Textos sobre o Soldado e o Amigo
Bom diaaaaaa ✨ 🌷
Você já ouviu falar sobre florescer? Pois bem, contaram-me um dia que, independentemente da situação da sua vida - se você está triste, angustiado, revoltado e até deprimido -, tudo se assemelha às estações - nem sempre os campos parecem floridos e às vezes, a alma se permite silenciar e adentrar num profundo gelo que seca com todas as expectativas da fé. Nem tudo são flores, mas não é porque o cenário parece destruído que o sofrimento tem que fazer morada. Quando você descobrir o Sol dentro de si, aprenderá a florescer mesmo que a escuridão pareça preencher os dias e tente abrir todas as portas para o descontentamento. Quando existe calma - e principalmente - alma, a renovação funciona como água que reaviva e faz brotar todos os frutos. Permita-se florescer e deixa arrepiar o ser em forma de gratidão, liberta a lágrima que aprisiona e coloca um sorriso na face como prova de entusiasmo pelo que há de vir. Cuide-se, faça de si um grande motivo, ninguém será feliz em seu lugar, aproveita a chance, se joga!
( Vitor Ávila )
Só pensando:
Hoje eu quero fazer um poema
Falar sobre o que me convém
Não sei qual será o tema
Pra isso que me faz tão bem.
Parece exibicionismo
Vontade de aparecer
Pode ser ilusionismo
Mas falo só pra espairecer.
Um pouco é vaidade minha
Outro tanto é tristeza
Um pouco é ser mesquinha
Outro tanto é só proeza.
Mistura de exibe esconde
Parece brincadeira de criança
Achar mesmo sem saber onde
Essa é minha esperança.
Do que eu fiz, nada arrependi
Do que eu não fiz, menos ainda
Cada coisa - eu aprendi -
No seu tempo é bem vinda.
Saudades de muita gente
Lembranças sem muitos "ais"
Caminhar e seguir em frente
Essas coisas me atraem mais.
Me guiaram algumas promessas
Me perdi n'outras conversas
Viajei por alguns planos
Mas ficaram só nos sonhos.
Sem enganos ...
Sem enganos ...
D'uns encontros nos caminhos
Me disseram pra fugir
Cai fora, me alertaram
Eu fiquei, eu insisti
Não me ferem os espinhos
Não liguei pro que falaram.
Quando a vida me ensina
Nada deixo pra depois
Venha riso venha choro,
Nada de mal agouro,
Eu reforço a minha sina
Eu aguento "todos dois".
Quem dá de ser de alguém
Será sempre de ninguém
Porque se é pra ser do bem
Pra ser o que de real convém
Tem que ser livre
Tem que voar também.
E se não deu pra ser nós dois
Se nao deu de formar prole
Não esmoreço não sou mole
Pico a mula, tomo um gole
Pra poder seguir depois.
S'as palavras juntei agora
Agrupando em harmonia
E pra não ser triste esse papel
- Nisso peguei mania -
Ponho ginga, melodia
Tentando fazer poesia
Tentando fazer cordel.
(Pretenciooosa)
Poema a duas bocas
Quero falar sobre o beijo
Não daquele que abre um bocejo
Quero falar do beijo que causa arrepio
O beijo que acende pavio
Quero falar da magia
Do beijo que causa euforia
Do beijo que é uma delícia
Que gruda os lábios e desperta malícia
Querendo falar imagino
Você também imagina
O que causa em mim seu cortejo
Onde mais toca em mim nosso beijo
"Se fechar os olhos pode ir até o infinito
Todos os sentidos pulsam na boca e no coração"
A nossa sede é a do amor mais bonito
Almas envoltas num mar de paixão.
Isolda LA Tavares
Por anda vagueias, alma traquina
Ainda sobre as ondas do mar
Ou jaz na areia
Exausta intensa inteira
Eterna menina
O perfume que sentes
E segues inebriada
Entre rios e mares e campos e vales
Banha-te de mil prazeres
E tu, alma travessa, não te contentas com nada
Arrisque fincar morada
Experimente um breve pouso
Vislumbre por um único instante o infinito
E eternizarás em ti a paz que anseias.
Se por um fio atravessas mil mundos
Numa piscadela alcanças a luz do fim do túnel
Ja é dia onde há pouco era escuridão
Acalma teu coração no sonhar
E seus sonhos realizar-se-ão.
