Texto Sobre Silêncio

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ACORDA AMOR 💘

Amor tu que acordas o silencio
Dentro da minha alma
Que falas ao meu coração
Que silencias todas as dores
Que o meu corpo sente
Que calas as saudades
Que o meu corpo sente de ti
E quando sorris os pássaros cantam
E as flores abrem as suas pétalas
Como se alguém as amassem
Sentindo- se amadas
E eu meu amor sinto-me num céu
De varias cores num raio de luz
Quando sinto a tua voz, o teu olhar
O teu sorriso com a vontade de te amar

Inserida por Sentimentos-Poeticos

O silêncio é um bicho de sete cabeças.
A primeira cabeça se afirma indiferente.
A segunda diz que a primeira finge indiferença, mas na verdade ela está nervosa e chateada.
A terceira diz que o caso da primeira é puro orgulho.
A quarta concorda com a terceira e ainda complementa: "O orgulho a impede de reconhecer seus próprios erros."
A quinta cabeça se acha superior as outras, mais madura, desenvolvida e acha perda de tempo toda essa especulação sobre a primeira.
A sexta não se manifesta, raramente diz algo, porém em seus pensamentos ela arquiteta um plano para dominar as outras ou, quem sabe, ser um bicho de uma cabeça só.
A sétima e última cabeça chama a atenção das "irmãs" e afirma: "Ela é indiferente!."

Inserida por eriecsoulz

Voce onde esta!
Ao cair a noite o vazio vem com tudo...
Vem o silêncio profundo, não ouço mais os pássaros a cantar...
Ao longe ouço o ladrar do cão, o zumbir do vento... Cá dentre ainda o vazio, o silêncio...

Busco a palavra de Deus para me confortar, esta vem como um balsamo a aliviar o meu pesar...
Deus e único a confortar-me...

Olho e não lhe encontro, mas sei que esta la...
Um dia iremos nos encontrar Deus cuida de mim...
Dame o alívio e a paz que busco...

A canção que toca aqui dentro acalma o meu coração...
Logo o sono vem a embalar-me...
E no alvorecer outra vez ouvirei os pássaros a cantar e mais um dia Alegrarei pela vida que dá...

Licia Madeira

Inserida por LICIAMADEIRA

Ausência I

O silêncio que meus olhos expressam
É resultado da tua ausência
Ausência essa que não envolve distância
Pois eu te vejo.

Vagueando pela casa,
De um canto a outro.
Como quem está perdido
Ou até mesmo no lugar errado.

O toque frio, cheio de pressa,
Ansioso pelo fim do expediente.
A fala dura, engessada,
De um robô pronto para servir.
O olhar desviado, transbordando medo
Que se encontrado, será forçado
A assumir o que há de errado.

Sua ausência é covarde.
Não resolve,
Tortura.

Inserida por rafael_dourado_1

Poema Triste -

Há uma musica triste, distante,
um quase silêncio
que me toca no rosto
que me acaricia a Alma,
uma angústia fria e vaga
uma sombra profunda
um grito cansado
um destino por viver
um sonho por sonhar.

Há uma voz doce, presente,
uma quase alegria
que me envolve o coração
um triturar de gestos quentes
um quase vento de asas
um leve entendimento
uma breve lonjura
um poema que acaba de nascer!

Inserida por Eliot

⁠tem dias que eu me sinto como um vidro quebrado
nada me reflete, me cura ou me enxerga
o silêncio é tão perturbador enquanto minha mente não para
como uma bomba que está prestes a explodir com tanta angústia
por breves instantes tudo fica calmo
silencioso
e você vem a mente
e automaticamente
lágrimas teimosas saem de mim
nossas memórias não se apagam
tudo está aqui
cada toque, olhar, risadas
mas também a dor, lágrimas e noites mal dormidas
você brincou com meus sentimentos, me manipulou, me traiu
e me deixou quebrada, abandonada

Inserida por andressa_kimura

Do Profundo Abismo -

Do profundo abismo destes versos
ergue-se a mortalha de silêncio
que me veste o corpo desde o
berço ...
Há faces (tantas) por saber em minha face,
ventos, labaredas, agonias e cansaços.
Puras são as pedras! Que francamente
sendo pedras não desejam ser mais nada!
São elas! Assim! Inteiras! ...
Outros barcos virão que a morte não dá,
outro cais, outro mar ...
A vida está presa aos nossos dedos sem
estar em nossas mãos ... tudo é efémero!
Não tenham pena dos meus poemas
castigados!

Inserida por Eliot

⁠Jamais poderia

Eu não poderia fazer isso com você.
Não poderia passar tanto tempo em silêncio.
Não seria justo para comigo e com você.
Não lutar contra todo esse incêndio.

