Poesias sobre Pássaros

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⁠ENTARDECER E A LUA

A noite descia como em voo de pássaros,
Em rajadas de flocos coloridos.
Meus olhos se deliciavam, estremeciam,
De prazer e dor.
Como cristalizar este momento?
De que forças retirar o fluído para tal proeza?

Pensamento tolo que me fez perder todo o poente.
Quando dei pela natureza,
A noite me abraçava,
Beijava meus lábios com o nascer da lua.

Espetáculo de noite invernal.
Como deter o astro prateado
No seu lugar de agora?
Para saciar o meu prazer,
Para matar a minha sede de beleza.
Oh maldito pensamento!
Fez-me perder todo o nascer da lua!
Todos os poentes, todo o sol no seu turno.
Todos os verdadeiros voos de andorinhas!

E aqui estou sem saber contemplar.
Desejando obras monumentais da natureza.

Maldizendo o pensamento,
Vi-me num túmulo frio, escuro,
Sem haver sentido o momento de minha morte
Por tanto haver pensado nela!

Conclusão de alma:
O belo está naquilo que se vê e sente
Não no que se quer!

Nov/ 1974

Inserida por hidely_fratini

⁠ CANTANDO SÓ PARA MIM - João Nunes Ventura-09/2024

Meu doce passarinho que canta
E encanta,
Já vem chegando nova alvorada,
A manhã de primavera iluminada
E esperada,
Que lembrança de minha amada.

Na aurora raios fulgentes de luz
E reluz,
No fascínio os cantos e amores,
E nas brisas que vem das matas
Em cascatas,
Espalham fragrâncias das flores.

Borboletas azuis de belezas mil
Céu de anil,
Tem a atração das lindas rosas
E com suas asas de cores belas
Todas elas,
Fascinadas nas flores cheirosas

Vem chegando ao jardim florido
E colorido,
A linda ave das tardes fagueiras,
Fascinado ao redor e circulando
Até recordando,
De felicidade as belas palmeiras.

Meu meigo e querido passarinho
Teu ninho,
De longe vens visitar meu jardim,
Que a manhã da minha felicidade
De saudade,
É te ouvir cantando só para mim.

Inserida por joaonunesventura

⁠Eu vejo você;
No silêncio da nossa casa;
No canto dos passarinhos;
No quintal, ao som das árvores sendo sacudidas pelo vento;
Eu te vejo;
De manhã, a noite;
Na nossa casa, sorrindo;
Eu vejo você;
Na música;
Na melodia;
Na poesia;
No ritmo;
Eu sempre te vejo;
Vejo você nos meus pensamentos;
Vejo o quanto de amor existe no seu sorriso;
E no encanto da sua fala quando estamos juntos;
Eu me vejo nos seus olhos;
Eu vejo;
Vejo você no Sol, na Lua e nas Estrelas;
Nos pés descalços sobre a grama verde;
No meu olhar ao acordar de manhã;
Te vejo no cheiro do café;
No som do violão;
Te vejo em tudo;
Te vejo em mim;

Inserida por CLARICEHURRICANE

⁠A minha bela Rodeio
fica no Médio Vale do Itajaí,
O som dos pássaros
é o coral que ouvimos por aqui.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Certa manhã alguém me falou que eu era um pássaro
Que a verdade alguém me roubou
Que eu era livre
Que eu precisava de mais
Que eu não entendia
Achava que voar não poderia jamais
Achava assim que era proibido
Mas meus instintos eram inibidos
Sobre a liberdade, não sabia o que era verdade
Entre tantos medos e mitos
Meus desejos eram oprimidos
Mas de repente eu estava voando
Respirando a liberdade
O mundo conquistando
Pássaro que voa
Asas que batem
Canto e alegro
Ante esse mundo selvagem
Abra sua mente, ouça seu coração
Voe pra bem longe da opressão
Use suas asas pra voar
Pra amar, pra se libertar

Inserida por heleonora_mattos

⁠É pouco fácil ser bom juiz,
Além do saber, é preciso vivência.
Como um passarinho,
Eu sigo pequenino e gentil.

Inserida por tiaguardado27

⁠Conheci você num dia de verão,
A noite era fria e levemente melancólica.
Pássaros dançavam ao vento do norte,
Águas buscavam sua gentil lembrança,
Da vida passada.

O quase toque em minha pele áspera
Deixou caminhos a serem guiados por você.
Vidas ao vento,
Como a cena mais laboriosa de um filme,
Um "eu te amo" desejando ser revelado.

Meu corpo murmurava seu nome
Na escuridão da noite profunda.
Quis você em quatro pétalas de rosa,
Em duas velas sobre o doce,
No cair daquela estrela atrevida,
Nas palavras ditas pelo pecador
Sobre seu pedido já concedido.

Inserida por arlysongomes

⁠Feito passarinho
pouse leve
ocupe seu ninho
solte um canto
sedutor
ancore na boca
― da noite ―
repouse!

