Textos sobre o destino
é o amor ingrato,
amor,
sois,
que não foi ou apenas foi parte do meu destino,
vangloriado sobre arte do amar,
então tão brando te dizer que te amo.
sentimento vagabundo ate oriundo de ontem para hoje,
vagante tu sois um parábola dos meus sentimento,
a que serves alem do deleite nas sombras então...
sobre o mais nada sois divulgado,
ate tudo não passa de um sentimento.
por celso roberto nadilo
Destino
Andava tão sozinho em um mundo de ilusão
Sem carinho, machucado, precisando de atenção
Você apareceu comecei a acreditar
Que a felicidade novamente ia chegar
Sem perceber fui me entregando de vagar
Senti meu coração feliz ao te abraçar
Você também foi se entregando com emoção
Pouco a pouco fui conquistanto seu coração
Minha vida agora faz sentido novamente
O destino resolveu presentear a gente
Um sentimento novamente veio dispertar
Não esperava que iria me apaixonar
Você me toca, eu sinto o gosto do desejo
Sinto o sabor do teu beijo, sabor de paixão que eu adoro
Adoro tanto esse teu jeito, você me traz tranquilidade
Me faz voar em liberdade, me sinto tão leve e contente
O destino escolheu "a gente"
Olhos Verdes:
Concordo que o destino brinca com nossas vidas, concordei com isso, mudei a cor do céu esta noite, e senti medo, pela primeira vez. Como vou te encarar com os meus olhos aflitos. Não tive certeza de como, mas vim devagar e devagar vim rápido demais, tenho presa de te mostrar meu mundo, que se encaixa com o seu, somos tão nos, então pouco tempo. E desde de então descansei os olhos aflitos, e se existe lógica nos números hoje desacredito, por que so vejo lógica nos seus olhos, tão calmos que se juntaram aos meus tão agitados e confusos. Não esqueça de mim está noite, estive aqui procurando por você, me encontre, me reinvente, estive num abismo de pessoas vazias, e estamos cheios de medos em comum. Eu quero te mostrar o infinito do universo num beijo, quero te dar a mão na chuva, e o abraço na varanda. Querido, você não percebeu o quanto tentei lhe encontrar? Se eu pudesse parar o mundo ao nosso redor, eu iria sorrir para você e então saberia, olhos verdes. E querido agora não quero que vás embora, fique mais um pouco, eu procurei você, e agora que lhe encontrei não me diga adeus. Olhos verdes, meus e seus. És pedaço do meu coração, e tenho tantas perguntas, me leve pra casa, junto as estrelas. Ninguém disse que estaríamos aqui, e eu nunca deixei de esperar.
Estava escrito nas estrelas.
Os deuses marcaram ...o nosso encontro....
O nosso destino...quando nascemos...
Surgiste com o vento....da primavera....
Espalhaste o cheiro perfumado da manhã....
Onde o sol.....escreveu no céu...o nosso olhar...
As nossas almas......se completariam...
E entre milhares...de pessoas.....
Afinal eu nasci em Luanda...e tu em Lourenço Marques....
Tão longe e tão perto....
Que os nossos olhos se encontrariam...
E tu surgiste uma estrela...brilhante...
E eu como uma rosa pálida....
Estava escrito nas estrelas...nas nossas almas....
Onde o sol...... acaricia as rosas após a chuva....
Estava escrito...que os deuses marcaram ...
O nosso encontro...o nosso destino...
Quando nascemos...
Surgiste com o vento....da primavera....
Suave ...fresca e perfumada.!!!
selado meu destino trágico suplicio
tal vires pelo qual morares,
sendo vertigens assim virtudes,
massadas ainda sem mas sensações,
seres mortas mesmo pelo talvez,
do que queres tanto por um pouco,
se passou murmurando talvez
tente ate que tudo seja capaz,
dessa animosidade vasta...
em qualquer lugar ate pensar,
que passou entre murmúrios,
pensamento descampada...
sendo tanto que foi com tempo,
assim deixou passar como quem foi,
ate que se foi.
Destino ou escolha?
Ao nascer
Temos um destino traçado?
Ou fazemos o nosso caminho?
Cada escolha
Tá predestinada
Ou é só uma escolha?
Uma decisão errada
Pode mudar tudo
E se....
Nada volta atrás
Fez... tá feito
Não fez.... paciência
Se ainda der tempo
Faça!
Senão....
