Praça
Ele e ela caminhando sozinhos
Numa praça vazia
Naquele dia chuvoso
Na tarde fria
Ele e ela em baixo guarda chuva
Ela sorrindo e ele nervoso
Ele e ela sentados na estação esperando o trem
Ele dizia lindas palavras
Enquanto ela segurava sua mão
Ela o olhava emocionada
Uma lagrima escorria em seu rosto
O coração acelerado podia sentir
Dois jovens apaixonados
Vendo a chuva cair
Estou aqui sentado almoçando na praça de alimentação e resolvi escrever a msg de todos os dias que sempre mando mas as vezes esqueço ou fico sem idéia do que escrever.
Volto a dizer: sei que sou mega incompreensivo e que nunca entendo esse seu jeito de ser e muitas das vezes entramos em brigas desnecessárias, mas, quero que saiba sempre do fundo do meu coração que eu amo muito vc e jamais farei ou faria algo que lhe magoe. Só te peço que me ame verdadeiramente e se algum dia esse seu amor por mim diminuir ou por azar do destino uma outra pessoa surgir em sua vida, seja verdadeiro comigo e me magoe, me entristecer, me mate ou sei lá o que tiver que fazer, mas, faça me dizendo a verdade., só isso que lhe peço.
Sou verdadeiramente muito grato a Deus por ter colocado vc em minha vida, pois com vc me sinto verdadeiramente feliz, me sinto realizado em ter alguém que realmente compreenda os meus sentimentos, que compreende as minhas incompreensões e que me dá todo o apoio e me dá a certeza de que jamais irá desistir de mim por eu ser assim.
Obrigado por tudo e por me amar... Te Amo! <3 <3
Vi da vidraça,
Vida vi praça.
Vivendo de graça
Morando com traças
Esquecido me fui.
Faltando peças
Como nessas
Garças de jardins
Aliás,
Não voo mais.
Não vou mais.
Esses encorajados
Encorujados,
Que vira e mexe
Revira e remexe
Me fazem de condenado,
De poeta mal falado.
A mão que aponta
Volta sempre três pontas
Para o próprio nariz.
Nesse momento migratório,
Hora penso no velório
Outrora no senatório.
Mas vida se passa!
"Quase toda manhã, compro um café e sento na praça para apreciar as pessoas. Elas são engraçadas, passam correndo, gesticulando, falam alto ao telefone, meio lesadas. Não parecem possuir sentimentos muito menos problemas. São máquinas auto destrutivas e, de certa forma, isto me transmitia segurança, alívio e até receios. Os imaginava em um tabuleiro de xadrez. Os enamorados são as primeiras peças eliminadas. Eu os repudio. Essa felicidade genérica em suas expressões é tão momentânea e superficial. Excepcionalmente hoje, observar os pássaros parecia-me imensuravelmente mais interessante. Observem-os. Tão livres e coloridos, o maior de seus problemas é migrar no inverno para um lugar tropical.
Ah o calor!
Contudo, a parte mais aguardada era às 10hs, a saída da ruiva misteriosa da livraria, tão bonita e despreocupada. Se a mesma fizesse parte do jogo, certamente seria a rainha, ao julgar pelo livro de Jack Kerouac apertado entre seus braços. Da loja até a esquina mais próxima, ela desfilava uns cinco metros, parecia tão decidida e firme. Eu gosto de admirá-la, como um irmão, um avô, até mesmo como o pai dos seus filhos. Eu poderia esbarrar nela propositalmente e elogiar sua escolha literária, perguntar se passou pela prateleira dos livros menos procurados e encontrou o meu por lá. Arrumaria um emprego na livraria e a indicaria Bukowski, colocando um bilhete entre as páginas, tal qual sendo um convite para jantar. Em meia hora de conversa, ela me acharia um cético fanático, mas iria rir sobre minha forma de ver o mundo e soltaria frases de Nietzsche para que nossos assuntos entrassem em sincronia. Nos viciaríamos um no outro. Ela me conheceria bem e eu decoraria o aroma que ela traz. Entretanto eu sempre ansiaria o fim. Quem sabe a ruiva era uma engenheira ou professora, será que se importaria em casar-se com um escritor falido e sem ideias? Eu ficaria cego por seus encantos e até arriscaria compor o poema amoroso mais babaca, todavia o mais apaixonado que poderia ser feito.
Mas qual é a cor daqueles olhos?
Podem ser aquele tipo de arco-íris fatal, um carnaval tão convidativo, tão belo... Armadilha tão tentadora. Quem sabe se ao invés de ficar bebendo nas madrugadas de insônia, eu a observasse dormir. Quantas aleatoriedades levariam-me a arrastá-la ao melhor restaurante, ajoelhar-me diante dela e falar durante dez minutos sobre o quanto a admiro, persistindo na certeza de que a tal ruiva é sim o meu amor pra vida inteira.
Mas como se nem ao menos sei o nome dela?
