Tiago de Melo Poesia
No coração humildade e coragem, na mente, uma certeza, não chegamos ao fim de um caminho, estamos apenas dando o primeiro passo para uma longa jornada.
Nos bons ou maus momentos faças de tua mente os equilibrados pilares, para que o teto da vida não desabe sobre ti.
Tolos tentam pular os degrais achando que vão reconhecer o topo. Acorde: Tudo tem seu grau de passagem, e toda passagem requere esforço para atingir um grau.
O/a psicanalista não deve desprezar um ou mais atos falhos do/a paciente, pois são rumos importantes e condicionantes ao inconsciente.
Seja qual for a crise, passar por essa etapa reflexiva é uma grande oportunidade de crescimento pessoal. Pena que a maioria das pessoas não conseguem compreender a trajetória e ainda resmungam sem limites.
Olhar para si mesmo e reconhecer suas próprias qualidades, seus defeitos e suas limitações não é uma tarefa fácil, requer humildade, paciência e resiliência.
Cada pessoa tem um mar de histórias e uma interpretação subjetiva de suas próprias vivências, então não se cobre tanto, tudo é aprendizagem para um bem maior.
Nem todo sorriso abundante é verídico, alguns são mecanismos de defesa inconscientes para esconder a profunda dor da alma, por isso é importante ter empatia com o próximo.
Impor limites com proeza e sabedoria, não te faz ser uma pessoa indelicada, mas te traz objetividade, sem perder sua própria subjetividade e o seu senso psicossocial. Impor limites promove equilíbrio em diversas ações cotidianas da vida, sem perder a afetividade construtiva.
Fugir dos problemas não é uma solução adequada, pelo contrário é uma bola de neve, que cedo ou tarde prejudicará a sua trajetória de vida, pois a parte psíquica é a nossa enigmática engrenagem.
Somos seres tão complexos, justamente pelo poder da subjetividade de cada um. Cada pessoa carrega um leque de emoções, sejam experiências negativas ou positivas. O diferencial é que cada indivíduo reage de um jeito, devido ao equilibrio ou não das pulsões inconscientes.
O mundo não é sombrio, as pessoas que se escondem em suas próprias sombras egocêntricas, por medo de caminhar em estradas solares.
Não posso pedir o amor de ninguém, por que amor é amor e não é esmola nem consolo. Ele simplesmente acontece.
A vulnerabilidade social prejudica e atrasa toda contínua formação psíquica do indivíduo, pois é um fator que desencadeia a pulsão de morte em cada membro familiar.
Sei que ainda teremos nosso momento encima de um altar, então me dê a mão, para fugirmos desta escuridão.
Que em sua estrada tenham sempre muitas árvores e flores, mas não se esqueça de plantar tudo isso antes
"Bate coração. Afinal, és o único que está autorizado a bater em mim. Até quando eu não mais aguentar."
Poética Alma Frenesi
Não te enganes,
Com sua tamanha pequenez,
Por dentro habita uma alma bombástica,
Espiritualidade aguçada,
Por fora tão convicta anã,
Cuidado!
Ela és regida por Xamã,
O Onipotente,
Presença de adaga afiada,
Nada os abala,
Debocha de tua falsa fachada,
Capaz se desejar,
De dar fim a tua miserável vida,
Com,
O voo inesperado de só uma,
Flechada circunstancial,
E nada habitual,
Na moral,
Será que ela é Mafalda?
Ou talvez só seja mesmo é malvada?
Segura essa tua gargalhada um tanto desesperada,
O medo acovarda,
Sabe-se que,
A mina é de uma realidade um pouco e tanto pirada,
Sem pensar em simplesmente nada,
Dúvida paira no ar,
e o receio é o que mais nos alarda,
Se arrisca sem ao menos hesitar,
Toma seu tempo pra respirar,
Calmaria camuflada,
A fúria de uma granada,
Sem ao menos ser pré-ativada,
Fomentadora de tal tormenta,
Ela estava mesmo é um tanto cansada,
Já fostes tão revoltada,
No hoje,
Quem a rege é Iemanjá,
Logo,
Resolveu fazer morada,
Dentro de uma aconchegante jangada,
Aquela minada mina,
Filha de Xamã,
Cansou da sua estranha sina,
Deu Adeus a sua jornada,
Vida dela deu uma ilusória guinada,
Que voo era aquele? Seria transeunte?
Só se sabe que ela era uma mera intransigente,
Olhos ardentes,
Costas quentes,
Ecos Incoerentes,
Gosto de aguardente,
Será mesmo meu todos estes pontudos dentes?
Conclusão sem respaldo e laudo aparente,
Será que a menina sempre foi doente?
Sou só eu?
Ou o teu coração também sente?
Eu minto?
Tu mentes?
Ou a menina quem sempre mente?
Ego se vê tão sorridente,
Todo pomposo, orgulhoso e prepotente,
Sai daqui,
Bancando de inocente,
Sou maluco,
Ceis tão ligado,
Que em toda essa minha inadiável loucura,
Eu nasci, cresci, amadureci,
E, viví,
As pampas,
Loucamente consciente.
Por Madam Avizza em 31/07/2020 as 13:51 na cidade de Santos
Nós precisamos dos lugares a sós, dos lugares onde entramos em solitude, um lugar onde seja um jardim de oração, de contemplação perfeita do Pai.
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