Singular
SINGULAR
Mesmo não sendo constante que em cada detalhe esconda um sorriso e perco-me pensando nele tornando-o eterno.
Celeste expressividade na sobriedade cativante de um tom azul, a leveza singular de um final de tarde, enriquecida com a presença de Selene, elegante, reluzindo o amor, um romantismo crescente, grandeza de um lindo esplendor, sabor de um sentimento entusiasmante, inspiração evidente, deslumbramento em cada fase, arte imponente, frescor veemente de muita poeticidade.
DE MINHA MANEIRA
De que maneira eu poeto? Singular eu dizer
Eu poeto em graus de emoção e de atitude
Onde a alma alcança o amor em plenitude
No limite da inspiração, que o ocaso prover
Eu poeto na tensa solidão, na nímia quietude
Desde a lágrima na dor ou na alegria do viver
Eu poeto livremente, sem leis e sem o poder
Eu poeto com sensação, e uma ímpar virtude
Eu poeto com o olhar dos vários encantos
Com o sonho pueril, que está na alma forte
Tingindo a palidez dos desmaiados recantos
Eu poeto com paixão, suspiros, aquele porte
E se “Brágui” o quiser, inspirando nos tantos
Poetar-me-ei, também, após minha morte!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 12, 2021, 14’36” – Araguari, MG
SILÊNCIO DO CERRADO
Difícil empalhar o silêncio do cerrado
Desafinado, singular num trans feitio
Ruidoso e calmo, tácito entrelaçado
Arranhando o árido com fino assobio
Chorando no torto galho ressequido
Da inação do sertão de hábito gentio
E nesta tão apatia, rebusna o perfume
No olhar: calado, rumoroso, cheiroso
Que no mormaço é em alto volume
Na imaginação um tempo moroso
No horizonte um suntuoso cerume
E na surpresa, mesclado e glorioso...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Dezembro de 2017
Cerrado goiano
SONETO SINGULAR
Não te amo desalinhado como se é o cerrado
tal folhas emurchecidas libertas na sequidão
te amo como o árido clama água, na exaustão
sequiosamente, entre o limite e o estar saciado
O meu amor por ti, está além de ser paixão
dentro de si, é a força do entardecer rubrado
do sertão, se pondo no horizonte enamorado
dando aroma a memória, e fogo na imaginação
Te amo como o vento pelo torto galhado
livre assovia nas forquilhas uma canção
te amo por te amar, pois é de meu agrado
Se não fosse assim, não teria outra forma não
pois, pra te faço este sulcado soneto versado
tão para ti, se tocá-lo, sentirás a vazão da emoção
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
singular
no caminho singular
fui plural
tentando me encontrar
entre o bem e o mal
na variante
do acaso
calmaria e vendaval
ao longo prazo
nunca fui total
no lusco fusco
sou igual
o afeto que busco
fui silêncio e barulho
probabilidade
e neste embrulho
deserto e diversidade
de prosa e verso
realidade
de um comum universo
plural ou singular
existiu amizade
e pude saber o que é amar
só o amor nos faz eternidade!
Luciano Spagnol
Singular e plural
De origem, nasci em um pedaço do Brasil que é denominado Espírito Santo (no interior).
Fui criado, em um pedaço do Brasil, que é denominado Rio de Janeiro.
Entre o nascimento e o hoje, convivendo em outros pedaços do Brasil, contrui uma verdade, para mim, não sou de nenhum lugar especifico, sou Brasileiro.
Independente o sotaque, a cultura, o ecossistema, todos são irmãos de minha Pátria, meu pais, meu lugar.
Vivo num País plural. Num País de um povo lindo onde cada um, tem o que oferecer e entregar, em beleza, cultura, fraternidade e conhecimento.
Eu não tenho naturalidade, tenho NACIONALIDADE.
SOU BRASILEIRO, XOM MUITO ORGULHO E FELICIDADE.
Rômullo, nome de nobreza singular
Que traz consigo um brilho no olhar.