SOBRE SER LUZ
É sobre ser luz que contagia;
Sobre ser uma contagiante energia;
Que aquece e acalanta;
É sobre ser alguém que encanta;
Muito além de sua beleza;
É sobre ter em sua alma a nobreza;
E a empatia em sua essência.
É sobre um Ubuntu de valores;
Independente de crença ou cores;
Sempre entregar seu melhor sorriso;
E ofertar esse imenso paraíso;
Presente em sua face;
Que reacende, renova e renasce;
A felicidade de quem esta por perto.
É sobre ser um ser humano genuíno;
Um belo propósito divino;
Personificando a esperança;
De jamais deixar morrer a criança;
Que nasce em nosso coração;
É sobre ser inspiração;
Transformando palavras em poema.
O amor
“Ainda estou aprendendo sobre o amor.
Ouço as pessoas falarem;
- Eu te amo!
Mas tenho dificuldades para dizer.
Será que é um sentimento, será que é uma ação?
A professora diz que é verbo. Mas como verbo se o agir é com o coração?
Acho que o amor nasce dos olhos!
Sei, pois já os vi nos do meu pai, mãe, avós, tios e primos que mais parecem irmãos.
Não precisam me dizem uma palavra. Foram pelos olhos que senti seu coração.”
Hoje decidi escrever sobre o amor.
Não é só um porquê, ou mero clichê.
Ou até mesmo porque eu quero amar e ser amada.
Quero somente que entendam o que é o viver, e que desde que o eterno existe, está ali quando acordamos ou quando dormimos.
Desde quando acordo, sei que poderei me amar e irei levantar, e saber que o meu maior companheiro, meu melhor amigo confidente será o meu sorriso.
De ter certeza de que o tão sonhado tesouro do amor existe em nós, essa proeza.
O poder do amor e do faça-se amar está dentro de cada um de nós, e em mais ninguém; é pedir demais? Acredito que não!
Como reza a lenda, 'é muito mais fácil o general controlar um exército, do que o ser humano controlar seus sentimentos.'
Mas o amor é o mais belo monumento, no qual só poderá ser construído dia a dia, com a convivência e com respeito, carinho, apoio, admiração e presença de ambos os seres.
E a cada dia, o tijolinho da paixão, da amizade, da compreensão e do perdão construirá aquele tão sonhado amor; do 'era uma vez' e do 'para sempre'!
Existe um sábio provérbio que nos diz, 'onde estará o seu tesouro, ali estará o seu coração.'
Ou seja, bens materiais não acalentam boas companhias; pois já me senti sozinha sendo farta e já me regozijei de felicidade na amargura.
Porque o amor é incondicional, é viral. É o mais poderoso amuleto que podemos carregar, pois seu poder é essencial, é vital, é absoluto.
Não nascemos para sermos felizes sozinhos, mas na companhia desse bem é que encontramos nosso abrigo.
Duas pessoas que se amam, se somam, se multiplicam; nunca se subtraem, ou se limitam na sua íntima subjetividade.
A paciência é uma das colunas das maiores virtudes; o amor é soma de todas elas.
Como é insubstituível esse amor tão sublime, indivisível; é a verdade na poesia do Divino.🙏
Beijos no seu coração!💋❤️
Autora: Pietra Mia Silvério
"Observo muitos adquirindo,
se apropriando do que acham ser,
verdade sobre o que é e quem é Deus.
E muitas vezes vendendo mentiras,
prometendo ouro no céu,
e adquirindo para si mesmo o ouro aqui na terra.
Mas se esquecem que daqui nada se leva.
E para entrar no céu, antes de tudo devemos,
nos despir de toda vaidade humana.
Então fica aí com seu carrão, mansão,
conta bancária incalculável...
Eu prefiro andar de pés no chão,
peço humildemente que a mim e ao meu semelhante,
nunca nos falte nada, e quando sobrar possamos doar.
E dinheiro que eu tenha apenas o necessário,
pois vivemos na terra e seguimos as leis,
dos "homens", mas assim como os "homens"
educam seus filhos através de exemplos,
eu tenho o exemplo de Jesus marcado
em mim para ser seguido"
Amém!
Hoje senti o desejo de comentar sobre a letra da música do Nando Reis, “Pra você guardei o amor”.
