Coleção pessoal de anndre_mendanha

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⁠Espetáculo final

Qual é o público que espia pela gaiola
enquanto atuamos no palco?
Quem são aqueles que puxam nossas cordas e
fazem o espetáculo?
O show acabou, nos aplaudiram, a cortina se
fechou, as luzes se apagaram, saímos do
palco, e agora?

⁠Instante e energético momento que chamamos de vida.
A nós foi dada a vontade de agir,a isto somos inteiramente culpados dos fracassos e histerias,
da passividade e covardia.

⁠O amor e o ópio da alma. inflamando os sentidos e matando a razão humana em total desfavor ao próprio ser.

⁠ "Meu coração me obrigas a te amar e minha lógica a te odiar, então não sou eu que te amas e nem tão pouco te odeia. Mas tudo sinto, porque somos só brinquedos nas mãos do destino."

"A necessidade de se reinventar e mudar é necessário, pois está é a leia universal de tudo. Mesmo na dor, temos que ser uma metamorfose ambulante sobre às velhas opiniões, para os novos momentos. Pois, enquanto viveremos mudaremos, enquanto mudaremos não morreremos."⁠


"A felicidade é feita de momentos passageiros.
felicidade é a vontade da eternidade materializada em um breve momento.
felicidade é a resistência heróica contra o fim de tudo."

⁠"Pior do que negar sua liberdade em servidão voluntária é rejeitar a sua própria vontade de ser livre; assim então estar decidios em ser realmente livres para que possam escolher serem servos."⁠

O Eu Sou

Como ROSA de um jardim foi desarraigado.
Como LÍRIO DOS VALES foi cortado.
Como HOMEM de dores foi pisado por aqueles que no jardim andavam desatentamente.
Como CAMINHO mostrou aos homens a verdade, mas eles não o compreendeu.
Como OVELHA muda foi sacrificada sem postergar.
Como INOCENTE foi ferido sem motivo algum.
Como AMOR nos mostrou a face do grande EU SOU.

⁠"Um homem que vive a mercê da atenção de outras pessoas e de seus próprios bens são muito mais frágeis e fracos do que aqueles que vivem usufruindo somente da sua própria companhia. Por que não existe maior liberdade e poder se não aquele encontrado em nós mesmos, quando bem sabemos que somos tudo que temos."

EM CHAMAS⁠
"Dentro de nós a uma força que nos move como propulsão ao dia seguinte.
Quebrado em pedaços, meus ossos foram esmagados pela escuridão e minha alma aprisionada pela dor. Mas de fato ainda sim continuaremos até o fim e ressurgiremos das cinzas.
Cortaram nossas asas e nosso sangue correm sobre a velha misericórdia. Consumiremos a nós mesmos, queimando nossos sonhos e a nossa alma para que tenhamos um futuro, mesmo que somente em brasas. Quando o fogo se apagar ainda queimaremos pois, será mais honroso o fracasso do que a covardia, mais vitoriosa o silêncio do que a histeria!"

⁠"Viver é gastar tempo. Viver é produzir provas contra si mesmo. Viver é conhecer a plenitude da sua própria ignorância. Por que a vida é superestimada e a morte postergada."

⁠⁠"Viver é estar constantemente em queda livre esperando o fim fatídico no fundo do poço. Viver é desfalecer a cada fim de fôlego e voltar a cada aspirar. Nadando inevitavelmente contra natureza do destino que nos faz despencar em total desfavor a vida. A todos consagramos o mesmo fim fatal, mesmo na mais pura esperança dos fortes ou na fraqueza dos fracos. O término é imoral contra o ser vivente que um dia enganou-se ser imortal. Pois, a nossa eternidade não passa de um segundo, acusando em cada respirar nossa triste e doce mortalidade humana."

⁠"Viver em gotas é terrível para alma. O corpo se compadece da alma que esvaece de pouco em pouco.
Viciado, mas negado oferecido, mas não entregue. Assim em passos lentos a falta está naquilo que nunca está inteiro. Em parte, sempre faltando e aos poucos desfalecemos pelo amor que nos foi retribuído de maneira tão artificial, visceral e nada natural."

⁠"Em mentes rasas pulamos intensamente e desfalecemos com o impacto do nada a se contrapor. Mas em mentes profundas mergulhamos e encontramos a nós mesmos em outro ser. Preferencialmente escolhemos afogar em mentes grandes a morrer de encontro ao raso, ao superficial. Aos que se aventuram na imensidão do meu ser se constrangem e fadigam, não compreendendo que de fato somos um pingo de conhecimento em um oceano de ignorância; mas em alguns somente uma gota em uma poça de lama."

"Dor que desatina visivelmente nos lembrando de quem somos, do que foi visto, do que fizemos. Penumbra que não vai embora assolando a meia-noite, transformando sonhos acordados em pesadelos dolorosos. Amor fragmentado na alma de forma inesquecível e imutável. Sofrimento competente para tirar a força de agir do próprio ser; vida incompetente para ganhar força de viver no próprio sofrer."

⁠Terrível e assombroso é estar a mercê de sua própria incapacidade de agir. De mãos atadas para sua própria vida. Prisioneiro algemado da sua própria existência, sem saber o que fazer entregando seu destino nefasto para a sorte, enfrentando seu futuro medíocre de mãos presas. Impotência sobre o próprio ser, incapacitado no seu próprio agir, vulnerabilidade a serviço da incapacidade, refém sobre sua própria vida e não tangência para suas dores.

Uma arma apontada para tragédia ou para defender a quem se quer. Louco que puxa o gatilho sem discernimento algum. Projétil que mata a razão humana e assassina a vontade do próprio ser; a isto nomearam de amor.

Gaiola

Por ventura um pássaro sentiria saudade da própria gaiola? A que ponto somos presos e oprimidos pela falta que sentimos, por alguém que não volta mais! Saudade é um aperto no coração tão descontente como se uma parte de nós estivesse presa e querendo voar.

Anndré.M

Meu inimigo

Na serpentina da madrugada meus olhos não se fechavam e sob ás estrelas meu inimigo me chamava. Correndo fielmente atrás dele de maneira frenética eu consigo perceber. Meu inimigo é como eu, meu inimigo sou eu.

Todo dia que levanto para lutar e me deito ao por do sol, me repousando em derrota. Vivendo nesse ciclo vicioso entre Granizo,
me alimentando de dor e tristeza. Mesmo que eu queira sair disso não consigo, porque o vicio da lua e maior do que a minha alma. Alguns nasceram para ser como o Sol e brilhar intensamente, outros para ser a lua, sem brilho próprio, vivendo a margem da dor.