Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Sou Poesia
Posso ser o poeta
Ou então, o Poema em si.
A diferença está apenas nos meios,
O que importa, é o fim.
Sou alma presente,
Chamada Poesia.
Sou do poeta, o dente
E do poema, melancolia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
POESIA NÃO ENSAIADA
.
A poesia é assim
Sem premissas ou planejada
Ela brota na mente
Pelas veredas da Alma
.
Sai por entre os ventres
Do sangue que o coração acalma
Não há nela ideologias nem dogmas
Aparece de repente em formas
De nuvem e caem como água
.
Para acalentar o desespero do ser
Que contido em infinito
Não segura as forças
Do Etéreo e o Divino
.
Sofre porém
Quando alguém lhe contém
As ideias que chegam sem precedentes
.
Em sua boca ensejada e palavras
Seu maior conforto
É poder com a caneta
Escrever em suas tábuas
.
O que lhe apresentam a Vida
Na imaginação sinestésica
Do sentimento, Amor em contento
O êxtase daquele
Que tem imaginação inspirada
Da letras escritas
E das rimas faladas
(Frederico Molini)
17/08/2023
00:18
Mulher Poesia!
.
Por alguns livros passeei
Por outros apenas folheei
Mas nada encontrei
Todos os livros escritos por homens
Só falam besteira aos montes
Tentam entender, decifrar ou descrever
Mulher!
Imaginação do meu ver
Nada que eu escreva valerá o teu Ser
Somente sentidos e sentimentos poderão entender
O tato, o olhar, o respirar intensificam o envolver
Procurando eu, tentar escrever, me vejo impotente diante do seu Poder
Somente sabe quem sente, somente sente quem toca, somente toca quem vê.
Tua fortaleza Saber, inteligência, sagacidade tudo em "vosmicê"
Sensualidade, sensibilidade, intuição e querer
Somente tua vontade, me faz enaltecer, o quão és minha ânsia
Sentir, respirar, me entregar ao teu sorriso e olhar o espírito livre
Que habita em você;
Com maestria
A poesia
Vai anunciando
Que o tempo está passando,
Vejo tudo mudando
Uma transformação
Que molda o coração...
CIRANDINHA INDEPENDENTE
Demétrio Sena - Magé
Ambição: Se essa rua fosse minha...
Poesia: se essa lua fosse minha...
Crudivorismo: Se essa crua fosse minha...
Furadorismo: Se essa pua fosse minha...
Erotismo: Se essa nua fosse minha...
Inveja: Se essa tua fosse minha...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Poesia enganosa
Temas tão tristes
teimam em minha mente aparecer...
Versos sadicamente me fazer escrever.
Uma cruel solidão assola meu coração.
Uma dor tão doente...
Embaralha minha mente demente.
Causa-me espasmos agoniantes permanentemente.
Machuca-me profundamente... essa insistência em me fazer pôr em versos
do meu coração toda a dor.
Triste e chorosa... lágrimas calmas brotam em meus olhos... caem dentro de mim.
Triste esse caminho em que a dor me faz companhia...
É minha sombra do começo ao fim.
O perfume das rosas é o que apenas desejo.
Mas elas secaram.
Um odor agro exalam.
Um cheiro de pólvora flutua no ar...
O oxigênio pouco a pouco a se acabar.
O mundo ao meu redor recita, numa lamentação acrimoniosa
poesias que soam amargamente amargas... enganosas.
A poesia me mostra o caminho,
percorro e me envolvo com simplicidade com cada palavra,
no tempo certo sai uma rima,
às vezes não...
Domingo é quando desaconteço.
Não me peça poesia — estou despalavrado.
Fico feito pedra que esqueceu de ser chão.
Aos domingos, todo meu rabisco é sem querer.
Poesia: Jenipapo a resistência com consequência
Na Guerra da Independência, não houve clemência!
Muita inocência, os piauienses lutavam por independência!
De um lado, portugueses fortemente armados!
Soldados, desalmados, armas de fogo e até canhões!
De outro lado, sertanejos, indígenas, vaqueiros!
Os verdadeiros, brasileiros, não foram fujões!
Com armas artesanais, foices e facões!
Às margens do Rio Jenipapo a batalha foi cruel!
Lutava um povo fiel! Seu papel?
Resistir a opressão, voltar a situação! Colônia não dá mais não!
Nesta luta, seu cabra da peste o Nordeste saiu na mão!
Então Piauí, Ceará e Maranhão se juntaram de montão!
Independência ou morte, que confusão!
Batalha suicida, mais que em poucas horas os portugas domina!
Na batalha pela emancipação, essa luta não foi em vão!
Salve os heróis no Jenipapo, porque nem tudo deu errado!
Os heróis da resistência, clamavam por Independência!
Em seis de agosto de mil oitocentos e vinte e três veio e emancipação!
Piauí, Ceará e Maranhã ganharam de montão!
Ser independente, foi a solução!
Salve Jenipapo, que não saiu na contramão!
Salve os heróis de Jenipapo, nossos verdadeiros irmãos! (Marcos Müzel 14/5/2025)
MARGARIDAS NO PEITO
Fincou raízes na poesia,
dela, somente dela se nutria.
