Textos de Chuva

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Esse tempo cinzento me causou uma estranha reflexão,olhando pela janela em busca de uma elucidação só tenho o revido de ouvir suas gotas caindo sobre meu chão
O sol se embuçou entre entre as núvens , não poderia mais contempla lo , sera que ele foi só? Ou se conduziu com uma parte doce de meu elemento?
Saudades do passado , quando dias cinzentos eram alegres como o sol , quando eu matutava o cinza apenas à uma cor trivial ,quando eu encarava a chuva apenas à um fenomeno habitual , e não era esta garota melancólica vivendo presa insanamente em sua própia alma

Que a sutileza do viver
Se apresente toda vez que o sol nascer.
Sempre que gotículas cristalinas insistirem em cair.
Ou se o mormaço insistir em ficar.
Todas as vezes que um flor desabrochar,
Ou quando eu for a cheirar,
Ou em minha orelha colocar.
E toda as vezes que meus pensamentos voarem...
E sempre, a cada dia...
Na amplitude, no infinito
Na esquina do meu alento,
Na rua do meu sentimento.

Refém do destino?

Entrou na minha vida por um acaso, pra mim viraria mais uma grande amizade. Um instante bastou pra trocarmos um olhar que virou beijo, naquele momento não sabia o que fazer, como uma chuva de verão que você não imagina que vai acontecer mas de repente o tempo fecha, você já é refém.

Rio de Janeiro

Rio, de Janeiro a dezembro
Insegura em seu mar de arrastão
Violencia que o mundo está vendo.

Na terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na forte chuva a rua... vira Rio
O prefeito, ninguém viu.

Rio de Janeiro,
lá fora vira Brasil
Se gasta tanto dinheiro
Na cidade do carnaval
Que o prefeito não viu.

Rio de Janeiro, a terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na segurança falhou
Sabe que nao planejou
E que o povo confiou.

Rio, de Janeiro a dezembro
A terra do Cristo,
Estaremos torcendo
Pra queda do bispo

Rio de Janeiro
A terra do Cristo
Niguém viu o bispo
Do morro ao mar
A cidade só quer amar.

Ele anda, anda sozinho
Perdido, ele anda perdido
A cabeça mata-lhe o sono
O corpo pesa cada vez mais
Não é segredo a ninguém
E ninguém vê o segredo
A infelicidade é cheia de vazio
O quente tem sempre metade frio
Ele anda e anda perdido
Chove e ele anda sozinho , perdido.
A chuva bate na sua face
Não chora
Não é verdade, nem realidade
Ninguém chora enquanto anda,
Enquanto leva com chuva
Ninguém o faz.
Ele anda, anda sozinho
Anda perdido
O corpo pesa-lhe
Ninguém sabe o segredo
Está cheio de infelicidade
E o quente tem sempre metade frio
A cabeça mata o sono
Mata o toque do andar
O toque do sorriso
O toque da infelicidade
A cabeça mata-o.

''Serra'' Humano

Campo verde só mato
eu sinto o cheiro do chão
Ô coisa mais linda é
enxergar uma plantação

Descobrir maravilhas
falar com o agricultor
Plantar belas cementes
do fruto do amor

Cuide do que é verde
do que é mato e da vegetação
Ser humano falha
agindo com a desmatação

Coitados dos nossos índios
sofrem de insônia
mas vão dormir como com maquinas revirando a amazônia?

Amazônia? ou a maior ZONA?
dos tais barões lenhadores
florestas de cobiças
hectares de valores?

Mas tudo bem que você
precisa de papeis para escritórios e
moveis para a sua casa
continue degradando o eco sistema e reclamando da chuva ácida.

Pois, saiba que é preciso
podar as folhas podres e
adubar a nossa terra

Infelizmente eu sinto
o que as árvores sentem
em contato com a serra.

"Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama fidelidade: a espera do regresso. De alguma forma a gota da chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora”.

