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Apesar de todos os obstáculos, sua vida é mais bela e complexa do que todas as estrelas do céu. Ela é o maior espetáculo do mundo, a obra-prima do Criador.
Cuidado com a comparação, pois normalmente as pessoas mostram apenas o espetáculo e não mostram os bastidores.
A gente sabe que a vida não vem com bula e nem com manual de instruções. A gente sabe que tudo funciona na base do improviso, de um jeito meio bagunçado, meio torto, mas cheio de surpresas e emoções.
A gente sabe que tem que ser meio malabarista nesse espetáculo do improviso e que a chance de cair dessa corda bamba é grande, mas segue com um sorriso no rosto se equilibrando entre sonho e realidade. Cair e se ralar inteiro, faz parte.
A gente sabe que respirar é diferente de viver e que viver é essa coisa meio mágica e tão cheia de encantos que faz a gente querer parar o tempo, às vezes. A gente sabe que viver além de um privilégio é o maior de todos os riscos que alguém pode experimentar, mas corre o risco com prazer, dá a cara a tapa, cai, levanta, se descabela, se suja, dança fora do ritmo, mas é feliz e não se permite desistir porque viver ainda é a maior de todas as emoções de quem, ao invés de sentar na arquibancada da vida, escolheu fazer parte desse espetáculo fabuloso.
A vida é um espetáculo breve, imperdível e magnífico; porém, nem tudo nesse espetáculo deve ser levado a sério, se não perde a graça e o encanto.
Cedo ou tarde o Espetáculo encerra e assim o Teatro tem suas cortinas fechadas e o Circo sua lona recolhida.
Com um tantinho de tinta
Mais um cadinho de brilho
Vou dar cara nova, uma boa renovada
A cada dia como se fosse o primeiro
Ou o último...Sabe Deus
Usar das palavras ditas, versadas
Tímidas ou rasgadamente ousadas
Abro espaço, alas e asas
Carrego nas cores, suavizo as pinceladas
Trago novas, antigas, dramas ...piadas
Cada dia é um, cada momento também
Jogo tintas e confetes brilhantes
Desço a cortina, ainda que por alguns instantes
Com o bom humor de sempre......ou por vezes estressante
É a vida, caro amigo
Este espetáculo mambembe e fascinante !
A vida é um espetáculo e a gente só começa a viver, de fato, quando os holotes se apagam, as cortinas se fecham e gente para de agradar a plateia.
O nascer e o pôr do sol são dois espetáculos grandiosos para os quais todos estão convidados a participar.
Cada lugar deste planeta maravilhoso
Através do tempo em sintonia com o espaço e com a natureza
Podemos vislumbrar o espetáculo da vida
Do nascer ao pôr do sol, da lua cheia, das estrelas no infinito do espaço
Dos lugares fantásticos existentes nos quatro cantos da terra.
A vida é um espetáculo, que por mais lindo que seja chega-se ao final. Hora de fechar as cortinas, apagar as luzes, descer do palco e dizer: The end.
Mal Espetacular
Então piedade nos causasse,
É um espetáculo ver
Tal lenço frente a face,
Numa sociedade em que o parecer
É melhor que o ter e o ser
Vê-se então uma ambição,
Posso não ter, mas se mostrar
Duvido alguém contestar
Que não é assim, que seja,
Ou não, piedade nos causa
Quando descobrirem a cereja
Defronte pego-me extasiado,
Fantasiado, amargurado,
Não tendo em si a aprovação,
Sociedade essa que impera
A reprovação, ou será que não?
Nada é bom, nada é atual,
O bom Adorno externou
O que hoje se intensificou,
Nada é bom, isso é fatal!
Ideal mostrado com um lenço,
Às vezes até penso
Em parecer aos outros
Aquilo que não sou,
Taí uma habilidade sem talento:
Indústria do Instagram
Sem o conhecimento
Sabedoria é entender que em algumas situações tudo que nos resta de mais digno é sair de cena e com humildade e fé permitir que Deus termine o espetáculo e receba os aplausos merecidos e a nossa gratidão.
O espetáculo se apresenta como uma enorme positividade, indiscutível e inacessível. Não diz nada além de “o que aparece é bom, o que é bom aparece”.
Enquanto uns agradecem o espetáculo das flores outros reclamam da sujeira, pois é assim que enxergam a beleza de uma calçada toda coberta de pétalas.
O segredo generalizado mantém-se por trás do espetáculo, como o complemento decisivo daquilo que mostra e, se formos ao fundo das coisas, como sua mais importante operação.
Aquilo de que o espetáculo deixa de falar durante três dias é como se não existisse. Ele fala então de outra coisa, e é isso que, a partir daí, afinal, existe. As consequências práticas, como se percebe, são imensas.
