Coleção pessoal de franklincosta2

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"A vida é o reflexo do sonho e o sonho é o reflexo da morte."

É quase noite.
É quase madrugada.
É quase dia.
No quase-quase,
O que se via, era quase nada.

Também podia.
Se a noite cansa,
E a madrugada enfada,
Certamente tudo, vira quase nada.

Se falta tempo, sobra uma vida inteira.
Se a vida é curta, ou passageira,
Melhor seria, que ao fim do dia,
Pode ser à noite,
A madrugada inteira,
Agradecer sem murmurar.
Em vez de praguejar, abençoar.
Fazer de conta,
Mentir pro sono.
Achar-se o dono.
Sorrir por dentro, sem se importar
Se a alguém por perto, pra questionar.

O que se faz em oculto,
Ou mesmo em público.
Não importa a razão.
Se faz consciente, mesmo sem gente.
Passa a ser importante, regozijante,
Vem do coração.

Preferir a noite e adiar o dia.
Não suportar o sono como companhia.
Estender razões pra encurtar pensamentos
E escutar a voz que vem lá de dentro.

Busca teu destino, como um bom menino.
Se achar que deve, e ao soar do sino,
Sobe em teus sapatos, calça teu caráter.
Vai na fé constante, passa adiante.
Esquece da hora e lembra dos motivos.
Seja só um pouco, mais compreensivo.

Era só uma noite,
Era só uma madrugada.
Mais o dia veio.
E se tudo é nada,
Nada ainda é tudo,
Porque nesse nosso mundo,
Nada se acaba.

O pecado é intrínseco do ser humano.
Dele sobressaem as maiores agruras de sua vida.
E ainda que todo o mal que venha a sofrer em sua existência seja por sua culpa,
Este ainda haverá de erguer aos céus, não uma prece, mais um rogo, como se estivesse pedindo que o Criador parasse de os castigar.
Oras, mais que castigo, se tudo que acontece são derivações das ações que o ser humano, intencionalmente desfere em direção a um caminho que vai sendo moldado, passo a passo, durante o tempo que chamamos de jornada?
Tudo foi dado ao ser humano, todo o aparato básico, complexo e imprevisível estava ao seu inteiro dispor.
Mais como se isso não fosse o suficiente e necessário, o ser humano subjugou tudo aquilo que já era seu.
Vive em constante conflito, lutando para dominar um universo que um dia já foi seu.
Trocou a certeza da vida eterna pelo prazer instantâneo, que chega abruptamente, consome-se imediatamente e deixa um rastro quase que insolúvel de dor, sofrimento e decepção.
O ser humano foi criado dominador, embora não precisasse exercer esse domínio, que já era seu pela graça de seu Criador.
Mais irresponsavelmente, ambiciosamente, não bastava ter o aval do Criador,
Precisava provar que era ainda mais do que realmente é:
O ser humano é mau por natureza, é perverso, ambicioso, mal agradecido, age por pura ganância, é inconsequente, irresponsável, intolerante, mesquinho, auto destrutivo.
Mais com tantos adjetivos desqualificadores, porque então o Criador não põe fim a sua criação?
Porque apesar de tudo, tudo que o ser humano se propôs a ser, ele foi criado com perfeição, à própria imagem do seu Criador.
E não é porque o ser humano não valoriza o seu status, a sua condição e a sua importância com o seu Criador, que tudo está perdido. Porque se ele foi criado com perfeição, existem perfeitos e existem aqueles que buscam essa perfeição.
Perfeição que não tem a ver com o seu próprio ego ou com o volume de riquezas que possa acumular. É uma perfeição que vem de um desejo de ser bom, de fazer o bem e de desfrutar de todos os benefícios de ser uma criatura perfeita, ao lado de seu semelhantes, dos seu irmãos.
Ninguém pode ser feliz sozinho. Até porque a felicidade, diferente do que muitos pensam, é um estado de espírito e não propriamente uma condição de vida. Ser feliz independe de dinheiro, de saúde física, de ostentar as riquezas humanas.
Ser feliz, estar feliz, é estar em sintonia, em harmonia, consonância, em sintonia e principalmente conectado com o universo. Estar conectado é ter a consciência de que existem outros seres humanos que buscam esse mesmo objetivo, e que se vocês caminharem juntos em direção a esse objetivo, será mais fácil ultrapassar os obstáculos que possam ocorrer.
Até porque, o maior obstáculo na vida dos seres humanos é ele mesmo. E se você sabe de onde veio, para onde está indo e onde pretende chegar, basta planejar como chegar.
Lembrando-se sempre do princípio que não pode ser ignorado nunca: ninguém consegue sobreviver isolado.
Escolha o seu caminho, chame quem achar conveniente, ou simplesmente vá pelo caminho que alguém te convidar. Mais tenha sempre a consciência de que toda a ação demanda uma reação. Toda a interferência que você faz no meio em que vive, tem retorno. Tudo que você planejar fazer, deve levar sempre em conta de que jamais poderá executar sozinho.
O ser humano pode ser ruim ou pode ser bom. Pode ser mau ou pode aprender a amar.
Somos responsáveis por tudo que acontece, não só com nós mesmos, mais principalmente com o que o que vai acontecer conosco, derivado de quem nos rodeia.
Outros seres humanos, outros seres.
Não estamos sós.
Somos todos.

