Coleção pessoal de matheushruiz

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⁠No vasto horizonte de nossas vidas, muitas vezes erramos ao acreditar que o paraíso se perdeu nas névoas do passado, em dias de juventude dourada e em noites de sonhos não realizados. Mas o verdadeiro paraíso se desdobra diante de nós, aqui e agora, em cada batida de um coração disposto a amar e a se entregar.

Enfim, “tarde demais” foi apenas um sussurro de ontem, um eco de tempos que não reconheciam o poder do presente. Hoje, ainda temos tempo—tempo de amar profundamente, de esculpir momentos de ternura e de transformar cada segundo em uma celebração do amor.

Deseje, sim, ser amado, mas deseje com igual ardor doar-se por completo. O amor verdadeiro não se limita à recepção; ele floresce plenamente quando também damos de nós mesmos, quando nossa essência é um presente aberto ao outro. Liberte-se desse amor que jaz aprisionado em seu coração, deixe-o voar livre, para que possa iluminar os cantos mais sombrios do ser amado.

Neste mundo, a prisão não são as obrigações diárias, nem as prioridades que nos guiam, mas a incapacidade de expressar plenamente o amor que carregamos. A verdadeira liberdade não se encontra apenas em doar-se, mas em se permitir viver o amor em sua mais pura forma—livre das amarras do medo, da insegurança e do silêncio.

Existem homens apaixonados que se sentem presos em seus próprios pensamentos, enclausurados por uma consciência que hesita em se revelar. Mas aqueles que se atrevem a expressar, a viver e a respirar o amor em cada gesto e palavra, encontram a verdadeira liberdade, mesmo que residam nos subúrbios do convencional.

Portanto, não olhe para trás em busca do paraíso perdido. Ele está aqui, à sua frente, nas possibilidades infinitas do hoje. Ame com consciência, com expressão, com a coragem de quem sabe que ainda é tempo de ser livre, de ser pleno, e, acima de tudo, de amar sem limites.

⁠Assim como o sol irrompe ao alvorecer, dissipando a escuridão e banhando o mundo com sua luz dourada, assim são as virtudes que você traz à minha existência. Cada novo dia, ao seu lado, é uma promessa renovada de esperança e calor, um lembrete constante de que a luz sempre vence as sombras.

E quando a noite se estende diante de nós, vasta e impenetrável, é a tua presença que se torna a minha lua. Sua luz suave clareia os caminhos mais obscuros, transformando o medo da incerteza em uma paisagem prateada de possibilidades. Na sua luz, encontro o caminho seguro, iluminado pelas estrelas de sua sabedoria e pelo brilho tranquilo de seu apoio.

Na tapeçaria da minha vida, suas virtudes são os fios de ouro e prata que a tornam valiosa e forte. Em cada gesto seu, em cada palavra de incentivo, descubro mais sobre a beleza e a profundidade do verdadeiro amor.

Portanto, meu amor, saiba que assim como o mundo necessita do sol e da lua para iluminar suas horas, eu necessito de você para iluminar minha vida. Com você, cada passo que dou é firme e seguro, cada decisão é clara, e cada dia é uma celebração da luz que você traz ao meu coração.

⁠Em cada aurora, o céu desenha o prelúdio
De um "bom dia" teu, onde o paraíso se revela,
Na terra dos viventes, sob o sol que acorda
E nas flores que se abrem ao teu sorriso.

Será que compreendo, plenamente, tua essência?
És tudo aquilo que faltava em meu universo disperso,
A peça final que completa este quebra-cabeça
Que sou eu, antes incompleto, antes em sombras.

Ainda há tempo, sim, para semear a alegria,
Para colher os frutos doces da felicidade compartilhada,
Para nós dois, na dança harmoniosa de dar e receber,
Na música que só nossos corações sabem tocar.

Você expande o mundo dentro de mim,
Transforma o preto e branco em jardins de Monet,
Onde cada pincelada é um toque seu,
Cada cor, uma palavra do teu amor.

Você é a razão de cada riso, de cada passo,
Na caminhada pelas trilhas deste éden terreno.
O paraíso na terra não é lugar, mas momento,
Cada segundo ao teu lado, uma eternidade de contentamento.