Sinto muito
E então?
É destino
Ou uma escolha?
DESTINO
Sendo mesmo o destino
Que escolhe e decide
Quem entra na tua vida,
É a atitude que define
Quem logo vai embora
E quem mais tempo fica.
O destino não pergunta
Se você quer, se lhe convém.
Empurra, bate e decide
Soca lá dentro alguém.
Depois some, desaparece.
Não consulta, te esquece.
(Juares de Marcos Jardim)
Serei Sempre -
Serei sempre um pobre Poeta
sem destino,
um deserdado dos outros,
um esquecido, abandonado,
filho do silêncio
sem vontade de viver!
Serei sempre um triste
que só sabe fazer versos
com garras frias, contra a vida
negando o coração ...
Terra mordida de Sol ...
Noite vivida de Lua ...
Morto que procura a solidão ...
GANHEI A FLOR!
Ganhei de uma rainha a flor
E o destino fez metade mim
Seu jardim
Palavras existem,
mas não são o bastante
para definir você
Flor maior.
O amor em forma de sonhos...
Minha alma gêmia
Serena moça, tem em te
O mais simples sorriso
O maior e mais puros dos corações
É um desejo de conquistar o mundo
Num olhar profundo e verdadeiro
Como me conquistou...
Titereiro sai pra lá
A cada minuto que passa
Certeza eu tenho em mim
O destino é uma trapassa,
se ele é titereiro de mim!
O palco é a vida
As luzes são do sol
Em dito da verdade,
ninguém manda em mim!
Titereiro sai pra lá
O meu destino eu quem faço
Tchau! Um beijo e um abraço!
Os meus pés tenho no chão,
mas, não dispenso
uma nuvem de algodão!
Sonho com príncipe encantado
Com noite de lua prateada
e céu estrelado!
Titereiro, meu destino...
Sou eu quem traço!
Então, tchau!
Um beijo e um abraço!
Remando nas águas do destino.
Por Adailton Ferreira
Tem dias que Eu vou remando contra o vento.
Quebrando as ondas que querem afundar a minha canoa.
Tem dias que Eu vou remando a favor do vento.
Vou sorrindo á toa.
Tem dias que Eu estou no meio da lagoa.
Eu olho para trás, mas não posso voltar.
Tenho que remar para frente.
Ouço uma voz sussurrando no meu ouvido.
É Deus dizendo:
Filho!
"Mesmo que não haja vento, reme.!"
São as águas do destino no mar das emoções.
Afogando os corações. Traçando caminhos.
Ás vezes nos fazem sorrir, ás vezes nos fazem chorar.
Trazendo alguém para junto de ti e levando quem não deve ficar.
Á vezes não queremos entender, mas saiba que são as águas que levam e trazem alguém até você.
Poeta Adailton
O destino…
Por a tanto mal fazer, desculpar;
Sinto em mim, duvidar de um tal destino;
Quando entre nós, vejo a um qualquer menino;
A prematura morte, o tal levar!
Não consigo entender, um tal criar;
Inscrito sem qualquer bom sentimento;
Por a tanto mal, dar consentimento;
E a tanta bondade, tal destroçar!
Destroça, quando a um bom, deixa matar;
Tal como um dia tão, deixou Jesus;
O de nós Melhor Ser, deste habitar!...
Pois por tanto mal Ver, tão nele estar;
Não vejo, pra que Alguém, a um tal deu jus;
Pra a tanta maldade em nós, implantar.
Com uma profunda preocupação, por do tal duvidar;
O Destino...
Por só de decisões, o tal advir;
são horas de acabarmos com este mito;
que pra nenhum de nós, se encontra escrito;
por para todos nós, dessas tais vir!...
Após ter passado, a vida enganado;
por ter sido ensinado que existia;
com sessenta, hoje vejo o mal que via;
daí, vou-me virar; pra um outro lado!
Vou virar-me pra o lado da ciência;
para só com factos, cá me entreter;
a aprender, no meu restante viver;
com tanto, o que já tem; nela aparência!
Vou ensinar meus Filhinhos e meus Netos;
nem que seja, só cá, neste escrever;
que cada um de nós cá, faz seu destino!...
Que o mesmo, não tem nada de Divino;
mas só, nas nossas decisões: o haver!
sendo-o nas tais, em efeitos directos!...
