Texto sobre Infância

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Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Inserida por rodkalenninfe

Você é meu sonho de infância.
A última pétala de margarida do "bem me quer", é àquela pequena nuvem que corre atrasada pelo céu deixando dezenas de figuras aguçando a imaginação, é a brisa refrescante da manhã que roça o rosto e trás paz nas quentes manhãs de verão. É o doce aroma de pétalas molhadas, o cheio de uma casa vazia, um sopro de ternura, lembrança de um beijo bom. É a menina diferente, a charmosa trabalhadora, a encantadora doméstica, você é aonde põe a mão a mais talentosa, a mais perpétua a minha inspiração. Lembro do seu primeiro sorriso, do seu primeiro "para", do seu, meu ou nosso primeiro suspiro, eu lembro apesar de quase tudo esquecer. Talvez não se lembre, mas de longe já sorria para ti. Talvez nem me viu, mas nos meus sonhos procurava por ti. Você é o meu melhor perfume da manhã, o meu melhor suspiro de saudade, a lágrima mais gostosa de sentir cair. Fosse cedo ou tarde, quente ou frio, dia ou noite procurava, sonha, queria e, enfim, aconteceu. Não foi como uma chuva torrencial, mas arrasou lindamente minha vida. Não foi como uma pluma, mas repousou serena em meu coração. Não, não foi como pensei, foi sim muito, mas muito melhor que qualquer expectativa. Por isso, minha pequena grande, nova velha garota linda, não esqueça dos teus sonhos, dos teus desejos, das tuas vontades, pois cá estou disposto a realizá-los, assim como o sol faz com a lua, singelamente se põe para deixar que ela tenha seu espetáculo, sem inveja, desrespeito ou qualquer do tipo, pois do outro lado ele aplaude como quem diz: "Veja só, esse lindo brilho é meu".

Inserida por iiiiiii

A nossa tia da escola

Na longa caminhada da vida,
Lembro da infância que tive
Lembro da educação do dia a dia
A professora na pré-escola
Com muito carinho e dedicação
Nos ensinou e nos fez cidadão

Foram anos de alegria
De aprendizado e partilha
Que só agora, quando adultos
Percebemos o quão foi importante aqueles dias
Graças a nossa mestra, nossa tia
Que nos ensinou todos os dias

Seja a mãe educadora
A tia que cuidou da gente
São lembranças vivas
Da nossa infância e adolescência
No jardim da nossa mente
São os momentos mais importantes pra gente

A educadora é o maior tesouro
Que dedica a sua vida pelos filhos da pátria
Encanta, cansa, mas sempre inventa uma nova dança
Com palavras, leituras e textos de matemática
O português se desenvolve
Nos quadros a giz e pó da nossa escola

Inserida por DanielRicarte

A mera lembrança da infância assombra

A mera lembrança da infância assombra

procuro entender como me transformei no que sou hoje

como mudei tanto

a tal ponto de não reconhecer a mim mesmo

será esse mundo que transforma

será que minha mente se expandiu tanto que ampliou meus horizontes

será as companhias da qual tive nessa longa vida

será o ambiente da qual tive oportunidade de ser

será as coisas da qual presenciei que chocaram marcando minha alma como cicatrizes de uma ferida aberta

será que perdi algo nesse longo percurso que me marcou

algo que possa recuperar, ou um pouco que possa chegar próximo do que era antes

minhas origens chegam a mim ainda em memórias como pequenos flashes

como um vulto instantâneo que aparece e desaparece repentinamente

hoje existem várias massas de moldar por aí

massas ambulantes que estão em plena metamorfose que mudaram tanto que a capacidade de consciência está em cheque

sendo estes ficando cada vez mais dependentes de suas necessidades

agindo se de maneira qualquer sem ter noção das consequências de suas próprias ações

A capacidade de questionar está se despencando quase virando ruínas

extintas são mentes abertas que não se entorpeceram com as ações externas

vejo hoje um lua torta, um sol torto, uma terra torta,

com bilhões e bilhões de arvores tortas em plena ruína e em seu pleno desgaste.

Inserida por eddiespectrum

MEMÓRIAS DA MINHA DOCE INFÂNCIA

Eu vivi no paraíso onde tudo tinha cor
Mata verde, céu azul, nuvem branca e sol laranja
Formava um lindo arco-íris, belo emaranhado de cores
Que se enlaçavam no brilho do dia.

Eu vi os sorrisos mais sinceros e repletos de felicidade
Nasci no interior, no leito do rio Gurupí
Cercada por águas doces e cachoeiras que se debruçavam
Nas correntes nervosas do rio.

