Poesia sobre Cidade
HOJE TEM CIRCO
Tem circo na cidade
Que ótima novidade!
Me leva? Pede o guri
Já pulando feito saci
Uma dimensão envolta pela lona
Quem ali não quer uma poltrona?
Um mundo de sonho e fantasia
Seu objetivo? Apenas dar alegria.
A menina quer ver a bailarina
Ela sonha ser dançarina
E finge que dança na arena
Ao final, para o público acena
Um rapazote quer ver o trapezista
Ensaia piruetas no meio da pista
Até se vê dando um salto mortal
Com seu feito estampado no jornal
Ah, o circo, espetáculo que é magia!
Que encanta até quem já o conhecia
Palhaços, domadores e malabaristas
Um reduto de grandes artistas.
A Cidade Cinza
Primeiro era um aperto. Ela descrevia como um enlace de duas mãos pressionando o coração, com uma delicadeza cruel e quase sádica. Sentia uma desorientação de sentidos, de pensamentos e buscava desesperadamente um abrigo num ponto qualquer onde o olhar pudesse sentir-se seguro. Era em momentos como aquele, distantes dela mesma, que a fraqueza de não se pertencer a vencia covardemente. Um dia, num desses perfeitos dias de sol talvez, ela levantará da cama, porá os pés na madeira agradável do chão do quarto e sentirá uma liberdade pura, a sensação de ser, de estar em si, de estar no mundo sem ser tomada por ele. Num domingo de sol... Num verão ou numa primavera... Num dia azul... E o aperto voltará? Ele virá com a chuva... Mas o sol sempre voltará a brilhar na grande cidade cinza.
Ei amor, cadê você? andei te procurando por todas as ruas, becos e bares da cidade, mas falaram que você deve estar um pouco longe. Outros ainda disseram que você pegou uma aeronave para outro mundo. Poxa, estou te procurando, já cansou de mim, já cansou de nós?! Eu sei que onde vivemos não é lá essas coisas, mas olha... Eu prometo melhorar, prometo fazer com que as pessoas dê mais valor a vida, quem sabe assim você não volte para nos alegrar com coisas pequenas? Ei amor, estou falando com você, será que não me ouve? Ok, não vou te pertubar, sei que você deve estar num lugar mais próximo do paraiso, onde ser humano é tratado com igualdade e que todos sabe o siginificado do ''eu te amo''.
Ei amor, você voltou! Ouviu minhas orações, que bom! Bem, eu não voltei por você e nem por todos desse mundo idiota, voltei porque essa raça que se acha tão superior não consegue viver sem paixão, sem felicidade, sem carinho, vê se agora vocês dão valor a minha existência e não banalizam o meu amor!
Já me basta passar em frente as várias vitrines de roupas existente no centro da cidade e não poder comprar tudo que desejo, ainda tenho que vê tantas roupas divulgadas nesse Facebook.
#SantaPaciênciaViu
21 Foram à cidade de Cafarnaum e, no sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22 As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei.
23 Nesse momento, estava na sinagoga um homem possuído por um espírito mau, que começou a gritar: 24 «Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!» 25 Jesus ameaçou o espírito mau: «Cale-se, e saia dele!» 26 Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu dele. 27 Todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: «O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade... Ele manda até nos espíritos maus e eles obedecem!» 28 E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a redondeza da Galiléia.
( A ação demoníaca escraviza e aliena o homem, impedindo-o de pensar e de agir por si mesmo (por exemplo: ideologias, propagandas, estruturas, sistemas etc.): outros pensam e agem através dele. O primeiro milagre de Jesus é fazer o homem voltar à consciência e à liberdade. Só assim o homem pode segui-lo).
A chuva cai silenciosa ao som da cidade.
E apesar de tantas formas, cores e sons consigo perceber a sutileza do momento.
Será isso estar presente?
1 Alguns dias depois, Jesus entrou de novo na cidade de Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que Jesus estava em casa. 2 E tanta gente se reuniu aí que já não havia lugar nem na frente da casa. E Jesus anunciava a palavra.
3 Levaram então um paralítico, carregado por quatro homens. 4 Mas eles não conseguiam chegar até Jesus, por causa da multidão. Então fizeram um buraco no teto, bem em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5 Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os seus pecados estão perdoados.»
6 Ora, alguns doutores da Lei estavam aí sentados, e começaram a pensar: 7 «Por que este homem fala assim? Ele está blasfemando! Ninguém pode perdoar pecados, porque só Deus tem poder para isso!» 8 Jesus logo percebeu o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: «Por que vocês pensam assim? 9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levante-se, pegue a sua cama e ande?’ 10 Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados, - disse Jesus ao paralítico - 11 eu ordeno a você: Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.» 12 O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus dizendo: «Nunca vimos uma coisa assim!»