Assim, cada dia desperto e reencontro,
Na simplicidade do teu "bom dia",
O gosto do céu, o sabor do infinito,
Onde amor, vida e felicidade são um só.

⁠No tecido do silêncio, tua lembrança sussurra,
E no delicado ato de pronunciar teu nome,
Desenho caminhos para falar de amor,
Tocar o invisível que une céu e terra em paixão.

"Só penso em você," confesso ao vento,
Que leva minhas palavras à tua ausência.
Na solidão que ecoa, meu coração clama,
Solitário navegador em busca de seu farol.

Cada passo na estrada, um anseio por encontrar-te,
A simples visão tua transforma o cinza em celebração.
Tua presença é a peça que completa meu quebra-cabeça,
Será que sabes? És tudo o que me faltava.

Guardo teu nome como um tesouro, Beija-Flor,
Um codinome nascido do amor mais puro.
Demorei para chegar, trilhando caminhos tortuosos,
Mas o tempo ainda nos sorri, generoso e aberto.

É tempo de ser feliz, de entrelaçar nossas alegrias,
De construir um castelo onde cada pedra é um sorriso.
És tu, amor, quem expande o universo dentro de mim,
Tornas cada respiração um mergulho em novos mundos.

"Tarde demais" é um fantasma de ontem,
Hoje é o dia de renovar o voto de nossas almas,
De amar, de doar-se, de entrelaçar destinos.
Hoje ainda é tempo de amar, de florescer em jardins prometidos.

Desejemos ser amados, sim, mas também amar sem medida,
Nada é em vão quando o coração se entrega ao verdadeiro sentimento.
Porque amar é o mais sublime ato de coragem,
E em cada batida do coração, renasce a esperança de que ainda há tempo.

⁠Na tapeçaria tecida por horas vazias,
Em cada fio, um eco: "Cadê você, amada ausente?"
A solidão, uma cortina que desvela e esconde,
Recordações que sussurram, "Esquecera de mim?"

No compasso de uma melodia esquecida,
Toco teu nome nas cordas da minha lira,
Para falar de amor, de desejos entrelaçados,
Pura beleza emergindo das sombras do esquecimento.

Luz de grande prazer, um farol na penumbra,
Sabendo que meu pensamento em ti se imerge.
A solidão se agiganta, ecoando em câmaras vazias,
"O meu coração tão só," um lamento ao vento.

Basta um encontro, uma visão tua no caminho,
Para que a felicidade desabroche como flor após a chuva.
Não procuro possuir, mas um carinho, às vezes,
É um bálsamo, um suave toque em pele febril.

Quando afeição é verdadeira, cuidamos sem medidas,
Tua essência, um viver límpido, um lindo existir.
Tu me fazes feliz, em cada gesto, cada sorriso partilhado,
Uma canção que nos envolve, confissão de almas.

Por onde andei enquanto me procuravas?
Ignorava que eras o que a minha essência clamava.
Guardei teu nome, Beija-Flor, em segredo,
Um codinome para o amor que entre lágrimas cultivei.

Eu sei, demorei a chegar,
O arrependimento um manto pesado nos ombros.
Mas, ainda é tempo, tempo de amar e ser feliz,
De mostrar caminhos, de nos doarmos mutuamente.

Ainda posso te dizer, reafirmar no infinito dos dias,
Que és tu quem expande o universo em mim.
Tarde demais foi ontem, mas hoje,
Hoje é o momento de tecer, de novo, nosso laço de amor.

Assim, amemos com a urgência de quem descobre,
Que na dádiva de amar e ser amado, nada é em vão.
Hoje ainda dá tempo de amar, de curar,
De reinventar o amor que pensávamos perdido.

⁠Na trama sutil da solidão que tece,
Num fio de ausência e memória perdida,
Cadê você? Sozinho, ecoa a prece
De quem na vida não quer ser só partida.

Esquecera de mim? Nas horas tardias,
Teu nome toco em cada acorde baixo,
Sinfonias de amor, melancolias,
Na beleza pura que ao prazer faço laço.