Tinha sonhos inocentes que não se realizavam,
Mas vivia tão feliz que nunca me importava,
Continuava dormindo sem me preocupar,
Sem me magoar, sonhando num suspirando sonante
Esperando ansiosamente o desejável dia do amanhã
Pois sabia que acordaria para uma nova aventura começar.

Ah, como eu brincava! Corria como em um desespero
Mas ao contrário de buscar socorro, procurava diversão
Na areia ou na terra preta do quintal, descalça deslizava
Sobre a maciez da lama, tudo, tudo com a mais pura emoção.
Sob as sombras dos cafezais eu pulava, subia em mangueiras
Apanhava frutas, não tinha temor à altura, embalava-me no
Balanço fechando os olhos sentido o vento suavizando minha pele
Nos dia de verão. Quando o suor escorria sobre meu rosto
Descia para beira do rio Gurupí, me jogava, mergulhava
Ficava alguns segundos submersa, como quem tivera saído do
Deserto e encontrado uma fonte, maná de sensações,
Ah, como era bom o barulhinho da água que me molhava,
Aquele arrepio frio que percorria meu corpo!

As tardes no sítio dos meus avós eram deliciosas
Amava aquela simplicidade, o silêncio que nos
Permitia ouvir o canto dos pássaros, o som que
Ecoava dos troncos e galhos das árvores
O toque leve e sedoso dos dedos da minha avó
Passando óleo de coco babaçu que exalava um
Cheirinho de carinho, enquanto ela penteava e
Massageava com todo cuidado os fios do meu cabelo.

À noite, permutava-se a soluta da escuridão pela luminosidade da
Alegria presente nas rodas de amizade. Ouvia- se versos, histórias
De assombrações, mais principalmente, contos da gente que despertava
curiosidade. Quem não se lembra das brincadeiras de rodas, ciranda-cirandinha
e das cantigas? Que acalantava o sono dos pequeninos, dos anjinhos!

Tinha liberdade de aprender, de errar, de brincar,
Liberdade de ter medo, medo dos olhos ofuscante da coruja que
Assustava-me por noite, deixando-me com sono por dias.
Pura superstição dos velhos sábios da aurora de minha vida
Nossa! Quantos valores e saberes me transmitiram!

Vejo-me agora como uma boba em companhia de lembranças dos
Anos maravilhosos que vivi, mas sinto-me livre para reinventar os
caminhos de hoje para alcançar, talvez, novas e esplendorosas
aventuras amanhã, sem esquecer-me da minha doce infância vivida.

Inserida por ElizamarLanoa

Infância não é carreira e filho não é troféu...
Alicia Bayer

Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.

O que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.

Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.

Veja alguns exemplos abaixo:

Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:

Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?

Muito menos do que pensamos e muito mais!

Inserida por RivaAlmeida

Barco afundado no oceano.... do nosso absinto...
Alfazema perfumadas nos montes da infância....
Rosas belas cheias de espinhos ferem o corpo
Escarpas feridas.....banhando-se de sangue....
Camélias com aroma do nosso outono longo...
Alecrim cheiroso.....selvagem como a nossa alma....
Lírios de todas as cores......
Trazem a saudade esquecida.....
Papoilas nos campos, cheios de trigo.....
Centeio ou cevada....!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

POEMA NEGRO
Sob a mangueira imaginei minha infância
Como se tivesse sido só um feriado
E as latas que eu catei,
Estão lá no meu quintal,
As pipas que eu soltei estão presas no varal,
Os piões que eu rodei foram até Portugal,
Minhas ex- namoradas estão de dietas,
Nem açúcar e nem sal,
Minha vida segue bem ou mal,
Neste feriado fui soldado e desertei,
Fui poeta e fugi da musa,
Agora colho mangas, comendo pitangas,
Encantado com o campo de alfazemas,
Pensando no poema para a minha vida,
Para o meu feriado.mas amanhã é dia de branco
.Tem engenho, tem tronco tem canavial...

Inserida por tadeumemoria

Saudades da Minha Infância Querida...