(Trecho de "Onde mora o Amor", do livro 'Tempus Fugit'. São Paulo: Edições Paulus, 1990. )

Outro dia ví, na TV, uma vítima das enchentes de Minas Gerais dizer a um repórter que "eles tinham que aceitar o que Deus envia pra eles, que não podiam fazer nada, a não ser recomeçar"; se não me engano, ele disse isso enquanto limpava a lama causada pela inundação, não me lembro ao certo se era isso mesmo que ele fazia naquele momento. Só sei que na hora eu fiquei sem saber se eu sentia pena dele pela situação ou pelo o que ele disse. Mas em seguida tive a certeza de que é justamente por isso que certos políticos deeeitam e rooolam. É porque ainda existe gente de boa fé, simplesmente, sem malicia.
O que as pessoas precisam entender é que nem tudo o que acontece é Deus quem manda, as enchentes nas cidades, por exemplo, não são "puramente" naturais, tem dedo do homem. Os rios sempre aumentam seu volume de água na época das chuvas, mas eles precisam de espaço para correrem livremente. No entanto, muitas cidades se desenvolveram bem próximas dos rios, e muita gente construiu suas casas às margens desses rios, invadindo suas áreas naturais de inundações, e o nosso governo nem tchum, finge que não é com ele. Isso sem falar nas impermeabilizações das superfícies e nas canalizações dos rios, realizadas pelos políticos, e tooome merda. Ooora, a natureza tem o seu comportamento natural, e seus limites também. Não é a natureza que tem que se adaptar ao nosso modo de vida, muito pelo contrário, é a gente que tem que se adaptar a ela, até mesmo por uma questão de respeito.

Nós próprios somos a causa e o efeito é isso aí que todos estamos vendo.
Todo ano é a mesma coisa. E cada ano é pior. E ninguém tá nem aí, temos dinheiro público à vontade para gastarmos repetidamente com as mesmas coisas, "não sai do nosso bolso", não é verdade?
Esses dias mesmo fiquei sabendo que a região Sudeste vai receber quase R$ 900 milhões para os municípios afetados por enchentes. E não sabemos se esses Estados vão precisar de mais dinheiro para recuperar as suas cidades. Sem nos esquecermos dos milhões gastos em 2010, em 2011... em 2019, e tooome dinheiro público. Fora os prejuízos pessoais de cada cidadão sacrificado social e economicamente. Porque além das pessoas sofrerem com a destruição das suas localidades, também têm suas vidas viradas de pernas pro alto, e o pior é que nem tudo dá pra fazer ou refazer, porque algumas coisas o dinheiro não faz e nem refaz. E isso tudo afeta todo o nosso país e todos nós e não apenas as regiões e seus cidadãos vitimados. Mas agora eu pergunto a vocês: Quantas vezes isso vai se repetir até os políticos se conscientizarem e investirem em planejamento e drenagem urbanos? Será que eles estão esperando a enxurrada levar um dos seus familiares para depois tomarem atitude, heim, será? Ou vão deixar tudo ao deus-dará?

A natureza não aguenta mais engolir tanto lixo e está tratando o seu mal, tomando água para poder vomitar tantas impurezas, assim como fazemos quando comemos comida estragada.
Ela está cansada de disfarçar tanto lixo e segurar tantos barrancos.
A natureza precisa respirar, ela está sufocada.
Deixe a natureza agir e ensinar de alguma forma como devemos viver, usando tudo que ela nos proporciona de maneira correta.
A chuva é bênção de Deus, nunca esqueça disso.

RIBS

choverando
canta gota do céu corrente
chuverando o chão ressequido
em sonatas vorazmente

canta para o sono embalar
nina com sua água vertente
banhando o cerrado a sonhar

canta a canção das águas
mata a sede inteiramente
e leva contigo as mágoas

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

"Não existe essa coisa de "mau" ou "bom" tempo.
Lembre-se que a vida é feita de um milagroso paradoxo.
Se a chuva em alguns lugares, derruba casas e desfavorece a ida à praia,
em outros, chuva é tudo o que se quer para fazer crescerem as plantas e,
sol, é tudo o que se tem e não se quer por aquele período, já que tem causado a
castigadora seca..."

