Textos Reflexivos sobre Crianças
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"" Ah!! como é bom ser criança
brincar de balança
sem ter que pensar
em todos os problemas que homens
sempre tem que arranjar
num tempo de esperança
é bom ver criança alegre a brincar
criança que brinca de roda
que pula a corda
que não quer matar
quer ver as flores nascendo
o sol ascender
o amor começar
criança que brinca de roda
que pula a corda
que não quer matar...""
(1984)
ONDE ESTÁ O AMOR?
Nas flores se abrindo
Nas crianças sorrindo
Nas mãos do pedinte
Na paciência do ouvinte
No trigo que alimenta
No agasalho que esquenta
No pai que vai à luta
Na música que se escuta
Na mãe que acalenta
No filho que a sustenta
Na fonte que água jorra
Na parturiente que chora
No dia que amanhece
Na hora da prece...
mel - ((*_*))
Sabe quem sou eu?
Sou o azul do céu
Sou as ondas do mar
Sou o prazer do amar
Sou uma criança carente
Sou um velho desprotegido
Sou um leão a atacar
Sou um recém nascido
Sou a ave que canta
Sou o oposto da morte
Sou a mão que semeia
Sou o azar e a sorte
Sou o pecado da pele
Sou a luz que clareia
Sou a gota do orvalho
Sou o motivo da existencia
Sou o pulsar do coração
Sou o cometa e o vulcão
Sou a dor do parto de uma mãe
Sou o medo do trovão
Sou a poesia viva
Sou a luz na escuridão
Sou as mãos calejadas
Do homem do sertão
Na esperança do futuro
Sou a força que conduz
Sou a prova de amor mais sublime
Demostrada por JESUS
Sabe quem sou EU?
A VIDA!
Troca de figurinhas
Trocando figurinhas,
Com as crianças, na praça.
Os olhos brilhando no maço,
Para figura que faltava encontrar.
Tanta dedicação, que e os olhos,
nem de piscar.
Filhos filhos, sobrinhos e netos,
dizem os marmanjos, disfarçando a paixão.
E as crianças, de costas, quentes
acompanhando a diversão.
Momentos de felicidade.
eternizando o momento.
Horas alegres vividas.
Nas trocas justas,
Alegrando a multidão.
No meio da praça.
A brincadeira, com os álbuns no chão.
E quando a figurinhas que faltante achar.
Momentos de felicidades a partilhar.
Crianças com todas as idades.
Que da gosto, só de apreciar.
Desculpe. Mas preciso ir,
a pressa não me deixa esperar.
Vou correndo para a praça,
para minhas próprias figurinhas trocar.
Marcos FereS
VIDA
Onde te encontro?
No útero da fêmea grávida
No olhar da criança pávida
Na fonte da água que jorra
Nas lágrimas da mãe que chora...
Onde te encontro?
Na chuva que molha o roçado
No arrependido que confessa o pecado
No vento que uiva lá fora
No filho que vai embora
No céu de estrelas cintilantes
Na árvore de frutos saciantes...
Onde te encontro?
Na ajuda que pede o mendigo
No animal dócil ou que ameaça perigo
No ladrão que assalta o mercado
No funcionário que acaba amordaçado
No sol que os dias clareia
Na lua que paixões incendeia...
Onde te encontro?
Na fumaça do casebre distante
No jardim de cada habitante
No mar com suas embarcações
Na terra onde há plantações
No Deus que estou sempre a crer
No amor que sinto por viver...
Onde te encontro?
Na morte onde sei
que outra vida viverei...
mel - ((*_*))
Melania Ludwig, 28/04/2015
Um olhar
Nos olhos das crianças a pureza
Na flor, a natureza mostrando que és bela
No rádio uma linda canção
No peito a emoção de ser tocado pelo amor
Minhas palavras são escritas com carinho
Sei, não estou sozinho
Pois sei que estás aqui
Guardada no meu coração
É maior do que paixão
Esse amor é pra você
Madrugada Fria
Palavras brincam como crianças no parque em minha cabeça
Pego a caneta e o papel, escrevo antes que eu me esqueça
A madrugada fria traz alguns pensamentos que eu já nem pensava
Olho pra fora da janela e vejo as flores, todas molhadas
A chuva cai, a dor não sai, por que logo agora isso?