Ao ouvir e prestar atenção na letra fui remetida a tempos imemoriais de minha infância, onde a figura paterna se fazia presente e de quando eu imaginava o amor, como eu via, com meus olhos inocentes, o relacionamento de meus pais. Época de sonhos e verdades limitadas ao que ocorria a poucos metros de mim, pois não existia a internet ou nada de muito tecnológico.
Lembro de estar sentada em nossa sala pequena, na Casa que morávamos, na rua conhecida como Bêco Salgado, na Cidade do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Casa pequena, de frente, uma porta e uma janela. Na sala, neste dia que consigo recordar, eu por volta dos meus nove anos, sentada numa mini cadeira, meu pai, na cadeira de balanço, minha mãe fazendo um tipo de artesanato que lembrava o crochê, sentada numa cadeira baixa ao lado dele, ela usava uma tábua cheia de pregos, para trançar com linhas, foi quando, num diálogo entre meus pais, de repente , minha mãe bate no joelho dele com esta tábua cheia de pregos, ele grita de dor, as cabeças dos pregos entraram na pele, ela imediatamente, procurou cuidar do ferimento, mas não se desculpou, a partir deste dia, comecei a perceber que o amor que eu imaginava entre eles, não existia mais, algo tinha abalado a relação.
Comecei a prestar atenção aos detalhes da convivência diária e pude facilmente perceber que algo externo acontecia e que a minha mãe sofria em silêncio. Uma nova mulher ocupava o coração de meu pai e ele vivia esta paixão em segredo. Mas um dia tudo se tornou insuportável e minha mãe entregou o seu grande amor a sua melhor amiga. Traumas se formaram, dores imensas, família desfeita. O tempo passou, hoje meu pai já falecido, ainda faz meu coração vibrar de saudade, pois apesar de tudo, ele era meu pai. Com a maturidade entendemos que cada um faz suas escolhas e consequentemente arca com as consequências, não temos o direito de julgar, apenas de aceitar. Com os eventos que se seguiram, meu coração se transformou em quase pedra, sentimentos contidos, medo de amar e sofrer.
Todas as vezes que tentei abrí-lo, ele foi machucado e novos traumas se formaram, porém o amor está lá guardado, potente, pulsante, o qual sempre quis mostrar, mas por medo guardei sob uma carapuça grossa, quase intransponível. Todas as vezes que tentei deixar fluir e fui machucada, me senti uma idiota e me perguntava: Você sabia que o mundo é assim, cruel, sem moral, sem valores éticos, por que você se abriu? E lá estava eu de volta a concha protetora. Hoje, ao meio século de vida, vejo que as pessoas continuam do mesmo jeito, se enganam e enganam, tiram proveito de pessoas boas sem a menor crise consciência, quando tudo vai mudar de fato?
Caminhamos a passos de tartaruga para a evolução moral tão pregada pelo Cristo. Sinto uma tristeza muito grande quando consigo perceber que será ainda necessário muita dor e sofrimento para que tenhamos absorvido o aprendizado de como amar de verdade e com a verdade. Vida que segue, porém cá estou com muitas restrições, mas na esperança de um dia poder dar o amor que sinto, livre e feliz, como diz a letra da música.
SINCERIDADE
Em nome da verdade não apliques a palavra contundente sobre a fraqueza daqueles que caminham desequilibrados ao teu lado.
A pretexto de servir à causa do Bem não derrames espinhos pela senda onde segue teu próximo, tentando, dessa forma, ser coerente com as próprias convicções.
Falando em nome do ideal que esposas, evita a exposição petulante dos conhecimentos que um dia te conferiram; apresenta-os aos ouvintes com a simplicidades que agrada e sem a pretensão de emitires o último conceito.
Justificando a tua maneira sabia de viver, não ter faças desagradável companhia, usando, indiscriminadamente, a palavra ferinte e o argumento intolerante, a expressão deprimente e a frase impiedosa em relação àqueles que ainda não podem seguir-te os passos.
Procurando liberar a tua alma do erro, não intentes escravizar aos teus caprichos de pensamentos quantos não têm possibilidade de voar contigo na amplidão do conhecimento.
Nas observações que feres, não te esqueças que nem todos os seres se encontram preparados para ouvir-te as repreensões, mesmo quando coroadas das melhores intenções.
