Poesia sobre Cidade

Cerca de 2668 poesia sobre Cidade

No verso
no verbo
o pensamento é terno.
A cidade se consome
o que era longe fica perto
Trajetória
História
Vem na memória
Tempos de tristezas
mas também tempos de glórias
E o sorriso brota fácil
A luz revela a face
A sutileza nasce,
no detalhe que falasse.
Oscilando o tempo no espaço
causando rupturas no compasso
Alí, entre o que penso e faço,
mas o lápis eu carrego e o meu eu traço.
Por isso, trazer o olhar ou pra frente enxergar.
Traz aquele cheiro fresco do que vem a conquistar
Na amizade que invade se faz felicidade
Idade, a tirania se rende a liberdade
E o sonho ao se olhar vê-se realidade
Quem diria, isso deixaria de ser só vontade.

Inserida por romuloromanha

Ela anda pela floresta
E abandona a cidade
O tempo é tudo que lhe resta
Não existe mais vaidade

Mas um dia chega o medo
Que chega como uma ave
Chega bem mais cedo
E é difícil que se salve

Mas ela quer provar
Que o medo é ilusão
Talvez de para salvar
O seu puro coração

Mas isso tudo um dia acaba
Até o que ela sentiu
E mesmo que ninguém saiba
Tudo isso já existiu

Inserida por edfs

In Feliz Cidade...

Se ela existe eu mal sei,
certo é que não a vi.
Se for sabor não provei,
se cheiro não cheirei,
se ela existir, não senti.

Onde está a Felicidade?
Mas, quem é essa afinal?
Procurei na cidade,
na prisão, liberdade...
ninguém sabe da tal.

Achei que a visse no mar...
só vi brisa e beleza.
Não sei onde ela está.
Se num circo ou num bar,
n'alegria ou tristeza.

De verdade, me cansei
e desfiz sonhos de outrora.
Se até então não achei,
ou se achá-la eu irei,
o certo é que vou embora.

Vou buscar ao menos o eu
que mal sabe onde está,
quero ao menos o que é meu
estou indo pro breu
quiçá eu me ache por lá.

Inserida por mariofrs

Angola terra quente da minha infância
Luanda cidade linda e encantada
tu serás sempre Portuguesa....
dentro da minha alma, da minha mente.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Mil vezes maldita cidade, que infelicidade eu tive de ser mais um
Dos que aqui nasceram respirando perigo
Por isso aqui ninguém se faz de poucos amigos
Aqui ninguém tem amigo nenhum

Inserida por betaniasantiago

Nasci Aqui!


Brasilia de Minas…
Cidade que
escolhi para nascer.
Ventos…
Sonhos
Brisa!
Coqueiros que
bailam a nossa fé.
Coração de primavera!!
Cheiro de capim-cidreira.
De alecrim.
Povo lindo…
Nasci aqui!

Inserida por daysesene

O homem está na cidade
como uma coisa está em outra
e a cidade está no homem
que está em outra cidade

mas variados são os modos
como uma coisa
está em outra coisa:
o homem, por exemplo, não está na cidade
como uma árvore está

em qualquer outra
nem como uma árvore
está em qualquer uma de suas folhas
(mesmo rolando longe dela)
O homem não está na cidade
como uma árvore está num livro
quando um vento ali a flolheia

a cidade está no homem
mas não da mesma maneira
que uma pássaro está numa árvore
não da mesma maneira que uma pássaro
(a imagem dele)
está/va na água
e nem da mesma maneira
que o susto do pássaro
está no pássaro que eu escrevo

a cidade está no homem
quase como a árvore voa
no pássaro que a deixa

cada coisa está em outra
de sua própria maneira
e de maneira distinta
de como está em si mesma