Eu fui criança e não tive Iphone, Wii, Play3, iPad, DSI, Xbox.
Eu brincava de esconde-esconde, verdade ou consequência, pega-pega, só ia para casa quando escurecia.
Minha mãe não me ligava no celular, só gritava: PRA DENTRO!
Vivia ralado .
Brincava com amigos, descalço, na areia, no barro e não usava sabonete antibacteriano.
Na escola me apelidavam de tudo e eu apelidava também, e ninguém sofria de "bullying"
Que infância boa!
Já tomei água de mangueira e sobrevivi...
Saudade disso tudo!
EU TIVE INFÂNCIA

Inserida por ToniCorreaCosta

Amigos.. Tem os de perto, os de longe, os de infância, os da rua, da igreja, da escola, os virtuais, os que você nem sabe de onde veio ou como conheceu, entre outros.
Mas não importa de onde vieram ou como o conhecemos, o importante mesmo é o bem que eles nos fazem, é poder ver o presente mais valioso que temos que é a amizade!
Ser amigo é compartilhar momentos únicos, quer sejam eles especiais ou simplesmente fúteis, mas que independente disso é vivido junto; com intensidade!

Inserida por IsabelaVital

MARIA DE MINHA INFÂNCIA

Interessante e misteriosa é essa vida,
mesmo distante do útero,
mesmo cortado o cordão umbilical,
o filho continua ligado à mãe,
sentindo a mãe,
se agradando com ela
e a ela
como se tudo tivesse ligado biologicamente.
É interessante quando nosso consciente nos conduz às loucuras
e muitas vezes o nosso inconsciente
se torna a razão,
que mesmo sem perceber nos leva ao passado
e em muito do passado
nos faz redescobrir o verdadeiro amor
e novamente encontrar o riso da felicidade.
Nossa,
não entendo as loucuras da vida
mas a amo,
vivo
e experiencio.
É incrível
como mesmo distante da mãe
eu continuo ligado a ela
e desse modo
descubro
que o amor
acontece
mesmo quando não desejamos,
que adormece mesmo quando queremos que morra
e acorda quando menos esperamos,
em atos pequenos
mas significativos
e cheio de mistério.
Mais uma vez me espanto
como sendo outro
continuo a achar na beleza da vida
que eu e a mãe somos um

Inserida por PadreEdinilson

Desde a minha infância apresentaram-me Alguém. Diziam-me que este Aguém tinha uma amor muito grande por mim, disseram que era maior do que o amor que os meus pais possuiam pela minha vida. Relataram-me que um dia Ele se entregou por mim, que Ele morreu em meu lugar para que eu fosse livre e tivesse vida. Contaram-me que esta Pessoa estava comigo em todo o tempo, que Ele conhecia o meu coração, que Ele via as minhas lágrimas e que Ele podia me ver em qualquer lugar, até mesmo nas profundezas do mar ou no mais alto monte.
Entretanto houve um dia em que já não era mais criança, meu grau de entendimento tinha aumentado e, então, pude compreender coisas que antes não entendia. A vida começou a fazer sentido e eu comecei a entender e conhecer aquele Alguém que tinham me apresentado. Conhcê-lo foi como tirar uma venda de meus olhos; como se eu não tivesse uma visão apurada. Eu apenas tinha escutado falar dEle, mas daquele dia em diante eu O conheci verdadeiramente. E eu O amei! Amei porque Ele me amou primeiro.

Inserida por IsabelaVital

MINHA INFÂNCIA

Oh que tempo maravilhoso,
Tempo proveitoso que nos resta lembrar,
Tempo que corria e brincava, ria e chorava,
E na memória vai ficar...

Como era bom o dia de chuva,
Andava descalço e sem guarda-chuva,
Pulando enxurrada, com a roupa molhada,
Mas esperando o sol chegar...

Que felicidade, que tempo gostoso,
A verdadeira amizade, um tempo prazeroso,
Brincava de salva, jogava bola,
Ia pra rua quando chegava da escola,
Na intenção de mais um dia brincar...

Tempo bonito, foi minha infância,
Hoje é difícil, muita arrogância,
A maioria nem quer mais saber,
Sendo assim não vão entender,
A felicidade que pude alcançar...

Lembro desse tempo, sinto alegria,
Vivi minha infância, dia após dia,
Hoje a lembrança vem junto comigo,
Está ao meu lado como se fosse um amigo,
Não quero esquecer, apenas viver,
E quero comigo, sempre guardar...

Oh que tempo maravilhoso,
Tempo proveitoso que nos resta lembrar,
Tempo que corria e brincava, ria e chorava,
E na memória vai ficar.