Procurando ajudar, não te detenhas apenas na descobertas da ferida; utilizar do singelo chumaço do algodão e cobre a enfermidade com medicação balsâmica.
Não te esqueças de que a verdade, semelhante à moral, penetra, lentamente, acendendo luzes na escuridão e vencendo trevas sem precipitação em gritos, generalizando-se, poderosa.
Muitas vezes se serve melhor à verdade, calando a palavra ofensiva e constringente que jamais edifica.
Saber e silenciar, receber e guardar, ouvir e reter são manifestações que contribuem mais para a campanha de esclarecimento do que expor a verdade, aos gritos,junto às almas que não se encontram preparadas para a renovação.
Sinceridade!...
Quantas vezes em teu nome se destrói, esmaga-se desanima-se e persegue-se , acreditando-se servir à honra e ao bem.
Por isso mesmo, lavra teu campo, meu irmão, semeia a bondade e a luz e, sendo sincero para contigo mesmo, serve ao ideal do Cristo na humanidade inteira, ajudando, sem cessar, a quantos caminham pelas tuas veredas.
Não será isso, porventuras, o que Jesus faz conosco?
Estude e descobre o que está oculto.
Se você que ter sucesso, estude sobre sucesso.
Se você quer ser feliz, estude sobre felicidade.
Se você quer ser rico, estude sobre riqueza.
Se você quer ser livre, estude sobre liberdade.
Você pode não ser capaz de fazer tudo que descobrir, mas deveria descobrir tudo que pode fazer.
Reflexão sobre o Diálogo e a Importância das Relações !
Quando realmente nos importamos com alguém, as palavras fluem com facilidade. Conversamos sobre qualquer assunto, desde os mais profundos até os mais triviais, pois o que realmente importa é a oportunidade de estar em diálogo, de compartilhar pensamentos, sentimentos e experiências.
Mas, quando as palavras começam a rarear, e o silêncio se torna mais presente, é sinal de que algo mudou. Talvez a importância daquela relação esteja se perdendo, talvez o encanto dos momentos compartilhados esteja diminuindo.
O silêncio pode ser uma resposta para o que não sabemos como expressar, mas também pode ser um reflexo de que aquilo que antes nos conectava já não faz mais sentido. É nesse momento que precisamos parar e refletir: o que aconteceu com o nosso diálogo? Será que ainda há espaço para resgatar a importância daquela conexão? Porque, no final, é o diálogo que nos une, nos fortalece e nos faz sentir que, apesar de tudo, não estamos sozinhos.
O paradoxo do barco de Teseu é um conceito filosófico que levanta uma questão intrigante sobre identidade e mudança. Imagine que o barco de Teseu, um herói mitológico grego, tenha todas as suas partes substituídas gradualmente ao longo do tempo. No final, não há mais uma única peça original no barco. A pergunta então é: o barco ainda é o mesmo?
Esse paradoxo levanta questões profundas sobre a continuidade e a essência das coisas – incluindo nós mesmos. Se tudo que nos compõe pode mudar com o tempo (físico, psicológico, emocional), somos ainda as mesmas pessoas? Isso se encaixa na vida porque estamos em constante transformação. Desde nossos pensamentos, valores, experiências, até o nosso corpo – tudo passa por mudanças.
À medida que amadurecemos, vamos deixando de ser "o antigo eu" e nos tornando uma nova versão. Assim como o barco de Teseu, mantemos uma "essência", uma linha de continuidade, mas será que somos os mesmos? Esse paradoxo nos faz refletir sobre identidade, e sobre como a soma das nossas experiências, relações e memórias formam quem somos.
O paradoxo do barco de Teseu nos convida a ver nossas vidas como um processo de reconstrução contínua, e talvez aceitar que é essa mudança, e não uma fixação rígida, que define nossa verdadeira essência.
Da silente cruz à cintilante vida.
Do Cristo traspassado,
Que sobre meu coração reina com seu amor fiel.
Qual luz divina sobre o orvalho da manhã,
Ilumina minha escuridão.
Não tenho mais medo!
Quando a brisa toca-me o rosto, bem sei,
É como um beijo apaixonado.
Ninguém é solitário em teu abraço.
Ao desligar o ventilador das minhas preocupações,
As tempestades dentro de mim, cessaram.
Estás ali a dizer-me, sem palavras… por ti, sou cuidado.
