Romance
Não adianta tu se declarar
Romance, compromisso, comigo não rola
Te avisei pra não se apegar
Tá gamada, gatona, e agora?
Ser e querer
Quem sou?
Apenas um intervalo cinza e gélido a cada final de um romance.
Um silêncio angustiante no meio dessa solidão,demonstrando paixão pura no reflexo de um coração.
O que fiz?
Fiz loucuras cheias de ternura,
Fiz viagens espirituais e rotinas como rituais, em suma,fiz coisas essenciais.
O que eu quero?
Um amor eloquente nessa vida de momentos,
Ser passageiro do vento nas asas dos meus pensamentos,ser cura para um sofrimento.
O que eu aprendi?
Aprendi à ser forte, entendi que no mundo precisa-se de sorte,para jamais termos que fugirmos da morte.
O que deixarei?
Deixarei saudades de verdade,
Amores sem dores,
Talvez jardins e flores,
Impressa na realidade da vida em um livro de sabores.
Serei lembrado?
Não me importo, apenas me suporto nesse porto de barcos da vida, onde a solidão é a âncora da saudade de um tempo que se foi.
Lourival Alves
Nossa história não foi melhor do que qualquer livro ou filme de romance. Foi uma história imperfeita, bem clichê, com muitos erros e decisões equivocadas. Mas eu senti de verdade, pra mim foi tudo de verdade.
Por isso mesmo, em meio a tudo, o amor prevalecia. Ele prevalece. Por mais que não era dito, você percebia no meu olhar, no meu fogo. Esse amor que vive em mim ainda pulsa e quer teu riso. Espero que você não vá, porque meu coração quer que fique.
Estava na hora, na hora de acabar com esse romance que não daria certo, mas eu não queria nunca mais me afastar de Victor. Então deixaria claro que só poderíamos ser amigos, se é que isso é pouca coisa.
AGULHA, PONTA E LINHA
Entre agulha, ponta e linha
Vive o romance esquisito
De um triângulo sem visco
Que sempre finda aflito.
A ponta é da agulha. E a linha?
A linha, sempre sempre sozinha,
Vive à procura do amor
Que no outro amor se encontrou.
A agulha, bem de metal,
Segue os passos da sua ponta,
A que lhe abre o caminho
E vai tecendo suas estampas;
A que lhe chega de mansinho
E, com jeito, devagarzinho,
Passa aqui e passa ali
Sem lhe fechar o caminho.
A agulha, "enrijizada",
Sem precisar pensar em nada,
Segue o caminho certinho
Da ponta que lhe mostra a estrada.
A linha, essa sorrateira,
Vive atrás da agulha faceira
Que segue seu lindo curso
Sem se lhe envergar nem um pouco.
A linha, sem se dar conta,
Vai deixando de perceber
Que o caminho em que ela se encontra
A ponta já esteve a fazer.
E ela, a linha malvada,
Sem se sentir resignada,
Segue tonta, feito cega,
Seguindo o caminho somente
Que a ponta da agulha carrega.
Assim são as relações
Que se estendem a três corações:
A ponta conduz o caminho,
Traçando sozinha o destino.
A agulha segue a vida
Despreocupada e destemida.
A linha, que vem perdida,
Só serve pra fechar saídas.
Aceite ser uma agulha
E não se curve facilmente.
Aceite ser uma ponta
Que da agulha está à frente,
Mas não aceite ser linha
Que, sempre sempre sozinha,
Percorre, sem nem um adeus,
Um caminho que não é seu,
Porque a ponta e a agulha
No mesmo caminho seguem
E deixam sempre para trás
A linha que, na roupa que faz,
Sozinha em si se perdeu.
Nara Minervino.
Eu posso ter o mundo, um romance ou a maior riqueza do mundo, mas sem Jesus Cristo, nada se completa! Esse é o meu herói e o meu Salvador!
Se você não tem a capacidade de acreditar cem por cento no romance que está lendo ou no filme a que está assistindo, trate de adquiri-la. Os imbecis a desprezam, mas ela é a base de TODO aprendizado.
Publicado em 1929, "Adeus às armas" é o segundo romance do escritor norte-americano Ernest Hemingway. O livro tem como tema central a paixão de Frederic Henry – que se alista no exército italiano como motorista de ambulância – pela enfermeira Catherine Barkley. Neste romance autobiográfico, a história de amor tem um final feliz, ao contrário da vivida pelo autor. Os protagonistas acreditam que podem se isolar em seu amor, simplesmente afastando-se da guerra. Em 1918, ferido em combate, Ernest Hemingway é internado em um hospital, em Milão, onde conhece a enfermeira Agnes von Kurowsky, por quem se apaixona. Porém, ela não aceita casar-se com Hemingway, deixando-o profundamente desiludido. Narrado em primeira pessoa, Adeus às armas revela-se uma obra como poucas, aclamada pela crítica como o melhor livro de ficção produzido sobre a Primeira Guerra Mundial. Hemingway conduz a narrativa de forma dinâmica, ressaltando o teor dramático da trama e proporcionando ao leitor algumas das páginas mais românticas e comoventes da literatura ocidental.
Celebridades que trocam de romance como trocam de roupa íntima: algo assim como apresentar um acessório novo.
O romance é uma espera do delicado que não pode ser pervertido, é um presente pra te trazer o fazer, colocando o tempo às formas e os viços.
Ei moça, venha aqui e me ouça! Tu não mereces um conto de romance mal contado, um amor que não esteja por inteiro, uma poesia rasa sobre sua vida sentimental.
Tu mereces mais que palavras ditas (e até as não ditas), mereces ouvir um “Eu te amo e estarei aqui pra sempre”, mesmo quando a dificuldade insistir em estar presente.
Tu mereces que teu abraço se encaixe perfeitamente no outro e que juntos possam se tornar somente um, dispostos a trafegar por aí, sem medos ou receios de amar.. de se amar.
Entender a cabeça, ou ter afinidade com o pensamento, de quem não escreve romance ou drama reconheço ser uma tarefa muito difícil. É fato que o sofrimento e a ilusão costumam ser mais atraentes, de rápida e fácil digestão literária, especialmente quando não se estabelece um vínculo nutritivo com a literatura.
