Coleção pessoal de karinaMaia

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É como engolir cauda quente...que desce corrente a garganta tirando qualquer sensibilidade que pudesse existir...
Vc conhece a dor mas mesmo assim se prontifica a ela...
É a dor adocicada....que te fere e da prazer..
Não me chame para a sua casa no aconchego dos teus braços se for depois me arrasar como uma tigela vazia adormecida sobre a pia de uma manhã qualquer.

Sinto uma total falta de sintonia com aqueles que me tomam como o tipo de pessoa que se importa
O silêncio toma importância em ecoar para além das paredes dos muros e das grades
Como um café amargo que me é servido todos os dias.

Fecho a Janela do mundo
Enquanto abro a do meu quarto
A reclusão um dia vivida no agora já não me cabe
Pronta pra sair sem olheiras ou cansaço
Juntando-me a sinantropia que sobre o mundo se abate.

Enquanto eu dona de mim percebo-me ausente de espírito da carcaça que me coube
Você se engrandece pelas glórias alcançadas ungidas pelas horas de euforia que da vida soube roubar

Com esmero cresce em meu peito o desapego efêmero que toma o meu ser

Dessa vida selvagem levarei mais que saudade retráteis as lembranças que ocuparam um lugar sobre a mesa
Pouco mais que rotina é a minha vida ainda e os dias passam sem eu perceber.

De desventuras criaram-se os paradigmas Os fardados ao fracasso se tornam anjos que com suas dores curam os vírus do mundo que devaneios nebulosos e seus roupantes rasgam-lhe a aurora.

Enquanto fico em silêncio
Sobressalta-me os batimentos cardíacos.
Tornando os ruídos tão ensurdecedores quanto o vento lá fora.
Insuportáveis tornam-se os olhos sobrepostos e recaídos sobre mim.
Anestesiada pelo vazio que habita em mim amontanham-se soberbas advindas de um mundo ao qual eu não queria pertencer.

Me percorro em ti em cada despedida
Com a angústia latente por cada despedida
O regresso será breve mas me despedaça a despedida

Procuro a mim mesmo em ti na tentativa desesperada de encontrar-me dono de mim mesmo.
A inquietação e a sensação de despedida fazia com que cada vez mais eu não ansiasse um reencontro.

Sobre o horizonte o fronte
De promessas se faz presente o alvorecer da aurora em face que discorre perante o ácido corrente que feito cachoeira que açoita as pedras devido a sua estadia.

Depois da meia noite
As palavras dançam
Dançam frente ao desespero
Sapateiam sob os resquícios da sanidade

A densidade da noite embora silenciosa invadia minha mente
Depois da meia noite tudo se perdia

Praia Grande
Cidade tão bela
Vive de portas abertas
Para os olhos dos turistas enaltecer

Sua beleza é divina
Muito mais que rotina
Enxe os olhos, é de enlouquecer

Apostou no trabalho
Aboliu o vigário
Seu destino é crescer

Sua vista esmera
Como poucos esperam
Ainda há de crescer.

Eu olho mas não vejo
Eu sinto mas não desejo
Talvez exista algum anseio
De te ver novamente
Sobre a luz que resplandece a aurora e se desfaz no rubor fulgaz da perda da consciência alimentando o cárcere do passado não longínquo que emerge sob o efeito das anfetaminas que dominam o mundo e os homens pertencentes a ele.

O meu amor não me basta
Enquanto o de Voceis é continuo
O meu vira fumaça
O de Voceis um desatino.

A minha paz esta para o meu desespero assim como um oceano esta para uma ilha ?

A poesia parece ter morrido sufocada pelas transições nebulosas da fabrica que cria mentiras.
Parece não haver espaço para os apreciadores que saldosos tornam-se poucos
Durante a sua criação ela nasce e cresce consigo leva os turbilhões de idéias e emoções que em chamas arde o peito de quem há de escrevê-las.
É quase como vomitar aquilo que não se consome e pó assim dizer que para o poeta ela morre quando a caneta para em um ultimo nome.

Um instante de um momento no agora já se faz passado.

Ouça mais do que fale e verás que nem tudo que se pensa é o que exatamente as palavras exaltam.

Prefiro ser uma total desconhecida envaidecida por meus devaneios e tomada de meus anseios do que viver na mentira da estabilidade mental constantemente apontada pelo insípido sistema.

Nas garras ferozes das circunstâncias não me envolvi
Golpeada pelo acaso minha cabeça sangra mas não se curva.

Há grandes espaços entre as palavras
Palavras que não ditas se concretizam no vazio da alma lhe tirando a calma e o que mais vier
No vazio constante lhe moldando o semblante sozinha sei que irei crescer.

Aguardar em silêncio
Definitivamente não é ter nada a dizer
É saber observar a ouvir e a refletir sobre exatamente tudo que nos rodeia.
Aprendam a coexistir.