Inserida por Moapoesias

Pássaros com as mesmas penas
Dizem que voam juntos,
Mas que valor tem tal laço
Quando os corações não se encontram?

Nos salões onde se acenam sorrisos,
Ecos de futilidade dançam no ar,
Mas eu, em busca de um sentido,
Vejo as sombras que pairam no silêncio.

Se não ressoam os meus anseios
Na companhia que me rodeia,
Não é arrogância a minha voz,
Apenas outra senda a explorar.

Que eu encontre no meu voo solitário
A liberdade de ser,
Pois no espaço entre as estrelas,
A verdade se revela na penumbra.

Que as penas sejam distintas,
E que cada um busque a luz,
Onde o reconhecimento é sincero,
E a conexão não é um peso a suportar.

Assim, na dança do existir,
Cada passo, mesmo isolado,
Seja um hino à autenticidade,
E um convite à descoberta da alma.

⁠⁠SOBRE A BELEZA

Quando você vê um pássaro, e diz:
__ Ele é bonito!
Isso basta?
Por que perguntar a razão da sua beleza?
__ São as penas, o bico, a localização dos olhos,
a entonação do canto, disposição das pernas?
Não, é o pássaro em si que conta!
Só o pássaro!
A ciência da passarologia não entende de beleza.

Assim acontece com a música, com a poesia
e uma teoria filosófica.
Algumas notas musicais ou palavras
não nos transmitem mensagem de beleza.
Só o todo pode nos tocar.

Na verdade, eu nem sei o porquê dessas palavras...
Posso estar errada.
Mas tudo no mundo pode estar errado.
Eu posso, até, não existir!

Junho/ 1974

Inserida por hidely_fratini

Linda Paisagem

Sentado em meio às árvores, aprecio o pôr do sol. Uma ninhada de pássaros chega aos montes, cantando e anunciando a chegada do outono.

O céu, de um azul profundo, é emoldurado por uma brisa suave que acaricia meu corpo. As folhas das árvores dançam gentilmente ao ritmo do vento, criando um sussurro harmonioso.

Cigarras, grilos e sapos, como uma orquestra, iniciam ao meu redor um esplendoroso concerto musical. O som das águas de um riacho próximo se mistura à melodia natural, trazendo uma sensação de paz e tranquilidade.

O ar está impregnado com o aroma fresco da terra úmida e o perfume sutil das flores silvestres. O cheiro das folhas secas, espalhadas pelo chão, evoca memórias de outonos passados.

A noite chega, as luzes se acendem e as pessoas começam a se recolher rumo aos seus lares, alheias ao maravilhoso espetáculo que as cerca. As estrelas começam a brilhar no céu, como pequenos diamantes, iluminando a escuridão com seu brilho sutil. O som distante de risadas e conversas se mistura ao canto dos grilos, criando uma sinfonia de sons noturnos.

*Juliano Fraissat, 12 de setembro de 2016, 02:19 AM.*

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Inserida por JulianoFraissat

⁠Aprecio as coisas quietas:
um gato acomodado no sofá
um pássaro aninhado no coqueiro
o santo na charola ou altar.
Coisas que dão vida ao silêncio
que trazem à reflexão
e transmitem a sensação de paz,
mas, às vezes,
é preciso certos barulhos:
a criança que grita
os cantos silvestres
os rios que correm
é a vida vibrando
e o silencioso
anjo alegre
nos protege
o mundo vibra
e irradia
o equilíbrio há de ser,
o que a alma procura,
e o olhar há de ver-te
num infinito de ternura.

Inserida por Moapoesias

⁠Até a primavera

Deixo o amor seguir, com sua alquimia e vertigem,
liberto os pássaros, botões do céu com asas à voar.
Renúncio ao fervor de amar sem medida,
e me perco nas linhas da ausência incontida.

Já exaltei o amor, cantei a paixão,
mas dissolvi-me em palavras, sem definição.
Agora despeço-me desse encanto profundo,
abandono o amor e o seu misterioso mundo.

Quem sabe, um dia, ao pulsar renovado,
meu coração encontre um novo chamado.
Quando o inverno ceder à estação primeira,
numa explosão de vida, cor, e primavera.

Até lá, busco-me no vasto vazio,
na imensidão de um silêncio frio.

Inserida por marcoantonio04

Mônica

Felizes são os pássaros
Que chegam mais cedo
Onde a primavera é eterna

E dos velhos frutos caídos
Surgem árvores estranhamente calmas

Tarde
De sol
Morteiro

Tarde
De
Domingo passante

Marasmo
De
Segunda sem lei

Rua
Sem
Movimento

Vazio
Cheio
De alguém

Num rádio
Ruído e frequência

Pensamento longe
Abismo de um ser
Frustrado por assim dizer

Distantes são os caminhos
Que vão para o templo

E no meu ser
Todas agitações se anulam
Como na mente de um ser que sente

Nas ruas noturnas
A alma passeia, desolada
E só, em busca de Deus
E de repente, não sei
Me vi acorrentado no descampado

Eu sou como o velho barco
Que guarda no seu bojo
O eterno ruído do aiar batendo

Longe está o espaço
Onde existem os grandes vôos
E na cidade deserta
É o espaço onde o poeta
Sonha os grandes vôos solitários

No chão vejo rastros
Pegadas enlaçadas
De onde a poesia fugiu como o perfume da flor morta.