Ainda desconheço o melhor método de indagar alguém. Qual é a melhor forma de tentar uma aproximação imediata se eu não gosto de apertos de mão e beijinhos no rosto me deixam nervoso? Reflito por mais alguns minutos e percebo a inutilidade de todo este esforço.
Poderíamos brigar, eu sairia bravo, poderia sofrer um acidente. Posso passar mal e descobrir que tenho apenas alguns meses de vida.
É. Não vale a pena tentar montar esse quebra-cabeças de cinquenta mil peças.
Existem pessoas que despertam nossos interesses, sentimentos confusos, estranhos. Convive-se com ela por um determinado período e é obrigado a admitir que o cachorro é sim o melhor amigo do homem. Passa um tempo, sofre-se o suficiente até chegar ao extremo de conhecer outro alguém. É o ciclo interminável da incapacidade de ser só. O medo maior é morrer sozinho, mas é sempre assim. Tenho que me acostumar com despedidas, trens partem o tempo todo, assim como os pássaros que acabam sempre voltando aos ninhos. Não importa o que aconteça, eu estarei toda manhã sentado na praça com o meu café amargo, contemplando o retrocesso humano.
Até o dia do xeque-mate..."
Baldim
O jardim, a igrejinha, a praça, trazendo lembranças da minha infância.
Saudade é coisa que nunca envelhece...
15.01.2020
Onde começa a paixão?
Em qual banco de praça se encontra esse sentimento tão repentino?
Há muitas teorias, até métodos científicos que tentam por teses e experimentações explicar um fenômeno tão abstrato. Sim. Essa é a palavra, abstrato.
Em um momento você está livre, desprendido, agindo sua vida e planejando um futuro promissor...No outro aparece uma pessoa que captura sua atenção. Pode ser em um cinema, na fila de um banco, numa festa entre amigos ou até mesmo em um ônibus...Ou, por mais cômico que possa parecer, talvez seja com aquela pessoa que sempre conheceu e do nada...você começa a enxergá-la com outros olhos..
Independente das maneiras, os sintomas são sempre os mesmos..
Você fica naquela expectativa absurda, pensando se a pessoa sentiu o mesmo, já imagina a possibilidade de um "e se"...Sente o coração bater mais rápido, a garganta secar, as pernas fracas e a cabeça fica um caos.
- Calma, respira. Vamos devagar. São essas palavras que você diz a si mesmo, quando sua mente surpreendentemente começa a enlouquecer criando um futuro todo brilhantemente montado.
Você se vê perplexo ao perceber que já não enxerga mais as coisas como antes, fica ansioso tentando descobrir se o sentimento é recíproco e sente medo de ser o primeiro a dizer alguma coisa. Daí vem os sinais... Você já não consegue mais agir de forma diferente, não consegue disfarçar o olhar, o que está explodindo por dentro. Fica sem graça quando chega perto, nunca sabe como agir ou o que dizer..E por mais que você tente, seu corpo faz de tudo pra te sabotar..
Vem a gagueira, as frases sem sentido, o suor na palma das mãos e um sorriso frouxo que não deixa seu rosto. E agora você é mais um bobo com um sentimento e não sabe o que fazer...
Não sabe se dá o primeiro passo ou recua e projeta uma estratégia diferente... Não importa.
Paixão. Foi isso que aconteceu. Já era.
Você pode dizer que não, pensar consigo mesmo que nunca foi ou será capaz de sentir algo tão "infantil", "inconsistente", "estúpido"...Ah, mas quando é com você, não existe argumento suficiente que tire aquele brilho dos olhos..a felicidade no rosto ao falar sobre a pessoa e a mudança na sua postura quando ela passa.
Você! Que sempre foi fortaleza, agora se fez cerca e foi invadido pelo sentimento, perdeu as defesas, a marra, foi desarmado e tornou-se refém.
Admita que existem borboletas no teu estômago, nervosismo na tua fala e tremedeira nas tuas mãos. Paixão. Pronto. Simples.
Há quem negue, há quem se entregue.
Eternamente...
