Texto sobre Infância
Natais de minha infância
Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,
Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,
Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,
Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.
Naquela época, era por Ele que eu esperava,
Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,
Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,
Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!
A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,
Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,
“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”
Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.
Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.
Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.
Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.
As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.
Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,
Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,
Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,
Que o avô delas, um dia, também foi criança.
A. Cardoso
Você vai sentir muita falta disso…
Sim pai, sim mãe - você sentirá muita falta desses dedinhos espelhados pela casa toda - principalmente naquele espelho que você acabou de deixar impecável e que depois do vapor de um banho, eles vão lá correndo fazer seus desenhos mais incríveis que a imaginação de uma criança pode criar.
Eu sei que a bagunça da casa te incomoda. Todos aqueles brinquedos espalhados por todo lado, que às vezes você não consegue nem encarar sua própria sala.
E não importa quantas vezes você limpe, em um estalar de dedos volta tudo a tona. Por isso não adianta pai, não adianta mãe… Eu te proponho: DESISTA!
Desista de querer manter tudo limpo,
Desista de querer manter tudo no lugar,
Desista das bagunça que seus filhos fazem.
Sei que é difícil, mas tudo isso é passageiro e você vai sentir muita falta…
Falta das mãozinhas marcadas por tudo,
Falta do colorido dos brinquedos espalhados,
Falta daquela parede cheia de tinta de canetinha,
Falta da pilha de roupa suja que você sofre pra lavar…
Eu já fui o pai chato que não deixava meu filho tirar nada do lugar, e somente depois de perceber o que realmente importa pude ser mais feliz com eles.
Como esse espelho do banheiro marcado com um coração pelo meu filho. Depois de uma semana exaustiva, tudo que queremos é poder deixar nossa casa em ordem, e foi exatamente o que eu fiz. Eu havia acabado de limpar tudo, e no primeiro banho o Nathan faz esse desenho no espelho.
Em outros tempos eu havia dado uns “puxões de orelha” por ter sujado o que o pai tinha acabado de limpar, mas hoje eu pude sorrir.
Sorrir pelas boas memórias que meu filho pode me proporcionar.
A infância do seu filho só acontece uma vez, e você nunca se arrependerá de ter deixado ele ser criança.
DOR E AFETO
Me vem ligeiramente na mente,
uma nostálgica lembrança.
Tempo em que os pés viviam empoeirados.
Poucas atribuições, muita ciranda.
Avistava as andanças pela fresta do
portão .
As mesmas pessoas rotineiramente por ali passavam, enquanto eu, ansiosamente lhe esperava descer da condução.
Infância que dói, sentimento que constrói.
O semblante é nítido da pureza,
e com tantas pedras no caminho,
esqueceu-se da dor e voltou a brincar de vida.
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
Luz na Infância
O mundo gira, e na sombra do descaso,
Crianças sofrem, perdidas na tristeza.
Negligência, indiferença, nesse abraço,
Onde a esperança se perde na incerteza.
Oh, Humanidade, que em tua compaixão,
Devolva à infância a alegria e a luz,
Pois cada criança é a nossa redenção,
E nelas reside um futuro que reluz.
Que a luz da esperança em seus olhos brilhe,
E o futuro delas seja cheio de amor.
Neste ato, que a todos inspire,
Cuidar das crianças, eterno louvor.
Que o mundo se una por esse ideal,
Proteger a infância, nosso dever ancestral.
Meu amor pelo Palmeiras transcende o simples fanatismo, pois é uma paixão que carrego desde a infância. Sou palmeirense de coração e isso vai muito além de apenas torcer para um time. É um sentimento profundo, enraizado em cada vitória, cada derrota e cada momento vivido com as cores alviverdes.
Dentro desse amor pelo Palmeiras, tenho verdadeira admiração por diversos jogadores que passaram pelo clube ao longo dos anos. Dudu, Veiga, Rony e Marcos Edmundo Evair Ademir da Guia são alguns dos vários nomes e ídolos que sempre terão um lugar especial no meu coração palestrino. Eles representam a garra, os gols, os dribles e as defesas que nos enchem de orgulho e nos fazem vibrar a cada partida.
Acreditem em pleno 2024, eu ainda tinha uma TV de tubo, um dos últimos modelos, era fininha, e com ajuda de um aparelhinho, chamado ChromeCast, ela ainda se transformava em uma Smart TV, com acesso a Internet.
Então, fui ficando com ela.
Até que, olhei e pensei, vamos comprar uma nova.