No silêncio do teu olhar, Deus, encontrei o amor.
Não era digno! Mesmo assim, agora, ao mundo posso dizer:
Ele me amou.
#argeuribeiro
Cada pessoa é um universo paralelo, e sobre isso nunca teremos nenhum controle. O conjunto de idiossincrasias que nos compõe deixa-nos tão inigualáveis quanto nossas digitais, só que no plano do impalpável. Essa é a causa de nos virmos completamente sós em meio a pessoas do trato obrigatório, e tão intimamente ligados a outras com as quais sequer mantemos contato físico.
O momento dessa descoberta resulta num sentimento avassalador de solidão que não tem qualquer relação com a dos inseguros e deprimidos, mas com a do guerreiro antes da batalha pela convicção de que tudo o que virá dali por diante depende unicamente dele, seja para sucumbir ou vencer, e nenhuma intervenção externa – por mais enfática que se mostre – conseguirá amenizar coisa alguma. Universos semelhantes ao nosso, no entanto, terão um papel fundamental no fornecimento da carga necessária às nossas baterias.
O knockout de Sartre sobre Goethe – Ep. 1
Não há como ficar alheio à irracionalidade destes dias que parecem nos aproximar cada vez mais de um estágio de distopia, e cuja linha divisória não se sabe quando será cruzada. A única certeza é de que o mundo continuará seguindo sua trajetória independente de nossos bandeiras, achismos e modismos, mesmo que Sartre já o tivesse previsto há mais de 80 anos.
“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea”, disse ele à época, e o que se seguiu depois foi a sucessão de erros que nos trouxe até este agora e que Sartre, se pudesse vê-lo, certamente o perceberia como um melancólico “déjà vu”.
Sim, até porque a vida não é um diagrama de causa e efeito, e se não temos sequer ideia de como seremos projetados nesse futuro, o que dizer de perder tempo com o “quando”? O papel que nos compete é fazer as melhores escolhas enquanto a liberdade individual se apresentar como opção, de modo a persistir na busca por significado em um mundo aparentemente insano optando deliberadamente pelo caos. Far-se-á necessário, sem dúvida, nos mantermos apegados, com unhas e dentes, à visão existencialista da liberdade humana, malgrado a indiferença do universo em relação aos nossos dramas.
A lucidez – e apenas ela – se apresentará como aliada confiável numa realidade em que ideologias, dogmas e verdades absolutas não te serão de qualquer valia, já que em tal cenário todas as tuas “crenças inquestionáveis” serão postas à prova, e terás no teu pensamento crítico e em tua busca pela verdade – aquela que não depende de mim nem de ti – o único lenitivo para seguir acreditando. Arrisco perguntar: tuas crenças ainda te servem de refúgio, ou insistes em usá-las como antídoto para teu desespero, mesmo que não acredites mais nelas?
Neste momento, és tu e tua autonomia para sonhar o agora que te serve de âncora, de modo a não seres levado de roldão para um futuro incerto, e do qual não terás garantia alguma de que sobreviverás a ele. Assume, pois, a tua parte da responsabilidade pelo que percebes, pelo que não te podes furtar da forma como o fizeste até aqui.
Vivemos um momento em que a realidade se impõe sobre o romantismo. A frieza existencial de Kierkegaard e Camus retomando o palco no qual Goethe brilhou sob os holofotes do Iluminismo, e que também acolheu Voltaire e Rousseau.
Sartre já alertava que só é livre quem pode ser responsabilizado pelas próprias ações mas, como também anunciava, esse homem circunstancial inegavelmente depende da direção dos ventos, e este pode, de quando em quando, produzir o contradicto que o eximirá da tal responsabilidade. Assim, em nome da liberdade sistêmica - dita irrenunciável – podemos destruí-la de um único golpe para garantir a pessoal. Inaceitável contradição, diriam os Iluministas, sem se estribar nas mordazes narrativas de Sartre que já alertavam para tais despropósitos do nosso cotidiano proselitista e, tanto quanto diria Nietzsche, humano, demasiado humano!
“Novos tempos”, dirão os arautos de um tempo instável o bastante para chamar de novo o que há de mais velho no mundo, que é a luta pelo protagonismo da ópera bufa que todos deverão aplaudir, incluive os que apostavam numa valsa de Strauss.
