Textos de Chuva
Aqui fica um sentimento, abandonado dentre as cinzas de um dia frio. Um bjo na chuva, um delírio entre risos, sentimentos diversos e adversos, coragem foragida, medo evidente, pensamentos incertos. Quantos passam pela mesma situação, quantos querem ter-te. Oh! Me indaga está realidade, me entala essa vontade. Sem mais explicação, pois nunk se explica um coração....
Ninguém cuida de mim como você cuida. Ninguém entra na chuva pra se molhar no meu lugar como você faz. Ninguém me ama como você. Ninguém é capaz de dar tudo o que você me dá. Os teus carinhos, beijos, abraços, colo e os teus dengos são diferentes de todos os outros. Ninguém acredita no meu potencial como você. E ninguém pode ter de mim o que você tem, a minha vida é te amar. A minha vida é viver pra você, te cuidar, te fazer feliz e preservar esse nosso jeito lindo de amar. Afinal, me completar e me fazer feliz como você, ninguém o faz.
Nesta manhã que se revela restrita e do céu eu imagino minhas lágrimas de chuva. O que tenho é apenas um teto de nuvens e um chão de terra que habito sem conhecer, apenas caminho nos meus sonhos de suspiros líricos onde existe a esperança e vejo muito além do meu arco íris interno que talvez esse amanhã dentro de mim não chova mais e o sol fulgente resplandeça de vez, enquanto isso a vida passa e tudo que penso que tenho me faz falta...Mas aí eu finjo que me basta!
Agora a chuva engrossou, e a cada minuto ela fica mais forte. Algo me diz pra ir lá fora e contemplar a chuva, mas eu quero ficar aqui deitada na cama escrevendo. Minha escrita é que nem esses pingos de chuva lá fora, ás vezes fina, pouca e suave. Por vezes, grossa, e cheia de emoção e mistérios.
Porque eu gosto de caminhar na chuva, não tenho guarda-chuva. E penso que este artefato é um tanto mentiroso. Ele me guarda da chuva, mas não guarda-chuva. Não tem reservatório, não tem calha, enfim não tem vocação nenhuma para usar este nome. Sugiro mudar o nome para repelente de pingos de chuva.
“Tem dias que tudo é estranho mesmo, começando pela chuva que transborda pelos quintais da vizinhança, que molha as idéias das velinhas viúvas, dos mendigos tristes e dos pássaros sem asa. Tem dias que o sol não aparece, por mais que esteja no céu, por mais que esquente a nuca dos vagabundos.”
Acordei, de manhã a chuva caindo e tudo vazio, pensei que estava sozinho mais também pensei quem estava sozinho na rua, com frio, sede, fome e sem o brilho no olhar sonhei que tinha passado a noite sozinho com ninguém nesse mundo ao não ser eu . E só iria fazer sentido se você estivesse aqui, comigo .
”Serio, que tem dias que dá vontade de sair por ai, brincar na terra, dançar na chuva, dá vontade de me misturar com aquelas crianças, fazer bagunça, ser esquecida na casa dos amiguinhos até anoitecer, comer bobagens escondido, afinal,as vezes dá vontade de nunca ter crescido, e esse ”as vezes” está cada dia mais constante.”
Os pingos compassados da chuva que caem acompanhados pelo vento sussurrando é a música do tempo ecoando lá no fundo do coração. Faz a gente acordar de repente lá naquele quartinho do coração onde a chuva tem cheiro de saudade, tem perfume de tranquilidade. Surgem lembranças de tardes de sábados com bolinhos de chuva feito pela mãe, pela vó e também pelas irmãs e primas em suas primeiras experiências na cozinha fazendo o resto do povo que a chuva uniu ao redor da mesa jogando cartas, de cobaias alegres a provarem bolinhos com banana dentro, canela e açúcar por fora e muito carinho derramando pelas panelas. A chuva continua compassadamente lendo lembranças enquanto olho com “olhar pidão” para alguém se oferecer como voluntário e mergulhar nestas receitas de felicidade.
Que a chuva caia, renovando tudo o que há de mais puro e belo, encharcando meu coração de bons frutos, levando consigo todos os dissabores e tristezas, em especial tudo o que transfere o sabor amargo ao paladar, dissolvendo as pedras no caminho, aflorando a ternura em meu sorriso. Que faça brotar flores na alma, de preferência orquídeas e girassóis, sorvendo minha vida em cores, podendo assim sorrir na espera do meu sol.