Com coragem e audácia a pulsar,
Segue seu caminho sem hesitar.
Rômullo, como um leão destemido,
Com valentia, enfrenta qualquer perigo.
Seu nome ecoa, forte e decidido,
Um líder nato, sempre comprometido.
Rômullo, com seu sorriso encantador,
Ilumina vidas, trazendo calor.
Sua presença é um presente, um favor,
Um amigo leal, um verdadeiro amor.
Rômullo, que seu nome seja lembrado,
Como alguém que deixou seu legado.
Com determinação, seja sempre aclamado,
E siga trilhando o seu caminho abençoado.
Espero que você goste deste poema!
VIVER
Transbordar ou fluir são momentos que ocorre ao longo da nossa história, singular ocasião de gozo da vida seja num início de um novo relacionamento ou prática de uma ação prazerosa.
O que faz o coração transbordar decorre do simples ato de entrega, deixa-se levar por um sentimento de ser algo maior é sempre desafiador
Mas o prazer colhido é sempre exclusivo.
APENAS PALAVRA DITA
Palavra dita é ... singular... subjetiva...uma forma de verbalizar o pensamento humano.
Um toque de mel...de gentileza...de sutileza... e a palavra dita poderá:
P otencializar
A bençoar
L ibertar
A brandar o coração
V alorizar
R enovar o espírito
A animar a alma
D ecantar o mal
I ncentivar
T ranquilizar
A calentar a dor
Palavra dita ao vento... com desdenha ... com fel ... poderá:
P erturbar
A bater um sonho
L esar o outro
A doecer a alma
V ulgarizar
R eprimir
A gredir
D eprimir
I Ludir
T orturar
A gigantar o mal
A palavra dita é um instrumento dual poderoso, que constrói ou destrói.
Antes de dizer algo,seja o outro...assim poderá sentir como suas palavras ditas serão recebidas.
Palavra dita já foi dita ...não temos uma fermata que possa fazer o tempo voltar para mudarmos o que foi dito...assim o que se é dito sem pensar...não terá tempo para repensar...e retificar.
Palavra dita impulsiva ... é maldita.
SINGULAR...
A autenticidade gera singularidade;
A simplicidade constrói o singular;
A formalidade de vivenciar é singular;
A cosmovisão singela produz o singular;
A vida por si é singular;
Singular é a convicção que durante os desafios o complexo torna-se singular.
Reencontro.
Ver-te de novo, em outro singular momento, beijando o doce do instante
Aprazível segundo, onde o olhar (re) encontra a felicidade e nossa boca se perde em desejo.
De modo a consolar nossos corações, a chuva tem um propósito singular em nossas vidas, libertar nossas lagrimas.
Petricor
Um aroma úmido
Um pequeno nada
Exala o singular cheiro de terra molhada.
Composto de chão de terra, britas e
fragmento do cotidiano.
O perfume da chuva
tem aroma de óleo de sândalo
restaura lembranças
ao passo em apaga os rabiscos do chão.
Limpa a lousa da calçada e da vida
hidrata a nossa esperança
e restaura nossos sonhos.
As minhas capacidades estão sempre no singular
Você dúvida o que posso fazer?
Mas eu não tenho que te provar!
Aí você me pergunta
Como posso acreditar?
Que você está apto pro trabalho executar?
Nunca pedi pra ninguém que viesse acreditar
Sou PCD, eu sei! E sou capaz das minhas dificuldades superar;
Eu me sinto como uma frase interminável
Um coletivo no singular
Ou um certo com positivismo de uma forma inaceitável
Sinto-me o profundo no raso
Ou o infinito alcançado
No início acabado
Na verdade, me sinto como um todo seu
Por que se eu não me sentisse
De certo não seria eu!
Falam dos sentimentos em uma forma singular, mas esquecem que o amor transpassa barreiras que possam inibir um coração desacreditado;
Porem se somos programados para não entrelaçarmos com o amor a hipocrisia desvanece com a força do amor;