Resumo
O texto discute o pessimismo existencialista de Sartre em relação ao futuro da humanidade, contrastando-o com o otimismo iluminista de Goethe. O autor argumenta que a frieza existencialista de Sartre, representada pela ideia de que a liberdade individual é responsável pela criação do caos, se assemelha à visão de Kierkegaard e Camus, enquanto Goethe encarnava o ideal iluminista de progresso e razão. A peça argumenta que, apesar da aparente irracionalidade do mundo, a liberdade individual permanece como um refúgio contra o desespero, e a responsabilidade pela ação individual deve ser assumida mesmo em meio à incerteza do futuro.
Trata-se de um ensaio que critica a sociedade contemporânea, utilizando a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre para analisar a perda de significado em um mundo cada vez mais caótico. O autor argumenta que, apesar das aparências, a liberdade individual continua a ser um valor fundamental em um contexto onde verdades absolutas e ideologias se esfacelam. Ele compara a situação atual ao período pós-Iluminismo, onde a frieza existencialista de Kierkegaard e Camus se sobrepõe ao otimismo de Goethe. O autor sugere que a liberdade individual, apesar de ser a chave para a ação, pode ser comprometida pela dependência às forças externas, o que resultaria em uma contradição insustentável. Ele termina o texto com uma crítica ao proselitismo e ao romantismo, defendendo a necessidade de uma postura crítica e consciente para lidar com a realidade complexa e instável em que vivemos.
As rosas sabem me contar com muito significado ao longo de sua vida… me ensinam o simbolismo sobre o amor, paixão e é claro a espiritualidade… as rosas, quando de perto, sinto o perfume inconfundível e a sua delicadeza de ver a beleza marcante. É Deus nos mostrando a sua presença emocionante, me ensina como a vida ela é, apesar dos espinhos que carregamos, onde suportamos todas as dores enquanto vivemos na Terra.
Rosas sem espinhos, não há amor…
O amor, as rosas e os espinhos que fortalecem o perdão.
E viva o amor!
Desafios da vida
A vida não é fácil sobre os desafios que enfrentamos
Lutas batalhas aos olhos
De quem já sofreu muito
com as adversidades da vida
Todos já sofremos com todas
As barreiras do caminhos
Muitos de nós já pensamos
Em desistir mas continuamos
Tentando ser melhor que ontem
O ontem que erramos nos machucamos
E continuarmos com o propósito de mudança
Para recomeçarmos novamente com um novo olhar
Fosforesce a lua sobre as águas certas do amor, amizade e da pureza.
Andam dias, semanas, anos iguais a perseguir-se até que dois corações unificados num só.
Às vezes uma vela. Altas, altas, estrelas pelas galáxias e do universo.
Ou a cruz do amor de um barco.
Só.
Às vezes amanheço, e minha alma está úmida de excitação e amor e alegria e aventura.
Estou a admirar te ainda entre estas frias e calorosas planícies e montanhas de vila franca de xira e de Portugal.
Já me creio esquecido como estas âncoras e te pego e abraço e beijo te.
A lua faz girar sua arruela de sonho até os grilos e corujas cantam de alegria só de te ver todos os dias e noites.
Olham-me com os teus olhos as estrelas maiores.
Esta história poética é sobre a paixão, o mistério, a aventura e o prazer de viver a vida intensamente de forma insaciável.
A forma como eu te agarro com as duas mãos carinhosamente e intensamente todas as manhãs ao acordar e todas as noites olhos nos olhos com garra na vida te digo o quanto maravilhosa e especial és para mim.
Eu te dizia ao olharmos para as estrelas à volta da lareira e desfrutando o calor de ambos em volto da nossa paixão. Quando menos esperamos a vida nos presenteia com momentos fascinantes e únicos cheios de amor e aventura. Como era possível o mundo se apaixonar por nós e nós pelo mundo.
Somos jovens aventureiros e apaixonados pela vida, tu te tornas-te um poeta lendário e sábio, sabes escolher as palavras e me surpreenderes com a tua forma rebelde poética e de me iluminares o dia e a noite. És um romancista indescritível e irresistível que me escrevia poemas e punhas dentro de garrafas e mandavas ao rio para eu apanhar na outra margem do rio.
Foi sem querer que te quis meu anjo sem asas, minha rosa de jasmin.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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