Só penso em ti, na vastidão do dia,
Minha alma, em seu deserto, te busca inteira,
Sentindo falta da tua companhia,
No coração só, tua presença é ceifeira.

No caminho, um encontro, simples faísca,
Transforma o ar em júbilo, a solidão em festa,
Não desejo te possuir, apenas a mística
De um carinho que no amor sempre resta.

Lindo ser que sabe viver, é verdade,
Teu sorriso me desarma, me faz rei,
E nessa canção que em mim invade,
Canto o que foi e o que ainda não sei.

Por onde andei? Te procurando sem ver,
Na ignorância de um coração que tarda,
Mas agora sei, tudo que preciso é você,
A peça que faltava, que a tudo aguarda.

Eu protegi o teu nome, Beija-Flor,
Codinome de amores, escondido e sentido,
Nos lábios meus, o gosto do que é amor,
Atrasado chego, arrependido e remido.

Ainda é tempo, o ontem é tarde demais,
Hoje as horas estendem as mãos,
Para amar, para viver, para a paz,
Para aumentar o mundo, sem vãos.

Amar, desejar ser amado, verdadeiro elo,
Dar-se pelo outro, o ato mais generoso,
Na partilha do sentir, no doce apelo,
De viver o hoje, no amor, formoso.

⁠Nas tramas do destino, onde a luz se desdobra,
Descobri a coragem, tessitura da esperança.
Em teus olhos, o luar reflete e me cobra
A bravura de sonhar, constância que não cansa.

Foste mais que um amigo, luz em meu caminho,
Valorizaste a verdade, minha essência tão só.
Em tua companhia, encontrei meu ninho,
Na philia que nos une, o afeto fez-se pó.

Tua presença é uma era que se inicia,
Cada gesto teu, perfeito em sua medida.
Como uma canção que na alma desafia,
Retalhos de um poema, vida compartilhada.

Poetas, para quê servem, senão para isso?
Capturar em versos a essência do sentir,
Refletir a luz do amor, seu doce feitiço,
Neste palco de estrelas onde ousamos existir.

Era o fim de uma década, um ciclo se fechava,
Mas contigo ao lado, cada fim é um começo.
Nas noites de verão, tua luz me resgatava,
Philos dos olhos meus, em teu olhar eu meço.

Tudo vale a pena, se a alma não é pequena,
Com o nascer do teu sorriso, o mundo renova.
A paixão que chega cedo, e nunca serena,
Dá cor ao meu dia, na sorte que me aprova.

Por isso creio, na força da esperança,
Na coragem de amar, sorte, destino, ou sina.
A cada novo dia, uma nova lembrança,
Na tela do amor, cada pincelada afina.

A coragem de esperar, na esperança de ser,
Valorize o amor, em todas as suas formas.
Pois na teia da vida, o mais belo tecer,
É amar e ser amado, nas mais ricas normas.

⁠Na vastidão de uma noite sem fim,
Escuridão acalenta o olhar que desistiu.
Mas ah, as estrelas, em seu sutil brilho assim,
Acendem os corações que o mundo reduziu.

Você, minha estação inesperada,
Traz o verão aos dias de meu inverno interno.
Chove lá fora, mas em mim, estiada,
Pois em teu sorriso, encontro o sol eterno.

Mas paira a dúvida, neste ar rarefeito,
Será amor ainda o que em meu peito palpita?
Ou sou como a chama que, ao vento, é desfeito,
Sem saber se aquece, se queima, ou se evita?

Você tenta, ó sim, com todas as forças reais,
Manter a chama que a vida às vezes tenta soprar.
Mas o que somos nós? Meras faíscas banais,
Ou talvez o crepitar de uma fogueira ao luar?

Seríamos nós faísca encontrando sua palha,
Pronta para ascender em fogo fulminante?
Ou somos a brisa fria, que não falha
Em extinguir uma vela, suavemente hesitante?

O amor, esse enigma, entre luzes e sombras jaz,
Pergunto-me, entre o brilhar e o apagar,
Seremos nós o fogo que arde capaz,
Ou apenas a brisa fria a oscilar?

No fim, resta a beleza da incerteza,
De não saber se queimamos ou se somos a brisa.
Mas em cada interrogação, uma certeza:
É no buscar, não no achar, que a vida se eterniza.