/Segundo os antigos, a doença era causada pelo pecado. Para libertar o homem, Jesus vai direto à raiz: o pecado invisível que causa os males externos e visíveis. A oposição a Jesus começa: os doutores da Lei só se preocupam com teorias religiosas, e não em transformar a situação do homem. A ação de Jesus é completa. É um dizer e fazer que cura por dentro e por fora, fazendo o homem reconquistar a capacidade de caminhar por si./
O barrigudo solteiro
No Parque da Cidade vai
só pra ver
as mulheres seminuas
que por Brasília
estão a correr.
QUASE HERÓI
Um dia desses, sol forte, bom clima, cidade grande, euforia, passava eu em meio de uma pequena multidão de pessoas alegres e cantantes, que trovavam o hino do seu time, que saudavam umas as outras. Abraços, sorrisos, pareciam irmãs, íntimas apesar de nunca terem se visto antes. Era a explosão de ser campeão Brasileiro de futebol.
Mas o que realmente tomou minha atenção foi um objeto ambulante que vinha de qualquer lugar e parecia estar andando em direção à terra do nunca. Caminhava devagar, como quem espera pela morte, fazia ziguezagues como quem não tem pressa de chegar a lugar nenhum. Em sua cabeça uma peruca "Black Power" colorida como aquelas de palhaços parecia ser uma forma de gritar bem alto com a voz baixa "Eu ainda existo! Olhe, olhe, sou como você, sou um ser humano!" Vai ver decidira não mais gritar para poupar que o julgassem maluco, para evitar que corressem de sua presença. Em sua pele o cinza berrava o amargor da tristeza. Em seu ombro descaia uma bolsa da cor de sua pele que substituíra sua solidão até então. Seus olhos pareciam não ver ninguém, como quem aceita ser um poste, que nada interfere, que não encara, que não interage. Era um ser humano que nasceu como eu, que chorou como eu, que tentou ser como o seu super-herói da liga da justiça, mas que justiça não fora feita para com ele e lhe sobrara o cinza do mundo, a escuridão da noite fria. Sua peruca, vai ver, fosse um tentativa se tornar um quase super-herói. A vida sem piedade criara um autista forçado. Se bobear em sua mente haviam sonhos e ideias mirabolantes, que vazavam apenas colorindo sua frontal da cabeça.
"-Qual é? chega aí. Aí, vê se esse bagulho é bom, é só puxar, vai ficar nas nuvens que nem um super-herói!" - Está criado, mais um zumbi a vagar nas ruas do Rio.
Quando a noite cai as ruas da cidade são tomadas pelo medo, desejo, desespero e solidão humana.
Aqueles que se escondem durante o dia, agora andam livres pelas calçadas enquanto aquela maioria se esconde em suas casas.
Estas ruas escondem segredos, mistérios do que o ser humano se tornou sem o amor.
Olho para o lado e vejo que em meio a algumas cobertas sujas e rasgadas alguém faz da fria calçada sua cama, dorme porque o corpo pede, talvez sem querer pensar como será o seu amanhecer. Continuo a caminhar e vejo que são tantos que fazem da solidão da noite sua companhia e daquela que para grande maioria não passa de um caminho, sua parada.
Pessoas caminham com presa mesmo tendo passado das duas da manhã. Me olham com um olhar perdido, parece como se procurando um sorriso.
Nas esquinas o corpo é a mercadoria mais ofertada e procura. A fumaça no ar é dos cigarros que entorpecem as mentes. As ruas mais escuras são refugio daqueles que não sabem mais o que viver, querem apenas sobreviver.
Tudo tão diferente das noites da pequena cidade que venho, aqui as estrelas parece que se escondem para não serem testemunhas das histórias que estas calçadas vivem até o dia chegar. Que falta faz aquela calmaria, aquelas ruas vazias e cheia de vida, aquele céu que convida a sonhar vendo as estrelas e a lua brilhar.
As horas vão passando e com ela as ruas voltando a receber aqueles que até sabem o que elas vivem enquanto se dorme, mesmo assim, seguem pois para eles continua sendo apenas um caminho.
Natal, Cidade do Sol, no que te transformaste?
Seus filhos são bobos, alienados, não sabem o que fazem. Não sabem o poder que tem, não querem ver outra realidade, não querem viver outra cidade. Querem sofrimento, querem descaso, fracasso. Não querem mais uma Cidade do Sol, querem um cativeiro, um bueiro. Não querem ser filhos, não querem pensar.
Perdoem-me conterrâneos, mas vocês são espectros de gente, não são gente. Não é povo. Não há povo na cidade do sol. Não há luz. Só lamento...
Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não tem domínio. (Pv 25:28)
O que acontece com uma cidade sem muro? É invadida!! Nossos sentimentos devem ser cercados com os muros da oração, se não qualquer um entra, qualquer um domina e qualquer um pode destruí-los.
Se elejo outra cidade,saio voando em liberdade,
será que ainda te vejo?
Eu não sei, e também quem é que sabe?
