exílio a exilar. Prefiro enfraquecer a sugar energia alheia não adianta , não o faço é minha natureza, para mim a natureza do ser humano é como sina, missão aqui na terra e a minha principal pergunta sempre foi: Qual o meu papel aqui na terra, e se a minha natureza tem a ver com minha sina ,minha missão, que me perdoem ,pois o mais importante é meu sono,minha certeza,meu amor. Não sou de discutir com os acontecimentos, sou adepta e acredito em prazos , em decisões celestiais . Acredito em anjos como mensageiros de Deus e sei que eles ditam o que tem que acontecer,o que tem que partir e ficar. O que tem que se unir e se despedir. Sou obediente,sempre o fui. Tenho consciência da contabilidade divina.

⁠O canto do bem-te-vi
Não se sabe se é canto cá
Ou se é choro ai.

O canto da cigarra não se sabe se ameniza a dor , ou se é labor que a amarra.

A justificativa do justo, não se sabe se é agrado ou se acreditamos a todo custo.

O barulho que o vento faz, não se sabe se o ouvimos por ser barulho ou por silêncio que jaz demais.

O beijo demorado, não se sabe se é paixão ou se está se sentindo culpado.

A poda da flor, não se sabe se a revive ou se lhe provoca a dor.

- essa libido indolor, não se sabe prazer ou a procura de amor.

Assim somos incertezas , assim somos relatividades, assim somos saudáveis em comorbidades, assim somos paz em guerra ,só depende do que vem e vai, só depende do que necessitamos, só depende de nossa atitude, só depende do que falta a nossa completude.

Lupaganini - Casa do Poeta

⁠Ande sobre os preceitos de Cristo.
Quando você assim vive,ultrapassa barreiras e rompe a linha de chegada em paz.
O que você chama de alta baixa estima eu chamo de Humildade,o que você chama de intromissão eu chamo de empatia ,o que chama de indiferença eu chamo de respeito, o que chama de oferecimento eu chamo de ajuda e compaixão. Assim a vida corre sobre os preceitos de Deus e o analítico ,por vezes ,por desconhecimento, vive a soberba de rotular achismos .

⁠Que não me seja um tanto ridículo
Ou curto de tempo o amor,
Porque sei que passa,
E o que fica?
Um doce ninar!
Talvez um sorriso em lembranças ?
Talvez um gesto de herança?
Talvez tantos prazeres?
Ou quem sabe um banquete de frustrações?
E que no fim, com tantas dúvidas,
Eu tenha a certeza de nova paixão ,
Várias possibilidades,
E possa receber com a mesma intensidade do primeiro
Um novo amor

⁠Alegrai-vos diante das rosas ; frageis, radiantes , perfumadas e , como nós, finitas.

⁠Você não pode evitar o que pensam de você, mas tem que ter certeza do que você é.

⁠Gosto de gostar
de amar enquanto a lembrança me abraça
E sem graça
Me impede de ti

Gosto de sinceridade
de fazer o que me faz feliz
de beijar ao luar
de fazer malas e desfaze-las

Gosto do trabalho que modifica
gosto do que fica
e do que vai e volta
mas também do que só se vai

Gosto de ser
de ir
de voltar
É diante de tanto gostar
Gosto mesmo é de viajar.

⁠E inesperadamente adormecemos, inertes para a eternidade. Como amantes de Valdaro. Ali me entreguei por inteira e minha paz, minha paz foi esquartejada.

Lupaganini

⁠Quão grande a opaquez da vida
Esta que nubla e nos arrasta
Quizera para o mar
Quizera para o sol matinal .

Quão grande a mesquinhez humana,
Essa que luta pelo dia a dia,
E não se aguenta sem grana
A mostrar quantas posses leva ao túmulo .

Quão grande o homem que chora,
Percebe a insensatez da sociedade
Que não ama mas em bravata
Se esconde detrás da vitória insana de uma pseudo-razao.

Quão grande o vazio que o desamor pode trazer, e como o orgulho, benzer o demoniaco.

⁠Sede consciente com seus erros e acertos, pois tudo tem a função de acomodar o destino.

⁠Seja leve! Até os mais potentes aviões descarregam o excesso de bagagem para decolar.

⁠A diferença entre a uva e o vinho é a mesma do namoro e do casamento. Ambos tem como diferenças as pisadas e o tempo.

Lupagani

Lupaganini - Casa do Poeta