Coleção pessoal de Miguelpinheiro

Encontrados 20 pensamentos na coleção de Miguelpinheiro

Quando penso que perdi... Acho-me! É nesse processo de perder, que muita gente se encontra e ganha... Isso chama - se persistência! É quem nasceu destinado a digladiar consigo mesmo... É conhecer seu maior inimigo e ter que amá-lo... Estou aqui para me amar, encontrar o meu eu perdido, só assim amarei o que vejo além dos meus olhos e coração vazio, cheia do meu eu ausente!

02/01/2016
Denise Valentim
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Viver é uma arte medonha... Temos que decorar os trechos do caminhar que se perde! E voltar melhor, com tudo na direção dos olhos e força de vontade... Ouvidos fortes, mente ágil e aguardar última atuação, atuando... Até quando dói alma a carregar um corpo que se foi e vive! A vida às vezes nos serve pratos frios com toques de saudades... Mas o que foi de ontem, esquentar demais estraga e perde o sabor. Que tudo seja novo, inclusive sonhos e vontades!

Denise Valentim
06/01/2016

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Fui tanto tempo sol que derreti a lua dentro de mim... Hoje beijo`a minha alma como desculpas, de uma vida que perdi. Diante a boca que sequei de saudades, digo: Queimei meus lábios, com o ardor de tua procura, mas nunca me procurasses nos olhos, eu estava lá, o tempo todo.

Chegar ao nosso mundo e ir onde queremos... Tem uma travessia interior de coragem... De muita coragem! Às vezes chegamos lá, muitas vezes não. Ficamos no caminho, apenas observando o que perdemos de viver, por medo! O desconhecido assusta por não mostrar a face e sua profundidade... Até onde ir, ou ficar no mesmo ponto, às vezes me considero o sol, decidi ser grande no mesmo lugar. Mas creio que para isso devia ser mais intensa, mas sou um iceberg de emoções que apenas afunda navios e observa a despedida dos amores que ficam para trás, inclusive meu amor próprio.

06/04/2016
Denise Valentim
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Minha alma, canta você.

Canta noite, no meu corpo!
Ao som dos ventos...
Que trazem teu perfume.

Passeia lento em pele,
Com a febre de quem descansa...
O deslumbre do amor encontrado.

Sou tua rosa branca!
Que se confunde com a lua...
Encanta o coração calado,
Cultivado em teu jardim.

Namora alma, no olhar lendo...
Orvalha-me de teu suor sereno!
Rega-me a noite... Breve vento,
Traz meu sorriso com o sol.

(Denise Valentim)
04/2016
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Não quero rosas vermelhas...
Quero me encontrar em teus olhos,
Enxergar nas retinas que passei por elas!
Sem a frieza do tempo,
Sem o amargo dos dias,
Sem as feridas que nos prendem...
Isso é veneno, matam nossas alegrias!
Quero a força dos sentimentos...
Não essa frieza que rende!
Tenho saudades...
Dos sentimentos que me fazem ser a rosa!
Não quero ser aquela que morre...
Aos teus pés,
Pisada!
Sem vaidades...
No valor de uma grama,
Em busca de grana, virando migalhas...
Quero ser a rosa que tem o valor do teu tempo,
Nas mãos de quem sabe cultivar o amor...
Ser a rosa que não morre, mas vive renascendo!
Nas mãos que cheiram rosa entre as rosas...

Denise Valentim
04/2016
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Pomba branca

Sou uma pomba branca,
Sem o céu para voar,
Presa na caixa dos dias mágicos!
Ou nas mãos de quem diz tanto amar...

Um coração assustado,
Sonhando com o céu a abraçar meus pedaços!
Emaranhado de pensamentos...
Que não se prende e nada sai.

Deu um nó no peito!
Um arrepio na alma...
Desfiz os laços... Nada aceito!
Tudo se cala.

Abrir mãos de sonhos...
É fechar as portas e sem provas!
Viver a existência do zero,
De malas vazias e uma vida nova.

Mas sou um pássaro livre,
Que no perigo de ataques ao ninho!
Deixa o que vive no ar, e mesmo em riscos...
Volta! Refaz outros caminhos, Resiste.

Denise Valentim
04/2016
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“REALIZAM”

Se chorar as pedras da vida!
Não sairei do túmulo...
Erguido nas escolhas perdidas.

Viver é um enterrar de passado,
De sonhos não vividos...
Alguns tão suados!
Mas devem ser esquecidos.

