Textos de Luar
Canto pro luar....
Quero cantar pra saudade que me afaga e
Que me faz lembrar dos seus oinho
Parecendo uns botãozinho de flor
Botoados na jarrinha da janela virada pra lua
Que se refestela na maré...
Quero sonhar com seu cheirinho, os cheirinhos mais sensíveis
Pra mais tarde no abandono do vento a brisa em mim chegar
Me fazendo sentir você e lembrar de
Seus oinho enflorecendo o canto pro mar...
Mas meus oinho se entristeceu...
Me abandonou os oinho seu ...
A jarrinha espedaçou ...
Meu sorriso em cada pedacinho preso ficou ...
E ... só me restou sem mais os oinho do meu amor
O canto
Pro luar...
Cada vez que vejo teu sorriso
Mágico, como a luz do luar...
Deixa-me num eterno encantamento
E faz o meu coração palpitar.
Sorriso lindo, como pôr do sol penetrante,
Que faz meu peito aquecer...
Pensamento que me deixa ofegante,
Impossível, não consigo esquecer.
Teu sorriso a me encantar...
Deve ser gostoso como teu beijo.
E nele fico a imaginar
cada vez que não te vejo.
Sorriso que me transporta ao paraíso
Tirando-me da escuridão...
Com essa luz do teu sorriso
Tu és dona do meu coração.
noite desperta o sangue e o luar o desejo...
minha vida é sua...
venha uivar para lua
somos filhos da noite,
crianças com sede da vida...
venha meu irmão
vamos comemorar o luar
venha minha irmã vamos beber o sangue
daqueles que ainda respiraram...
sobre a pedra vermelhar repousa seu coração negro...
tenha a certeza que somos filhos da perdição...
caminhamos no reino dos mortos,
e estamos vivos...
Sussurro do tempo...
No giro completo de um luar
Voa este espírito ardendo de paixão...
Ergue anseios nos montes do tempo
Como ama este coração... Não se cansa de amar!
Inventa poemas, em tardes frias...
Tatua memórias no meu peito... E deixa
Palavras perfumadas que invadem o meu ser...
Não existe distância entre o coração e a razão
No êxodo deste instante sinto a fragrância das lembranças
o aroma do incenso...cravos e flores...
Estou aqui calada
Escutando o sussurro dos tempos..
qual tocasse as nuvens ao vencer o mar bravio...
"BEIJA FLOR"
Beijos sugados trocados ao luar
Saboreio o teu beijo com o sabor do amor
Espaços da minha alma no ventre de uma rosa
Caminho imaginário ao encontro de ti
Entreguei-me a ilusão em forma de arco íris
Ouvi a tua voz nos ventos do deserto
Procurei no teu corpo meu amor
O néctar dos deuses como um beija flor
Olhar de fogueira
Tira de mim esse olhar
Que queima como fogueira
Ilumina igual luar
Em noite de Lua Cheia.
Não quero me apaixonar
Vai doer com dor de morte
Igual navalha cortar
E mudar a minha sorte
De alma desimpedida
E meu Sul vai virar Norte
Da calmaria da vida
Nunca mais serei consorte
E vou sofrer de saudade
Se afastares, enfim...
Se teu olhar desviar
Um só instante de mim.
Amor
Guardei um luar no meu quintal pra ti
Armazenei na gaveta melodias de amor
Plantei carinho às pencas e depois senti
Necessidade de imprimir maior ardor
Nos versos que eu tecia à luz do luar
Pra recitá-los baixinho e te ver sorrir
Esperei uma vida só pra te encontrar
Numa vida inteira só pra te servir.
Coloquei um trovão dentro do peito
Só pra ribombar, trovejar minha cobiça
Toda vez que me olhar meio sem jeito
Com esse olhar de menino mais bonito
E em os todos os castelos que eu criei
Existe apenas um soberano, único rei.
E em total plenitude me ganhas
Sem barganhas.
Vem voar comigo que a noite está calma
Quero ver a tua alma ao luar
Sozinhos distantes numa ilha deserta
Juntos vamos ver estrelas brilhar
Há muito tempo que procurava por ti
Já sentia que existias mas antes nunca te vi
Agora vale a pena viver
Fazes parte no meu sonho
Que todos os dias sonho sem adormecer
Gosto de estar bem com quem se sente
Vem, voa comigo que a noite está calma
Quero ver a tua alma ao luar
Sozinhos distantes numa ilha deserta
Tu e eu, o azul do céu e do mar
Quando olhares o céu,
uma estrela é sempre mais brilhante,
transforma o escuro em luar.
Quando ouvires uma melodia triste,
ao amanhecer, o canto do rouxinol
tudo inverte!
Se uma mágoa quiser apoderar-se de ti,
deixa o quente do sol beijar-te o rosto.