No raiar da alvorada no começo do roçado
Quando canta o zabelê tendo o dia começado
Me levantando da rede peço pra o nosso Senhor
Um dia de esperança na luta do sofredor

No sertão de terra seca tudo tem sua beleza
O valente pode ver mesmo não tendo certeza
Botar sentido na vida com o pouco que Deus dá
E lutar por quem precisa até a chuva voltar

Tempestade, Jazz e sentimento.

Como começa? nunca sabemos.
Calmo, às vezes, mas nem sempre.
Às vezes é chuva,
chuva de vento, chuva de muita “chuva” e chuva de pouca “chuva”, só de vento.
às vezes é de trovão, mas só trovão, sem chuva e sem vento. às vezes com chuva, vento e trovão. E às vezes chega com Sol. O importante r(é) sempre d(a)r música n(o)
Final.

#12;
QUANDO CHOVEU
(reflexão sobre uma melodia homônima)

Em uma bruma qualquer da vida
Encontrei algo próximo da plenitude
Sem feridas ou chagas em nenhuma parte do corpo ( ou de mentes)

Chovia...

Era o céu em desmantelo ...
Suave derramar de um cheiro de alegria e fantasia
Transeuntes desatentos e ignóbeis em seus "possantes"
Pareciam vermes rastejantes alheios ao que ali acontecia

Naquele dia choveu...

Corpo que queria e transpirava a outra face
Jazia estatelado em frente à Deusa (chuva) e à outra parte em uma audiência de corações

Ah! Como é doce o poder que todos temos, que é a simples fantasia
Renegada por uma triste maioria
Que preferem o real ao sonho

Chovia fantasia naquele dia

Vem, ó magnânima e pungente chuva!
Vem e roça meu rosto alegre e revigorado por seu cheiro e sabor

O que era tristeza naquele dia
A sacramentada água da chuva
Consigo levou

Ainda que tardia
A alegria e esperança
Virá e verá com sua face enluarada
Tudo o que um dia o amargo levou

Naquele dia chovia união
Naquele dia choveu a mais cândida emoção.

Naquele dia, simplesmente chovia
Uma leve afeição.

Choveu quando encontrei a Deusa despida da angústia e aflição.
Naquela chuva toquei os pingos

Quando choveu as cordas do pinstrumento caíram em pranto.

Choveu.

Dizem que as meninas estão em busca do príncipe encantado.
Ou que algumas preferem o lobo mau, acho que todos lembram desta forma de pensamento que sempre rodeia o mundo feminino.
Mas, a menina, a menina que senta e vê a chuva caindo, ela não quer o príncipe nem o lobo, ela só quer um amor de verdade, um amor fora dos livros infantis e livros adultos.
Ela quer ter com quem conversar, contar seus lamentos, deixar suas lagrimas rolarem e dar seus melhores e mais belos sorrisos.
E no fim da tarde, deitar no sofá e receber un beijo e um carinho.
Ela não quer ficção, ela quer alguém de verdade.
Com defeitos e acertos, sem juras, sem promessas.
Apenas alguém que aceite-a sabendo como confusa ela é.

O TEMPO

O tempo parou
Quando os lábios se tocaram
Você me beijou
Os olhares se encontraram

A chuva selava
Os vidros embasados
A vontade Matada
De você ao meu lado

O relógio parou
Congelado com o momento
O silêncio se instalou
Quebrado pelo vento

O tudo se fez nada
Tudo que eu esperava
Nada que faltava
O tempo continuava

O que seria uma dia chuvoso em nossas vidas?
Talvez uma possibilidade de recomeço?
Ou até mesmo, uma possibilidade de alegrias vindouras….

Apenas não sei.
Mas que sentir a chuva bater em meu rosto, e sentir como se ela tivesse levando tudo de ruim e mal embora, é a melhor sensação que existe.
E mesmo, que corremos o risco de ficarmos resfriados, não importa.
A Limpeza de minha alma já foi feita.