Comprei...
Cheguei em casa, instalei, liguei, programei conforme ela ia solicitando e pronto!
Só que, me lembro que quando eu era criança meu pai comprou uma TV preto/branco, chamada "ABC a voz de ouro", sem controle, tinha um botão liga/desliga e outro que mudava o canal...
Comparando as TVs...
Confesso que sinto saudades daquela.
Era só girar o botão e pronto, ligava na hora a imagem já aparecia e pronto...
Hoje, a gente liga e parece que não ligou...espera e aparece a tela...
O controle funciona como um mouse e haja paciência, vai lá escolhe o que quer assistir e espera...
Será que estou com problema? Kkkkkkk
..
BARCOS DE PAPEL (soneto)
Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada
Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada
Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada
Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro
Passado imutável
Olho me quando criança vejo toda inocência perdida, todo desgaste por tentativas falidas de ser feliz na vida. Há como eu queria mudar tudo, e dizer que tenho boas lembranças como você tem. Chego logo fico mais velho, logo começo a tomar consciência do mundo, e como ele e imundo. Assim começa meu império de sujeira, feitas através de mentiras e dor. Tentando me convencer e a quem amo, do que não sou. Por espanto cintilante em um devaneio tão brilhante, por um breve minuto acho que tudo e real, há como queria mudar tudo que fiz, mas era tão jovem e redundante. Buscando uma luz que reluz foi seguindo, realmente queria mudar meu passado, mas meu passado era imutável, então continuei com meu castelo de mentiras, pois imutável o passado era. Logo chego a idade da dor na onde tudo e tão maduro e solitário, e dou de cara com a realidade e tudo que eu fiz era tão invalido. Promete as estrelas que para ele seria diferente, mas tudo foi igual, continue com minhas mentiras, e ela me consumiu. Foi criando um reino de sujeiras!Sujeiras que escondia no tapete, hoje tudo que vejo e sujeira, hoje tudo que eu vejo e pó, e um ser destruído, querendo voltar ao inicio. Nem todo nasceu para ser estrelas, nem tão pouco ator principal do seu próprio conto, tudo que eu queria mudar já passou. Se pergunte meu querido, qual e melhor, Um papel de figurante na guerra ou um papel principal numa cela? Ele esta longe da verdade, porque o passado e imutável.
Almas inocentes
Olhando nos olhos de uma criança eu vejo muitas coisas, muito tempo perdido e vidas sem abrigo, Muitos falsos amigos maquinando a mente para mal, pouca educação e muito furto dos engravatados vivendo uma vida de luxo, tem gente achando que isso e normal! Olhos viram sangue que não pode ser esquecido, a eles foram mostrada o imprevisto. Morte, pobreza e fome em seu vocabulário está, mas além disso a foça, alegria e um suspiro de uma mãe a chorar. Talvez seja falta opção ou até mesmo querer, alguns dizem falta de carácter eu digo falta de poder.
Apresentação de Lilo
por William Contraponto
Há dentro de mim um menino que nunca se calou. Seu nome, quase um sussurro de infância, é Lilo — apelido que as vozes tortas e apressadas das crianças deram ao “William” que ainda não sabiam pronunciar seu nome direito.
Lilo não é apenas um personagem ou uma lembrança. Ele é o princípio inquieto, a centelha primeira que ainda hoje ilumina meus passos no caminho do pensar e do sentir. Enquanto o mundo impõe certezas e verdades prontas, ele permanece com suas perguntas — simples, musicais, profundas — feitas sem pressa, com a curiosidade de quem observa o céu, a terra e os próprios pensamentos e não aceita respostas fáceis.
Ele é o contraponto das minhas convicções adultas: uma voz que canta dúvidas, que mistura o existencialismo da alma com o naturalismo dos fenômenos, e o encantamento científico pelo universo que se desdobra diante dos olhos.
Lilo pergunta como quem toca uma viola de brinquedo — uma canção que nunca termina, uma melodia feita de perguntas que atravessam o tempo, o ser e o mundo.
É por isso que apresento Lilo a vocês, meus leitores, como o guardião das “Pequenas Grandes Perguntas”. Um convite para que, juntos, nunca deixemos de perguntar, de duvidar, de cantar a infância do pensamento.
Porque, no fundo, toda poesia é uma criança que se recusa a dormir.