Se tiveres as mãos vazias deposita nelas
a suave cor, o toque de uma rosa.
Como parte de um soneto,
Vejo o brilho no seu olhar,
Como luzes do luar,
Caindo sobre mim...
Meteoritos lunares.
Como parte de um todo,
Entre razões e existências,
Seguindo a curvatura da vida,
Insistimos seguir em linha reta.
Vejo em mim o teu sorriso,
Resplandescente como estrelas,
Vindo de uma linda donzela.
Que tão bela és singela,
Acende as velas de uma caravela,
És navegante e aventureira,
Já eras o ouro da tua caravela.
Pirata da terra perdida,
Que moveu a manivela,
Roubei o bem mais precioso,
A navegante e aventureira...
Vales mais do que o ouro?
Não havia ouro na caravela,
Eis que escuto lá do alto,
Tu és o dono do ouro e da prata...
Não queria todo o ouro e a prata.
Mas o teu sorriso e o teu coração,
Que vales mais que todo ouro...
Pirata tu és mais valiosa que diamante,
És tu a dona do mais lindo semblante.
Você a protagonista eu coadjuvante,
Essa história começa antes do fim,
Será que histórias precisam ter um fim?
Em noites de luar eis a solidão
Sozinho isolado, sem uma alma viva,
Lágrimas escorriam, pingavam feito chuva,
Não existe aquela que sempre queria.
Lágrimas de dor, de paixão de raiva
Eis sonho impossível de toca-la,
O sonho que deixas-te como um sorriso,
Vivas sozinha eternamente só.
Não me olhes com aquele olhar
Meu mundo quase o completa-se,
Queiras que ainda não quer ver,
Lágrimas escorriam, pingava feito chuva.
Sonhos, vida que respiro.
Real,
Anoitecer, vê estrelas
Amanhecer luar
Cintila,
Ilumina
Noites de risos
Rosas,
Sonhar, viver.
Ser,
Ser somente o que se é
Sem enganos.
Sol de mar, luar
Pássaros,
Voar
Em ruas
Viajar
Sou, quero.
Ser,
Gente, gente apenas
Ri de tudo
Festa o que toco
Dança,
Chuva, águas de esperanças
Dois,
Amados, separados...
Pelo tempo,
Sem histórias
Sonhos, nada mais !
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
Eu me perco nos seus olhos
Que brilham como uma noite de luar
O verde se acentua
E me faz flutuar
Lábios que se tocam
Mãos um pouco sem jeito
Corpos selados
No encaixe perfeito
Em baixo da árvore
Momento adequado
Depois de tanto tempo
Você ao meu lado
Palavras contidas
Para não exagerar
Porque não sabemos do amanhã
Só o tempo irá revelar
Já colori o céu de azul e já retirei o verde do mar,
Já passei dias debruçado na noite vendo o luar dissipar.
Vislumbrei a esperança perdida num olhar ofuscado e sombrio.
Encontrei reais razões para a vida e assim assumi desafios.
Quando me achei me perdi, porque ainda não tinha me achado.
Vagava dias a fio eternecidamente amargurado,
Confundido pelos próprios olhos que só enchergavam o passado.
Foi numa dessas que ouvi uma voz mansa e bravia,
Que me entregou uns minutos e me falou de alegrias.
Quando não tinha mais sonhos a voz me ensinou a sonhar.
Quando o amor me faltava ela ensinou-me a amar.
Dar esse amor inconsciente que deve estar escondido,
Acreditando que nada se aprende sem nunca se haver esquecido.
Agora mais pleno de mim,
Mais cheio da esperança inaudita,
Prossigo em passos mais firmes
Buscando as respostas da vida.
Desta feita não mais me perturbo,
Pois sei onde espero chegar.
E se em lugar nenhum estiver,
Estarei aqui, no mesmo lugar.
RUDE DE AFETOS
Óculos escuros, caligrafia ao luar
Tento escrever para não ter medo
De sofrer, de pensar, de amar
Partir as correntes, que prendem o silêncio
Grito ao vento, para não viver um inferno
O sofrimento que dura momentos
Dança noturna feita em desenho
Na areia da praia, estratégia da alma
Ferida, magoada, saciada de desejo salgado
Ocultos sentidos de esguios instantes
Promessas alimentadas numa fogueira de cinzas
Rochas plantadas no coração rude infeliz
Sobre os pés de um pobre coitado, abandonado
Braços abertos, loucos de poesia
Sobre o regaço da imensidão
Mente fria, fechada, alheia a tudo
Luz que procria, que prevalece, na lucidez
Chama refletida nas profundidades
Dos olhos cegos, doentes, disfarçados, massacrados
Nas ventanias do desassossego, arrancadas de dor
Solitária escuridão de um caminho perdido
No tempo esquecido de afetos sentidos de flores
De amores, de emoções, rude talvez de afetos.