Ela soube a razão do atraso
Não fui porque havia na praça
Mais que sangue derramado
Um corpo sem vida, sem amparo
Sob meu pés, o solo rachado
À minha volta, curiosos atentos
Nada mais há de se fazer
Chama apagada, sem vela, sem nada
E a me esperar, estava minha amada
Que ao meu lado, me faz inteiro
Me torna único, seu menino
Que brinca de amar, amando
Olho em teus olhos e vejo a primavera
Num canto o outono, noutro, o verão
E a primavera a passear alada, sem direção
No céu de seu olhar, no amor de meu amar
Meu refúgio se esconde em seu abraço
Pra onde corro, faminto de carinho
Sussurrando em mim, um grito de quem ama
Bem baixinho, bem profundo, explícito
Estremeço, vou da terra ao inimaginável
Sentido da certeza de que mesmo frágil
Com a alma arrebatada, num sem limites
Alço voo, pousando certeiro, em beijo faceiro
Desses que tocam os lábios e se atam
Saboroso e sem pressa... flecha de querubim
Sutilmente certeira, nascente a me saciar
Estava selado: eras para mim início e fim
Quando eu fui criança III
O padre da nossa paróquia, vez ou outra dava umas bandas pela praça. Passava em frente do local onde eu tinha minha caixa de engraxar, Numa dessas caminhadas, eu estava sentado na caixa de engraxar, chupando uma manga, daquelas bem madura. Minhas mãos e a boca era manga só. Naquele tempo eu andava meio "carregado de pecado" e estava fugindo da igreja. Pensei: boa hora para fazer uma aproximação com o padre. Fui até ele e tentei beijar a mão dele e pedir a benção. Ele, na primeira tentativa se esquivou, mas na segunda não deu. Taquei um beijo bem meloso na mão dele. Ele resmungou algum impropério, passou a mão na batina, me fulminou com os olhos e se foi sem nem olhar para trás. (I
Sou eternamente dependente dos teus canais, de tuas gôndolas e da querida Praça São Marcos quando nos embriagando deixa cair o seu véu da tardinha vai descendo lentamente por sobre nós
rojanemary
Menino magro
O menino magro está na praça
As costelas estão sobressaindo-se
As pessoas passam e não notam
O menino magro está no metro
Seus finos braços estão levantados sobre o balcão
O dono da lanchonete o ignora
O menino magro está caminhando na rua
Seus pés descalços tocam o sobre seus saltos não o vêem
O menino magro não anda mais por aí.
Onde será que foi aquele menino magro?
Em um banco de uma praça qualquer
Eu espero o retorno
de quem conheço bem.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu me deixo ironizar
De duvidas e angustias
E de conflitos pessoais.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu espero o retorno de um
Parente querido
o breve retorno
de quem nunca deveria ter ido.
Em um banco de uma praça qualquer
fico a espera de um
Amor que nunca deveria
Ser abalado pela morte.
Em um banco de uma praça qualquer
Vejo minha juventude chegar ao fim
Meu orgulho se entupido por minhas lagrimas
e minha alegria se esvaindo por inteira.
Em um banco de uma praça qualquer
vejo meu passado,
presente
futuro
e vejo o pouco que a inda sobrou
de minhas alegrias.
PRESENÇA
É Zum
É Zum
É Zum
É Zumbi
Zumbi de Ogum
Guerreiro de Ogum
Aqui
Na praça na raça
Na reza fumaça
De incenso no ar
No canto de encanto
Na fala na sala
Na rua na lua
Na vida de cada dia
Em todo lugar
É Zum
É Zum
É Zum
É Zumbi
Zumbi de Ogum
Guerreiro de Ogum
Aqui
rabo-de-arraia
No aço do braço
No samba de samba
No bumba-meu-boi
No bombo do jongo
Congada batuque
Maracatu
Zumbi Zumbi Zumbi
Guerreiro da Serra
Sob as estrelas acesas
Na madrugada
Nó do ebó na encruzilhada
É Zum
É Zum
É Zum
É Zumbi
Zumbi de Ogum
Guerreiro de Ogum
Aqui
Brás
No centrão da terra da garoa
De janelas para a rua
Velhos na praça, atoa
Casarões no tempo tatua
Desta ou aquela pessoa
A história... e a vida continua
Os moleques descalço o pé
De juventude nua
O boteco de seu Josepe
De outrora, tão fugaz!
O ambulante vende leque
A italianada em cartaz
Nas cantinas, nos bares
Aqui é o Brás!
Terra de todos os lugares...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/04/2020, 12’58” – Brás, São Paulo
feito pardais
os meritienses vão chegando em bandos
e das dezessete e quarenta em diante
a praça se enche de conversa e pássaros
TE DESEJO!
Te desejo VIDA. O SOL na manhã para te guiar.
Um BANCO na praça para dialogar.
Um BARCO de alegria para te levar.
Te Desejo !
Um SONHO de um menino.
O MAR para te espreitar. O VENTOpara te acariciar.
Te DESEJO muito AMOR!
Wilamy Carneiro
Um dia um empresário brasileiro convocou mil desempregados para comparecerem numa praça e disse que havia conseguido uma forma de todos ganhar dinheiro pra fazer o que quisessem.
No dia marcado todos estavam lá curiosos e quando o empresário informou que bastaria trabalharem 5 dias por semana, ele completou: quem quiser o emprego que fique a minha direita e quem não tiver interessado fique à esquerda.
80 pessoas ficaram a direita e o restante à esquerda.
Surgia os partidos políticos no Brasil.
Uma milha a pé caminhou,
Pelo bosque sacro andou,
Uma árvore de Ipê avistou,
Cruzando a praça e a venda.
VITÓRIA-RÉGIA
As vitórias-régias e a praça arborizada
O cair-da-tarde no bairro de Casa Forte
Os jovens e adultos praticando esporte
São encantos de Recife, cidade amada
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