a cidade não está no homem
do mesmo modo que em suas
quitandas praças e ruas

Inserida por rodkalenninfe

VAGA-LUMES


Em uma cidade antiga, muito antiga, de quatro ou cinco casas antigas, muito antigas, ela resolveu fugir da cama.
Esperou anoitecer, até as paredes dormirem para sair. Correu como quem ama.
Se soubesse para onde ia, não seria ela.
Simplesmente foi, porque a vontade de sentir o vento frio no rosto,
a consumia feito vela.
O chão de pedra gelada nos pés sem sapatos. Nos olhos, o escuro.
Tinha alguma coisa naquela noite que a chamava pela janela e ela foi. Por cima do muro.
Se não tivesse ido, não seria ela.
Se não tivesse ido, seria morta.
Foi correndo pelo escuro sem saber aonde dava a viela,
E a estrada torta.
Tão escuro era, que esquecia como era a luz.
Corria, corria, corria e, de repente,
esqueceu o que era o dia.
Percebeu aos poucos que a viela era tomada por vaga lumes. Dezenas, centenas deles.
Não eram capazes de alumiar a noite em dia com seu brilho raro.
Mas a fez lembrar,
Como era o claro.
E saber por que, afinal, fugiu da cama.
É que a cidade não entendia, a agonia de quem Ama.
E da noite faz cantiga.

É que dizem que o Amor é coisa antiga,
Muito antiga.

Inserida por grasypiton

Seqüestro

Estava rodando pela cidade, de repente você surge na minha frente;
Meus pés não conseguem mais acelerar, meu coração fica muito contente;
Você com seu vestido branco solto ao vento, suas lindas pernas aparecendo;
Eu para o carro e digo: “Vem comigo. Vem aqui dentro.”

Seu rosto surpreso e sorridente; olha meio desconfiada e não quer entrar;
Eu insisto, acaricio o teu rosto e digo que precisamos conversar.
Saímos devagar, escutando a musica “Fico assim sem você”
Como eu esperava este momento, queria muito te ver.

Olho no fundo dos teus olhos e digo: “Isto é um seqüestro”
Hoje será só nos dois, tudo o mais é apenas resto.
Levo-te para o cativeiro, que outro dia eu preparei;
Ele fica no bosque, uma cabana que o local só eu sei.

Passamos o dia neste recanto, você surpresa com o acontecido;
Mas seus olhos brilhavam como os de uma criança;
Amamos-nos loucamente, renasce então a esperança;
De enfrentar os desafios e tudo o que tenha surgido.

Eu te liberto no fim do dia, resgate em dinheiro não precisou;
O único resgate que te cobrei foi o tanto que você me amou;
Com um beijo você se despede e pergunta: “Vai me seqüestrar novamente?”
Não deste jeito. Da próxima eu não te liberto, vai viver comigo para sempre.

Inserida por nivajoaquim

Então ela me levou no ponto mais alto da cidade,
onde a vista era magnífica,
mas eu só tinha olhos para ela.
Nós nos abraçamos, nos beijamos,
sentimos um ao outro...
Ela olhou nos meus olhos
e lembrou que não podia ficar comigo,
fez-me prometer que eu entenderia isso.
Combinamos que seria sem expectativas.
Mas não combinamos que seria sem saudade...

Inserida por AugustoBranco1

O Silêncio da Cidade

Quando essa chuva parar...

vou aí te visitar

vou aí dizer que te amo com
a barra da calça molhada

vou aí te avisar que esperei deitado o tempo acalmar, que
não estive em outras residências

vou aí te servir de cobertor contra o frio

vou aí levar seus doces prediletos

vou aí conversar sobre o clima

vou aí te fazer dançar

vou aí ouvir tuas lágrimas

vou aí planejar o amanhã (porque agora acredito no futuro)

vou aí saber como ficou tua solidão sem mim

vou aí para provar que a minha solidão não ficou bem sem ti

vou aí para esperar a próxima chuva

vou aí por gostar de estar aí

vou aí brincar com teu olhar água de rio

vou aí costurar algumas notícias em teu ouvido

vou aí na terceira intenção do desejo

vou aí porque me chama por aqui

vou aí até matar tua sede

vou aí até aliviar minha fome

vou aí sabendo do perigo

vou aí escrever mais uma carta em tua parede

vou aí para crer na tua fé

vou aí ouvir os sapos almejando mais chuva

vou aí sentir o gelo da tua mão

vou aí guardar o sol do teu abraço

vou aí provar de novo um dos teus beijos

vou aí pedindo tempestade

quando essa chuva parar, vou aí te visitar
como quem quer tudo do mundo!
porque o silêncio da cidade após uma chuva
é o que me faz querer te ter por perto.