Inserida por profbrunompi

A se eu pudesse voltar,
ao tempo de infância,
onde tudo o que eu queria,
era ser mais uma criança.
Andar descalço,
correr na chuva,
brigar na rua,
e rir de tudo depois.
Falar alto,
estusiasmada,
sem nenhuma vaidade,
apenas a felicidade,
de ser tão desvairada,
Se eu pudesse voltar a infância,
seria sempre criança,
muleca pra toda hora,
falaria tantas bobagens,
esqueceria toda a saudade,
num simples chute de bola.
Se eu pudesse voltar o tempo,
em que eu nem me olhava no
espelho,
apenas gastava dinheiro,
com balas e bigudins.
Teria o cabelo enrolado,
andaria com o rosto suado,
sem me importar com os outros,
que de tanto se retocarem,
ja nem se olham no espelho,
pois não enxergam a alma,
que mora no corpo alheio.
Se eu voltasse!
Eu não teria problemas.
Apenas seria criança.
Como muitas que por ai tem.
Arteira...
Faceira...
com vontade de crescer,
sem a menor noção de vida,
apenas a ânsia de amadurecer.

Inserida por AuracileneRocha

Querido irmão

Jamais esquecerei a nossa infância e de tudo que passamos e de todos os momentos que esteve ao meu lado, dos sorrisos, das lágrimas, da dor e da felicidade.
Já passamos por cada situação que, sinceramente, Já tivemos algumas brigas por motivos tão pequenos, muitas vezes não concordávamos um com o outro a gente se afastava por alguns dias. Entre nós poderíamos acontecer de tudo, mas sempre acreditei que tínhamos um amor verdadeiro. Hoje, olhando para trás vejo que de certa forma tudo foi para o nosso crescermos, para um aprendizado de vida.
Eu poderia ter dito muitas coisas, mas acho que palavras não eram o suficiente para expressar o tamanho da minha admiração que sempre tive por você. Sempre acreditei em você, em seu potencial e sempre pedi a Deus para que você alcançasse as melhores coisas da vida o bastante para ter sucesso, e você conseguiu... Como eu ficava maravilhado pelo seu esforço e determinação para alcançar seus objetivos. Para toda luta, sempre há uma vitória e você foi para mim uma pessoa vitoriosa.
Queria eu estar ao meu lado neste momento para te pedir desculpas pelos meus erros, pelos momentos que te deixei triste, pelos momentos que te fiz chorar, pelos momentos que falei palavras duras, pelos momentos que não te ajudei, e por todos os momentos que de alguma forma eu te deixei mal, mas tenha toda certeza que foi tentando acertar. Acredite eu sempre quis o melhor para você, por que sempre te amei e sempre te amarei meu querido irmão.

Inserida por Kamargo01

Ler com ás mãos, com os pés... ler com os olhos...   leu-se muitos livros didáticos na infância e juventude... também por isso rejeitam um pouco... hoje esta começando mudar... nas creches já começam estimularem leituras... tem até livros especiais para essa nova "categoria"... rs... Mirim... todos temos espíritos... espíritos esses que traz-nos sabedorias de coisas futuras... temos livre arbítrio... seguimos se quiser... e quando queremos!...

Livros são fotografias dessas sabedorias... ou seja, muito que lemos não é uma pessoa escrevendo... é uma vida... é uma nação, onde somos todos guerreiros e capitão... rs   ... tem muitas coisas que os olhos não enxergam, que ás mãos não tocam... e para existir, formamo-as... fazemos uma forma... um formato...   formatos esses chamados letras, números, palavras... frases... sabedorias!

Ao ler estamos tocando uma Vida... o que à pessoa esta sentindo e isso pode estar vindo de DEUS... pode estar vindo d'alma... pode ser uma ajuda...

tem muitos Anjos nesse mundo que escrevem livros... procure-os... ;)

Abraços... PROTEÇÃO DIVINA À TODOS!!!

Inserida por TIOCRIS15999

INFÂNCIA AMIGA
Quando recordo os tempos,
Do cheiro da terra molhada
Lembro dos meus amigos queridos
Que partiram nessa longa caminhada.
Brincadeiras de crianças,
Corre corre no chão,
Sem asfaltos ou mesmo prédios
Era assim o cenário da emoção.
Desfrutamos de pura amizade,
Na infância assim marcou
O que outrora passamos juntos,
E nessa vida foi o que restou.
O futuro veio à galope
Deixando tudo para trás,
Mas o que jamais passará
É a doce e terna lembrança,
Dos risos, das falas de crianças,
Onde almas marcaram,
Resistindo ao próprio tempo
Apagada jamais será.