Eu quero andar, passear, sair voando é o que eu preciso
Então eu vou fechar os olhos e voar na minha imaginação
Enquanto uns alimentam o ódio, eu alimento a boa ilusão
Tenho no coração uma vontade de vencer
Me de sua mão, vamos voar, guia-me que eu guio você
Assim que tem que ser, eu por você, você por mim
Eu te espero, para que juntos possamos ir até o fim.
Ser criança
Na magia de ser criança
Pouco foi o tempo
Calça curta na lembrança
Saudade ao vento...
(Traz à alma alento!)...
Pés no chão jogando biloca
Banho na chuva, diversão
Finca, guaraná com pipoca
Queimada, nas mãos o pião...
(Eita! Como é bão!)...
O simples da ingenuidade
O complexo da pureza
Faz da infância felicidade
E da recordação certeza...
(Que não volta mais!)...
Tempos nunca demais
Com gostinho de querer
Outros iguais
Acompanha o nosso viver...
(Ser criança nosso primeiro aprender!)...
"Uma lagarta vira borboleta, um velho transforma-se em criança... O tempo completa o seu ciclo, volta aos começos. Assim é o tempo da alma, um carrossel, girando, voltando sempre ao início, o “eterno retorno”. T. S. Eliot estava certo quando disse que “o fim de todas as nossas explorações será chegar ao lugar de onde partimos e o conhecer, então, pela primeira vez”.
(em “O retorno e terno”. 8ª ed., Campinas/SP: Papirus-Speculum, 1996, p. 158.)
Mãe
Das minhas memórias quando criança
O seu sorriso é que me faz lembrar,
Que seu tempo em mim há de ficar
De amor, emoção, de Deus, em graça.
Não sou de brindar lembranças, partidas...
Sinto falta do colo que você me deu,
Da fé que me fez rezar, tirando o ateu
Entre muitos opostos, curando feridas.
Se mãe é o berço da esperança
Mais sorte eu tenho por ser da santa,
Que age por amor, sem nada pedir.
E, além do louvor, pela fé que se tem,
Sabe ser mãe, como um anjo que vem...
Livra-me dos perigos, ó mãe, sem medir!
Engraçado, né? Quando crianças torcemos loucamente pra que o tempo passe e ficamos logo mais velhos. A famosa independência, fazer o que quisermos, a hora que quisermos. Porém, quanto mais o tempo passa, quanto mais ficamos mais velhos, mais desejamos aquele tempo de volta, aquele tempo quando nossas preocupações eram ver todos os desenhos da Disney, ver TV Globinho e Bom Dia e Companhia, brincar com todos os brinquedos e com os amiguinhos.
Quando vamos chegando na vida adulta, vamos nos dando conta que nada é fácil como imaginamos quando criança, nem tudo acontece como queremos. Quando acaba a escola já vem aquele pensamento de “como vai ser agora?”,”o que farei no ano seguinte?”. Muitos não sabem por onde começar, outros já tem ideias, faculdade, trabalhar, etc. e tal.
O fato é que vai dando um certo medo de tudo que vai vir, pois não temos certeza de como vai ser. Temos medo de errar, pois um caminho errado, talvez, custe caro.
A vida adulta pode ser complicada se não soubermos administrar bem. Claro que também tem seu lado bom, a famosa independência, vem, muita coisa boa vem, mas também, tem as diversas responsabilidades. Os maiores medos são das responsabilidades. Não vamos ficar pra sempre dependendo dos nossos pais, uma hora temos que seguir nossos próprios caminhos. Dá um medo pensar nisso, mas querendo ou não, isso vai acontecer, e temos que estar preparados para passar por todos esses momentos.
É difícil saber que caminho tomar, mas só pensar um pouquinho que dá pra saber como agir da melhor forma.
