Poemas Veneno
veneno de escorpião,
sem traduções aparentes
resumo clássico de quem morreu,
dentro de sonhos as ilusões
pairam sob mármore frio
gratificações....
paisagens que não tem definição.
são apenas blasfêmias,
dentro da raiva que forma teu coração.
Tenho tomado meu remédio diariamente
Rigorosamente na medida certa
Tenho tomado meu veneno diariamente
Com paciência e obstinação
Não pra ser curado
Ahhh, eu não tenho essa pretensão
Mas pra ser poupado
De pensar em você
Veneno
Veja minha querida
Ainda consigo te chamar de Amor...
Mulher, sentir seu gosto é ter veneno nas veias
Não importo ser o último
Quando vou a um poço de água
Colegas meus sempre correram para chegar primeiro
Mas quando beberam da água morreram
Vi que estavam mortos
Continuo vivo
Não bebi da água envenenada
Mulher, sentir seu gosto é ter veneno nas veias...
Mulher, seu veneno não me mata
Mata o mal que por ventura quer me pegar...
Mulher, Sou o ultimo dos filhos
Mas o primeiro...
O último para chegar ao veneno da água
Mas o primeiro para beber o seu veneno...
Por isso morro de Amor...
Estrela na imensidão da dor
Momento desde destino...
Destilado veneno de minha alma...
Horizonte separado da luz...
Obtuso sentido ao mesmo...
Virtudes que nunca foi tão profundo...
No lapso descompensado...
Dos meus espaços entre nunca...
Entre os momentos depressivos....
Abandonou o sentido num abismo...
De tantas sensações,
Nas proximidades foram para eternidade...
Compreender tudo que definha o desatino.
Vozes da solidão vicia...
Restringe entrelinhas da morte
Dos pensamentos irreais....
Distante dos meus gritos...
Que me calo por mais
Seja atroz emocional...frio tão gostoso...
Abismo que amo respirar...
Nada servi de desculpas...
Dentro das fronteiras... Desprezo
Austero olhar mero capricho... Simbolismo
De todos fragmentos de lembranças...
Absolutamente a dor da alma....sentimentos
Tão profundamente agonizante...
Sendo uma grande depressão...veneno.
Imensidão intocada para uma eventual
Suplício dos outros dias, esperança
De tantas coisas muitas magoas... Tremendo
Horizonte vazio que nunca teve sentido.
No caos da minha mente...
Teima em sua maioria absoluta
Doentio sentimento veneno...
Tangentes horizonte obscuros....
Tragédia...sempre atrozmente...
Dor que deseja fazer diante dos olhos
Ninguém conhece ou coração...
Padece entre paródias...dor,
Nada existe em diversos abismos...
Você tem o veneno e a cura,
Você é a curva perigosa na minha estrada,
Você é o fogo que me consome,
Sim você é o meu delírio, é o perigo gritando meu nome!
HÁ VENENO - I
Os meus silêncios
Eles olham para mim
Das janelas do quarto
Vejo refletido a dor
Da angústia sentida
Bebo do copo a água
Envenenada de amor
Lá fora a erva cresce
Lentamente na terra
Amarga chora na folha
Das árvores do vento
Imploram misericórdia
Enquanto as paisagens
Serenas da espinhosa
Morte ficam à espreita
Do sol, da lua, da vida
VENENO
Abrasa-me o peito
O sol do querer-te,
Quisera envolver-te
Desnuda em meu leito.
Desejo que é feito
Uma fera inerte
Na ânsia que acerte
O salto perfeito...
É chama que queima,
Loucura que teima
Em tanger-me a paz.
Veneno, afinal,
Tão forte, fatal -
E bebe-se mais!...
Doce ilusão
A cura não me alcança
Ainda bebo aquele veneno
Que me paralisou, que é amor
Que faz de mim um viciado, um legado
Pela lembrança, um condenado
Em regime de esperança
[...]
Então digo, para não esquecer
Que não há perigo d’eu escapar
Ninguém que passe por aqui
Terá um carro ou um avião
Que leve o peso desse coração
Que só você pôde aliviar
Mas que loucura essa paixão!
Que pensaria eu sobre a situação,
Se fosse incapaz de amar?
Até parece normal a obrigação
Não me culpe não
Pois é você que ainda
Tão diferente será
A mesma que vou amar
[...]
E que pena vou sentir
Desse amor que sinto
Vai parecer tão pequeno
Que pode até desaparecer
Frente ao que a liberdade
Prometeu nos trazer
Deixo correr o tempo
E deixe-me escrever
Já que não ponho risco em mais nada
Já que não surpreendo mais você
Eu vou pro seu lado
Você vai ao contrário
Sempre foi e pode ser.