Inserida por Gilrefatti

Certa vez eu descobri uma coisa, ainda na infância e fiquei triste.
Descobri que um dia a vida tem um fim.
Descobri que um dia teremos que nos despedir.
Descobri outras coisas que me deixaram muito feliz.
Descobri que a passagem nessa vida é pra lapidar nossa alma.
Descobri que cada dia é uma nova oportunidade, para amarmos mais as pessoas.
Descobri que a vida sem Deus é exatamente nada.
Descobri que cada sorriso tirado de alguem triste é como um troféu na
Evolução espiritual.
Descobri que cada prato de comida que vc dar ao faminto é como um amor maior no
Coração de Deus.
Descobri que ninguém leva status ou bens ao paraíso.
Descobri que posição social é so importante aos materialista.
E nessa vida eu vou descobrindo seguir os caminhos de Deus, mesmo com falhas
Mesmo com erros me sinto no caminho certo de volta pra casa.

Inserida por bertopiloto

A nossa vida é feita de pequenos pedaços de mosaicos... Alguns representam a infância, outros, a juventude... A infância da inocência, das amigas sinceras, uma mistura de alegria e coragem... Mas, muitos pedaços desses mosaicos, representam lágrimas, que foram vertidas.

Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Escalando Montanhas"

Inserida por MarilinaBaccarat

Analogias

Nossa infância é a primavera, onde predominam as flores e com elas as esperanças de muitos e bons frutos.
As plantas, árvores e campos verdejantes, representam nossa jovialidade, nossa saúde e disposição e que nos parece infinitos.
As flores são nossas alegrias, nossos sorrisos puros, sem maldades.
A temperatura amena, característica da época, representa nosso espírito pacífico e ainda em paz.

O verão representa nossa adolescência e juventude, impetuosas e cheias de imprevistos.
Com temperaturas extremadas, ora com sol intenso e muito calor, ora com tempestades, raios, ventanias, trovões assustadores, chuvas torrenciais e enxurradas devastadoras.
O sol forte representa nossa energia, o calor é nossa ansiedade por realizações.
Os raios e trovões são os sustos e imprevistos que podem destruir nossos sonhos.
As ventanias são as dificuldades que temos que enfrentar, ora tendo que segurarmos para não sermos levados, ora tendo que corrermos para não sermos alcançados.
Muitas vezes vem a enxurrada e leva nossos dignidade, nosso ânimo, nossas esperanças e nossa paz, deixando a lama que não era nossa, a sujeira que não produzimos e as doenças que não tínhamos.

O outono representa nossa fase adulta, tal qual as plantas que soltam as folhas velhas para em seguida se vestirem de nova folhagem, nós também nos despimos de velhos conceitos, de antigos valores, ideias que não nos valem mais e de atitudes desgastadas pelo tempo.
Tal qual as plantas que não descartam suas raízes pois são necessárias à sua sustentação, nós também mantemos nossas lembranças, nossos ideais pois nos são nossos sustentáculos.
Os ideais são raízes mais profundas e igual as das plantas, são os últimos a morrerem.
O sol opaco e distante são os sonhos que já começamos a sentir mais distante e menos intensos.

Finalmente vem o inverno que representa a velhice, fase que nos obriga a nos recolhermos e nesse recolhimento, passamos mais tempo refletindo sobre tudo o que fizemos, o que deixamos de fazer, o que nos fizeram e o que fizemos aos outros, pela experiência que temos, pelas injustiças que sofremos, pelas injustiças que cometemos, por tudo o que tivemos e perdemos, pelo que deixamos de ganhar, por tudo isso enfim, é que nos indignamos com mais facilidade e então somos chamados de ranzinza, velhos ultrapassados etc...
O frio do inverno representa o tratamento que nos é dispensado pelas estações anteriores.
Finalmente, tal qual na natureza, o sol e a chuva que representa a saúde, a energia e a vitalidade, sendo raros ou inexistentes nessa época, nos faz sucumbir e retornarmos à terra dando lugar a novas plantas que também irão passar por esses períodos.

Enfim, aqui na terra; Antes nada éramos, durante fomos tudo e nada e depois seremos apenas nomes nos registros de cartórios, nas lápides dos cemitérios , fotos nos álbuns de família, alguns serão nomes de ruas, praças, prédios, rodovias etc...
E todos seremos lembranças das primaveras, verões, outonos e invernos nas memórias dos que ficaram.
Para Deus, seremos filhos que retornam de mais um período na escola que é este mundo.
Uns voltaram melhores, outros ignoraram as aulas e outros ainda depredaram a escola.
Mas Deus é paciente, o que ele quer é que um dia todos tenham sido diplomados e esse dia virá com certeza, pois, o prazo que Deus nos da para evoluirmos rumo á perfeição, é a eternidade.

Inserida por odairplis