Inserida por JohnnyKwergiu

Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.

Inserida por sebaloco

A cidade ta enfestada
Ela foi invadida
Muitos não conseguem enxergar o que é,
Glorificados são aqueles que podem enxergar
Os anjos que andam sobre a terra.
As pessoas estão com medo,outras nem tanto
Eles dizem:
"Não tenham medo,
Somos a tua salvação,
viemos trazer o que vocês,humanos não tem.
Amor
um simples ato de amor é o suficiente para tua salvação."
Segui com eles,
Segui teus passos tentando ser um deles
Mas espere,eu não tenho asas,não passo voar.
Era só acreditar,
Era só ter amor,
Era apenas um sonho.
Quando acordei estava no céus
Como tão exuberância tinha aquele lugar
Então percebi,
Como são tolos os humanos,
Apear de eu ser um humano também
Mas alcancei minha salvação
Acredite,
Confie em anjos,
Eles vão te salvar.

Inserida por sophiazoca

Peixe fora d’água

Sai de casa e habita quaisquer ruas
De uma cidade que agora é violenta
Observa a juventude sem propósito
Pensa no que dizer, mas nem tenta

Há feridas que tornam-se tatuagens
E há marcas de batom em seu corpo
Contemplando informações inúteis
Faltando muito para chegar ao topo

Conhece a música, a arte e a poesia
Ouve falar de chatice, tédio e rotina
Sabiamente deixa o relógio trabalhar
Uma hora a conversa fiada termina

Só Deus sabe o que irá lhe encantar
Tem uma moreninha metropolitana
Seu futuro ainda não foi descoberto
Sendo as mãos lidas por uma cigana

Ainda persegue a rota de esperança
Alternativamente o moçoilo acredita
Entre inúmeros indivíduos descrentes
Se ele é peixe fora d’água, que resista.

Inserida por PensadorRS

A minha Ribeirão Preto não é a gênese, é a revisita. Não é a metrópole , é a cidade pacata do quarteirão francês. É onde o público ensina e forma os jovens a se transformarem líderes da coisa privada.

É a cidade largo, outrora capital da cultura, do renascimento, do experiente cheirando a novo.

É a do Teatro do Imperador, das praças e do cafezinho. É Única. Altiva, capitaneia a região soberana , congrega os locais.

A Ribeirão pela qual me apaixonei é a do Otoniel, do antigo e , ao mesmo tempo, renovador, colégio Estadão. Diretor herói do Sertão, que clamava pelo Hino Nacional com respeito e orgulho.

Ribeirão, das domingueiras recreativas aos sábados da Nove de Julho. É a cidade dos nomes globais. De Heraldo a Ernesto. Do Nacional ao Fantástico. Do Pereira ao Paglia. Universo das rádios, do Datena ao Marcio, irmão do Zé e do Edmo.

A Ribeirão em que meus filhos e meu neto nasceram não é menos charmosa, é mais comercial. É política, com conquistas e dissabores.

A Ribeirão que me entristece é a que não reconhece. Grandes nomes da educação, da cultura, das artes e do esporte. Figuras carimbadas , hoje desdenhadas. Esta não é , definitivamente, a minha terra.

A minha terra tem palmeiras na Jerônimo, tem Museus, tem Bosques, tem Condomínios de luxo , tem estádios grandes e vazios, tem desenvolvimento, tem futuro.

Quem tem raíz, tem vida. Tem o chopp na veia, tem a história bem formulada , nunca acabada. Tem orgulho e cuidado. Somos responsáveis pelo que amamos.

A Ribeirão, enfim , que queremos é a que iremos construir, divulgar e respeitar.