Incêndio da distância e do medo,
Que inflama de incertezas um frágil coração,
Incêndio que aprisiona em um degredo,
Incêndio que provoca a solidão.

Saiba que jamais carregarei ódio
Pois sempre lhe desejarei o bem.
Precisava desse tempo no ócio,
Esquecer do mundo, não falar com ninguém.

Tu és uma pessoa maravilhosa,
Merece tudo de bom e de puro,
Nessa estrada totalmente sinuosa,
Cheia de desafios e apuros.

Não preciso de sua misericórdia,
Pois sou gigante e forte,
Chega de guerra e discórdia,
Deixe o futuro a propria sorte.

Por favor,pena não!
Já não somos mais crianças,
Sabemos que tudo não foi em vão,
Podemos sonhar com a esperança.

Estou preocupado com você,
Sonhei que estavas triste,
Então;resolvi escrever,
Que a vida, de amor consiste.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠Minha alma
Anseia
Seu olhar
Vai longe
E não fica
Pede por
Silêncio
Não é
Ouvida
Temcede
Não por água
Mas por
Sossego
Angustiada
Grita na sua
Sensatez por
Paz
Sozinha
Diante de
Um mundo
Arrogante
Cheia de ódio
Caminha
Sedenta
A procura do
Amor
Como
Um andarilho
Noite e dia
Madrugada
Fria
Perambula
Perdida
Sem endereço
Procura
Um recanto
Cheiro de
Luz
Para se
Fixar

Inserida por eliane_ferreira_1

Te encontrei no meio do silêncio
mas te amei mesmo assim,
foram noites mal dormidas
sem você perto de mim,
a sua luz que me cativou
e me tirou da solidão,
seu amor era o que precisava
para incendiar meu coração,
aquele fogo queimou meu silêncio
e me salvou do vazio,
só por causa de você
não me sinto mas sozinho,
o vazio se fez amor
e hoje com você eu caminho
pelos caminhos de Deus
feliz e sorrindo

Daniel B. Souza

Inserida por danielbsouza18

⁠Querer Ser -

A vida é um fluxo eterno
Num eterno movimento
Um silêncio que é interno
Para lá do pensamento.

É aquele querer chegar
Onde tantos não souberam
Mas há pedras ao passar
Que os outros não quiseram.

Também há a solidão
Há o sonho e a vontade
E bem no fundo do coração
há a esperança e a saudade.

Mas do Sol de cada dia
Há uma vontade de só estar
Um querer ser por ousadia
À procura de um lugar.

Inserida por Eliot

⁠O mundo silencioso


O mundo ficou em silêncio
Com essa pandemia, acabou nosso dia a dia
Não podemos sair as ruas
Se sair temos de estar mascarados
Esconder o rosto, não mostrar o sorriso
Conversar pouco, a não ser digitalizando
E assim a vida vai passando
Se já tinhámos o ábito de igienizar
Agora temos que redobrar
Pois o perigo, está sempre a rondar
Querendo o mundo silenciar
Mas com fé e força, vamos vencer
E logo essa pandemia vai desaparecer
Assim será
LaFeOli

Inserida por LaFeOli

⁠Crie seus momentos de reflexões e aprenda a ouvir o silencio que
habita teu ser, pois é de lá que surgem seus mais sábios discernimentos.
Se depender dos ruídos à sua volta, provenientes de si mesmo
em seu convívio com os outros, serás bombardeado comsentimentos banais, os quaiscontaminarão sua verdadeira essência.
(teorilang)

Inserida por ivan_teorilang

SILÊNCIO
⁠Rua vazia, folhas de árvores balbuciando conforme a direção do vento. Frio pairando como se já fosse. inverno nada de cães a revirar o lixo em busca de comida. não há discussões calorosas sobre futebol. Hoje o bar está fechado. Casa pequena e organizada
Nenhum olhar que chore sua ausência. Nenhum sorriso que se Alegre ao ver tua face.

Inserida por tiago_sneider

⁠À Beira da Tarde -

Sentei-me à beira da tarde,
pus os olhos num silêncio qualquer,
pus a alma no alto da madrugada
e meu corpo, ansioso,
arrancou no limiar da solidão,
palavras ao vento ...
E num voo de gaivota,
num voo de asas paradas,
a memória do teu rosto
desenhou-se à minha frente.
Como se o tempo fosse eterno,
como se a vida fosse breve
e nada nos pudesse separar,
nem a morte que um dia nos marcou!
Que dia especial, esse, em que me sentei
à beira da tarde ...