Passeando pelo jardim da minha casa
Rego minhas flores
Que representam minhas convicções
Que cresceram nas terras das dores e valores
Até a mais fortes das certezas são oscilantes
O infinito mora em todos os instantes
O dia morre e o escuro aparece no horizonte
E o que é perfeito era o sorriso que seus lábios escondem
Saio do jardim, entro na sala
Sento no sofá e o ócio me consome
A TV reflete meu rosto
Ao ligar, os meus traços somem
Gosto de descansar os olhos
Os males da sociedade se dissolvem
Minha pálpebra filtra a luz
Sonho que os problemas se resolvem
Acordo e as horas voaram
Pela porta da sacada entre aberta
Voltando o olhar para o jardim da infância
Que visitei mais cedo, é o único lugar que visito o dia inteiro
INFÂNCIA
A Infância é passageira
Nunca vi nada igual
No dia seguinte acordei
Pensando que era normal
A minha infância foi legal
Adolescência melhor ainda
Estou nessa idade, porque
Me deram uma Palavra amiga
Infância significa paz
Adolescência esperança
Não tenho medo do futuro
Porque com ele encontro mudança
A infância é passageira
Não aproveita quem não quer
Chegou uma grande amiga
E me deu a palavra "mulher"
🍃❤Verdadeira infância😘💭
"Quem disse que em minha infância eu precisava de um tablet, smartphone, video game, ou mesmo brinquedos caros para se divertir?!...,as vezes um mero barbante amarrado, um balanço, um pedacinho de madeira com rodinhas que imitava um carrinho, com pistas feitas na terra, ou mesmo um pé de árvore e alguns pedaços de madeira para fazer cabanas,..., e o melhor de tudo era muito feliz,e não reclamava por não ter um video game novo,brinquedos novos,...,sonhava como toda criança é claro,mas não reclamava,apenas se divertia com o que tinha ao máximo,... #EraMuitoFeliz.
Já as crianças de hoje em dia jamais saberão o que era fazer cabana, brincar na rua com os amigos pós escola,toda semana arrancar o tampão do dedo na rua jogando bola,..., infância hoje em dia baseia-se em chegar da escola video game por 10 15 horas, depois tablets smatphones....
#NãoHáInfanciaNisso
#PropriosPaisSãoOsCulpadosPorIsso
#NãoTemTempoParaEnsinarEMostraUmaVerdadeiraInfanciaParaSeusFilhos
#EsqueceramOqueESerCriança
#Triste...
😢💭🍃👊🎢🎭🎮🎨⛺🎢🎡
Amigos
Tem aqueles amigos de infância.
Aqueles que conhecemos durante a adolescência e aqueles depois de adulto.
Os de infância, quer lembrar daquela queda que você teve aos 7/8 anos.
Os da adolescência, quer lembrar das primeiras festas e dos grandes micos.
Já os adultos, bom, quando eu chegar nessa parte eu conto. Kkk
Eu não estou escrevendo sobre esses amigos, mas uns em especiais.
Vou falar sobre aqueles que independente da hora, eles irão até você para ajudar.
Aqueles que te acolhem em sua casa e você se senti seguro.
Aqueles que só em olhar sabe o significado, tem aquele que tem o melhor abraço de todos, tem o que enfrenta tudo com você e depois tira sarro (Eu te avisei).
Tem o que só está ao seu lado, sem dizer nada, mas você já se sente bem, por ele estar ali lhe fazendo companhia.
Tem a engraçada/sonhadora, daquelas que ver uma balinha e já faz planos com ela, a tem a que admiramos, não só pela beleza por fora, mas principalmente a de dentro.
Tem aquela que só fica no canto, só observando, mas feliz por estar no meio de pessoas maravilhosas.
Tem o que nos ouve desabafar por horas e horas, e a melhor fala é : eu estou aqui, tudo ficará bem.
E é incrível ter essas pessoas em minha vida, sou muito grata por te los em minha vida!
K.B
O meu olho brilhava
quando ela passava
com aquele ser
de quatro patas
Logo eu chegava
logo ela saía
Logo eu estava
logo ela estaria
Thalita, a quem eu digo meu amor
com você não existe a dor
Minha bela amada
quem eu vi passando pela calçada
com o mesmo ser de quatro patas
Não existirá rocha sem bota
não existirá abner sem arrocha
Se diz filho de pastor
mas sei que é só fachada
Ele se faz de lindão
mas por dentro é uma desgraça
Não existirá esforço
se joyce não se lembrar do cachorro
Não existiria vestidos
se Renan não fosse colorido
Aqui eu declaro à vocês
não só uma vez
Essa história foi a mais marcante
que vocês sentiram tocante.