Fico imóvel e no escuro tu vieste
A chuva batia nas vidraças e escorria nas calhas, vinhas andando e eu te via

Eu me levantei e comecei a chegar, me parecia vir de longe
E não havia mais nada
Havia você na minha frente.

Inserida por samuelfortes

⁠Antes que os pássaros acordem.

Quando a luz desponta
Nalgum ponto da circunferência
Sob a tutela e regência divinas
Assim termina a escuridão da noite
Mas tudo tem seu tempo, sua hora marcada
Tudo tem lugar, para estar ou não
Somos nós, que quase nunca estamos lá
Irriquietos, imperfeitos
Buscando sempre um jeito
De manter as coisas assim
Nessa quase que total desordem
Da qual possamos sempre fazer nada
Além de queixar-nos pra nós mesmos
Antes que os pássaros acordem
E nos mostrem em que ponto da estrada
Eles estão...e eles estão onde preferem estar
Quando o ultimo raio de luz se recolher
Em algum lugar entre a noite e o anoitecer
Sob a gerência dos teus próprios
Pensamentos e vontades
Numa quase que total desordem
Da qual fizeste quase tudo
Matando o que nunca deveria morrer
Preste tua reverência
Ao teu espírito irriquieto
Cuja permanência, sob o mesmo teto que você
Chega a parecer sufocante
Pois em algum instante, nessa mesma noite
Ele ainda vai tentar sentir
Que está nessa manhã tão linda
Antes que os pássaros acordem
E mostrem-lhe que não.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Sinto o vento leve da alma,na melodia dos pássaros, No murmúrio das águas, No silêncio que fala mais alto.
Cléber Novais.

Inserida por clebernovais21

⁠Menina grande

O amor é como um pássaro em liberdade,
E tudo que preciso é o ar que eu respiro,
Somente o amor pode refletir a verdade,
E te amar,é tudo aquilo que eu prefiro.

O brilho da lua se ofuscaria diante da tua beleza,
O teu sorriso é mais belo do que o mar,
Tu és fada,sereia e princesa,
Simplesmente a mulher que escolhi amar.

Pois o amor anestesia o tempo,
E nele,tudo faz sentido,
É o mais nobre sentimento,
Antídoto para um coração aflito.

Sem amor, eu nada seria,
Sem graça e completamente deserto,
Certamente eu morreria,
Sem ao menos, ter você por perto.

Sem você, sou um vazio,
Um triste velho ermitão,
Seria os peixes sem um rio,
O silêncio de uma solidão.

Sem você não consigo sonhar,
Acordado,eu ficaria eternamente,
Se extinguiria o prazer de amar,
Ficaria perdido como um velho demente.

Sem você e pra quê,
Não consigo imaginar tal situação,
Não teria motivos e nem porquês,
Seria o início da minha aflição.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠oia oia, passarinho
o céu não tem caminho
a liberdade é o combustível
pra tua asa, passarinho

⁠oia oia, passarinho
e se tu cantas pra mim
te faço um ninho no meu peito
e tu nunca mais vai longe assim

⁠oia oia, passarinho
não entendo o seu pranto
pois pro passarinho livre
sua casa é em todo canto.

Inserida por hempadinha

O meu garoto

⁠Sua voz é encantadora
Como o cantar de um
Pássaro na manhã de domingo

Seu sorriso é gracioso
Como um arco-íris depois
de uma tempestade

Seu olhar é brilhante
como o pôr do sol no
Limite do mar ,no horizonte

Seu abraço é aconchegante
Como um descansar depois
de um cheio

É estranho o jeito que
em você me enrolei e no
fim me apaixonei

A cada mensagem sua
Que recebo ,me lembra
do seu beijo

É ao seu lado que eu
Quero está e pelo resto
da minha vida te amar

Mal posso esperar pra
te ver de novo e dessa vez
te chamar de meu garoto

Inserida por Ritchellevfcb

⁠Eu sou livre -

Eu sou livre como os pássaros
como as bandeiras ao vento
que trazem barcos e poetas
e na memória dos Bárbaros
é na passagem do tempo
que permaneço como brecha!

Eu sou livre como a morte
como dois apaixonados
que se amam e se destroem
e lembro-me, por sorte,
daqueles dias cansados
que por doerem já não doem!

Eu sou livre como a chuva
como as folhas ao vento
como a voz de uma criança
e como lágrimas de viúva
sou como o pensamento
livre que se alcança!

Eu sou livre de prisões
das prisões do sentimento
das memórias dolorosas
e nas minhas afeições
quando amei o sofrimento
fiz-me livre como as rosas!

Inserida por Eliot

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