⁠Primeiro amor veio, vestido de novidade,
Um sopro de vida em minha juventude esquecida.
Segundo, mais profundo, trouxe a verdade,
Dolorida lição, na alma absorvida.

Terceiro, oh terceiro, vasto e infindo,
Revelou-me os céus e as tempestades,
Desvendou o amor, mas em desalinho,
Fugiu entre os dedos, perdido em saudades.

Então chegaste, quarta epifania,
Suplantando os três, arte divina revelada.
Em teu olhar, a mais pura poesia,
Na tua voz, a melodia mais sagrada.

Perdi o sentido da existência ao te ver,
Pois em ti, cada paradigma foi quebrado.
O amor não mais eu busco entender,
Pois ao teu lado, todo amor é justificado.

Mas se agora, o amor parece renunciar,
E na solidão, minha alma tem de habitar,
No silêncio dos poetas irei descansar,
Onde as paixões eternas sabem chorar.

Não há mais esperança, nem expectativa a cumprir,
Apenas o eco de um coração a pulsar.
No fim, o amor não precisa mais de definir,
Basta o brilho de uma estrela para se guiar.

No declínio dos meus anos, um fio de luz ainda brilha,
Questionando ao mundo, "O que é o amor, afinal?"
É a eterna busca, a incansável trilha,
Até que o coração repouse, no seu doce lar final.

0⁠Num reino esquecido de palavras não ditas,
caminham dois viajantes em sendas infinitas.
A busca por amor, tão cheia de mitos,
mas o amor, ah, o amor acaba em gritos.

Não é o amor que prende ou que sustém;
ele é, em sua essência, passageiro também.
Surge qual estrela, brilhante, ao léu,
mas desvanece na ausência de um céu.

"Amor acaba," sussurra o vento frio,
"quando esperar nada mais é que um vazio."
Assim fala o tempo com sua voz calma,
não na tempestade, mas na resignada alma.

E então, o que resta? O que realmente importa?
Se não for a felicidade que a própria vida comporta?
Felicidade, esse sim, é um fogo que arde sem ver,
não nasce do outro, mas dentro do próprio ser.

"Vou embora," diz aquele que ao espelho confessa,
"pois sem ti, encontro em minha solidão, a fortaleza."
Relacionamentos não se firmam em laços de amor,
mas na felicidade solitária, não no calor.

Assim, se pensas que sem o outro estarias melhor,
o amor já não é mais abrigo, nem tem seu valor.
É na felicidade própria que um coração deve ancorar,
pois mesmo no amor, é preciso primeiro se amar.

Despedem-se então, não em guerra ou com dor,
mas em silêncio, sabendo que o melhor ainda está por vir.
Amor e felicidade, dois dançarinos ao som do destino,
Um ensaio sobre como viver, amar, e por fim, partir.

⁠Entre o tempo que vem e o que se faz,
Jaz uma escolha, sutil traço de paz.
Não é o relógio que mede afeição,
Mas quem faz da hora sagrado chão.

Quem se entrega no limite do escasso,
Guarda no peito o peso do cansaço.
A troca justa, balança do sentir,
É arte rara, é dom de equilibrar.

Sabedoria não é só acumular,
Mas entre erros e acertos navegar.
A boa vida é tecida em comunhão,
De saberes, sentimentos, coração.

Inteligência é o leme neste mar,
Administrar emoção, não naufragar.
Mas quem ao passado só olha, sem perdoar,
Esquece que à frente está o lugar de amar.

Assim caminho, assim procuro estar,
No dar e receber, no eterno ensinar.
E nessa dança que é viver e priorizar,
Há quem faça do seu tempo um lugar.

Eu já não acredito mais

Eu já não acredito mais,
Na promessa de eternos dias,
Nas palavras lançadas ao vento,
Nos sussurros que a noite desfia.

A esperança me deixou à deriva,
Às margens da profunda solidão,
Sorvendo a dor em um cálice amargo,
Onde antes brindava-se paixão.