Não podemos evitar, o tempo passa, a vida adulta vem aí, teremos medo de muitas coisas, mas, quem não tem?
“As crianças sabem que a vida é marcada por perdas. As pessoas morrem, partem. Partindo, devem sentir saudades — porque a vida é tão boa! Por isso, o que nos resta fazer é abraçar o que amamos enquanto a bolha não estoura”.
(extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP))
Maria, menina!
Dizia mainha,
Ao me olhar com olhos de desperança
Na criança que crescia cheia de expectativa na vida,
E que de nada ainda conhecia.
E saia a cantarolar:
"Ouça-me bem, amor.
Peste atenção,
o mundo é um moinho.
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó".
[mas sempre me encorajou a continuar]
Um conto
Surfista Prateado
Quando eu não passava de uma criança, me perguntavam o que eu seria quando crescesse. Eu era categórico. Lendo milhares de revistas em quadrinhos e vendo muitos desenhos animados, eu só desejava ser um super-herói. Todos riam de minha inocência.
Certo dia meu pai, vendo minha tristeza diante da incredulidade dos outros, explicou que eu seria um super-herói de qualquer forma.
Um super-herói como pai, na visão de meus filhos. Para eles eu teria conhecimento ilimitado, uma força insuperável, bondade e empatia sobre humanas. Teria até o poder de realizar os desejos deles. Na visão deles eu seria um herói.
Um super-herói como marido, na visão de minha esposa. Eu seria sua fortaleza nos momentos difíceis. Como uma rocha eu estaria ali, inexpugnável, virtualmente indestrutível e protetor.
Um super-herói como filho, na visão dele. Ao me ver crescido, honesto, bondoso, também pai de família, eu teria o poder de inspirar os melhores sentimentos nele e em minha mãe. O Orgulho de ter dado uma educação excelente, de missão cumprida.
Ele explicou também que o super-herói tem uma identidade secreta. Era sobre essa identidade que as pessoas me perguntavam. O que eu faria quando não precisasse ser um super-herói. Outra profissão.
Os anos se passavam eu eu ficava com a dúvida na infantil mente: Porque eu precisava de uma identidade secreta? Porque eu não poderia ser um super-herói o tempo todo?
Lendo quadrinhos conheci um super-herói de tempo integral, o Surfista Prateado. Fiquei maravilhado por ele não ter identidade secreta. Era um super-herói o tempo todo. O Surfista Prateado abandonou uma vida comum em seu planeta para salvar e ajudar outros. Quando a entidade que o conferia a condição de super-herói deu uma ordem contrária a seus princípios ele não se submeteu, abriu mão da sua condição.
Corri para contar a novidade ao meu pai. “Papai achei! Achei um super-herói sem identidade secreta!”. Ele, meio sem jeito e sem querer frustrar minha alegria, simplesmente disse que quando isso acontecesse me apoiaria.
Eu cresci e chegando em casa joguei a “bomba”: Passei pra Polícia Militar! Ninguém ficou a favor. Meu pai me chamou para conversar outra vez:
-Filho, esse trabalho é muito perigoso! As pessoas não gostam de policias porque alguns se desviam do caminho certo e acabam manchando o nome da maioria que é honesta!
-Eu sei pai! Pra mim basta que minha família e amigos saibam que sou honesto!
-Mas o salário é muito pouco! Você não vai ganhar o suficiente para ter uma vida digna!
-Quero uma vida digna! Mas não quero ser policial pelo dinheiro!
-Ninguém reconhece esses homens! Mesmo que você morra no cumprimento do dever, salvando alguém, vai ser apenas mais um número anônimo.
-Também não é pelo reconhecimento!
-MAS QUE DROGA RAPAZ! No que você está pensando? Policiais não tem descanso! Mesmo na folga, quando não precisariam ser policiais, eles o são! Muitos morrem nas suas folgas!Eles são policiais em tempo integral e… - Ele fez silêncio como que se sentisse um nó na garganta e deu seu sorriso amarelo. Olhos trêmulos deixando escapar discretamente uma lágrima ele sussurra:
-Maldito Surfista Prateado!