Equilíbrio para viver
O veneno da discriminação e a subsequente perseguição contra os que discordam, os de livre pensar, os não seguidores, imposto pelo rigor religioso, as imposições sociais e os costumes tradicionais, sem considerar que a honestidade é o fruto da liberdade que nos afasta da hipocrisia de acomodarmo-nos ao que rejeitamos, de agirmos em discordância ao que abominamos, de seguir aquele que prega sem praticar.
Deus, por representar algo de extrema grandeza, e ser uma entidade misteriosa de caráter provedor, não sendo um juízo de atos mundanos, engloba conjecturas e desígnios profundos que traz significação, um senso compensativo e um sentido existencial para o nosso mundo como um todo, embora nossa crença nele não tenha suporte científico nem envolva conjunturas, eventos e circunstâncias mundanas.
Apesar de encontrarmo-nos, frequentemente, fazendo uso desses pressupostos, que utilizamos para solucionar conflitos íntimos, no dia a dia delineamos os paradigmas que tornam possível associar o que tem mais relevância em nossa vida, principalmente em ocasiões que nos impelem a refletir e, as vezes, repensar nossa existência , o que não substitui a realidade estabelecida, mas, é necessário para abrirmos espaço para cogitar prognose hipotética nesse ponto.
Como seres pensantes, devemos manter a batalha para o leito racional de direito do ser humano, porque é este o fundamento da nossa racionalidade, e não podemos nos perder em desacreditar da razão do outro ou da harmonia da natureza, para não perdermos nosso equilíbrio e saber
Se a dor da alma for o veneno
Que consome o ser,seja grande ou pequeno
Esse amor...
Reconfortante e ameno!
"Flor banhada nas águas de março:
Aveludadas estas tuas palavras,
Mortífero teu doce veneno.
Sacia-me!"
VENENO LENTO
O DINHEIRO É VENENOSO,
SUA PEÇONHA É A AVAREZA.
SE NÃO FOR CUIDADOSO,
SERÁ MAIS UMA PRESA.
Atroz
Eu pedi uma colher de chá
E me deram uma de veneno
Eu quis um pedaço de pão
E só me deram carvão
Depois ficaram sereno
E me jogaram no chão
Eu pedi um copo d’água
E me deram óleo diesel
E quando eu tive fome
Me ofereceram sabão
Disseram ser eu perecível
Com a minha fome do cão
E quando eu quis saber demais
Tiraram logo o meu poder,
Depois me atiraram no penhasco
Fazendo tudo eu esquecer
Como se tolher a mim fosse fácil
Pois não esqueço jamais o dever e a missão
Nem o sabor do churrasco.
Teu olhar tem pecado
Sabor de Inocência
Teu olhar, tem carência
Tem veneno,
Que mata...
Desejo de nós,
Teu olhar tem flores
E beija,
Tem lábios cor de rosa
Tem vermelho, paixão.
Teu olhar,
Pede
Implora
Seduz,
Teu olhar
No meu olhar,
Sedução...
MÁGOA, RAIVA ou ÓDIO equivalem a um COPO DE VENENO que bebemos sozinhos, REMOEMOS estes sentimentos e a pessoa por quem temos desafeto NADA SOFRE, somente nós!
Perdão não é fraqueza, PERDÃO É LIBERTAÇÃO, NOSSA LIBERTAÇÃO!
Precisamos aprender a ser PERMEÁVEIS às adversidades da vida, sejam elas naturais ou provocadas por alguém!
Quando ABSORVEMOS as "pancadas" que recebemos, machucamo-nos, e SOMENTE NÓS podemos nos machucar, qualquer ação externa pode, no máximo, nos arranhar!
DESCULPAR tudo, PERDOAR rápido, TOLERAR o máximo, intensificar a PACIÊNCIA são atitudes que nos tornam PERMEÁVEIS (obedecendo o limite de cada um)!
Tô tentando, e tentando, e tentando!
voz meu algos
no demais o que se passou
morte voraz
mero a dose de veneno,
o que mais sonhar
no gelo do coração...
sensação perigosa.
Abstraio veneno
Faço dele a cura
Vida
Sempre em movimento
Discernimento
Entre sanidade e loucura
Sentimento vibra
Chama que expande
Dentro do peito
Agradeço a luz que me ilumina
Ao vento que me toca, face
A gota que me transmuta
O coração que diz a verdade
Muda
Aquele que sente
Que mesmo sem tempo
Ainda há tempo
Pois as mudanças dos ventos
Vem de nossos passos
Neste lote espaço, terreno
Viva o momento
Pratique, esquecimento
Vivendo cada dia
Como o último
Como o primeiro