A Pedra
Recebia os raios do dia.
E a noite a luz do luar.
Mas, por um movimento da vida.
Ao fundo do rio.
A pedra passou a morar.
E águas em correntes tórridas.
Em limbos a encobria.
Lamentos, após lamentos.
Agora jaz. Calor não se fazia.
Não que não houvesse luz.
Por seus elementos a transpassar.
É que luz, aquela pedra não via.
Escondida em águas frias.
Sem esperança , noite e dia
Se deixava derrotar.
Pensava ser eterna.
Aquela forma de pedra,
e por ali. Para sempre ficar.
O calor que outrora aquecia,
Ficou escondida em saudade.
Porém por um fato,
um destino, assim mudou.
Aquela pedra rolou no abismo.
E aquele fundo de águas,
Passou para cima da terra.
E todo aquele frio deixou.
Foi para em uma estrada,
por onde havia rolado.
E no quebra dessa pedra.
Em duas partes ficou.
Novamente em luz aquecida.
O limbo do Bardo tirou.
Novamente se descobrindo.
Com toda a água caindo.
Seu interior não atingiu.
E mais alegre ficava.
Os raios do sol que a secava.
E, da vida não mais reclamava.
Da felicidade já ignorada.
Da ignorância, do limbo,
Aquela pedra já não estava.esquecida.
Servia em uma estrada.
Para pavimentar um caminho,
que por ela passava.
marcos fereS
A noite a luz do luar
Com você irei dançar
E a felicidade
No meu coração irá pulsar
Mas se caso com você não possa dançar
A sua beleza rara
Carregarei em meu olhar
Mas as 12 badaladas
Senti a brisa do mar
E vi o moço lindo
Que acabará de me enfeitiçar
O vento em seu rosto fazia questão de tocar
E seu toque macio fiz questão de apreciar
E em seus olhos vi o que me fez te amar.
Poema " Divino"
Nas noites de luar, olhando o céu azulado...
Mil estrelas a brilhar.
Contemplo o infinito...
Pergunto-me quem foi que isto tudo criou.
Entendo que existe alguém além dos horizontes.
Alguém com tanto amor porá me dar.
Alguém que me deu o mais lindos dos viveres...
Deu-me...
O Céu...
Repletos de estrelas a brilhar.
A lua a me iluminar nas noites frias e vazias.
Deu-me...
O mar e as imensidões do Oceano...
Deu-me as planipenes repletas de verdes e as cores do arco-íris.
Deu-me...
As mais lindas aves da face da terra que voam em círculos enfeitando toda a terra...
Só para tornar mais lindo o dia a dia. Deu-me tudo para que possa amar.
Então eu deixei que...
A luz Divina habitaste em mim.
Deu-me a luz irradiadora, para brilhar dentro do meu coração.
Acendi a Luz do Amor na minha Alma...
E espantei as trevas do egoísmo que pouco...
O pouco busca degenerar a humanidade.
Acendi a Luz do Perdão e deixei que minha alma...
Irradia doces ondas reconciliatórias...
Desarticulando planos hediondos de...
Desestruturação daqueles que vem...
Marchar unidos na construção...
Do bem na Terra.
Acendi a Luz da Caridade em meu Espírito...
De forma a brilharem como as estrelas da esperança...
Na densa noite dos tempos.
Recordo sempre, principalmente nos...
Momentos de tristezas e lutas.
Abri meu coração e deixei à luz de Deus, que é o único...
Combustível capaz de manter sempre...
Acesa a luz da minha fé.
Segui, pois, confiante, na certeza de que...
Deus guia-me pelos caminhos de Jesus.
Que acende a Luz do meu mundo Interior...
Vi que não seguia a sozinha...
Nem tão pouco na escuridão.
No caminho adiante vi que a havia uma luz a brilha...
Para que eu pudesse chegar ao meu destino.
Vi que, alguém caminhou lado a lado comigo.
Esse alguém é a...
Luz...
A luz do Espírito Santo...
Uma luz chamada Jesus.
Fantasias
Como eu gosto de me embriagar
Nas minha viajens ao luar
Como eu gosto de observar
As estrelas brilhar
E tudo começar a girar, girar
E eu vou para outro lugar
Para outro lugar
E é onde que eu me encontro com você
É onde eu conheço o meu ser
No meu mundo de fantasias
Onde tudo existe do que não existia
Vamos voar, sobre as estrelas
Vamos voar sobre o céu azul
E mergulhar no mais profundo mar
Nadar com as baleias indo para o sul
Vamos viver e pular
Do mais alto monte vamos saltar
E viver pra acordar
porque estávamos a sonhar
Deixe eu abrir seus olhos
Com um beijo
Eu quero acordar
Contigo no Leito...
(No) nosso leito