Passei a receber total apoio e compreensão de meu pai, que hoje defende a profissão. Ele me vê como um super-herói em tempo integral.
Só quem veste a farda sabe como é. Só vestindo a farda podemos ver a expressão de alívio da vítima que é salva do agressor. É vestindo a farda que vemos o medo nos olhos do malfeitor. Em alta velocidade numa viatura com a sirene histérica temos pressa para atender o 190! Quando alguém liga, só nós podemos ajudar! Somos nós que temos a responsabilidade pela vida daquela pessoa que passa a respirar aliviada ao avistar a farda!
ORGULHO DE SER POLICIAL MILITAR!
TEU COLO
Entre fotos e histórias, fatos e memórias
Lembro com carinho o meu tempo de criança
As brincadeiras, até puxão de orelha
Pra que eu aprendesse o quanto amada sou
Pai , obrigado por me ensinar
Com carinho vou sempre lembrar
Eu cresci mas não me esqueci
Que seu colo me protege
A vida muda, não tem jeito
Mas aqui no peito meu amor não muda
Posso ter os meus defeitos
Mas você me ama do jeito que sou
Sou sua menina, sou a sua filha
Sou o que você fez de mim
Sou pequenina, ainda preciso do seu colo
Fique aqui, pra sempre aqui
São só três letras pra dizer
E três palavras vou cantar pra você
Pai , eu te amo, mãe, eu te amo
Eu amo você
Lamparina...
Tu, ateia luz à lembrança
Gerando cheiro de criança
E fuligem na nostalgia
Evolando memória e poesia
De um tempo que não volta mais
Sentado no silêncio do ontem, das gerais
Tão perto e tão longe, porém
Fazendo a existência ir além
De um dia ter dado partida
Na juventude já perdida
Entre ventos a soprar
A alma pôs-se a chorar
Esta solitária iniquidade
Que arde as cinzas da saudade
Na chama da lamparina
Onde não mais tange a rotina
Luciano Spagnol
Rio, 23/10/2010
19’29”
Tenha sonhos criança...
E que esses sejam amenos...
E que no seu sonhar, haja o encontro...
E que as ruas se povoem com a magia de passos conhecidos, mesmo que esquecidos...
Que o sol renasça a cada manhã...
E que as confidências dos Amantes, sejam risos para as noites que choram...
Que se faça Primavera nas flores murchas...
Que nuvens azuis cubram o céu...
Que bons vultos circulem as lembranças...
Que o vulto não seja nostálgico, mas vivo em presença...
Que nostálgica, sejam apenas as lembranças, senão, não seriam lembranças....
E quando chegar a noite, lágrimas de felicidades inundem seu rosto. ..
Pois por você, sorri o dia!
"Uma criança dormindo pede que sejamos apenas olhos, qualquer passo, qualquer palavra, qualquer toque poderá acordá-la. Mas o sorriso dos olhos é silencioso, deixa a cena intocada. Sim, as mãos tocam o rosto... Mas como são diferentes as mãos ternas das mãos que desejam a posse. A ternura não deseja nada. Ela só quer contemplar a cena".
(Em Sobre o tempo e a Eternidade)
Desde criança, ouço histórias de que o domingo, no final do dia, é sempre um pouco melancólico. “É um entardecer estranho!”, dizia uma jovem que sonhava com casamento e que morava na minha cidade. “É solitário, é como se a semana estivesse acabando e, com ela, acabassem as chances de algumas coisas novas acontecerem”, lamentava ela. Eu argumentava, dizendo que a semana acabava no sábado. Domingo era o início. E todo início nasce com alguma possibilidade. Lembro-me de um padre que falava sobre isso. Que dizia que era bom, depois da missa, ter retreta para alegrar a noite de domingo. Coisas do interior.