Inserida por Eliot

⁠Pequena Ode aos Poetas -

Entardecer! O vento passa apressado por
entre as frestas do silêncio ...
Algo de vago se alinha no horizonte da
memória.
Talvez o sonho venha e seja o último,
talvez um dia um pássaro surja de
outras dimensões.
Não me lembro do rosto de quem morreu,
apenas do olhar, dos sonhos que trazia ...
Meus olhos esfumados na distância e na
miragem trazem ecos de sangue , pesados,
frios e densos! Vestidos de saudade!
Sinto presenças. Diáfanas presenças ...
Tenho vontade de chorar...
Porque os não tenho eu junto a mim?!
Agora!...

Inserida por Eliot

⁠Impressões
Noite de céu crespo sem lua. Silêncio sedicioso derramava em seus pensamentos agonias. O travesseiro ficara quente, as tábuas estalavam a secura do Mês de Setembro. Os ventos frios adentravam sem convites por todas as janelas. A rua já havia se esvaziado da festa e os papeis vagabundos e coloridos faziam folia com o sopro da madrugada.
Caminhou pela casa, pegou um livro, as letras não acolchoavam sua cabeça. Acomodou as malas na soleira da porta. A esta hora ainda estava sem sono. Revirou suas anotações, tentou dar curso e poesia aos guardados e a página permaneceu imaculada. Olhou pela janela e viu que a cidade repousava.
Parecia que já era hora de amanhecer e acendeu todas as luzes e esquadrinhou todo o lugar como se o mapeasse para a sua memória. Deitou com seus pensamentos vazios e muitas perguntas. Revirou na cama e talvez fosse o estômago vazio esta insônia.
Foi à cozinha. Açúcar queimado com canela e leite cheirou, aguçou suas papilas. Os biscoitos de queijo ajeitaram o doído do vazio. Limpou os dentes pacientemente um a um com pasta de hortelã. Passou creme de nozes nas mãos e percebeu que durante sua estadia não havia tocado o piano.
Foi até a sala onde ficava o esplêndido. O lustre iluminou junto o recinto. Talvez fosse o lugar mais austero da casa, moveis delicados com instantâneos das descendências em poses agoniáveis. Todos pertencendo ao passado com histórias confusas e nunca narradas. Mirou cada face como se retirasse de seus olhares suas existências. Tudo mudo. Todos impassíveis.
Abriu a maravilha, o piano, teclado amarelado em marfim liso e gelado; soltou seus tons que espalhou pela casa, e todos valsaram. A cortina dançou, o vento parou para escutar, os papéis se esconderam nas esquinas, os pensamentos acalmaram e os instantâneos dependurados pelas paredes se pintaram. Sua insônia se demitia e na última valsa sentiu um vulto se aproximar. Fechou os olhos sem medo e dedilhou a última melodia.
No avião sua mãe comentou:” Que foi aquela andação à noite pela casa?Agora virou assombração?”
–Foi só indigestão.
–O que comeu?
–As assombrações não digeriram bem os biscoitos de queijo e ficaram por lá brigando, dançando com azias. Brancas, aparentes, empoadas de farinha...
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Bailado de Silêncio -

Há um bailado de silêncio
num palco d'ilusões.
Longe, fora do tempo,
talvez um murmúrio de vozes...
Pássaros voam em meus voos
rasantes,
desce sobre mim a angústia
da madrugada
cheia de punhais que se
entrechocam.
Nascem manhãs sanguíneas
do silêncio e das grades.
E o bailado continua ...
A vida não consente mais soluços.
Meu coração batendo vai além
de tudo,
bebendo das angustias de cada dia,
envenenando o meu destino!
Fechou-se o pano...
O bailado terminou ...

Inserida por Eliot

⁠ENFIM O SILÊNCIO
Os cães já não ladram mais...
Parado encontra-se o vigilante relógio
Perdeu-se no espaço a ultima nota musical vinda da velha vitrola
Longe estou
Infindável túnel escuro
Sigo em frente
Aguardando o projétil para a cabeça encontrar
Lenta é a folha seca que cai em silêncio
Jaz o corpo sepultado no próprio corpo
Enfim, o silêncio.

Inserida por Cerkyntuff

⁠Imagens Paradas -

Há retratos feridos nas pedras
lisas (duras) do chão,
povoados de silêncio, por detrás
dos olhos fechados,
em ruas quase desertas!

Imagens paradas à superficie dos
lagos que pairam nos meus sentidos.

Uma imagem se destaca, teu rosto,
liquida imagem que perfura o meu
destino como a folha d'um punhal.

Pedras se entrechocam nas
profundezas da minha Alma porque
só no extremo da noite se comunga
na fome dos gestos ...

Há retratos feridos nas pedras lisas (duras)
do chão, e eu, permaneço em silêncio!

Inserida por Eliot