Por só de decisões, o tal advir;
são horas de acabarmos com este mito;
que pra nenhum de nós, se encontra escrito;
por para todos nós, dessas tais vir!...
Zelemos, por tal, nossas decisões;
pois dessas, atitudes nascerão;
ou seja: nascerá destino então!...
só delas, em todas as ocasiões.
Sem dúvida alguma;
Eu ja peguei aquele velho navio
Não foi o navio do Baleiro
Foi navio sem destino
Navegarei a deriva
Talvez eu descubra poesia no mar
Que sejam devaneios
Não me importo
Amar também é sofrer
O doce sofrimento
Mesmo que eu não encontre continente
Farei do mar
Meu abrigo
Meu refugio
Minha companhia ao entardecer
Contemplarei a beleza do sol sobre o meu mar
Tocarei um bolero
O bolero de Ravel
O que me interessa são as lembraranças dos teus poemas
As margens do rio Paraiba
Já não tenho medo da solidão
Tornei-me amante do mar
Amigo dos bichos desse mar
Poeta do sol eu sou
O mar não tem roupa
O vento não mora aqui
Ele sopra e vai
A chuva é agua que desagua no rio
Rio que corre pra o mar
Chuva é também tormento
Que atormenta em noites escuras
Noites sem lua
Sem estrelas
Sempre nua
Serenata do amor de nós dois
Ao começar escrever, pensei no destino.
Para quem seria servido tal iguaria, a ideia logo como que assustada, fugia da minha cabeça como alguém que leva um grande susto e parte em disparada. Mas que jeito mais torto e tosco de pensar... Como tentar selecionar a quem oferecer alimento pra alma?
Como delimitar grupos específicos, para ressaltar a vontade, o desejo, como substância capaz de proporcionar força para mover e viver de forma mais plena?
A resposta brotou como um galho de orquídea, mágico, forte e com flores de beleza única em suas extremidades, A TODOS... Todos que perceberem a necessidade de tal façanha... façanha esta de desconstruir...
modificar, trocar vestimentas do pensar, matar um pouco de si e reinventar- se. Brincar de nascer, se reprogramar a cada novo dia, se tornar metamorfose, e deliciar com a oportunidade de ser diferente a cada pôr do sol.
E tempo de despertar...
*O mesmo destino , as mesmas necessidades, os mesmos direitos*
A mesma circunferência que me cerca nessa terra insana , cerca os outros seres a quilômetros de distância.
O sol que me esquenta neste ponto , é o mesmo que favorece raios de calor ao mundo.
O ar que me inspira , e o mesmo que a outros lugares proporciona a vida.
Aglomerados em um planeta , cercados pela mãe natureza.
Pra que a indiferença? Até existe diferença na personalidade , mais por dentro temos as mesmas necessidades.
Somos banhados e recompensados pela energia que gira este globo. Há medidas que nos causam esforço.
Como dizia mikhail bakunin, só estou livre se todos que me cercam são livres também, todos somos um só, ninguém merece ser refém.
Ignorante , desnecessário e noviço , é o egoísmo , que faz distinção do direito que existe a todos os espíritos.
Realmente a vida e a morte andam juntas nesse mistério que é o convívio. Não há competição de vencer pois temos o mesmo destino.
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
O destino enlouqueceu
Ou eu enlouqueci?
Por pensar que um caminho
Foi criado para mim
E para ti!
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Diria eu com grande paixão
O quão bela tu és
De vestes largas, invulgar
Qualquer ser é capaz
De t'amar...
Amor tão largo,
Que dói!
Não te poder falar
Chorar por t'amar
Dói
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
Por ti, não por mim
Apunhalei um coração
Que doía por t'amar
Que chorava por te querer
Nos meus braços
Oh, doce mulher
O que fiz eu pra t'amar?
Amarga seja esta coita
Que só me faz chorar
O sentimento é como um cego viajando no universo sem um destino traçado quem poderia prever o resultado?
É como o caminho dos ventos, como o fundo do oceano, quem controla os pensamentos ou sonda seus planos?
Há um ritmo que toca a música do amor que nenhum instrumento é capaz de reproduzir, um som que nenhum equipamento pode captar, que só o coração vai ouvir e nessa mesma frequência vibrar.
08/06/20
As Linhas
Disseram pra Vânia que as linhas das mãos guardavam e guiavam seu destino.
Estava tudo ali na palma das mãos, determinado, sacramentado, no desejo intransponível do destino.
