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A consequência do Silencio


O tempo se esgotou, mas tenho a paciência,
Mesmo sentindo a minha vida despedaçada,
Procuro buscar no fundo do poço a resistência,
Para que possa manter minha mente equilibrada.

Sinto que às vezes estou perdendo o próprio amor,
Pois a dor é forte e com meu ser profundamente clamo,
Mesmo que não encontre em mim um grande valor,
Sei que posso gostar de alguém, mas é você que eu amo.

Hoje o meu peito sofre por ti talvez o maior desencanto,
Não me importa se alguém me vê como um farrapo humano,
Mesmo derramando todos os dias rios de lágrimas em pranto,
Como se estivesse vivendo um péssimo momento e insano.

Às vezes o teu silêncio me deixa um tanto sufocado,
E nem tanto importa o motivo porque me deixou,
Entendo que deva estar com o coração bem magoado,
Não ouço o barulho do relógio, pois até o tempo silenciou.

Hoje aqui me encontro no meio de tristeza e agoniado,
Espero com o passar do tempo, que volte e no meu ser se abriga,
E o amor que desapareceu em lágrimas morrendo afogado,
“Liga e diz” “oi coração, sou eu,” trazendo-me a realidade da vida.

Volte, venha entender a verdade e saber o quanto te amo,
Mesmo que seja só e unicamente para o seu bel prazer,
Pois ouvirá no meio da noite que até mesmo em sonhos te chamo,
Sentindo-me perdido no mundo da ilusão sem saber o que fazer.

Mas com a esperança, a resistência e a alegria quase esgotada,
Mesmo sofrendo muito e desencadeando em meu peito essa dor,
Peço Volte, volte e venha construir em meu peito a sua morada,
Pois o seu lugar jamais será preenchido, se não for com o seu amor.

Possa até ser que tenha em mim perdido a confiança,
E que outro amor tenha tentado ocupar o meu espaço,
Mas a vontade de tê-la ao meu lado me enche de esperança,
Que mesmo diante de tanta luta se quer sinto cansaço.

Para continuar essa busca na tentativa de ser feliz,
Sei que deixei muitos corações tristes e magoados,
Mas para encontrar a paixão e o amor que sempre quis,
Confesso-te que jamais me sentirei envergonhado.


Du’Art 22/ 05/ 2014