Melancolía
En la penumbra de la noche se pone a pensar
En todo lo que pasó en su infancia
Este vivió intensamente y constantemente por ella
Ella insiste en que hasta hoy nunca pierde su lado infantil de vivir la vida
Hoy tan emocionado que ella recuerda su infancia príncipe
Lo que marcó su vida con un simple gesto
Y con la piedra del amor y sus diferentes anillo
Hoy ya no está presente
El hechizado con el empate primer amor
Hoy, que ya viejo y la ruta de destino
Sólo recuerda los buenos tiempos
Momentos de una infancia aman
Qué va a ser inmortalizado por el simple hecho de
Que nada en la vida sucede por casualidad
Y en todo lo que ya se había decidido en alguna parte
Tal vez en otras vidas ¿
¿Quién sabe
Tal vez esto es sólo un recordatorio eterno de niño melancólico.
Um faz de conta que nada conta...
Nosso erro começa na infância, ah criança se tu soubesses!
Se tu pudesses ter uma amostra grátis aqui de fora, pediria ao Papai do Céu que nunca lhe deixasse crescer.
Aqui fora nada é tão bonito assim, na verdade chega até assustar.
Não é o país da Alice, nem tão pouco o mundo de Branca,
Aqui você percebe que nem toda dor se cura com Band-Aid, nem todo beijinho sara e quando casa não passa.
É criança, o mundo adulto é assombroso. Aqui você entende que mais dolorido que a palmadinha da Mamãe, é a agressão das palavras.
E que divertido mesmo é apenas a disputa pelo brinquedo mais novo.
Olhe pra cima pequena, veja, a crueldade das pessoas é do tamanho de tua inocência.
Se pudesses espiar aqui, tu não acreditarias, os adultos tem a audácia de transformar a pureza do sorriso em algo sarcástico, usar para machucar.
No mundo adulto minha criança, os monstros não moram mais embaixo das camas, eles se mudaram pra dentro de muita gente.
Sabe aquele tapinha nas costas pra desengasgar? Aqui é sinônimo de traição. Nem todo mundo que se aproxima é pra te ajudar.
Uma vez que aqui não tem atrás de guarda-roupa pra se esconder, colo da mamãe para chorar, quintal para correr, inocência para brincar. Aconselho-te minha criança, fique por ai por muito tempo, não tente adiantar e quando não houver mais tempo, peça a Deus sabedoria pra lidar como esse mundo tão diferente, que está acostumada a pintar.
O NATAL DA MINHA INFÂNCIA...
Minha avó gostava de ler,
Ao final da festa de natal, chamava os netos,
E a cada um dava um livro, investindo no que iam ser!
Não imaginava, que dentre todos havia um neto
Que devorava as páginas, sem perguntar nem ter
O porquê dizer, do seu amigo, que no Natal ia ter!
Este encontrava na palavra escrita o querer
Foi achar um dia a razão do viver!
Esta criança sou eu,
Que agora estou a escrever,
E o meu encontro com Deus
Deu-se nas páginas que me por lê-la
Desde a mais tenra idade, sem saber
Do rumo que a vida iria ter
E que escritor iria ser
E esta estória de Natal iria escrever!
os dias se passam
as noites chegam
e ouço gritos
gritos daquelas lembranças
que marcaram minha infância
sera que foi infância
me sentia mas a mãe
de uma filha rebelde
mas a filha na historia era eu eu
ouvia choro de crianças
crianças inocentes
que se transformaram em montros
capazes de matar
pq a droga mata
a droga destrói
quem da a droga da o veneno quem vende droga vende o veneno.
existe varias maneiras de se matar
eu escolhi me prender decretei prisão perpetua pra minha alma
enquanto as crianças que choravam escolheram se envenar e levar alguns miseraveis junto com elas..
eu ainda ouço os gritos a noite
ainda vejo o sangue rojando e melando as paredes
gotas minhas gotas dela
gotas das crianças
mais não são nada perto das feridas das mentes
aquela parede foi pintada
e já nem tem mais sangue
aquelas feridas na pele nem parece que existiram
mas a mente
sangra cada vez que os dias se passam
vejo as crianças que choravam se matando e não posso fazer nada
hoje elas não choram sorrir
mais o sorriso da loucura
riem do próprio suicídio
riem com efeito das drogas.
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