Inserida por JorgeRodini

A Brasília que conheço é a cidade de uma amor mal resolvido, de idas e vindas, de ventos e contratempos. É uma cidade planalto que mira do alto o nosso chão das planícies.

É a Brasília origem - polis - urbis sem vales e sem becos. Muitos dos que aí vivem pensam ser maestros da nossa orquestra, mas desafinam a toda sessão.

Brasília de um amor moroso, amoroso, distante, tão perto ao alcance de um tom e tão impossível que não conhece meu som.

Essa é a Brasília que habito, porque não moro, porque quanto mais eu desejo mais eu demoro.

Inserida por JorgeRodini

MERCADO CENTRAL


No interior dessa cidade, corredores em labirinto escrevem lentamente a história desse valente povo. Tradição e modernidade caminham lado a lado com a cultura de toda essa gente, convivendo com a vida simples que se leva aqui nas terras de Minas, na contemporaneidade da Belo Horizonte.

Sorrisos encantados numa lasca de queijo branco, numa banda de melancia encarnada, ou no doce mel contido num pedaço satisfatório de abacaxi - na praça nossa de todos os dias - nas esquinas desse pequeno Brasil. Beleza e riqueza de detalhes e variedade (in)igual de opções, pluralidade que encanta mundos e atravessa com orgulho muitas e muitas gerações. Peças de encanto dispostas pelo quadriculado chão, cheio de antropomorfismos, perfazem um mosaico histórico ocupando cantos distintos no coração das pessoas.

A vida simples desse mundo singular confunde-se a todo tempo com o requintado gesto de nobreza humana existente no seio dessa grande família. O rico convive lado a lado com o pobre e sente orgulho de ali estar. Patrão e empregado são grandes amigos viciados na cachaça que é estar lá. Percorrem juntos a lida no dia a dia e vencem juntos a dura jornada de trabalho desse lugar.

Por todos os lados o que se vê é gente viciada na vida, os visitantes tornam-se logo íntimos. Pois, sorrisos não são difíceis de encontrar! E se jogam Cruzeiro e Atlético no domingo...Na segunda-feira, o mundo pára, se um deles ganhar.
No cafezinho todo mundo se envolve nas prosas e ao rival perdedor, não é permitido apelar.

Dia e noite se confundem no tempo, não se percebe o dia passar!
Turistas se apressam nas compras, religiosamente a sirene toca. Até amanhã! Alguns dizem... Não vejo a hora de aqui um dia voltar!

Inserida por JotaW

O vento me alçava pelas ruas da cidade.
Lentas as rodas do carrinho giravam
e viravam ao bel prazer do meu olhar.
Aqui-e-ali algumas ilhas de música, bebida,
carnes, gentes...
Carteados nas calçadas...
Dentro um jazz baixinho roendo meus tímpanos.
Fora: os meus olhos perscrutando novidades.
O natal é dia morto.
Cada um com os seus.
Botecos fechados, círculos fechados.
Fui-e-voltei-num-risco.
Um pequeno giro pra digerir a leitoa.
O que me resta agora
é preencher a boca-da-noite
voltando ao ritual
de abrir freezers e cervejas
e sorrisos.
Amanhã será outra coisa.

Inserida por ranish

A minha cidade parece uma gaiola, me sufoca, oprimi e impede todo e qualquer tipo de crescimento, quero me libertar! verdadeiramente ser livre, respirar novos ares, novos climas, novos sabores, liberar as asas que a tento já foram criadas. Preciso sair da gaiola, liberar o grito, voar,
transcender. E isso não vai ser amanhã. Vai ser agora.

Inserida por jessmesquita

Eu tenho esperança de um dia poder ver a minha cidade melhor,meu estado melhor,meu país melhor,jamais irei perder as esperanças,um dia quero ter a oportunidade de servir de instrumento para essa mudança.
Odeio esses politicos corruptos que só pensam em si enchendo o seu bolso com o dinheiro público,deixando a população mais deprimente:(
O meu sonho de ser politico a cada dia cresce mais,o meu povo precisa de mudanças politicas.

Inserida por Carnib

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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