É um morrer todos os dias,
E continuar vivo!
No simples ato de acordar e dormir,
E se manter existindo, ativo.

E nessas idas e vindas,
Ando sem calma...
Mudando até o cabelo da alma!
SEM VIÇO, SEM VÍCIO E VIDA.

Quer um conselho?
Cada um que sonhe com minha vida,
Mas leve de graça meus pesadelos!
Faça graça e tome meu fel em bebida.

No entanto, há quem não sonhe...
Prefiram apontar-me acordados,
Com detalhes do próprio sonho!
São manipuladores do poder que visam...
Laçam a mente, jogam os dados, REALIZAM.

Vida Aires
(Pseudônimo de Denise Valentim) 12/01/2015
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Metades não, sou inteira.

Dou-me toda a ti,
Em troca, recebo gorjetas...
Metades de vidas inteiras,
Vendo tudo partir!

Meu bem!
Não me faz mal,
Dá-me inteiro em banho de mar...

Sou toda, teu oceano!
Não bebes de mim gotas...
Se a ti, todo amo.

Preenche meus espaços
Vazia... Transbordo!
Estou em ressaca de março,
Vejo um olhar de amigo.

Afoga-me sendo mar, em beijos!
Não sejas metade comigo...
Ou serei inteira sozinha!
Abraços inteiros de vida, vejo.

Denise Valentim.
Março/2016
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"Se um dia for embora...
a procura de outros braços,
olhares e afagos,
não esquece que mesmo distante,
cativou dentro do meu eu
os mais lindos sonhos de amor.

És tão importante,
que não penso uma ocasião sequer,
a fantasia de te perder...
Perto aflição, longe saudades,
pensamentos constantes,
Ah!Coração valente...

Mas se assim desejares,
e o destino permitir,
quem sou eu a te prender...
Procure outros ares, outros olhares,
mas não esquece que tua luz,
já veio a me pertencer.

Vai! Feche a porta...
Quando voltares, estarei aqui!
Mas o amor...esse sem tua luz,
não resistirá ficar sem ti...
Mesmo de saudades morta,
Não te assuste a me ver sorrir.

Vendo-te partir! Resolverei ir ...
toparei no que procuravas,
carinho, zelo, encanto...
Entenderei que o melhor do amor,
não é amar por si só...
É ser amado, saber existir."

Ao amor de hoje em dia! - Denise Valentim
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Dois *

Não ambiciono almas gêmeas!
Sozinha, alimentar carência...
Seria ilustrar fantasias e lendas,
Sem poder tocar suas essências...

Permitindo-se a vida sem graça,
Como afrontar existência em caça...
Acamando felicidade em alguém!
Sem viver... Preso aqui, ali e além.

Não espero na outra metade...
Confio e quero abraçar um todo!
Sentimentos apertam verdades,
Viver de ilusões, sem afagos é tolo.

Acredito no ser que se apegue...
Ao apego e energia que segue...
Colisões intensas sequentes!
Decidida forma, achem-se pertencer,
Quando dois desejam, amor existe...
Apanhados... Dois atentam prazer!

Vida Aires
15/02/2014
Publicado na @êxtases
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Obstinação

Sem arriscar um salto alto,
Atropelo as rasteiras da vida...
Mesmo ao chão, arrisco as NUVENS!
Assisto os nãos que do chão me cato.

Abraço meu gênio forte,
Rasgo o contrato da vida...
Nos cortes do meu coração,
Estou à moça de ontem, atrevida!

Ah... Esse gênio forte!
Que cumpre meus desejos...
Inquieta meus sentimentos,
Ecoa meus gritos diante ao espelho.

Esse gênio louco me explode!
Estilhaça os pedidos no tempo...
Quebro os muros que vejo,
Ser livre é minha mira desde ontem.

Na velocidade da ira...
Perdi a noção da hora e nada peço!
Sem medida nada é pequeno...
O pouco nada tem e amo excessos!

Somos o prato principal da vida,
Ela nos devora! Eu apenas me expresso...
Por isso às vezes fico ardida.

Decidi ficar mais tempo na mesa!
Sou degustada lentamente...
Quem sabe posso ser a sobremesa.

Denise Valentim
04/2016
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O amor se aquece!

O cheiro do café esfria...
O seu quente amorna!
O que foi um dia vinha...
A moça que dorme acorda.

A sopa quente esfria,
Seu sabor perde a metade!
O sorriso serve com alegria...
A mulher precisa de vaidades.