Ouvi gente dizendo que a melancolia do domingo vem da consciência de que o fim de semana acabou e de que tudo recomeça na segunda-feira. Ficava pensando eu, "Mas quando se trabalha no que se gosta, isso não é um problema". O tempo foi passando, e eu fiquei com a impressão de que essa melancolia era coisa do interior. E de que, nas grandes cidades, com mais opções, o domingo era uma festa. Teatro, cinema, shopping, shows musicais, encontros interessantes. Foi quando, numa roda de amigos, ouvi alguns desabafos semelhantes àqueles da cidade de onde vim. Final de domingo é melancólico, final de domingo é quase uma dor.
"Dor"?! Perguntei um pouco chocado. "Dor do quê? Dor, por quê?” Ficaram se entreolhando e talvez imaginando que a minha pergunta não fizesse muito sentido. Que era óbvio que essa tristeza do crepúsculo dominical vinha sem ser convidada. Insisti. E eles ainda em silêncio. Então, uma amiga disse: "Vamos fazer compras?", e outra retrucou: "Prefiro um cinema, o tempo passa mais rapidamente".
Querer que o tempo passe mais rapidamente é não compreender sua grandeza. Cada tempo é tempo de existir sem descrenças, sem desistências. Sejam domingos sem luar ou quintas-feiras promissoras. Não importa. Reinventar as ações é prova de compreensão da vida. Cada dia tem o seu tempero.
Fiquei lembrando quantas pessoas que conheço e que aproveitam o domingo para fazer algum trabalho voluntário. Visitas a hospitais, asilos, abrigos, comunidades carentes. Contadores de histórias, fazedores de bolos ou de outras comidas. Operários das boas ações. Boas ações fazem aqueles que visitam amigos que, por alguma razão, sentem fome de gente e para quem só a solidão é presença frequente.
Para muitos, o domingo é um dia santo. Rezar nos preenche dos melhores sentimentos. Ajuda-nos a refletir sobre o que fizemos e sobre o que necessitamos para que nossa ventura na vida tenha um sentido. Muitos sentidos. Rezar ajuda-nos a ficar um pouco com as nossas feridas e com as lembranças de futuros com que sonhamos.
Não é proibido sonhar aos domingos. Nem nos outros dias.
Fernando Pessoa, sob o heterônimo Álvaro de Campos, no início de seu poema "Tabacaria" surpreende-nos com dizeres benditos:
Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
À primeira vista, lendo esses versos, invade-nos uma sensação de vazio, de angústia, de descrença. Mais atentamente, percebemos que o eu poético confessa que pode não ser nada, mas pode ter sonhos. Só o que possui são muitos sonhos. Todos os sonhos do mundo! Que grandeza! Que bênção poder sonhar! É a presença que supre todas as ausências. É um mistério que o domingo ou qualquer outro dia pode não ver, se não desejar ver.
Que os pensamentos que vestem de tédio alguns domingos arrisquem momentos ricos de reflexão. A reflexão que agrega e não a que deprime. A reflexão de que a vida é útil, de que cada instante é precioso e de que os futuros são sempre bem-vindos. E nos desperte, também, “a sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro”. Quem sonha tudo pode. Até mesmo colorir de alegria todos os momentos de todos os dias. Não desperdicemos a vida, não apressemos o tempo, com lamúrias e queixumes.
Bom domingo a todos! Recebamos felizes a chance de mais um início.
CONFISSÃO
Sou tudo, sou nada
Sou a mão do soldado
Que puxou o gatilho
Sou a lágrima da criança
Que se encontra perdida
Sou uma linha em branco
Que nunca foi escrita
Sou o assobio da bala
Que me feriu o peito
Eu sou a verdade
Feita na dura mentira
Sou um ser imperfeito
Nesta sociedade perfeita
Sou o beijo dado na face
Que transforma a tua alma
Sou a bomba que explode
No tempo já perdido
Sou o berço do futuro
Mãe, mulher, esposa
Sou a confissão bem feita
Que reza em devoção a Deus
Sou a voz que proclama
Não sou nada, sou tudo.
╭✿╭✿╭✿╭✿
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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