Márcia Morelli
NAIARA-DELE
Tudo me lembra dele.
Em todos os cantos da cidade
sempre tem uma lembrança dele.
A cada rosto que passa, sempre tem um traço dele.
Em cada som, existe a voz dele.
Em cada sorriso, todos bonitos, mas nenhum tão perfeito quanto o dele.
E o meu coração, a cada batida chama pelo nome dele
Os meus olhos, só veem os dele.
E até as rosas, insistem em me trazer o cheiro dele.
Se tratando dele é tudo sempre assim, perfeito.
Perdidos estamos entre tantas pessoas,
Nessa grande cidade
Com tanto ao nosso redor,
Porque nos sentimos tão só?
(Jogos de Adestramento)
Caminhando pelo centro
antigo da cidade enxerguei
em lembranças,
as saudades que debruçadas
em sorrisos e esperanças
espiavam por entre
as venezianas de janelas
entreabertas os namoros
escondidos e encontros
furtivos nas esquinas,
escutando os segredos
das ruas, praças e
passeios desta Porto
Alegre risonha.
Por quantas portas entrou
o amor e saíram abraços,
beijos furtivos e inspirações
para serenatas.
Quantas sacadas viram o sol
mergulhar no Guaíba
ou esconder-se atras das ilhas
que nadavam naqueles
alaranjados horizontes.
Quantos passarinhos
banhara-se em poças d’água
em meio a quentes paralelepípedos
que desenhavam rendas
como se fossem caleidoscópios
das ruas da cidade.
Porto alegre antiga
sempre guria,
Porto Alegre amada
e sempre faceira.
À minha Santos querida!
SANTOS
Sidney Santos
Santos da minha praia
Cidade dos meus amores
Livre pista sem raia
Jardim de múltiplas flores
Recanto das noites mais belas
Onde a lua permanece acordada
E de dia pintando aquarela
Sorrindo enamorada
Santos Terra querida
Sempre o aconchego do mar
Mostrando as delícias da vida
E a todos querendo abraçar
Gosto das luzes da cidade
Cada luz, é o mundo de alguém aceso
na terra de concreto [...]
Enquanto as luzes da cidade, abraçavam o mundo de alguém
Cada uma delas
Eu, em meu mundo te vendo dormir
Em meu mundo, nem sei ao menos se estava
Mas esteve em meus braços
Você, eu
Alma
Que papo furado dessas pessoas que vão morar na cidade e usam aquele discurso de que no campo a vida era dura. Não sabia que estar em contato com a natureza, comer alimento recém colhido, beber água da fonte, andar a cavalo, trabalhar todo dia com a natureza tendo o céu como teto, andar quilômetros para estudar e com isso dar valor a cada conquista, olhar para o céu e poder contar as estrelas, se banhar nos rios e riachos, aprender o tempo de plantar e colher. não sabia mesmo que isto é vida dura.
Vida dura é ter que ficar horas em um ônibus lotado, é olhar pela janela e só ver cimento, é olhar para o céu e não ver nada além de poluição, dureza é você trabalhar para conquistar e em cada esquina correr o risco de ser roubado. Ter contato fácil com drogas, bebidas e prostituição, ver uma pessoa dormindo na calçada, pedindo esmola, matando por nada, estar frente a frente com o progresso e podridão humana, isto é vida dura.
Carapicuíba
Eu sei onde esta cidade esta localizada
Mas não vou dizer
Darei uma dica
Esta situada a margem de um grande rio de águas
escuras e fedidas
Um esgoto a céu aberto
Uma melancólica e desgraçada cidade
Com suas ruas barulhentas e sujas
que por 12 meses parece dormir o sono da morte
É uma cidade que até poderia começar com era uma vez
mas não se pode terminar com:
"E viveram felizes para sempre"
Os oportunistas aparecem assim do nada
Do nada?
Não!
Antes era assim
Hoje, estão bem assessorados
passam anos dentro do seu hospedeiro
São conhecidos no meio cientifico como dípteros
esse nome se deve ao fato de seus ovos serem
conhecidos pelo termo "vareja"
Quem costuma fazer compras na 25 de março sabe o
que eu quero dizer
Varejo = grande quantidade
São conhecidos devido ao tamanho e a constância de
estarem sempre a toa o ano todo
circulando pelo calçadão
Suborno, peita, corrupção
é a linguagem comum
Bicheira é o nome cientifico
Causam grande perda econômica para a população
exceto para eles que se tornam grandes empresários
ou milionários no decorrer dos seus mandatos
Muitos chegam até o patamar
de ganharem dos hereges
o título: "deus"
São também um problema para a saúde pública
porque parasitam seus eleitores
massacrando seu corpo
depositando seus ovos diretamente
sobre a ferida da vitima
Não pense duas vezes antes de
eliminar este tipo de mosca varejeira
e sentir aquele delicioso barulhinho de "plack"
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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