O brigadeiro quente esfria,
Doce gelado é pecado saboroso!
Braços toda hora se arrepiam...
O abraço no frio é quente e gostoso.

Menina que brinca na chuva,
É mulher que se engradece!
O coração chora a culpa...
Nas mãos que se esquecem.

Amor é eterno, enquanto quente!
No terno carinho que toca pele,
Em beijos que se aquece e pede...
Enquanto dura a boca que sente.

Denise Valentim
06/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/

Sede de ser!

Nada é eterno, nem a ilusão de ser!
Somos ventos, na ventania...
Crianças a crescer,
Com doses de alegrias.

Não adianta achar que o copo,
Vai matar a sede...
Porque está na estante!
O que mata a sede é o instante...
A água que tem nele.

E se a gente não bebe,
Toma posse do que se é!
Vem outro e se atreve...
Toma e deixa você morrer de sede.

Há muitos com almas secas...
Cansados do pó da estrada!
Por medo de tomar a água...
E ser o que realmente é!
Alimentando-se de mágoas.

Denise Valentim
06/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/

Estações do amor.

Vi sua partida ontem...
Estava de branco,
Tristezas nos olhos...
Dois corpos estranhos!

Fostes para longe...
Além de meu olhar!
Vi-te além dos montes...
Chorei para regressar.

Deixaste-me triste,
Chorando às malas feitas...
Nelas dobrasse o amor!
Por cima versos de meias.

Olhar distante na estrada...
Marcou o dia de ida,
Foi embora tocando nada.

Ficou o corpo na cama...
Um sofá cheio do todo!
Dias de silêncios e dramas.

Nas meias Palavras que deixou...
Só contas que me amavas!
Mas o tempo tudo esfriou.

Denise Valentim
06/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/

Que mundo de espadas,
Poesia não é mais nada!
Pessoas pulsam pele,
Sem tocar o coração...
Pensamentos quentes!
Boca fria que fere..
Um vulcão de larvas ardentes!
Icebergs no olhar...
Frio intenso na alma,
Corações que não sabem amar!
Alianças na palma...
Das mãos que se perdem no ar.

Denise Valentim
06/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Publicado na @Vida Poética mês 06/2016

“Nascendo de mim”

Qual dor é essa que sangra...
Tão transparente em minha face?
Uma espécie de corte na alma!
E não há tempo que passe...

Não quero subir mais às escadas do medo!
Degrau por degrau...
Voltar cansada de tanto correr!
Chegar caindo os cabelos, agarrada a mim mesma.

Uma espécie de loucura e repetições,
Que se definem...
Fico sem ações!
Paraliso as pernas e digo amém...

Não preciso mais acordar...
Como antes desejei!
Preciso tocar minhas mãos...
Segurar minha alma e sentir o vento no rosto!
Ter um pouco mais de calma.

O silêncio da estrada!
É o que sinto pesar... Estou acabando!
Em meios olhares que me fazem chorar...
Estou rasgando a nado os rios que me afogam,
E morro em mim mesma, nascendo!



07/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Publicado na página @Vida Poética no mês 07/2016

Insensível!

No meu silêncio te beijo...
Estás presente em minhas horas e ações!
És meu refúgio quando te vejo...
Tua voz é a melhor canção.

Dorme a fome no meu peito,
Acordo-me em brasas...
Queimo a solidão,
Meu coração está cheio de marcas!

Meu peito ferido à espera do tempo,
Tem melodia no ar de nós...
Laceando o eterno sentimento!

Meu doce era teu...
Carrego nos bolsos meu cheiro de flor!
E um coração que te amava que agora é meu.


07/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/

Enquanto uns se incomodam, vou me acomodando em meu coração... Sem pedir licenças, sem abraçar os nãos querendo a mim!

Publicado na página
https://www.facebook.com/VidaAires/

Fui o pingo do meio dia...
Para o mundo uma visagem!
Que passa sem alegrias...
Queimando a própria imagem.

Sou o lugar abandonado na praça!
Que todos param e descansam...
Mas em massa esquecem!
Picham tudo que se vira em lembranças.

Para crescer em minha imensidão...
O mundo me fez pequena!
Um anjo sem penas nas asas da ilusão.

Mas aprendi que o doce Guarda-se!
Nas cascas grossas que o tempo suaviza...
Ou enruga com a quentura que o tempo passa.

Publicado: 07/2016