Você já notou que quando as nuvens choram, os pingos de chuva limpam o ar e as cores ficam mais bonitas? Quando choramos as lágrimas que emocionadas pela alegria ou pelas tristezas transbordaram pelos nossos olhos também tornam nossa alma mais limpa, mais transparente do que normalmente, pois no dia a dia é comum nos esforçamos para esconder nossas emoções. O choro lava cada cantinho da alma e funciona também ajudando a soltar um ou outro sentimento que às vezes está tão apertado que dói no coração. Chorar é bom e nos deixa enxergarmos de novo a mesma vida só que mais colorida, mais verdadeira.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
O tempo passou e as gotas que cairam na chuva passada também passaram, secaram, viraram nada. A vida é um constante nada que teimamos em continuar vivendo pois é preciso muita coragem para viver. Hoje mais do que nunca sei que nasci um dia, já vivi muitas coisas e devo ter algumas ainda para viver mas morrerei. Certamente morrerei como todos os outros que já foram um dia. Morrerei para a terra e o tempo passará por cima de mim e nada restará. Somos carne que caminha numa terra árida, repleta de pedras no caminho e muita derrubada de sonhos na estrada. Somos hoje um nome que existe mas não somos eternos nem para a terra e nem para o céu. Não existe depressão nas minhas palavras, se você está achando isto, existe um acordar para a verdade. A verdade que todos se negam a enxergar para poder viver. Mas hoje vivo melhor sabendo quem sou e para onde vou. 10/05/14
Quem eu sou eu não sei, às vezes calmaria outras tempestades, as vezes um dia de chuva com trovoadas , outras um dia lindo de sol, posso ser outono, quando troco as folhas, posso ser primavera florescendo mais uma vez, o que eu sei é que mudo conforme o tempo, então hoje quem eu sou, sou inverno meia nublada, com alguns trovões, amanhã talvez serei verão isso depende da mudança que ocorrer, quero ser jardim , sol, chuva , ou vento, estou em transformação sempre.
A madrugada no Olimpo deve estar turbulenta, os relâmpagos estão cortando o céu e a chuva não começa! Aqui em casa, bem abaixo do Olimpo, deixamos o vidro da janela aberta pra cairmos nos braços de Morfeu assistindo à pirotecnia atmosférica dos dardos de Zeus. A cada minuto, um flash divino clareia o quarto e a mobília imprime sombras assustadoras no teto... Trancamos a porta, mas só o vidro cobre a janela, a persiana continua aberta, deixando propositalmente que o quarto seja iluminado pelas faíscas de fúria divina... Sensação maravilhosa, os relâmpagos sempre fascinaram e amedrontaram os mortais. A eles atribuímos manipuladores titânicos como Zeus, Thor e até Doutor Frankenstein, os fizemos coadjuvantes de clássicos de terror Hitchcoquianos da sétima arte ou até combustíveis de devaneios atemporais do DeLorean de Dr. Emmett Brown.
A chuva molha minha face e se mistura com as minhas lagrimas, você se foi sem mim. Ouve momentos de alegria e paz quando você estava comigo! Mais você se foi.! Seu amor e seu corpo me aquecia, tinhamos um ao outro e agora não tenho nada. O frio me domina, minhas lagrimas me fazem companhia e a chuva que molha a minha face me lembra que estou viva e só, sem você. É o nosso fim!
Lá fora a chuva não parava de cair e isso me fazia pensar em nós dois. A música passeava por meu corpo, me invadindo pouco a pouco. As batidas do meu coração iam aumentando a medida que as lembranças surgiam. Eu pensava em tudo; quando te vi a primeira vez, a certeza que nós ficaríamos naquela noite, o seu sorriso me envolvendo tão rapidamente e o seu olhar. Aquele olhar penetrante e ao mesmo tempo protetor, um olhar que mais parecia um abraço. O vento levou tudo isso, mas eu sei que na hora certa uma brisa leve vai trazer cada momento de volta. O que me da essa certeza? As suas palavras que todos os dias ecoam na minha cabeça: "Você ainda será parte permanente na minha vida! Não sei quando, nem onde, só sei que será".
Faça chuva ou faça sol. Faça o novo ou reinvente o velho. Faça sonhos, faça amor, faça amigos e depois amor de novo. Faça sorrir, faça florir, faça flor-rir, faça ir e faça voltar. Faça coragem, faça permitir, e faça sorrir se não der certo no final. Faça errado, só não deixe de fazer. Faça.
Lidar com os 14°C, complementados por chuva e vento, deixou uma sensação térmica jamais imaginada por esses meus nervos sensitivos. Como pode, ser tão frio em algo que nem era, tão tão frio assim. Ver o Zé Maluquinho, com a blusa aberta, fazia meu cérebro dar um nó; 'Está tão frio mesmo ou é loucura minha?'
"Então a chuva caiu, e eu me senti sólida, deixei que meu estado líquido não decidisse mais por mim, o frio bateu a janela de meu quarto me fazendo tomar o controle novamente, essa sensação é diferente, o sentimento enlouquente, que tipo de escolha eu acabará de fazer? Devo para e me esquecer, deixa o tempo descrever"
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