Existe prisão mais encarceradora, que aquela que nos prende em nós mesmos?
Quando alguém nos prende, na verdade estamos livres. Os nossos planos, projetos, esperanças, podem até ser interrompidos, mais não finalizados.
Mais quando estamos presos aos desejos impossíveis, aos rancores da vida, ao ódio que alimenta a angústia da alma, essa sim é prisão incomum.
Ficar preso ao passado é como morrer sem nem mesmo ter nascido. É como estar-se sempre mergulhado num lago, sufocado, sem perspectivas.
Estar preso em coisas que não edificam, promove uma dor tão suprema que nem mesmo a morte pode superar.

Hoje, liberto-me de uma prisão, de muros que eu mesmo construí. De grades de ferro que eu mesmo forjei com tanto rancor, na bigorna dos pensamentos, que sempre martelavam os mesmos lamentos e traziam de volta o mesmo sofrimento

Liberto de mim mesmo, estou livre para o mundo, para a vida, para o novo, para tudo aquilo que um dia enterrei em mim.

O que eu busco neste mundo afinal?
Se sou bom, sou bobo, inconsequente e infantil.
Porém, se me mostro esperto,
Nem tanto inteligente,
Há! sei que vai ter gente,
Assim mesmo inconsequente,
Ou até mesmo inconscientemente,
Que vai dizer tão somente,
Que na realidade sou mau.

Na verdade o que eu acho que sou é confuso,
Porque acho que sou aquilo que não sou.
E isso sim, me traz uma questão:
Afinal, o que move a emoção?
O quê toca o coração?
Quem segura a minha mão?
Ufa! quanta indagação.

Mais essa confusão de pensamentos,
Reflete o que eu busco entender.
Porque e qual a razão do porquê?

Seria tudo tão simples,
Se não precisasse saber,
O porquê nem tampouco o quê
De tanta gente querer saber tudo
Sem nem mesmo saber, disso tudo o porquê.

Não sei de tudo e de nada sei,
Mas sei que do tudo que ainda não sei, tenho muito para saber.

E se não sei, finjo saber.
Por capricho, talvez.
Ou seja a insensatez, do porquê, do querer, do saber.

Mergulho nas dúvidas, com o apetite voraz.
Quero saber sempre mais.
E ninguém precisa saber,
Que eu não sei se querer é pior que saber,
Basta apenas pensar, basta só inventar,
Iludir, enganar, que ninguém vai notar.

Quando o tempo passar,
Quando tudo voltar, assumir seu lugar.
Certamente estarei, rodeado de certeza,
Conhecedor por clareza,
Que com toda a certeza, a mais certa que sei,
Que por fim nada sei e nem quero saber.

Já colori o céu de azul e já retirei o verde do mar,
Já passei dias debruçado na noite vendo o luar dissipar.
Vislumbrei a esperança perdida num olhar ofuscado e sombrio.
Encontrei reais razões para a vida e assim assumi desafios.

Quando me achei me perdi, porque ainda não tinha me achado.
Vagava dias a fio eternecidamente amargurado,
Confundido pelos próprios olhos que só enchergavam o passado.

Foi numa dessas que ouvi uma voz mansa e bravia,
Que me entregou uns minutos e me falou de alegrias.

Quando não tinha mais sonhos a voz me ensinou a sonhar.
Quando o amor me faltava ela ensinou-me a amar.
Dar esse amor inconsciente que deve estar escondido,
Acreditando que nada se aprende sem nunca se haver esquecido.

Agora mais pleno de mim,
Mais cheio da esperança inaudita,
Prossigo em passos mais firmes
Buscando as respostas da vida.

Desta feita não mais me perturbo,
Pois sei onde espero chegar.
E se em lugar nenhum estiver,
Estarei aqui, no mesmo lugar.