⁠⁠Acordado, porém, inserido em um emocionante devaneio, estou em um cenário noturno, numa rua pouco iluminada, noite chuvosa, a lua está com um brilho discreto e no centro desta rica imagem que dedicadamente a observo, teu é o destaque, um inevitável encantamento.

Banquete muito aliciante para os meus olhos, a partir da tua bela silhueta sendo molhada pela chuva, usando um vestido simples, de tecido fino, um pouco acima dos joelhos, molhado e colado ao teu lindo corpo, estás graciosa, demonstrando um sentimento livre, intenso e audacioso.

Estou usando uma camisa alva de manga longa, desabotoada uns três botões abaixo da gola, ela está para fora da calça, descalço, também à vontade, felizmente, aqui, não tem mais ninguém, além de nós dois, dessarte, não seremos incomodados, uma favorável oportunidade.

Encantado profusamente, não posso perder tempo, vou me aproximando de onde tu estás, cada vez mais perto até estarmos um de frente para o outro e então, iniciaremos um deleitável momento, faremos valer este nosso encontro, acelerando amavelmente os nossos batimentos.

Sei que já estavas me aguarnando, considerando que não estás nada surpresa, que o teu olhar está alegre, brilhando com a minha chegada, irradiando uma notável veemência, a mesma que estou sentindo, finalmente, estamos juntos com os nossos desejos correspondidos.

Vou segurar-te pela cintura, juntando o teu corpo ao meu, beijarei a tua boca carnuda, um beijo profundo, sedento e demorado, uma vivacidade gradativa, meus braços pressionando as tuas costas, achegando-te mais ainda, embevecidos em uma sensação vívida bastante calorosa.

O calor e o impulso dos nossos instintos só fazem aumentar, instigando os nossos movimentos atrevidos, minha mão está debaixo do teu vestido, apertando e acariciando a tua nalga, enquanto, cheiro o teu pescoço e vou descendo, beijando suavemente, um sabor prazeroso.

Com as tuas mãos apoiadas nos meus ombros, levanto a tua perna, deixando-a encostada na altura da minha cintura e nesta troca de afetos, em breve, banhados pela mistura das águas celestes com o nosso suor derramado, após o nosso êxtase ser reciprocamente alcançado.

⁠⁠Um dos desafios mais árduos é ter que enfrentar a sua própria tempestade, poderosa, formada a partir do desabafo da sua alma, lágrimas emotivas, numerosas e desenfreadas, principalmente, quando tratada como algo bastante particular, sem a pretensão de incomodar ninguém com a sua carga,
Conduta que cansa muito, talvez, não seja a mais indicada, porém, não deixa de ser necessária para o seu almejado renascimento, sua força e sua resiliência, a chuva do seu sofrimento antecedendo a bonança da sua vitória que ocorrerá no momento certo, em quanto tempo, não importa
Assim, chore agora se sentir vontade, pois o céu do seu mundo precisa chover, mais ainda se for chorar de felicidade, em seguida, o alívio transformador poderá florescer, ⁠Graças ao Senhor com sua Infinita Bondade que fortalece o amor e a fé, inclusive, durante as tempestades.

Dance, dance, dance

Dança é arte, é terapia, é poesia...
Momento em que o corpo e alma se encontram
Dança sem corpo não existe, corpo sem alma não é dança

Não importa o ritmo... valsa, tango...
Dança é magia que transmite o sentimento puro
Dança é mais que paixão que surge no inverno e evapora no verão

Dance, dance na chuva ao som dos trovões sem receio de molhar-se
Dance como se ninguém pudesse vê-lo
Como se o céu fosse na terra e as estrelas holofotes do palco

Dance sem medo de errar o passo Simplesmente dance para expressar o que sente
Dance só ou acompanhado, mas seja inteiro e não pela metade
Embriague-se de dança, não para esquecer a vida, mas para lembrar que ela existe

Dance, dance, dance

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