Teu corpo é feixe de luz no crepúsculo,
Sedução que desfila sem pudor,
Um poema divino, irradiando esplendor,
Mas é miragem que o coração já não quer decor.

Teu sorriso, armadilha luminosa,
Prende, inebria e, cruel, entontece,
É a arte mais pura da sedução,
Mas é pintura que a alma já não conhece.

De fascinação se vestia o amor,
Em teus braços um falso abrigo,
Deixaste-me só, no limiar da dor,
Entre versos, me perco e comigo sigo.

Porque já não acredito mais,
Nas juras evaporadas ao amanhecer,
No amor que se faz de paz,
Mas é apenas poesia que não se pode viver.

⁠Em teus olhos, encontro a aurora da minha existência,
Um brilho que encanta e alimenta a minha essência.
Não apenas és a minha pessoa predileta,
Mas a melodia que enleva minha vida completa.

Teu sorriso, uma constelação de luz e calor,
Iluminando meu caminho, meu porto seguro.
Em teus braços encontro o aconchego do lar,
Um refúgio onde posso me encontrar e sonhar.

E quando ecoa tua risada pelo ar,
É como música celestial a me embalar.
Tu és meu sentimento mais profundo e sincero,
O coração da minha história, meu elo verdadeiro.

Em cada pensamento, és a estrela que brilha,
Em cada memória, a tinta que colore minha trilha.
Não és apenas minha pessoa favorita, é verdade,
És minha vida, meu amor, minha eterna felicidade.

⁠Na tessitura da existência, onde a vida é uma corrente alternada entre a matéria e o etéreo, desvela-se um mundo por explorar, onde as energias espirituais oscilam em sentido invertido. Nessa efêmera jornada, desde o nascer até o findar, percebemos a finitude da matéria e a imortalidade dos ensinamentos éticos.

As emoções, forças que transcendem o tangível, nos conduzem a esquecer as trivialidades mundanas, revelando a essência imaterial que nos define. Para desvendar os segredos da vida, é imperativo contemplar as conexões, impulsos e emoções que nos permeiam.

Nossas virtudes e defeitos, indissociáveis como o ciclo do nascimento e da morte, refletem a fusão entre o divino, o senso comum e o empirismo. Na busca pela verdade, encontramos a harmonia do pensamento, em uma dança sinuosa entre a racionalidade e a incerteza.

No término, não há fim absoluto, mas sim um novo ciclo de energia e vida, onde a matéria inorgânica se transforma em um renascimento etéreo.

⁠Na corrente alternada da vida,
Entre terra e exterior,
Um mundo por desvendar,
Onde energias espirituais fluem.

Variações desde o nascer até morrer,
Eficiência de corrente a pulsar,
Chamada vida, campo orgânico,
Massa que finda em morte.

Maldade e mentira, opostas
Aos ensinamentos éticos dos grandes,
Emoções intensas, forças em harmonia,
Que nos fazem esquecer o mundano.

Além do material, o ser imaterial,
Não visível, nem palpável,
Segredos da vida em conexões, impulsos e emoções.

Virtudes e defeitos, inseparáveis,
Como nascer e morrer,
Racionalidade, fusão sobrenatural,
Ordem divina, senso comum e empirismo.

A verdade, sintonia do pensamento,
Humana existência, cognição sofisticada,
Limitações que desafiam certezas,
Num ciclo sem fim, nova energia a surgir.

Somos poeira de estrelas,
Nossos átomos formados nas entranhas do cosmo,
Ainda bem que em nossa jornada terrena, nós nos revelas,
Pois somos fragmentos de um mesmo macrocosmo.

No vasto universo, estamos ligados pelo espaço-tempo,
Em órbitas que se cruzam, em danças siderais,
Ainda bem que nossos destinos se encontraram neste tempo,
Pois somos constelações de histórias ancestrais.

Em galáxias distantes, em nebulosas de luz,
Nossos destinos foram traçados, em intricada dança,
Ainda bem que neste planeta, encontramos a conduz,
Para compartilhar essa jornada cósmica e sua bonança.

Nas estrelas, encontramos o reflexo do nosso ser,
Somos poeira de estrelas, conectados pelo universo,
E ainda bem que neste vasto espaço, conseguimos perceber,
Que somos parte de algo maior, num encontro tão diverso.

