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Os protestos de massa que estão se tornando parte do cotidiano norte-americano são uma reação contra a submissão emocional que atrela o homem à máquina.
Para mim, a iamodernidade é o último estágio da modernidade. O estágio final e concreto da cultura líquida. É a cultura perene da inteligência artificial.
Na desconcertante modernidade, a loucura muitas vezes faz parte imprescindível, da relativa sanidade em que vivemos.
"Mundo líquido: Hoje eu acordei mais sensível que nos outros dias, hoje notei que os pássaros podem voar."
Na ansiosa vida
dos tempos líquidos
não raro esquecemos
do respiro profundo
do toque que nos dissolve humanos
do aroma do café
do beijo na boca
dos pés na terra
do olhar nas estrelas
de morrer por um instante
no oceano
não raro esquecemos
de viver
O homem moderno é um homem cansado. Nunca se soube tanto como agora, e no entanto, nunca se precisou de remédios, terapias, psicólogos como atualmente. Já não se crê nos mitos, os deuses foram dispensados, ou melhor, substituídos. Confia-se na ciência, no progresso e na tecnologia. O homem do século XXI não precisa que lhe digam o que fazer, ele é senhor de si. Livrou-se das amarras que possuía e agora não sabe o que fazer com essa liberdade. Está cheio de explicações mas destituído de ilusões e vazio de significados.
A Coragem da Esperança
Lembre-se que tu serias a melhor maravilha, pragma do meu coração
Fostes, tu, como algo mais que um amigo, aquele que me transmite luz, valoriza a individualidade e a sinceridade
Desse momento, nós passamos, urge no fundo da minha mente
Quando estávamos, tu estava exatamente do jeitinho que eu sempre sonhei e me encorajava, como philia
Tudo em ti és milimetricamente perfeito e detalhado, iluminado
Neste retalho que esta poesia impulsiva em forma de canção transmite
Retrata-nos de ter você aqui aos meus pés, oh, poetas para quê servem?
Era o fim de uma década, mas o começo de uma era ao te conhecer
Possível, era ficar sorrindo com facilidade ao te olhar com o rosto do luar
Refletindo uma noite de verão que são Philos das minhas pupilas ao teu enxergar
Que nada era em vão, ao fim, com o nascer do teu contentamento
Acredito na intensidade que a paixão me toma e chega cedo por aqui
Enfim, valorize seu amor, destino, acaso, sorte, ventura e sina.
A tecnologia avança na velocidade da luz, o que é bom para os menos afortunados (como eu), pois produtos de maior qualidade vão ficando mais acessíveis. Porém muitas vezes é só questão de estética, ou mesmo de status, mal lançou o Motorola 8 e já estão com o moto 9 pronto para o mercado, não se zerou nem metade dos jogos do Playstation quatro, ou do Xbox one s, e já estão lançando o Playstation cinco e o Xbox one x, e muitos estão "felizões" por terem ganhado o Xbox 360 ou o Ps3, as coisas estão acontecendo rápido demais, ou sou eu que estou ficando para trás? Pós modernismo, terceira revolução industrial, e a humanidade segue o ritmo, em todas as áreas da sociedade: processador i 7, com dez de memória RAM, um terabyte de HD, e uma placa de vídeo de cinco gigabytes.
"Esta geração da hiper-modernidade se sente tão livre que falta pouco para queimar os livros, e quem sabe até os pensadores"
Pedra lascada
Aquela pedra poderia se tornar uma escultura clássica de mármore no Louvre, pensou. Mas a pedra preferiu ser pedra, integralmente pedra, um propósito que não foge a sua essência mineral. Não existe para o olhar alheio, mas para que germine o solo sob a erosão do tempo e do vento.
Num tempo em que as pessoas são esculpidas por cirurgiões, as pedras se poupam e as pessoas se lascam... Ou não!
A modernidade
Olhos cegam, feio essa imagem
Não veja essa lastima existir
Pedra que se jogar parece bom
Essa lastima resistir
Limite da vida de hoje, circunstâncias desse mundo moderno.
Kaike Machado
A modernidade burra brasileira, quer destruir a medíocre e pobre língua portuguesa, que nos resta, substituindo alternadamente números por letras.
A transgressão é aceita na modernidade, quando não sacrifica nossa liberdade, humanidade e a mínima qualidade de vida.
Temos poucas orquestras sinfônicas no mundo para superar o lixo musical produzido por uma geração jovem.
Como os homens modernos se perdem na cultura moderna, vivendo na modernidade sem história para contar na sua eternidade, senão o sofrimento baseado na modernidade de Satanás.
Bem-vindos à modernidade
Vivemos novos tempos. Tempos dito modernos ou contemporâneos, tempos de mudança e transformação. Tempos de inversão de valores, perda de princípios morais e éticos e afastamento de Deus.
Tempos de sexo fácil e amor difícil.
Tempo de corpo belo e alma feia.
Tempos de copo cheio e alma vazia.
Tempos de corpo sarado e mente doente.
Tempos de bandidos soltos e cidadãos de bem presos atrás das grades da própria casa.
Tempos de muitos contatos e poucos amigos.
Tempos de diminuição da fé e aumento da solidão, depressão, angústia e ansiedade.
Tempos de famílias juntas na selfie perfeita e separadas por quilômetros de ausências dentro de uma mesma casa.
Tempos de fartura de celulares, tablets, lep tops, jogos eletrônicos e escassez de livros.
Tempos de variedade na mesa e falta de vitaminas no corpo.
Tempos de muito tempo nas escolas e pouco aprendizado na mente.
Tempos de apreço das marcas e grifes e desprezo do diploma.
Tempos onde a beleza é prioridade e conforto é deixado em segundo plano.
Tempos de rapidez tecnológica e lentidão dos serviços de saúde, educação e transporte.
Tempos de encurtamentos das distâncias e distanciamento de Deus.
Tempos de pais ocupados demais e filhos com muito tempo sobrando.
Tempos em que tudo se arruma com cirurgia plástica, mas o caráter fica cada vez mais distorcido.
Tempos em que o professor faz papel de pai, enquanto o pai curte descompromissado a sua vibe.
Tempos em que as crianças são estimuladas a se tornarem adultos precoces, ao passo que, os seus pais decrescem dentro da síndrome de Peter Pan.
Tempos onde as mulheres trocam filhos por amores virtuais cada vez mais passageiros.
Tempos de muito barulho e pouca música.
Tempos de muitos presentes aos filhos e pouca presença.
Tempos de muitos parceiros e nenhum compromisso.
Tempos de redes sócias cheias e teatros, cinemas e bibliotecas vazias.
A verdade é que, mais do que tempos modernos, vivemos tempos de destruição e desprezo do que tem valor e de uma supervalorização do que tem preço.
A mulher que somos é uma, a que nos vendem todos os dias é outra. Como conciliar a mulher que o mundo nos permite ser com a mulher que gostaríamos de ser? Esse é o grande desafio da mulher moderna.
Espero que os que desprezam as instruções "pré - históricas" da Bíblia Sagrada, trocando por seus conselhos e experiências de vida e insights modernos, com muito "amor", sejam tão bons exorcistas quanto são conselheiros. Vão precisar.