Via beleza na gota perdida em uma folha na calçada,
sorria.
Sentia a tristeza do asfalto cinza,
chorava, se condoia.
Trazia em seu ventre um amargor pelas ausências,
e pelas coisas que nunca seriam,
pelo dia feliz que se perdeu no caminho,
pela dureza do talvez,
pelo botão que secou sem ser flor.
De seu peito brotavam margaridas,
bem nutridas pelo esterco da dor que sentia.
Regadas por lágrimas que teimavam em seu peito chover,
fosse manhã, ou já fosse tarde demais.
Me aparelho aos detalhes das coisas miúdas
Me visto com a poesia delas.
Eu pertenço a natureza,
Como obra que pertence ao mesmo criador.
Pela manhã tens poesia
és habitação de pequenos
o vento é presença invisível
tempo de lábios fieis
o sopro de Deus!
É tumulo aberto
aos impios.
Um poema veio me pedir palavras
para guardar a poesia que trazia
ok, vou pegar umas aqui, quais
que palavras entre tantas guarda
com exatidão o que me pede
esse velho amigo: me, guardar e poesia
cabe bem na ideia de pedir;
pedir pensamentos que não perca
a poesia nas palavras que guarda
o bem que me faz esse poema
me falando que sou poeta
que com palavras se trata
a alma com doses de poesia.
Esquecendo-me de palavras
que feriram-me...
🎙️ Voz que vem da alma – uma poesia de vida
Rodei o mundo.
Conheci culturas,
gentes, jeitos,
e descobri — na marra —
o que é a verdadeira riqueza.
Estive com poderosos.
Sentei à mesa com ricos e milionários.
E, observando bem, aprendi:
É fácil reconhecer um pobre,
um rico, um milionário…
E o novo rico —
a pior espécie que existe na face da Terra.
Vi pobre com dinheiro,
e rico com alma de barro.
Vi gente que tem milhões,
mas vive como miserável —
vazio, arrogante, perdido de si mesmo.
Também vi o contrário:
pobres milionários…
que não tinham um tostão,
mas carregavam dentro de si
um tesouro que o dinheiro jamais compra.
Hoje o mundo vive sem noção.
Vivemos uma explosão
de revelações de caráter.
As máscaras caem.
As aparências apodrecem.
E o que se escondia no fundo da alma
vem à tona —
como um vômito de vaidade, mentira e ego inflado.
O coração denuncia.
A fala revela.
E a gente descobre quem é quem.
Dói.
Assusta.
Mas liberta.
É triste ver tanta maldade com perfume caro,
tanta crueldade com cara de sucesso.
E os pobres de espírito…
que ganharam uma herança,
compraram uma traineira
e se acham donos do oceano.
Colocam uma lata de sardinha na água
e já se sentem bilionários.
É ridículo.
É patético.
É um teatro mal ensaiado.
Ainda bem…
que essa parte do mundo é pequena.
É barulhenta, mas pequena.
Porque o bem —
ah, o bem! —
vence sempre.
Mesmo que canse.
Mesmo que irrite.
Mesmo que pareça demorar.
O bem não grita.
Mas permanece.
Resiste.
E no fim…
vence.
— Nereu Alves
A pincelada suave de um novo dia,
Transforma o branco em pura poesia.
A jornada, um quadro em constante fulgor,
Uma vida toda em branco ganhando cor.
*Poesia Pequeno Planeta Marte*
Planeta Marte, pequeno e misterioso,
Na vastidão do cosmos, tua aura rubra
Desperta fascinação, como joia perdida.
Guardião da imaginação, és solitário
No deserto sideral, teu solo árido
Traça uma obra de arte, eternidade científica.
Em órbita distante, brilhas na escuridão,
Ponto de fogo, astro solitário,
Teu nome ecoa em versos e sonhos.
Marte, planeta vermelho,
Tua dança celeste é um segredo
Que os astrônomos decifram com olhos curiosos.
Nas noites estreladas, te observo,
E imagino aventuras em teus desertos,
Explorando crateras e montanhas.
Talvez um dia, humanos audazes
Pisem em teu solo marciano,
E desvendem os mistérios que guardas.
Planeta Marte, és poesia cósmica,
Versos escritos em areia e rocha,
Teu nome ecoa nas estrelas,
E tua órbita traça histórias
Que transcendem o tempo e o espaço.
*Por Copilot* 🚀🌟
A poesia é um descontrole,
um pulsar sem ritmo ou direção.Palavras que saem
direto do coração.
Estou sentindo todas elas
mastigando do abismo,
a emoção…
São como sequelas
sem domínios
onde escancaro vazios
de m ‘alma em janelas.
Andréa
Miska
Todos sabem por quem
Miska foi destruída,
A poesia vai te fazer
lembrar para
o resto da sua vida,
A glória verdadeira
não se constrói
sobre as ruínas alheias,
Porque quem para subir
precisa destruir já nasceu
na vida derrotado,
A maçã Misk ainda
mantém o seu aroma perfumado.
IN CONTROS
🍂
Há uma poesia
nos encontros
Pelas vias e
veias da arte
Há propósitos
em todos os lugares
Ciclos de luares e
Entardeceres.
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