Poesia de Boca
Soneto III
Dor,
Arde em meu peito
E escorre pela boca
Gosto que ao fel mais amargo.
Ardor que não se sente
Nem se vê
Contraditório
Tornei-me você.
Deixei de ser quem era,
De verão à primavera,
De mim ao sofrer.
Paradoxalmente,
Estou tão preso quanto liberto
A este mundo de incertezas.
Pelos olhos contei meus segredos
Através dos gestos falei do meu sentimento
Com minha boca discursei toda a relevância
Pela respiração expus minhas emoções
Através do abraço exemplifiquei a saudade
Com minha língua manifestei o desejo
Pelos desenhos que o meu rosto faz eu demonstrei o ciúme
Através do calor corporal expressei o afeto
Com o toque disseminei o prazer
Com todo meu corpo falei
Mas tudo foi em vão
Ele desconhecia a língua do amor.
CORCEL MENSAGEIRO.
Márcio Souza.
Disparas-te meu corcel,
Levando na boca essa flor,
Para a prenda lábios de mel,
Como prova do meu amor.
Voas-te meu corcel Negro,
Meu dileto mensageiro,
Sem arreio e sem pelego,
Ao encontro do meu amor brejeiro.
Rasgas-te os vales, cortando o vento,
Desafiando a tempestade,
Diz-lhe que o meu coração está doendo,
E morrendo de saudade.
Rompas-te colinas e montanhas,
Passando por cerrados e pântanos,
Diz-lhe da minha paixão tamanha,
E o quanto que a amo tanto.
Diga a ela tudo isso,
Não omitas a verdade,
Levas meu amor e o sorriso,
Traz-me na volta outra flor, de nome FELICIDADE!
O silêncio já é um castigo.
Porém, pode ser avaliado como TORTURA quando se estabelece na boca de quem deveria dar ALENTO.
Não me solta, porque eu me rendo....
Me rendo aos teu beijos,
Teus braços,
Tua boca.
E eu aqui estou,
Toda pra você.
A MENTIRA
A mentira tem a perna curta
A língua solta
E a boca escancarada...
Talvez por isso
Tenha a condição preferencial ante a verdade
Deixei meu portão aberto,
meu coração incerto.
Deixei minha boca molhada,
esperando a sua chegada.
Deixei minha vida escancarada,
esperando por você ser dominada.
Deixei o meu amor ao vento,
esperando você me amar nesse momento!
Sergio Fornasari
Apague a luz e beije minha boca me deixe, completamente louco eu quero sentir e prometo que não vou resistir se o amor em minha porta bater desta vez… quero abrir sinto algo diferente em você nunca senti nada parecido, talvez meu coração tenha sido corrompido ou, como prefiro conquistado por você meu amor… Vem, apague a luz e beije minha boca me deixe louco e, procure-me na escuridão… Tateie por completo me leve as alturas…
Me preencha com teus sentimentos e se transforme em meu mais desejado alimento! Em suas mãos me entrego, e na escuridão de meus olhos fechados deixo-me guiar pela luz que é emitida por teu coração nesta louca e nova imensidão… Que seu amor me apresenta ao desvendar os segredos de uma doce paixão…
Morar em seus braços, se perde em seus olhos, passear em sua boca,
isso é vida louca!
Sergio Fornasari
Quero cheiro de pipoca,
abraço apertado, filme no sofá.
Quero sua boca molhada,
sua pele sedosa e a noite para amar!
Sergio Fornasari
Eu não vejo quando beijas outra boca,
Não sei quando dormes em outras camas,
Não sei a quem entregas teu corpo nu,
Se não vejo logo não sinto,
Na verdade é melhor não sentir nada.
Beijar a sua boca, lábios de mel...
fazer amor com você, e te levar ao céu...
tu sabe tenho o dom, a letra não se escreve sozinha...
dou um empurrão e ela caminha...
Se acalme pois todo mundo em algum momento vira celebridade.
Quando morre seu nome corre de boca em boca por toda a cidade.
Famorto | Cabo-PE, 18-Abr-2015
Tenho desejado a sua boca,
O seu gosto e você dentro de mim,
Desejo você inteiro,
Quero beber contigo até o gole derradeiro do prazer.
Minha boca amarga já não sente o doce da sua,
Escravizada pelo silêncio
de alguém que a calou,
Pois ela me abandonou.
Meu coração já não dispara
A solidão me invade e
sinto a marca da saudade
de minha jóia rara.
Vem desarrumar a minha cama,
Ficar debaixo do meu lençol,
Com a tua boca na minha boca,
Misturando o nosso gosto pra saber que gosto dá!
Está tão frio aqui!
Meu entusiasmo escondeu-se de mim.
Está tão sem graça aqui!
Minha boca não está com vontade de sorrir.
Está tão escuro aqui!
Aquelas luzes que me iluminam estão em greve.
Está tudo tão enfadonho aqui!
Cansei de ler as mesmas coisas copiadas aos borbotões.
Está tão sem elegância aqui!
Posso contar nos dedos, poucos dedos quem tem realmente classe.
Sinto que faço cara de paisagem,
Não antevejo uma aragem,
Uma perspectiva sequer de mudança,
De gente que não dança,
Não se submeta ao ritmo mas crie novos acordes.
Quando minha boca se perder
e a sua me achar,
entra a lua e as estrelas,
vamos nos amar!
Sergio Fornasari
De que adianta ouvir as palavras vinda da boca, se o que vale é ouvir a sinceridade vinda do coração!
Pense Nisso.
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