Era só interpretar as linhas... tantas linhas...
para cima...
para baixo...
em retas...
em diagonal...
formando hexágono, que Deus havia carimbado em sua mão.
A mão, um deserto cor de rosa, riscado de linhas falantes, para que o caminhante não morresse de sede e descortinasse o futuro.
As respostas estavam nas linhas que riscavam a palma da mão, mostrando o caminho e iluminavam as suas decisões.
Buscava sempre nas linhas, destinos a serem realizados e sonhos que sonhava.
Era uma busca incansável de premonições, ir a adivinhos, sensitivos, para desvendar e achar os mais curtos caminhos nas linhas das mãos.
A busca se tornou a razão da vida de Vânia. Viajava, andava longe, por estradas esburacadas, em casas escuras cheirando a velas queimadas, acreditando na imaginação dos sensitivos às suas mais íntimas indagações.
Assim caminhante da Roda Viva, pelas leis do Karma, Vânia procurava o destino na magia e no mago, nos desdobramentos de suas forças, o julgamento de sua vida para alcançar o sol da eterna felicidade.
Ora diziam que havia um moço claro e Vânia jogava p’ro alto sua sorte, e fazia uma mudança radical em sua vida.
Sua vó alertava:
— A vida tem que ser uma oração.
Vânia subia até as estrelas em sua nova esperança e nesta aventura, aparecia um louco que só queria aventuras e incertezas.
Sua mãe dizia:
— As respostas estão em você, abrace sua fé.
Vânia por tempos aquietava a ilusão, mas, o seu medo pela vida, ressuscitava as incertezas.
Sua irmã exaltava:
— Encontre seu próprio rumo e confie em você mesma.
Vânia, já mais velha e madura desanimada na busca e sentido da vida desejava agora uma harmonia sobrenatural, a temperança e sua auto realização (o mundo).
Agora tinha certeza de que o mundo não guardara p'ra ela nenhum amante loiro nem moreno. Lia as cartas de previsões e se embaralhava nas linhas escritas. Até que um dia, Vânia de tanto reler as cartas, não saía mais do quarto e todo mundo pensava: "Deve estar lendo as linhas e previsões.”
O sol se aproximou da Terra, secou o orvalho da manhã e Vânia não apareceu para o almoço.
Bateram, bateram na porta do quarto...
...não houve resposta. Quando abriram encontraram Vânia enrolada como um novelo de linha.
Linha de tudo quanto era jeito:
linha de retroz
linha de bordar
linha de carretel
linha grossa
linha fina...
Vieram suas irmãs, Vera e Virgínia, correndo e não sabiam se chamavam um médico, o curandeiro ou o sensitivo.
Vânia estava enrolada e embaraçada nas linhas.
Foi um reboliço. Tinham que achar o fio da meada e desenrolar as linhas que amarravam Vânia.
E tinha que ser rápido. Deu uma trabalheira danada, dia e noite, Vera e Virgínia se revezavam para desenrolar as linhas que aprisionavam Vânia.
Precisava pressa, pois, ela já estava pálida, acinzentada, não falava, estava cabisbaixa, enquanto as irmãs desenrolavam linhas... e mais linhas...
Eram tantas linhas... linhas da vida agarradas à Vânia.
Passaram dias e noites. Vera e Virgínia se revezando.
- Venha rápido, pedia uma, vamos deitar Vânia, já está quase no fim do “enrosco”.
As duas pegaram com afinco a tarefa. Vânia ainda de pé rodopiando, para desenrolar o “enrolo”.
Quando acabaram, levaram um grande susto, só restava de Vânia as suas sapatilhas.
Aí, elas concluíram que Vânia também virara linha, tinha corrido tanto atrás das linhas, que se embaraçou, se perdeu, não escreveu nem uma linha da sua vida, que minguou, minguou até virar um
FIO DE LINHA!
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
SAIBA PLANEJAR
Planos carnais nunca se concretizam
Parece até coisa do destino
Sempre que conto para as pessoas erradas, minha vida muda o caminho
Confio somente em Deus e sempre consigo um sorriso
Inimigos se tornando amigos
Com certeza é algo do divino
Percebendo o erro antes que ele aconteça, isso não é coisa da minha cabeça
O Espírito convence para que a tristeza não permaneça
Seja agradável
Domínio próprio é necessário
Paciência e calma virão como um bálsamo
Não jogue dados, a força vem do alto.