⁠A existência é tecida de interdependência,
Nossos destinos entrelaçados na teia do ser,
Ainda bem que encontramos essa consonância,
Pois na solidão, o sentido se dissolveria sem valer.

No jogo complexo do universo em expansão,
Nossas almas se encontraram num encontro cósmico,
E na dança das estrelas, na dança do coração,
Descobrimos que o amor é o elo mais simbólico.

A jornada da vida, um labirinto de incertezas,
Onde encontramos refúgio no calor do abraço,
E na fragilidade humana, nas dores e fraquezas,
Descobrimos que juntos, enfrentamos qualquer embaraço.

Assim, filosoficamente falando, o "ainda bem",
É a expressão da gratidão pela interdependência,
Pois no encontro de almas, no fluir do além,
Descobrimos que a verdadeira essência é a convivência.

⁠Entre os lençóis do tempo, nós dançamos,
Numa sinfonia de momentos entrelaçados,
Ainda bem que contigo eu respiro,
Pois sem ti, o vazio seria um fado.

Nas madrugadas frias, nos aquecemos,
Sob o manto do amor que nos envolve,
E mesmo nas sombras da adversidade,
Encontramos luz no que se dissolve.

Tuas flores, gesto de cuidado e ternura,
São o perfume que embalsama a jornada,
E meus lábios, sem os teus, clamam a ausência,
Pois contigo, a vida ganha mais alvorada.

Cada beijo, cada toque, uma sinfonia,
Que compõe a melodia da nossa sorte,
Pois juntos, somos mais que acaso,
Somos a essência que a vida suporta.

Após tua partida, vislumbro a vastidão do cosmos,
Um universo em constante movimento, sem repouso.
Assim como os astros que seguem seus caminhos no céu,
Meu coração busca novos rumos, um novo papel.

Quando contemplo tua lembrança, sinto-me como um planeta em órbita,
Em torno de um sol que já se pôs, mas cujo calor ainda habita.
Teu amor é como uma estrela distante, que mesmo ausente, brilha,
E em sua luz, encontro a esperança que acalma e tranquiliza.

Adoro a tua presença como quem admira a beleza de uma constelação,
Um encontro cósmico, uma sincronia perfeita em cada ocasião.
Nossas conversas são como cometas que atravessam o espaço,
Deixando um rastro luminoso de sabedoria e embaraço.

Teu brilhantismo e inteligência são como galáxias a se expandir,
Revelando os mistérios do universo, nos fazendo refletir.
Tu me fazes bem como a gravidade que nos mantém unidos,
Numa órbita perfeita, onde os mundos se encontram e os destinos se fundem.

Ao te ver, minha pupila dilata como uma supernova em explosão,
Um espetáculo cósmico de amor e emoção.
É bom demais querer alguém nesta vastidão sideral,
E contigo, desejo viajar até os confins do universo, num amor celestial.⁠

⁠Depois de ti, surge a reflexão sobre o fluir constante da vida,
Um rio que segue seu curso, mesmo após uma despedida.
Amar novamente é mergulhar no desconhecido,
É aceitar que o coração é vasto e infinito.

Quando penso em ti, vislumbro o amor como um fenômeno transcendental,
Uma força que permeia o universo, atemporal e imortal.
Admiro tua companhia como quem contempla uma obra de arte,
Um encontro entre almas que transcende o simples compartilhar.

Em nossas conversas, desvendamos os mistérios do existir,
A busca incessante pelo significado, o anseio por evoluir.
O brilhantismo de tua mente reflete a complexidade do ser,
E a inteligência torna-se um farol a guiar nosso viver.

Tu me fazes bem como a sabedoria de um sábio antigo,
Um bálsamo para a alma em meio ao caos do destino.
E ao te ver, a pupila dilata em êxtase e fascínio,
Pois no encontro de nossos seres, vislumbro o divino.

É bom demais querer alguém, numa jornada de descoberta e verdade,
Em que a busca pelo amor transcende a finitude da juventude.
E é contigo que desejo caminhar até a eternidade,
Na dança eterna das almas, em busca da felicidade.